sábado, 2 de maio de 2020

"Vendemos Félix por 126 milhões? Prefiro ser menos rico, mas feliz..."




António Simões aplaude a venda do avançado ao Atlético de Madrid, mas avisa que, para ser campeão europeu, "não é só alimentar o sonho, é preciso realizá-lo".

"Vendemos Félix por 126 milhões? Prefiro ser menos rico, mas feliz..."
Notícias ao Minuto
02/05/20 08:42 ‧ HÁ 5 HORAS POR NOTÍCIAS AO MINUTO 
DESPORTO ANTÓNIO SIMÕES
No dia em que se festeja o 58.º aniversário do dia em que o Benfica venceu o Real Madrid, em Amesterdão, e se sagrou bicampeão europeu, o jornal O Jogo publica uma entrevista com António Simões, na qual o ex-jogador admite que não será fácil repetir o feito.
Apesar de Luís Filipe Vieira já ter expressado o desejo de vencer uma prova continental, o antigo internacional português considera que tal será "muito difícil tendo em conta o regime da UEFA e da FIFA, onde o mais forte cada vez se torna mais forte".
Além disso, sublinha, "este Benfica é indiscutivelmente curto, não tem qualidade para competir com os verdadeiros candidatos, não tem qualquer hipótese. É preciso trazer jogadores para jogar e não para serem comprados por dez e vendidos por 20".
"É muito bonito vender um jogador por 126 milhões de euros, mas, se calhar, depois não temos equipa para ganhar o campeonato. Félix foi uma venda fantástica e era impossível resistir", afirmou.
"Mas há jogadores que podiam ter ficado mais anos e dar mais desportivamente. Não é só alimentar o sonho, é preciso realizá-lo. Pelo passado do Benfica na Europa, magoa muito ver zero pontos. Vendemos o João Félix por 126 milhões de euros? Sim, mas fizemos zero pontos. Estou rico mas estou a morrer. Prefiro ser menos rico mas feliz...", completou.
DESPORTO AO MINUTO

“Mesmo na crise, mercado está contratando”




Após ganhar autonomia administrativa, Secretaria de Trabalho planeja investir mais em capacitação profissional e no estímulo ao empreendedorismo, diz o titular da pasta, Thales Mendes Ferreira

