quarta-feira, 15 de abril de 2020

Bombeiros produzem 200 litros de álcool para presídios



Os produtos (etílico 70º e glicerinado) também serão usados nos batalhões. Tenente-coronel com formação em química montou o processo de fabricação

Por meio de uma parceria firmada com um laboratório farmacêutico, o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) passou a produzir álcool etílico 70% e álcool glicerinado – que substitui o produto em gel – para serem  distribuídos em todos os batalhões. Para contribuir com o abastecimento do material necessário para assepsia e combate ao novo coronavírus no Sistema Penitenciário, a corporação produziu 200 litros dos dois tipos de álcool para as unidades prisionais. 
 “Estamos diante de uma crise e precisamos unir esforços e buscar soluções. Solicitei ao comandante-geral do CBMDF, que prontamente atendeu e se colocou à disposição para ajudar. A integração dos órgãos de Segurança se faz em todas as situações”, contou o secretário de Segurança Pública,  delegado Anderson Torres. 
Para a comandante do Centro de Comunicação Social da corporação, tenente-coronel Daniela Ferreira, contribuir com a Segurança Pública é primordial. “A dificuldade de encontrar álcool no mercado nos motivou a buscar outras alternativas e chegamos à nossa própria produção de álcool. Essa ação nos possibilita suprir a demanda interna do CBMDF e, ainda, colaborar com outros órgãos da SSP, que por ventura necessitem desses produtos”.
Início da produçãoCom a escassez do álcool para assepsia de viaturas e uso dos militares, o comandante do 22º Grupamento Bombeiro Militar, tenente-coronel Rissel, que tem formação em química, passou a buscar alternativas e aplicar seu conhecimento na área. 
Somente na última semana, 600 litros dos produtos foram encaminhados aos batalhões. “Foram várias tentativas, pensei em estratégias para chegar ao produto final, mas o produto que se mistura ao álcool para dar a viscosidade está em falta, o Carbopol. Passamos a produzir o álcool glicerinado, recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para substituição do álcool em gel 70%”. 
Antes de iniciar a produção, a equipe do CBMDF realizou uma visita técnica aos laboratórios da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), que passou a realizar a análise química de nossos insumos. 
A produção do álcool seria feita no laboratório de química do CBMDF, mas, por meio de uma parceria, um laboratório farmacêutico local também se uniu ao projeto e assumiu a etapa da produção do álcool para a corporação. 
“Fornecemos todos os insumos ao laboratório. Por conta da situação pandêmica, a Anvisa liberou, em caráter excepcional, a produção de álcool por estes laboratórios. Centralizamos nossos esforços na logística, na distribuição e no controle do produto final”, disse o tenente-coronel. 
O material será produzido de acordo com a demanda do CBMDF,  enquanto durar a pandemia. 
* Com informações do Corpo de Bombeiros e da SSP/DF
AGÊNCIA BRASÍLIA

Novacap constrói estacionamentos no Hospital do Gama



Obra irá oferecer mais segurança para usuários e profissionais que frequentam o local

A Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) iniciou os trabalhos de construção de três novos estacionamentos em frente ao Hospital Regional do Gama (HRG), localizado no Setor Central da cidade. No local, já estão sendo realizados os serviços de limpeza do terreno onde serão instaladas as vagas.
“Essa é uma obra muito importante para a população que frequenta o hospital e o objetivo do governo é melhorar os acessos e criar estacionamentos em todas as unidades de saúde que necessitam. Assim, além do conforto, aumentamos a agilidade no atendimento“, explicou o diretor-presidente da Novacap, Cândido Teles.
Ao todo, serão 4.000 m² asfaltados e sinalizados para os novos pontos de estacionamento. A segunda etapa a ser realizada são os serviços de terraplenagem,  que consiste na redistribuição da terra para que o terreno fique plano, sem elevações ou buracos que possam atrapalhar os serviços de asfaltamento que serão realizados logo após.
Aproximadamente, oito servidores estão envolvidos no trabalho e serão utilizadas máquinas como motoniveladoras, rolos, cinco caminhões basculantes e vibroacabadoras. O asfaltamento contará com 490 toneladas de massa asfáltica e, a população, já comemora a notícia.
“Vou sempre ao hospital com minhas duas filhas e é difícil estacionar. Quando chove, fica impossível, tenho que levar as duas no colo e fico muita suja de lama. Com o estacionamento certinho, além de parar mais perto não vou precisar pisar na terra”, comemora Nayara Santana, moradora da cidade.
* Com informações da Novacap
Da : AGÊNCIA BRASÍLIA

