quinta-feira, 16 de abril de 2020

China vê alívio na escassez de oferta de soja



Por Reuters
 

Colheita de soja no Brasil — Foto: Enrique Marcarian/ReutersColheita de soja no Brasil — Foto: Enrique Marcarian/Reuters
Colheita de soja no Brasil — Foto: Enrique Marcarian/Reuters
Processadores de soja no sul da China começaram a receber novamente grãos da oleaginosa da América do Sul, aliviando uma escassez de oferta no principal mercado global da commodity, disseram empresas do setor e analistas.
Compradores chineses importaram soja para esmagamento e transformação em ração para o setor agropecuário e óleo de cozinha, mas chuvas no final de fevereiro no Brasil, principal fornecedor, atrasaram a colheita e exportações, reduzindo estoques de soja e farelo de soja na China para mínimas recorde e forçando alguns processadores a parar operações.
Com as condições climáticas melhorando, no entanto, os embarques do Brasil devem chegar aos portos chineses em grandes volumes nas próximas semanas.
"A maior parte das plantas (de esmagamento de soja) em Guandong e Guangxi retomaram operações nos últimos dias", disse o gerente de uma unidade no sul do país.
"Agora os processadores aqui estão principalmente executando contratos assinados antes e contratos base. A oferta física de farelo ainda está apertada, o que deve aliviar na próxima semana."
Os estoques nacionais de soja na China, no entanto, ainda estão bem baixos, embora tenham se recuperado de uma mínima recorde tocada no final de março, atingindo 3,67 milhões de toneladas em 13 de abril.
Os estoques semanais de soja em Guandong, um polo de esmagamento no sul da China, aumentaram para 488 mil toneladas, quase o dobro do nível em 23 de março.
"Nós estamos vendendo lotes de farelo de soja nesta semana, uma vez que os preços devem cair", disse uma fonte em uma processadora com plantas no norte e no sul da China.
Ainda assim, alguns processadores e analistas dizem que o aperto na oferta pode durar mais porque a demanda pelo ingrediente utilizado em rações segue forte após a longa escassez.
"Os grãos estão chegando gradualmente. Mas há muito farelo de soja (pedidos) que ainda precisa ser entregue. A oferta será apertada por algum tempo", disse a analista da Shanghai JC Intelligence, Monica Tu.
O Brasil embarcou 12,6 milhões de toneladas de soja em março, alta de 35% na comparação anual. Ao menos 61% dessas exportações tinham a China como destino, segundo dados da Refinitiv.

Abril pode ser recorde para o Brasil

As exportações brasileiras de soja podem alcançar em abril um novo recorde para todos os meses, caso a programação de embarques se confirme e o país possa despachar 14,5 milhões de toneladas para o exterior, avaliou a Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec).
Contando com forte demanda da China e sem problemas nos portos apesar das precauções contra o coronavírus, o Brasil já exportou 4,5 milhões de toneladas da oleaginosa entre 1 e 11 de abril e a programação de navios aponta embarque de mais 4 milhões entre 12 e 18 de abril.
Caso a exportação até o final do mês atinja o volume projetado – um volume que considera também a oleaginosa já embarcada –, o país teria um resultado superior ao visto em março, quando um novo recorde histórico foi marcado, de 13,3 milhões de toneladas, segundo dados da Anec.
A Anec pondera que, por vezes, o total programado não é efetivamente realizado, já que embarques podem eventualmente ser afetados por chuvas, por exemplo.
A associação também ressaltou em um documento divulgado nesta terça-feira que continua atenta aos desdobramentos causados pela pandemia do Covid-19, mas disse que "poucas alterações ocorreram e as operações continuam normalizadas".
"A ausência de novidades é um fator positivo. Isto demonstra que as exportações brasileiras do nosso setor seguem seu ritmo normal a despeito das contingências que se fazem necessárias para conter a propagação do vírus", disse.
china
G1

Pequenos produtores em Serra do Salitre perdem plantação de milho e feijão por conta da chuva