De acordo com o secretário de Trabalho, Thales Mendes Ferreira, “há um pedido expresso do governador de iniciativas para ajudar o setor produtivo e a população em geral”, afirmou, em entrevista à Agência Brasília. Foto: Secretaria de Trabalho (Divulgação)
Há pouco mais de uma semana, a Secretaria de Trabalho deu uma guinada dentro do Governo do Distrito Federal. Por decretos, o governador Ibaneis Rocha concedeu autonomia administrativa à pasta que, além de orçamento próprio, passou a contar com mais servidores para atuar com agilidade maior em processos de contratação, licitação e programas voltados à geração de emprego e renda.
O voto de confiança do chefe do Executivo vem com uma única determinação: amenizar os efeitos negativos da pandemia do novo coronavírus. “Há um pedido expresso do governador de iniciativas que necessitamos tomar para ajudar o setor produtivo e a população em geral. Várias dessas propostas não teriam uma execução rápida se não tivéssemos condições administrativas para fazer”, explica o secretário de Trabalho, Thales Mendes Ferreira, em entrevista à Agência Brasília
Ele conta que uma das medidas é a retomada das atividades nas 17 Agências do Trabalhador, previstas para maio, como forma de ajudar a desafogar o atendimento de casos relacionados ao seguro desemprego. “Estamos tomando todas as providências para reabrirmos normalmente”, afirma. Para isto, conta, as unidades foram desinfectadas e serão disponibilizadas máscaras e álcool gel, além de equipamentos de proteção individual (EPIs) para servidores.  
O gestor diz, ainda, como o mercado está surpreendendo com novas contratações. Ainda sem precisar quais os reais estragos da crise, Thales Mendes antecipa que pretende lançar em breve novos programas de capacitação profissional e de estímulo ao empreendedorismo. 
A Secretaria de Trabalho ganhou estrutura administrativa própria, o quadro de servidores aumentou…Esse reforço é fruto de uma nova modelagem que o governo quer dar à pasta?
Foi uma proposta encaminhada no começo deste ano ao governador que se mostrou sensível à pauta do trabalho, que desde 2015 tem sido colocada numa estrutura menor, atrelada a outra secretaria. Nesta gestão, estava na Secretaria de Desenvolvimento Social. Ficamos sem área meio. Ou seja, toda parte administrativa, de pessoal, de orçamento, de compras, o financeiro, tudo estava fora do nosso comando. Então, defendemos que por ser um tema estratégico de governo, a gente tivesse autonomia para poder tocar os projetos.
E como está a estrutura?
Ainda é uma estrutura pequena em relação a todas as outras pastas, enxuta, mas bastante factível. A gente vai conseguir ter vida. Vida administrativa com condição real de atuar. Imagine que tínhamos processos, que ficavam aqui cinco meses pra ter parecer jurídico. Outros com mais tempo que isto para contratar ou adquirir algum bem ou serviço. Agora, será diferente. Não temos mais desculpa. É um momento diferente para a Secretaria de Trabalho e estamos nos estruturando para isto. 
A pandemia do novo coronavirus influenciou o governador nessa decisão?
Não sei se houve impacto direto. Até porque trabalhávamos por essa autonomia há um tempo. Mas é claro que com os efeitos da pandemia, vamos precisar agir mais rápido. A Secretaria de Trabalho tem assento nos comitês de crise e, lá, todo o governo trabalha acompanhando e propondo soluções para amenizar os efeitos da pandemia. Durante as reuniões, há um pedido expresso do governador de iniciativas para ajudar o setor produtivo e a população. Várias dessas propostas não teriam uma execução rápida se não tivéssemos condições administrativas de execução.
A pasta do Trabalho é transversal, já que outras também possuem projetos e ações voltadas para o tema. Nosso objetivo é integrar todos para que tenhamos maior produtividade. A determinação do governo é ter efeitos reais, que sejam sentidos pela população.
Então, qual será o grande desafio a partir de agora?
A pasta do Trabalho é transversal, já que outras também possuem projetos e ações voltadas para o tema. Nosso objetivo é integrar todos para que tenhamos maior produtividade. A determinação do governo é ter efeitos reais, que sejam sentidos pela população. Não vamos ficar só no custeio da máquina,  queremos fazer com que as coisas cheguem na mão do trabalhador. O desafio é recolocar quem está desempregado no mercado com qualificação e estimular o empreendedorismo. Porque para o governo criar uma vaga de trabalho é difícil, é caro e as pessoas que têm veia empreendedora precisam ter no governo um parceiro. E isto vamos trabalhar de maneira forte. Estimular o empreendedorismo na descoberta de novas profissões, com transformações tecnológicas, liberando créditos com menos burocracia e estimulando as pessoas a crescerem e se desenvolverem.
Como o senhor pretende fazer isto na prática?
Vamos criar uma série de programas de qualificação profissional, alguns específicos de incentivo ao empreendedorismo, abertura de créditos facilitado, flexibilização de taxas de juros com prazos mais flexíveis para que possam, por exemplo, tomar mais empréstimos pelo Funger, que é um fundo voltado ao microcrédito para pessoas em situação informal e para o microempreendedor.
Nesse período de pandemia, como a secretaria está trabalhando?
Quando chegou a pandemia e começou o isolamento social, das 17 Agências do Trabalhador tivemos que reduzir as atividades para o atendimento em quatro unidades: Taguatinga, Plano Piloto, Ceilândia e Sobradinho. A gente identificou que houve uma grande procura de pessoas para acessar o seguro desemprego, até porque as delegacias do trabalho estavam desmobilizadas. Então, resolvemos abrir mais uma agência, no Gama. Mesmo assim, estávamos com nossa agenda preenchida até o final do mês. Então, conversei com o governador e pedi autorização para que pudéssemos abrir todas as unidades para atender em segurança quem procura acessar o seguro desemprego. Ele autorizou e vamos reabrir todas neste mês. Para isto, vamos fornecer EPIs para servidores e desinfectar as agências, e, ainda, fornecer máscaras e álcool gel para as pessoas. O governador deu a ideia de colocarmos tendas da Secretaria de Saúde para testagem dos trabalhadores que buscarem os serviços nas agências. 
Vamos criar uma série de programas de qualificação profissional, alguns específicos de incentivo ao empreendedorismo, abertura de créditos facilitado, flexibilização de taxas de juros com prazos mais flexíveis para que possam, por exemplo, tomar mais empréstimos pelo Funger, que é um fundo voltado ao microcrédito para pessoas em situação informal e para o microempreendedor.
Quando as Agências do Trabalhador vão reabrir?