Serviço de podas de árvores ganha impulso em todo o DF



Com o reforço do Departamento e Parques e Jardins, Novacap registra 93% de locais atendidos e caminha para chegar aos 100%

Reforço nas equipes permite à Novacap executar serviços de poda em tempo hábil, abrangendo todas as regiões do DF | Foto: Acácio Pinheiro / Agência Brasilia
Morador da 710 Norte, Lair Antônio Silva, 41 anos, gosta de caminhar pela quadra durante horários de pouco movimento, apreciando a integração do concreto ao verde das árvores, conforme idealizado pelo projeto urbanístico de Lucio Costa para Brasília. Ultimamente, ele estava preocupado com a constante queda de galhos no local, mas mas essa situação já está sendo resolvida pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), que reforçou o Departamento de Parques e Jardins do DF.
Na terça-feira (14), as equipes da companhia estiveram na Asa Norte e fizeram novos serviços de poda em toda a região, inclusive na quadra onde mora Lair. “Agora eu posso andar tranquilo e com segurança, sem precisar ficar olhando para cima, com medo de um galho atingir minha cabeça”, comemora ele.
Lair Antônio Silva, morador da Asa Norte: “Agora eu posso andar tranquilo e com segurança, sem precisar ficar olhando para cima, com medo de um galho atingir minha cabeça” | Foto: Ary Filgueira / Agência Brasília
Reforço nas equipes
No início deste ano, a Novacap abriu licitação e contratou mais 25 equipes terceirizadas­. Somadas às já existentes, agora são 37. As equipes foram divididas para atuar em nove lotes que abrangem a maioria das 32 regiões administrativas do DF. Até agora, o índice de atendimento às cidades chegou à marca de 93%.
Segundo o diretor do Departamento de Parques e Jardins da Novacap, Raimundo Silva, em breve as empresas serão liberadas para atuar no Riacho Fundo e no Park Way. “Estão na fase de mobilização [termo técnico que exige a vistoria dos veículos a serem utilizados no serviço]”.
Treinamento
Antes de serem liberadas para o trabalho, as novas empresas passaram por um período de adaptação. Entre as atividades desenvolvidas, foi feito treinamento em que os funcionários receberam orientações sobre os equipamentos a serem utilizados e sobre a forma de lidar com as especificidades de cada região.
Os nove lotes de atendimento abrangem Plano Piloto, Sudoeste, Octogonal, Cruzeiro e SIA (Lote 1); Lago Sul, Jardim Botânico e São Sebastião (Lote 2); Paranoá, Lago Norte, Taquari, Varjão e Itapoã (Lote 3); Sobradinho, Fercal e Planaltina (Lote 4); Núcleo Bandeirante, Guará, Lucio Costa, Candangolândia e Vicente Pires (Lote 5); Riacho Fundo e Park Way (Lote 6); Taguatinga, Samambaia, Águas Claras e Estrutural (Lote 7); Brazlândia e Ceilândia (Lote 8) e Gama, Santa Maria e Recanto das Emas (Lote 9).
DA AGÊNCIA BRASÍLIA

Adasa endurece regras para coleta e destinação de lixo



Por exemplo: morador deverá acondicionar resíduos sólidos em saco plástico descartável e resistente e encher apenas 2/3 da capacidade. Medida também protege os garis do SLU

A Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa) baixou novas regras para a prestação e uso dos serviços públicos de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos. A medida foi tomada em função do risco de contaminação pelo novo coronavírus. 
As medidas envolvem tanto o prestador de serviços (SLU) quanto o usuário – que terá que acondicionar os resíduos sólidos de forma mais segura para evitar a contaminação dos trabalhadores que fazem a coleta do lixo. 
As recomendações foram construídas com base em estudos de entidades nacionais e internacionais – que comprovam a persistência do vírus em superfícies – e estão sendo intensificadas, diante das previsões de risco de contaminação mais agressiva nas próximas semanas.
De acordo com a Resolução n° 5, publicada hoje no Diário Oficial do DF, o usuário deverá acondicionar os resíduos sólidos em saco plástico descartável e resistente e encher apenas 2/3 da capacidade, para evitar a exposição do resíduo descartado. 
O acondicionamento deverá ser reforçado por outro saco plástico resistente, para impedir que o resíduo se espalhe no momento que for manuseado pelo coletor. Fica proibida a disposição de resíduos a granel (soltos) em caixas ou contêineres. 
No caso de coleta porta a porta, os sacos deverão ser dispostos no horário mais próximo do horário de recolhimento. 
O prestador de serviço terá que apresentar à Adasa um Plano de Contingência e Emergência, contendo ações a serem implementadas para viabilizar a coleta adequada, diante de eventual aumento de geração de resíduos, decorrente das medidas de isolamento social, ou imprevistos. 
O SLU deverá também, garantir e reforçar o fornecimento de equipamentos de proteção individual e coletiva, necessários ao desempenho das funções dos servidores e terceirizados; disponibilizar álcool gel e promover treinamento para evitar o risco de contaminação durante a execução das atividades.
Os veículos de coleta deverão ser higienizados diariamente e os resíduos sólidos que chegarem ao Aterro Sanitário deverão receber cobertura imediata para evitar a proliferação de vetores de doenças e a aproximação de animais.
Fica mantida a suspensão de atividades de coleta seletiva de recicláveis até o fim da vigência das medidas de enfrentamento da Covid-19, nos termos do Decreto nº 40.548/2020.
Nos condomínios, os contêineres deverão ser higienizados com produtos desinfetantes e os responsáveis pelo manuseio deverão utilizar equipamentos de proteção adequados.
Com informações da Adasa

Da : Agência Brasilia 

GDF convida idosos para quarentena em hotéis



Inscrições já estão abertas e se destinam a pessoas com mais de 60 anos em situação de inadequação familiar

Arte: Sejus
Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) publicou, na terça-feira (14), o edital de chamamento dos idosos que se encontram em situação de inadequação domiciliar para que se hospedem temporariamente em hotéis selecionados pela Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus). A meta da Sejus é proteger esse segmento, exposto a maior risco de contaminação pelo coronavírus (Covid-19).
“Queremos que cada pessoa se sinta em casa e seja acolhida com toda atenção nesse período em que estará no hotel para se proteger do novo coronavírus”, destacou a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. “É de suma importância a proteção da pessoa idosa nessa pandemia”.
“É de suma importância a proteção da pessoa idosa nessa pandemia”Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania
O edital publicado no DODF contempla o programa “Sua vida vale muito – Hotelaria solidária”. O chamamento tem como público-alvo pessoas de baixa renda, com idade igual ou superior a 60 anos, não infectadas pelo coronavírus, que se encontrem em condições de vulnerabilidade domiciliar e/ou estejam compartilhando moradia com pessoas infectadas ou suspeitas de infecção pelo coronavírus e impossibilitadas de se manter em isolamento social.
Na semana passada, a titular da Sejus, Marcela Passamani, fez visita técnica ao hotel Brasília Palace, que hospedará 300 idosos nessa fase de pandemia da Covid-19. Foi feita a vistoria dos quartos e a identificação dos espaços onde haverá oficinas e atividades planejadas para o acolhimento e atendimento humanizado aos futuros hóspedes.
 Como participar
Os interessados poderão se inscrever até 28 de junho deste ano, mas a inscrição não garante a participação no programa. Os dados informados serão objeto de análise para seleção do inscrito.
A comunicação aos selecionados será feita por meio de notificação em mensagem de e-mail, de WhatsApp ou por ligação telefônica, conforme os dados informados no formulário de inscrição. A lista com a relação das pessoas selecionadas também poderá ser consultada no site da Sejus: www.sejus.df.gov.br.
Para a adesão ao programa, a pessoa selecionada deverá se apresentar no estabelecimento de hotelaria, na data e no horário determinados pela Sejus. No local, é preciso assinar termo de responsabilidade. Outras condições fundamentais são não apresentar febre e/ou sintomas respiratórios compatíveis com a Covid-19, e, se houver necessidade de teste para diagnóstico de contaminação pelo coronavírus, obter resultado negativo.
Consulte o formulário de cadastro a ser preenchido para inscrição.
Mais informações pode ser obtidas nos telefones 3213.0742, 3213. 0764  e 99126.9102 (Whatsapp).
Com informações da Sejus
Da ; AGÊNCIA BRASÍLIA 