Por Paulo Barbosa, MG1
 

Produção de milho e feijão foram as mais prejudicadas na região de Serra do Salitre por conta das chuvas — Foto: Reprodução/TV IntegraçãoProdução de milho e feijão foram as mais prejudicadas na região de Serra do Salitre por conta das chuvas — Foto: Reprodução/TV Integração
Produção de milho e feijão foram as mais prejudicadas na região de Serra do Salitre por conta das chuvas — Foto: Reprodução/TV Integração
Mais de 50 famílias de pequenos produtores rurais do distrito de Catulés, em Serra do Salitre, perderam a produção de milho e feijão devido a temporais registrados nos últimos dias.
G1 mostrou na quarta-feira (15) que frio e chuva marcaram presença em algumas cidade das regiões do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba.
Conforme o produtor Joaquim do Carmo, o temporal durou cerca de 30 minutos, mas foi suficiente para ele perder parte da produção. “Foi uma chuva de muito vento e granizo que destruiu minha plantação de poucos dias. A área atingida não tem recuperação, perdemos 100% da produção”.
O produtor explicou que as áreas atingidas pela chuva não têm recuperação, mas ele tinha plantios em outras localidades que ficaram intactas.
A região vem sofrendo com esses temporais há pelo menos quatro anos seguidos, segundo o agrônomo Paulo Henrique Soares. “Não tem como proteger as plantações das pedras, ainda mais porque o fenômeno acontece em uma microrregião", lamentou.
Ele disse ainda que o fator não influencia diretamente em toda a produção, mas na região de Catulés alguns produtores tiveram perda total da plantação de feijão e milho.
"Para esses produtores a perda é significativa porque vivem disso. Ele não têm outra renda e não sabem fazer outra coisa a não ser produzir grãos. As cooperativas e empresas estão apoiando os produtores nesta situação, tentando amenizar os impactos”, explicou Paulo.

Os produtores estão calculando os prejuízos. A equipe de reportagem da TV Integração disse que durante o trajeto para o distrito passou por algumas fazendas em Serra do Salitre e perceberam que algumas lavouras daquela localidade também foram danificadas.

Previsão do tempo


Até o fim desta semana, a previsão do tempo para as regiões do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba é de pancadas de chuva isoladas, aumento da nebulosidade e queda nas temperaturas. Conforme o Climatempo, essas condições estão associadas a chegada de uma nova frente fria .
G1

Como funciona a precificação do metro quadrado dos imóveis em Brasília?

IMÓVEIS 


Imagem: Pixabay


Por mais que a cidade Rio de Janeiro possa ser a cidade mais famosa do Brasil, a capital do nosso país é Brasília, uma cidade construída de propósito - para servir como a nova capital do país. 

Fundada em 21 de abril de 1960, Brasília é estimada como sendo a 4ª cidade mais populosa do país, e há muitos fatos fascinantes sobre esta grande cidade latino-americana, especialmente seu caráter imobiliário. 

Acompanhe neste post algumas curiosidades sobre nossa capital federal e os motivos que incorrem na precificação do metro quadrado dos imóveis em Brasília!


1. Uma cidade planejada 
Brasília foi planejada e desenvolvida por Lúcio Costa e Oscar Niemeyer em 1956; a ideia era mudar a capital do Rio de Janeiro para um local mais central. O local escolhido foi um platô vazio no coração do país, livre do lastro de favelas, legado colonial e arquitetura barroca e clássica. O visual limpo e futurista da cidade é atribuído, entre outros, ao arquiteto paisagista Roberto Burle Marx, que imaginou uma cidade com a forma de um avião e representando o epítome do planejamento racional.


2. Brasília é um Patrimônio Mundial da UNESCO 
Brasília recebeu esse status de prestígio em 1987 devido à sua arquitetura modernista. É um tipo cultural de Patrimônio Mundial, para a região da América Latina e Caribe, com a referência número 445. Algumas das razões pelas quais a cidade recebeu este título incluem “uma realização artística singular, uma criação primordial do gênio humano, representando, em escala urbana, a expressão viva dos princípios e ideais avançados pelo Movimento Modernista e efetivamente incorporado nos trópicos por meio do planejamento urbano e arquitetônico de Lucio Costa e Oscar Niemeyer e representando “um exemplo único de planejamento urbano levado a bom termo no século XX, uma expressão dos princípios urbanos do Movimento Modernista, conforme estabelecido no Carta de Atenas de 1943, no tratado de Le Corbusier de 1946 de como conceber o urbanismo”, conforme descrito no site da UNESCO .