Estamos tomando as providências para retomarmos as atividades a partir da próxima semana, de 8h às 17h. Assim que tudo tiver decidido vamos divulgar a data exata. Ainda estamos tomando as medidas preventivas, e estabelecendo uma logística de atendimento para evitar aglomerações e eliminar os riscos. Nossa ideia é entrar no mês do trabalhador com todas as agências funcionando.  
Agência do trabalhador é um caminho alternativo para buscar o emprego. No entanto, ainda é pouco utilizada para isto. Há alguma intenção de torná-la mais acessível?
Mais de 30% do acesso às agências do trabalhador são referentes à retirada da carteira de trabalho. Hoje, como a carteira de trabalho é digital, é possível fazer pela internet. O mesmo queremos fazer com quem procura emprego. Por isto, estudamos uma transformação digital do processo de intermediação de vagas. Agora, quem procura vaga de emprego tem que acessar um aplicativo do Sine (Sistema Nacional de Empregos). Em 90 dias, queremos oferecer mais uma oportunidade. Um aplicativo do GDF que faça uma aproximação maior de quem quer ofertar a vaga de emprego com quem busca a vaga de emprego, cruzando o perfil exigido com a qualificação técnica do trabalhador.
O senhor teria um exemplo?
Sim. Tenho, por exemplo, uma lanchonete e estou procurando chapeiro (cozinheiro que trabalha na confecção de assados em chapa). Entro no aplicativo, cadastro minha oportunidade de trabalho e o sistema, por sua vez, seleciona as pessoas que possuem o perfil para minha vaga. Então, posso convocar a pessoa para uma entrevista. Teremos uma plataforma digital regionalizada, que aproxima e que faz o procedimento ser transparente, legal e com credibilidade tanto para o trabalhador quanto para o empregador.
Além da busca pelo seguro, muitas pessoas estão desempregadas e precisam ser recolocadas. O mercado está contratando? Há ofertas de emprego?
Continuamos com a plataforma da agência digital em atividade e também estamos em busca de vagas de emprego junto ao setor produtivo. Já identificamos nichos do mercado que estão contratando. São empresas na área hospitalar, na área de tele entrega e de restaurantes, que estão funcionando em esquema de delivery. Isto, além daquelas profissões que estão diretamente relacionadas à produção: cozinheiros, padeiros. Houve também um aumento no segmento de supermercados e farmácias, em função desse maior consumo. Ainda não conseguimos tabular esses números, porque foi um crescimento lento. Mas que é visível e já se consegue identificar.
Temos como ter uma ideia do número de empregos gerados em função da pandemia?
Algumas empresas nos procuraram para fazer a intermediação de vagas. Mas não sei precisar quantos empregos foram efetivados porque esse controle de registro da carteira de trabalho é do Governo federal. E demora algum tempo para que se torne um número que a gente consiga observar.
Como as pessoas podem buscar um emprego nesse momento?
As agências do trabalhador, em breve, vão voltar suas atividades normalmente. A maioria do atendimento será pelo seguro desemprego, como já disse. Mas não vamos deixar de atender as pessoas que queiram intermediação de vagas de emprego. Vamos continuar captando oportunidades e encaminharemos para entrevistas. O setor produtivo, a partir do Sistema S, tem buscado abrir vagas de qualificação profissional, para que as pessoas possam se qualificar. Também estamos construindo juntos um projeto de qualificação para o futuro, para que logo após a pandemia, possamos oferecer mão de obra para setores específicos. Outra novidade é um grande processo de qualificação profissional via EAD (ensino à distância), que queremos lançar em breve com cerca de 10 mil vagas em 32 cursos.
Que tipo de curso estão pensando em oferecer?
Secretariado, atendimento ao público, noções básicas de saúde e outros destinados a quem já atua na área de saúde, segurança do trabalho, além de alguns cursos na área de novas tecnologias. Todos com certificação e de aproximadamente 40 horas. A proposta é gerar oportunidades. Mas os detalhes prefiro que o governador anuncie mais adiante quando tivemos para lançar. 
Em momentos de crise, é comum o desenvolvimento de novos negócios, que se iniciam a partir de certas necessidades. Como o governo tem ajudando esses empreendedores?
Estamos com os agentes de crédito trabalhando para ajudar as pessoas que queiram empreender e que precisam de crédito barato e flexibilização de prazos. Estamos atuando nesse sentido com o Prospera, programa de microcrédito que, normalmente, tem taxa de juros de 6% ao ano. Em função da pandemia, alteramos os contratos para 3% ao ano. Isto corresponde a 0,25% ao mês. Nenhuma instituição privada ou pública possui essa taxa de juros com prazo de carência e flexibilização. É destinado ao microempreendedor: sapateiro; pipoqueiro; vendedor ambulante; ou seja, as pessoas que trabalham na informalidade que nos procurarem terão acesso ao crédito. É claro que devem cumprir os requisitos de acesso ao programa. Mas é algo bem amplo, para ajudar mesmo.
Onde esses trabalhadores informais podem buscar informações do Próspera?
Estão no site da secretaria e temos agentes em duas agências do trabalhador: a de Taguatinga e a do Plano Piloto. Em todas as outras agências, eles conseguem ter informações do programa, mas, para contratar, apenas nessas duas unidades. 
No Brasil, o mundo do trabalho está se modificando com o crescimento das relações de trabalho baseadas no home office. Como o governo trabalha para incentivar e qualificar mão de obra preparada para esse tipo de serviço?
Estamos costurando um termo de cooperação técnica com a Fundação de Amparo à Pesquisa (FAP) para desenvolvermos o Qualifica Tech, programa de capacitação profissional voltado para área de tecnologia. Percebemos que houve grande corrida para as plataformas digitais de serviço e consumo. E estamos trabalhando no sentido de abrir alguns cursos de qualificação para produção de sites, de software, aplicativos. A ideia é colocar em prática esses cursos logo após a pandemia.
Já temos como medir os efeitos negativos da pandemia no DF no que diz respeito ao número de desempregados?
As pessoas falam muito em desemprego, mas o fato é que a gente ainda não tem essa medida. O que existe é uma sensação, um sentimento de paralisia. Na prática não temos números reais de desemprego em função do coronavírus. É fato que pessoas ficaram desempregadas, mas não temos como mensurar o que foi o impacto. Brasília vive uma realidade econômica diferente do resto do país. Boa parte da arrecadação do PIB do DF está em função do funcionalismo público. Nesse setor não houve desemprego. As pessoas continuam recebendo salário, apesar da frustração de receita tanto do governo federal quanto do governo local. É importante falar que o governo manteve um canal de negociação e diálogo com o setor produtivo, com a Fecomércio-DF, Sinduscon e outros órgãos de classe para conhecer os números e criar uma porta de saída de forma sustentável e responsável. 
DA:AGÊNCIA RRASÍLIA