Produtores rurais ganham linha de crédito emergencial



Cada agricultor familiar pode financiar até R$ 20 mil; os médios, R$ 40 mil. Taxas de juros serão de 4,6% ao ano, com outro de carência

Medidas econômicas publicadas no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira (13) liberaram linhas de crédito emergenciais para pequenos e médios agricultores que tiveram sua comercialização afetada pela pandemia do coronavírus. Aprovadas pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) na quarta-feira (8), as medidas atendem solicitação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
Para a agricultura familiar (Pronaf), a linha de crédito emergencial é para o custeio das atividades de plantio de frutas e hortaliças, apicultura, bovinocultura de leite, piscicultura, aquicultura, ovinocultura, caprinocultura, floricultura, além de ervas medicinais, culturas com base agroecológica e exploração extrativista ecologicamente sustentável.
Foto: Agência Brasília/Arquivo
Cada agricultor pode financiar até o limite de R$ 20 mil. As taxas de juros serão de 4,6% ao ano, com um ano de carência e mais dois anos de pagamento, totalizando um prazo de três anos.
Para médios produtores, será possível financiar até o limite de R$ 40 mil por produtor, com juros de 6% ao ano, com o mesmo prazo de pagamento de 3 anos, incluída a carência. 
Ambos terão até o dia 30 de junho para contratar essas linhas de crédito.
PronafPara acessar a linha de crédito da agricultura familiar, é necessário que o agricultor tenha ativa a sua Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP). 
Também é preciso apresentar um projeto para utilização do crédito de custeio agrícola e pecuário que, de acordo com a portaria nº 4.801 do Banco Central, pode incluir até 40% do valor para manutenção do beneficiário e sua família.
Foto: Agência Brasília/Arquivo
As cooperativas de agricultores familiares prejudicadas pela pandemia também terão um auxílio. Elas poderão contratar até o dia 30 de junho o financiamento para Garantia de Preços ao Produtor (FGPP) com juros de 6% ao ano. O limite do crédito é de R$ 65 milhões e o prazo para pagamento é de 240 dias.
Para acesso a esses benefícios, a cooperativa também precisa ter a DAP ativa. Para os demais beneficiários que não possuem a DAP, as condições são as mesmas – exceto pelos juros, que ficam em 8% ao ano.
Para Igor Alves, gerente de Desenvolvimento Econômico da Emater-DF, as novas linhas de crédito emergencial podem ajudar. “Principalmente as de custeio para agricultores familiares e médios, que permitem usar parte do recurso para pagamento de despesas do dia a dia do produtor”, afirma.
“Assim, além de insumos e animais destinados à produção, o agricultor pode comprar medicamentos, agasalhos, alimentos para subsistência e outros gastos necessários para o bem-estar de sua família”, diz.
Com informações da Emater-DF
 DA: AGÊNCIA BRASÍLIA