3. Não era uma ideia nova 
A ideia de uma capital federal mais regionalmente neutra, datada de 1827, quando José Bonifácio, assessor do imperador Pedro I, apresentou um plano para uma nova cidade chamada Brasília. No entanto, o plano não foi executado. Alguns anos depois, o santo italiano Dom Bosco teve um sonho em que podia ver uma cidade futurista colocada aproximadamente na localização de Brasília. A fim de valorizar essa lenda, muitas referências de Bosco são encontradas hoje em toda a cidade, com uma paróquia na cidade com o nome dele.


4. Não é amigável para pedestres ou para quem gosta de caminhar 
A cidade em forma de avião foi desenvolvida em uma época em que o Brasil começou a amar as viagens aéreas. As alas foram designadas como um espaço de vida para os burocratas, e a fuselagem recebeu os novos ministérios onde eles trabalhariam. Os edifícios projetados por Niemeyer foram descritos como "assustadoramente bonitos" e "absolutamente mágicos" pelo arquiteto britânico Norman Foster. No entanto, esses vastos espaços não foram criados para perambular, mas para serem atravessados ​​em automóveis. Alguns especialistas dizem que Brasília não pode realmente ser considerada uma cidade, porque não possui os ingredientes antropomórficos necessários, como ruas desarrumadas e pessoas que moram acima das lojas e vão a escritórios próximos. Em vez disso, é visto por muitos como um "campus para escritórios de um Governo". O sentimento que a maioria das pessoas tem em Brasília pode ser descrito assim: "É difícil para pedestres - nem sempre parece que está em uma escala projetada para seres humanos", conforme uma vez apontou a jornalistaLucy Jordan.


5. Tudo é zoneado em Brasília
Se olharmos para as cidades desenvolvidas da maneira tradicional, vemos todos os tipos de instalações e edifícios espalhados por seus territórios, e espaços com diferentes funcionalidades se alternam para criar diversidade. Por outro lado, Brasília é construída com base em dois componentes principais, o Eixo Monumental (leste a oeste) e o Eixo Residencial (norte a sul), formando uma cruz que simboliza a conquista deste novo local. O Eixo Monumental inclui ministérios, o congresso nacional, as emissoras de televisão e as torresde rádio. O Eixo Residencial foi projetado para áreas com um caráter mais íntimo e dedicado à habitação, comércios, escolas, igrejas, espaços de recreação etc. Se você se sentir sobrecarregado pelo planejamento racional e pela ordem, poderá encontrar a vida cotidiana da cidade fora do centro de Brasília, onde elementos como praças estão mais presentes.


6. Seu desenvolvimento foi importante para o mercado imobiliário
Se você está prestando atenção à ideia de planejamento da cidade por trás de Brasília, deve ter percebido um grande potencial para o mercado imobiliárioIsto, porque a cidade estava pronta para servir um ideal utópico, mas o que aconteceu foi que a cidade inicialmente foi projetada para abrigar cerca de 500.000 pessoas, mascresceu a ponto de hoje ter uma população de mais de 2,5 milhões de habitantes. Assim, os complexos de apartamentos à venda em Brasília são muito bem valorizados, sendo que imóveis mais simplepodem ser encontrados em cidades satélites ao redor, com preços bastante atrativos.


7. Como se precifica o metro quadrado dos imóveis em Brasília?
Para cidades comuns, itens como localização, metrageme quantidade de dormitórios são extremamente importantes para se dizer o preço por metro quadrado de um imóvelAlém disso, outros são igualmenteimportantes, como projeto conceitual, diferenciais construtivos e também estilo arquitetônico, formatos de inovação, tipo de acabamento, segurança, opções de lazere de entretenimento, por exemploCom um valor médio aproximado de R$ 7.879 reais por metro quadrado, a capital brasileira apresenta um valor médio de R$ 9.847reais para a área noroeste (mais cara), e o valor mais barato por metro quadrado de de R$ 7.990 no Lago Norte. No caso de um imóvel em Brasília, ainda há outra característica: não se pode apenas avaliar uma casa ou apartamento apenas pela ótica do preço, mas pelo valor presente no imóvel em questão, especialmente no quesito histórico e arquitetônico. Afinal de contas, realizar investimentos no mercado imobiliário de Brasília é quase que uma garantia de lucratividade para quem deseja optar por uma boa valorização imobiliária.