Sporting chega a acordo com o Sp. Braga para pagar Rúben Amorim



Leões deverão saldar toda a dívida de uma vez em setembro.

Sporting chega a acordo com o Sp. Braga para pagar Rúben Amorim
Notícias ao Minuto
02/05/20 08:11 ‧ HÁ 5 HORAS POR NOTÍCIAS AO MINUTO 
DESPORTO SPORTING
Sporting e Sporting de Braga terão chegado, por fim, a acordo tendo em vista o pagamento da transferência de Rúben Amorim, assunto que, ao longo das últimas semanas, originou uma 'troca de galhardetes' entre ambos na praça pública.
De acordo com o jornal A Bola, a direção liderada por Frederivo Varandas irá, ao que tudo indica, saldar toda a dívida decorrente da contratação do treinador ao emblema arsenalista de uma só vez, no próximo mês de setembro.
O clube de Alvalade, recorde-se, tinha até ao passado dia 6 de março - ou 30, tendo em conta uma moratória prevista - para pagar a primeira prestação deste negócio, o que não aconteceu e motivou o primeiro arsenalista por parte dos minhotos.
O acordo entre os dois clubes estipulava que, num evento deste tipo, os leões seriam imediatamente penalizados com o vencimento da segunda prestação, o que significaria que teriam que pagar 12,3 milhões de euros, mais 1,23 milhões se não o fizesse até 17 de abril.
Entre juros e penalizações, a dívida total do Sporting ao Sporting de Braga ascende aos 13,8 milhões de euros, restando, agora, saber se este será o valor que será pago, ou se se mantém a intenção de pagar o valor originalmente estabelecido.
DESPORTO AO MINUTO 