GDF Presente trabalha na instalação de iluminação em LED




Novo sistema que está sendo instalado aumenta a visibilidade na via e permite mais economia no consumo | Foto: Divulgação / Ascom Lago Norte
Mais segurança à população do Taquari é o que o GDF Presente tem promovido na região. Em parceria com a Administração Regional do Lago Norte, a CEB e a Secretaria de Obras do DF, as equipes do programa estão trabalhando na instalação das novas luminárias em LED da cidade.
O novo sistema, mais eficiente que o tradicional, faz parte do plano de modernização da rede de iluminação pública do DF. Além de garantir mais segurança, aumenta a visibilidade dos motoristas e oferece mais economia em relação ao consumo de energia e à manutenção das lâmpadas.
Agência Brasilia 

Secretário de Luiz Henrique Mandetta pede demissão




O secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Wanderson de Oliveira, pediu demissão na manhã desta quarta-feira (15)

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Wanderson de Oliveira pediu demissão nesta quarta

Wanderson de Oliveira pediu demissão nesta quarta

Frederico Brasil/Futura Press/Estadão Conteúdo - 09.04.2020
O secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Wanderson de Oliveira, pediu demissão na manhã desta quarta-feira (15). A informação foi confirmada pelo Ministério da Saúde, após reportagens relatarem que ele havia se despedido da equipe na iminência da demissão do ministro da Sáude, Luiz Henrique Mandetta. 
Wanderson  Oliveira, da Secretaria de Vigilância em Saúde, enviou mensagem de despedida aos funcionários de sua área nesta manhã. No texto, ele diz  que "a gestão de Mandetta acabou e preciso me preparar para sair junto". A carta foi compartilhada por meio do aplicativo Slack, de comunicação de equipes.
Referência em Epidemiologia, Wanderson Oliveira era de total confiança de Mandetta. Esteve à frente do combate à pandemia desde o início, defendendo medidas de isolamento proporcionais ao estágio da epidemia em cada região, e de higiene, chegando a fazer demonstrações de como lavar as mãos nas pias que foram instaladas no térreo do Ministério da Saúde em Brasília.
É também de autoria de Wanderson, como chefe da equipe de Epidemiologia, o Boletim Epidemiológico número 7, que flexibilizou normas de isolamento para municípios com 50% da capacidade de atendimento disponível. E fixou as categorias: Distanciamento Social Seletivo, Distanciamento Social Ampliado.
Traz no currículo o controle da epidemia do zika vírus, que se alastrou no País às vésperas da Olimpíada do Rio.
R7

Sem medidas para conter coronavírus, Japão pode ter 400 mil mortes

MUNDO
Japão se aproxima de 4 mil casos da covid-19 | Agência Brasil
© Peng Ziyang/Xinhua


Uma equipe de especialistas do Japão disse nesta quarta-feira que 400 mil pessoas podem ser vítimas do novo coronavírus no país se nenhuma medida for tomada para conter a propagação da doença.
O grupo foi criado pelo Ministério da Saúde do Japão para elaborar estratégias para impedir a disseminação da covid-19 e evitar o cenário mais trágico.

Sem o distanciamento social, os pesquisadores calculam que o país atinja o pico no número de pacientes gravemente doentes 60 dias depois do início da disseminação do vírus do país.
“Se nós recebermos a pandemia sem nenhuma arma para nos protegermos, o número de casos graves vai superar a quantidade de respiradores existentes”, disse o chefe da equipe, Hiroshi Nishiura, professor da Universidade de Hokkaido. “Todos os japoneses devem mudar suas ações e nos ajudar a parar essa pandemia o quanto antes.''

