segunda-feira, 13 de abril de 2020

Aplicativo e site são novas alternativas para auxiliar no enfrentamento à violência doméstica durante pandemia



13/04/2020 - Vitória Soares/Governo do Tocantins*
Com o período de isolamento social, necessário para impedir o aumento da disseminação do novo Coronavírus, causador da Covid-19, vítimas de violência e agressores estão convivendo maior tempo dentro do mesmo ambiente. Diante disso, com objetivo de facilitar a denúncia, os canais de atendimento da Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos (ONDH) foram ampliados para as plataformas digitais, aplicativo e site. 
A medida emergencial do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) possibilita que vítimas de violência ou pessoas que presenciem alguma agressão façam a denúncia de forma facilitada e discreta, sem a necessidade de ligação. Com as plataformas digitais, os serviços do Disque 100 e 180, continuam sendo utilizados, e são estendidos para o aplicativo Direitos Humanos Brasil e para um portal exclusivo https://ouvidoria.mdh.gov.br/
Vítimas atendidas
Nos novos canais de comunicação, as denúncias de violações de direitos e de violência contra: mulheres, crianças, adolescentes, idosos, LGBTi, pessoas com deficiência e outros grupos sociais, poderão ser realizadas em qualquer horário do dia e de forma anônima, assim como nos meios já tradicionais. 
De acordo com a gerente de Políticas e Proteção às Mulheres da Secretaria de Estado da Cidadania e Justiça (Seciju), Flavia Laís Munhoz, isso possibilita que as vítimas denunciem sem que o agressor perceba. “É mais uma forma de tentar combater o aumento da violência durante esse período, visto que a vítima fica sem liberdade para fazer a denúncia por telefone estando confinada com o agressor. Com o aplicativo e/ou o site, ela consegue registrar sua denúncia sem que o agressor perceba”, afirma. 
Aplicativo e site
As novas plataformas digitais já estão disponíveis e funcionam de forma gratuita. O aplicativo Direitos Humanos Brasil está pronto para download em celulares com sistema operacional Android, através da loja Google Play, e em breve também estará disponível para o sistema IOS. Após realizar um breve cadastro no aplicativo, o denunciante deve selecionar qual tipo de violência praticada, optar por denúncia anônima ou não, e inserir dados relacionados à situação, como informações de onde o caso de violência ocorreu e características do suspeito e da vítima. Há também a opção de anexar arquivos, como fotos e vídeos. 
A denúncia por meio do site https://ouvidoria.mdh.gov.br/ acontece da mesma forma do aplicativo, entretanto, o portal também possibilita o acesso aos indicadores da violência no país, com dados sobre o número de denúncias já realizadas. De acordo com a gerente de Políticas e Proteção às Mulheres, após a denúncia, os dados serão encaminhados para órgãos competentes. “O processo segue da mesma forma das denúncias realizadas via telefone, isto é, a denúncia é analisada e encaminhada para os órgãos de proteção, como o judiciário, Ministério Público, Segurança Pública e outros, de acordo com a competência de cada um”, explica Flávia.  
Para a diretora dos Direitos Humanos da Seciju, Sabrina Ribeiro, a ampliação das formas de denúncia deve vir acompanhada da efetividade no processo. “As plataformas digitais são novos meios para o enfrentamento à violência, por isso esperamos que, além da facilidade na denúncia, elas também proporcionem um resultado positivo na eficácia do processo após a denúncia ser realizada”, ressalta.

*Com supervisão da jornalista Shara Rezende

Edição: Alba Cobo
Revisão: Marynne Juliate

Governo do Tocantins*

Anvisa passa a controlar exportação de cloroquina e hidroxicloroquina



Decisão se estende a outros medicamentos em teste para tratamento da covid-19, como azitromicina, fentanil, midazolam, etossuximida e propofol

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Brasil tem cerca de 8,9 milhões de comprimidos de medicamentos à base de cloroquina

Brasil tem cerca de 8,9 milhões de comprimidos de medicamentos à base de cloroquina

Saulo Angelo/Futura Press/Estadão Conteúdo
Medicamentos em teste para tratamento da covid-19, como a cloroquina e hidroxicloroquina, só podem ser exportados com autorização prévia da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).
A decisão foi divulgada nesta segunda-feira (13) em edição extra do DOU (Diário Oficial da União) e também controla a venda ao exterior de matéria-prima para produção destes fármacos e do produto semi-elaborado.
Além da cloroquina, a Anvisa decidiu endurecer regras sobre a exportação de ingredientes e comprimidos de azitromicina, fentanil, midazolam, etossuximida, propofol, pancurônio, vancurônio, rocurônio, succinilcolina e ivermectina, todos testados contra a covid-19.
A indústria farmacêutica instalada no Brasil tem cerca de 8,9 milhões de comprimidos de medicamentos à base de cloroquina e hidroxicloroquina. Estes produtos são aposta do presidente Jair Bolsonaro no combate ao coronavírus, mas estão recomendados pelo Ministério da Saúde somente para pacientes internados, pois faltam estudos conclusivos sobre segurança e eficácia da droga.
Segundo fontes da indústria ouvidas pela reportagem, é difícil precisar quantos pacientes podem ser atendidos por este estoque, mas a quantidade é "segura" e há perspectiva de ampliar a produção.
O grupo EMS, por exemplo, disse à Anvisa que pode fabricar até 1,4 milhão de comprimidos de sulfato de hidroxicloroquina 400 mg no começo de abril. Já a Apsen projetou mais 5,8 milhões de unidades até 24 de abril.
A Cristália afirmou conseguir fabricar 1,35 milhão de comprimidos nas próximas semanas. Já a Fiocruz estimou para a Anvisa que entrega 4 milhões de unidades em até 30 dias a partir do pedido para a produção.