Preocupação além do coronavírus: casos de dengue no DF aumentam 76%

SAÚDE DF
Secretaria de Saúde acredita que incremento nos casos se deve ao início do período chuvoso na capital do país


AGÊNCIA BRASÍLIA 



sexta-feira, 1 de maio de 2020

Agência dos EUA autoriza remdesivir como tratamento de emergência para Covid-19

MUNDO
Por Steve Holland
FOTO: REPRODUÇÃO O GLOBO
WASHINGTON (Reuters) - O antiviral remdesivir, da Gilead Science Inc, recebeu autorização de uso emergencial para o Covid-19 da agência de vigilância sanitária Food and Drug Administration (FDA) dos EUA na sexta-feira, abrindo caminho para o uso mais amplo do medicamento em mais hospitais nos Estados Unidos.
Durante uma reunião no Gabinete Oval da Casa Branca com o presidente Donald Trump, o executivo-chefe da Gilead, Daniel O'Day, chamou a medida de um primeiro passo importante e disse que a empresa estava doando 1,5 milhão de frascos da droga para ajudar os pacientes.
"Nos sentimos humildes com esse sendo um primeiro passo importante para ... pacientes hospitalizados. Queremos garantir que nada atrapalhe esses pacientes recebendo o medicamento, por isso decidimos doar cerca de 1,5 milhão de frascos", disse.
A Gilead não respondeu imediatamente a uma solicitação sobre o preço que planeja cobrar pelo medicamento após o esgotamento dessas doações.
A autorização da FDA se aplica a pacientes hospitalizados com Covid-19 grave que necessitam de suplementação de oxigênio.
Gilead disse que o governo federal coordenará a doação e distribuição de remdesivir para hospitais nas cidades mais atingidas pelo Covid-19. Citando a oferta limitada do medicamento, a empresa disse que os hospitais com unidades de terapia intensiva e outros hospitais que o governo julgar mais necessitados receberão prioridade.
Gilead disse na quarta-feira que o medicamento, administrado por infusão intravenosa, ajudou a melhorar os resultados de pacientes com Covid-19, a doença respiratória causada pelo novo coronavírus, e forneceu dados sugerindo que funcionou melhor quando administrado mais cedo no curso da infecção.
Dados divulgados esta semana por um estudo do National Institutes of Health mostraram que o remdesivir reduziu as internações em 31% em comparação com um tratamento com placebo.
O interesse no medicamento de Gilead tem sido alto, pois atualmente não existem tratamentos aprovados ou vacinas preventivas para o Covid-19, e os médicos estão desesperados por algo que possa alterar o curso da doença.
Os recentes dados clínicos aumentaram as esperanças de que o remdesivir possa ser um tratamento eficaz para o novo coronavírus que infectou mais de 3 milhões de pessoas e matou mais de 225.000 em todo o mundo.
Um resumo de estudo divulgado inadvertidamente pela Organização Mundial da Saúde (OMS) na semana passada disse que o remdesivir não melhorou a condição dos pacientes ou reduziu a presença do patógeno na corrente sanguínea. A farmacêutica disse que os resultados foram inconclusivos porque o estudo foi encerrado precocemente.
O remdesivir, que falhou anteriormente como tratamento para o ebola, está sendo julgado contra o Covid-19 porque foi projetado para desativar o mecanismo pelo qual certos vírus, incluindo o novo coronavírus, fazem cópias de si mesmos e potencialmente sobrecarregam o sistema imunológico de seus hospedeiros.
O vice-presidente Mike Pence disse que os 1,5 milhões de frascos começarão a ser distribuídos aos hospitais na segunda-feira.

FONTE: REUTERS

Covid-19 faz mais 2.053 mortos nas últimas 24 horas nos EUA

MUNDO

Os Estados Unidos registaram 2.053 mortos nas últimas 24 horas devido à pandemia da covid-19, de acordo com a contagem da Universidade Johns Hopkins.