Fonte: Valor Investe

Mundo já soma US$ 8 trilhões em medidas fiscais, diz diretora do FMI Este trecho é parte de conteúdo que pode ser compartilhado utilizando o link https://valor.globo.com/financas/noticia/2020/04/15/mundo-ja-soma-us-8-trilhoes-em-medidas-fiscais-diz-diretora-do-fmi.ghtml ou as ferramentas oferecidas na página. Textos, fotos, artes e vídeos do Valor estão protegidos pela legislação brasileira sobre direito autoral. Não reproduza o conteúdo do jornal em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização do Valor (falecom@valor.com.br). Essas regras têm como objetivo proteger o investimento que o Valor faz na qualidade de seu jornalismo.

ECONOMIA
Para Kristaliana Georgieva, foi impressionante como os países conseguiram agir rapidamente
FOTO: VALOR ECONÔMICO

 O mundo já disponibilizou US$ 8 trilhões em medidas fiscais para combater os efeitos da pandemia do novo coronavírus, apontou nesta quarta-feira a diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristaliana Georgieva.
“Foi realmente impressionante como os países conseguiram disponibilizar o montante em tão curto espaço de tempo”, disse em coletiva do encontro anual do órgão e do Banco Mundial, realizado virtualmente.
A diretora-gerente do FMI, Kristalina Georgieva, fala durante entrevista à Bloomberg TV, em Berlim
Krisztian Bocsi/Bloomberg
Para a dirigente da entidade multilateral, essas ações são fundamentais para se preservar vidas e assegurar proteção a famílias e empresas durante a travessia pelos meses de duração da pandemia. “São tempos excepcionais que requerem medidas excepcionais”, afirmou.
Segundo Georgieva, “pela primeira vez na história do FMI, epidemiologistas estão sendo ouvidos e providenciando dados para o fundo poder realizar suas projeções macroeconômicas”.
O FMI, afirmou, trabalha com três pontos básicos: financiar os sistemas de saúde mundiais, assegurar que empresas e famílias tenham crédito e o sistema financeiro continue a funcionar, e, por fim, ajudar os países a se preparar para a recuperação pós-pandemia.
Georgieva também informou que 102 países já solicitaram ajuda emergencial ao fundo devido à pandemia. De acordo com ela, uma das prioridades da entidade é ajudar as nações mais pobres, que precisarão de apoio maior da comunidade internacional.
“Durante a reunião do G20, foi unânime o suporte para que o fundo faça mais, especialmente aos países que mais precisam”, disse.
Ela citou uma famosa frase do ex-presidente dos Estados Unidos Abraham Lincoln, que simboliza a esperança de dias melhores: “and this too shall pass away” (“e isso também passará”, em tradução livre).
Entretanto, conforme a diretora-gerente do FMI acrescentou, “o quão bem isso passará, depende de como faremos isso ir embora juntos”.
Segundo ela, grandes setores da economia mundial pararam subitamente, causando restrições de oferta e demanda que permeiam vários países e contribuem para quedas de preços nos mercados financeiro e de commodities.
“Esses choques se tornam desafios, especialmente para mercados emergentes e países de baixa renda. São países que enfrentam capacidade limitada de cuidados de saúde, suprimentos médicos insuficientes, grande necessidade de financiamento e crescimento do peso da dívida pública”, disse.
De acordo com Georgieva, o cenário-base do fundo é de uma recuperação parcial no ano que vem, mas se trata de uma projeção ainda repleta de incertezas.
“Medidas extraordinárias são necessárias para conter a pandemia e proteger as pessoas e são pré-condição para a retomada da economia global”, afirmou. Ao mesmo tempo, ela defendeu o uso eficiente e igualitário dos recursos públicos
“Em tempos de pandemia, a política fiscal é um ponto-chave para salvar vidas e proteger as pessoas. Os governos têm de fazer tudo o que for preciso. Mas também têm de manter os recibos, a transparência, de tudo o que for feito.

FONTE: VALOR ECONÔMICO