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Créditos:  Fernanda Mendes 

Bolo de banana com coco e aveia

RECEITAS
Bolo de banana com coco e aveia
Recipe TypeBolos
Author: Eline Prando
Prep time: 
Cook time: 
Total time: 
Serves: 8 fatias
Ingredients
  • 3 ovos
  • 250 g de bananas sem casca (3 un)
  • 150 g de açúcar mascavo
  • 50 ml de óleo de coco
  • 100 g de coco ralado seco sem açúcar
  • 100 g de aveia em flocos
  • 1 banana grande picada (reservar)
  • 1 colher (sobremesa) de fermento químico
  • Óleo de coco para untar
Instructions
  1. Aqueça o forno a 180 C.
  2. Unte com óleo de coco uma forma de aproximadamente 23 cm x 13 cm. Reserve.
  3. No liquidificador coloque os ovos as bananas, o açúcar mascavo e o óleo de coco. Bata até obter um creme homogêneo.
  4. Coloque a mistura em uma tigela, adicione o o coco ralado e a aveia e misture bem.
  5. Acrescente a banana picada, o fermento químico e misture bem com uma espátula.
  6. Transfira a mistura para a forma preparada.
  7. Leve o bolo ao forno para assar por aproximadamente 35 minutos a 180 C.
Para acompanhar o bolo nós preparamos esse delicioso caramelo de açúcar mascavo do blog A Casa Encantada.

Fonte: Mel e Pimenta

Cana: entidades reivindicam medidas contra ‘colapso nas próximas semanas’




Crédito: Reprodução/Embrapa


Entidades representativas da cadeia sucroenergética de todo o País enviaram ao governo documento no qual sugerem medidas emergenciais que, se adotadas em conjunto, permitirão a sobrevivência do setor (Crédito: Reprodução/Embrapa)
O doumento-manifesto, enviado na terça-feira (14) ao presidente Jair Bolsonaro, relata os impactos da crise da covid-19 para o setor, agravados pelos baixos preços internacionais do petróleo. “Somente as ações do governo federal, se implementadas imediatamente, evitarão o colapso do setor nas próximas semanas”, dizem as entidades.
Conforme a União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), o etanol, um dos produtos que mais tiveram impacto da crise, tem sido vendido abaixo de seu valor de custo e, se isso continuar, usinas serão obrigadas a interromper a safra que mal começou, com efeitos impensáveis para uma cadeia que envolve produtores de cana, fornecedores de máquinas e insumos, cooperativas e colaboradores em mais de 1.200 cidades brasileiras. São 370 usinas e destilarias, 70 mil fornecedores de cana-de-açúcar, num total de 2,3 milhões de empregos diretos e indiretos que estão sob ameaça iminente.
“Previmos uma safra de mais de 600 milhões de toneladas que, se não puder ser colhida, trará a destruição do setor, pondo milhões de famílias em todo o Brasil em situação de desespero. O setor já viveu isso quando governos anteriores quase aniquilaram essa cadeia. A diferença agora é que o governo federal, com quem temos conversado nas últimas semanas, conhece o problema e demonstra sensibilidade para buscar as soluções. Nosso apelo é para que as medidas sejam implementadas urgentemente, sob pena de não dar mais tempo”, afirma o presidente da Unica, Evandro Gussi.
Assinam a carta a Unica, o Fórum Nacional Sucroenergético (FNS), a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), a Organização de Associações de Produtores de Cana do Brasil (Orplana), o Arranjo Produtivo Local do Álcool (Apla), a Federação dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas e Farmacêuticas do Estado São Paulo (Fequimfar), a Federação dos Plantadores de Cana do Brasil (Feplana), a Federação dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação do Estado de São Paulo (Fetiasp) e a União Nordestina dos Produtores de Cana (Unida).
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