EUA registram mais de 2.000 mortes por coronavírus em 24h - Mundo
(foto: AFP / Johannes EISELE)


© Lusa


No total, 62.906 pessoas morreram nos Estados Unidos.
O número de infetados subiu para 1.068.696 com cerca de 126 mil pessoas a serem dadas como recuperadas.
Os Estados Unidos continuam a ser o país com registo de mais mortos e de casos confirmados.
Seguem-se Itália (27.967 mortos, mais de 205 mil casos), Reino Unido (26.711 mortos, mais de 171 mil casos), Espanha (24.543 mortos, mais de 213 mil casos) e França (24.087 mortos, mais de 167 mil casos).
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 230 mil mortos e infetou mais de 3,2 milhões de pessoas em 195 países e territórios.
Cerca de 908 mil doentes foram considerados curados.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Saúde divulga boletim epidemiológico semanal da dengue

SAÚDE DF

Até o momento foram registrados 22.090 casos prováveis da doença

Servidores da Saúde têm trabalhado para diminuir o número de casos, eliminando os focos do mosquito e orientando a população | Foto: Breno Esaki / Secretaria de Saúde
A Secretaria de Saúde divulgou, nesta sexta-feira (1°), o boletim epidemiológico semanal da dengue. Até 18 de abril foram notificados 22.090 casos prováveis da doença, um aumento de 76,76% em comparação ao mesmo período do ano anterior, quando registraram 12.497 ocorrências. Ao todo, 14 óbitos foram confirmados.
Conforme o boletim, o Distrito Federal tem 22 regiões administrativas com alta incidência de dengue: Cruzeiro, Plano Piloto, Varjão do Torto, Candangolândia, Guará, Núcleo Bandeirante, Riacho Fundo I, Itapoã, Paranoá, São Sebastião, Fercal, Planaltina, Sobradinho I e II, Brazlândia, Ceilândia, Recanto das Emas, Samambaia, Taguatinga, Vicente Pires, Gama e Santa Maria.
A Região de Saúde Sudoeste apresentou 4.914 casos (22,2%), seguida da Sul, com 4.294 registros (19,4%), e da Norte, com 3.442 ocorrências (15,6%). Embora a Região Sudoeste tenha apresentado o maior número de casos, a Região Sul tem a maior taxa de incidência (1.573,13 registros por 100 mil habitantes).
De acordo com o subsecretário de Vigilância em Saúde, Eduardo Hage, o aumento da incidência no DF é esperado até meados de maio, devido ao período de chuvas acentuadas que, alternado com os dias de sol, propicia a proliferação do vetor.
“Além disso, no DF há a predominância da dengue tipo 1, que se espalha com mais intensidade. Porém, com menor letalidade”, explicou.
Ações
Para reduzir ainda mais a quantidade de óbitos, o subsecretário pontuou algumas das ações estruturadas pela Secretaria de Saúde nos últimos meses.
“Instalamos tendas de hidratação no DF e Entorno para agilizar os atendimentos. Ainda zeramos a fila de espera de leitos de UTI, não só para Covid-19 como outras doenças. Organizar a assistência garante o atendimento e reduz a letalidade”, afirmou.
A Secretaria de Saúde tem trabalhado para diminuir o número de casos, eliminando os focos do mosquito e orientando a população quanto aos cuidados que devem ser tomados. Diariamente, o carro fumacê (UBV) tem circulado pelas regiões administrativas no início da manhã e ao final do dia.
A contratação de 600 agentes também reforçou as ações de visita e mobilização da população, com vistoria em imóveis e orientações sobre como combater o mosquito. E a parceria com outros órgãos vem ajudando a manter a cidade livre de lixo, entulhos e carcaças, itens estes que servem de criadouro do mosquito.
População
Além disso, a atuação da população junto ao governo é essencial neste momento. Por isso é importante que as pessoas não joguem lixo na rua, principalmente materiais plásticos.
“Pedimos ainda que aproveitem o período de isolamento social e vistoriem os seus domicílios, para evitar os locais que poderiam se tornar possíveis criadouros do mosquito”, alertou Eduardo Hage.
* Com informações da Secretaria de Saúde