Principal produtora de material para fabricação destes medicamentos, a Índia bloqueou exportações de alguns fármacos. Ainda assim, a indústria brasileira diz ter capacidade de produção.
"Com alguma dificuldade, não acreditamos, nesse momento, em desabastecimento, apesar de um aumento exponencial dos custos de matéria prima, fretes, entre outros", disse na última semana Nelson Mussolini, presidente do Sindusfarma (Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos), que reúne as principais empresas do setor no Brasil.
Eficácia
O presidente do CFM (Conselho Federal de Medicina), Mauro Luiz de Britto Ribeiro, disse à reportagem que a entidade deve se pronunciar ainda nesta semana sobre o uso da cloroquina e da hidroxicloroquina em pacientes da covid-19.
Ele evitou antecipar qual posição o órgão médico tomará, mas fez a ressalva de que "não existe nenhum trabalho na literatura mundial que comprove a eficácia" do medicamento no tratamento da doença.
"O que acontece no Brasil é uma situação pouco usual. Pessoas comentam sobre a droga como se tivessem domínio absoluto", disse ele. Segundo Ribeiro, porém, "o fato de não existir evidência científica não quer dizer que não se pode recomendar uso, mas com segurança".

Saiba quais as recomendações do Conselho Estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência para prevenção à Covid-19



13/04/2020 - Gabriela Santos/Governo do Tocantins
A pessoa com deficiência é um segmento da população que compõe os grupos de risco da Covid-19, doença causada pelo novo Coronavírus devido às fragilidades físicas. Preocupado com isso, o Conselho Estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência (Coede/TO), vinculado à Secretaria do Estado de Cidadania e Justiça (Seciju), elaborou recomendações específicas de prevenção ao vírus para esse grupo. 
O documento é destinado principalmente para quem tem sequelas graves provocadas por paralisia cerebral, síndrome de Down, Transtorno do Espectro Autista (TEA), Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA), Atrofia Muscular Espinhal (AME), Esclerose Múltipla (EM), distrofias musculares e outras semelhantes e destaca a necessidade de mais atenção ao monitoramento das pessoas com condições genéticas ou neurológicas que possuem restrições respiratórias ou dificuldades profundas de comunicação.
O presidente do Conselho, Ele Pedro, ressalta que o isolamento e o distanciamento social são medidas necessárias e que seguir as recomendações específicas para cuidar da saúde das pessoas com deficiência é muito importante. “As recomendações do Conselho são embasadas no que os órgãos de saúde têm feito para proteger a população e, principalmente, aqueles que pertencem ao grupo de risco, no qual a pessoa com deficiência está inserido, por isso a importância de seguir rigorosamente essas recomendações", explica.
Para o universitário Matheus Amorim, de 23 anos, que possui paralisia cerebral, o isolamento social tem sido um grande desafio. "Para mim, tem sido muito difícil esse período de quarentena, venho sentindo falta da faculdade, dos amigos e dos professores. Não estou saindo para lugar nenhum no momento", relata.
Matheus destaca que o isolamento social e os cuidados durante esse período preservam não só a sua saúde, como também a de seus familiares que pertencem ao grupo de risco. "Estou fazendo higienização com álcool em gel e permanecendo dentro de casa, me preocupo não só com a minha saúde, mas também com a dos meus avós que convivem comigo e precisam de cuidados," disse o acadêmico de jornalismo. 
Transmissão do vírus
A Covid- 19 se prolifera através de excreções de espirro, tosse e gotículas de saliva. Para combater a transmissão, é necessário lavar com frequência as mãos até a altura dos punhos com água e sabão ou fazer higienização com álcool em gel 70%; ao tossir ou espirrar, cubra nariz e boca com lenço ou o braço. Em ambientes públicos, mantenha uma distância mínima de cerca de 2 metros de qualquer pessoa, evite abraços, beijos e apertos de mãos; higienize celulares, mesas, maçanetas, brinquedos, teclados e outros objetos para evitar a contaminação. Além desses cuidados gerais, a pessoa com deficiência precisa de cuidados específicos.
Portadores de doenças raras
Segundo o Conselho, pessoas que apresentem baixa imunidade ou que tomam remédios imunossupressores devem tomar cuidado especial, isolando-se o máximo que puder; doentes crônicos não podem descuidar dos tratamentos em andamento e caso utilize medicamento de uso contínuo, procure seu médico ou posto de saúde para buscar uma receita com validade ampliada, essa iniciativa reduz o trânsito desnecessário aos postos de saúde e farmácias.
Aqueles que que utilizam ventilação mecânica e traqueostomizadas precisam cuidar muito bem da higienização dos equipamentos. Para pessoas que realizam tratamentos no exterior é preciso cuidado redobrado, pois podem ser mais arriscados, e se possível, suspenda a idas a clínicas de reabilitação.
Deficientes Físicos
Aqueles com lesões medulares é importante realizar a limpeza de objetos que toca com frequência, incluindo o aro de impulsão de cadeira de rodas, o joystick, as órteses e próteses e os meios de locomoção como bengalas, muletas e andadores, para deter a contaminação. A Coede recomenda somente em casos de urgência a ida a hospitais, à fisioterapia ou atividades com equipamentos compartilhados. 
Deficiência visual 
O tato é um sentido muito explorado por quem possui deficiência visual, seja ela binocular, monocular, baixa visão e surdocegueira, por isso recomenda-se lavar as mãos com frequência e, principalmente, após tocar em mapas táteis, corrimões, maçanetas, entre outros. Também é necessário utilizar álcool em gel 70% para limpar objetos tocados com frequência, incluindo a bengala longa, óculos e lentes. E ao aceitar ajuda de outras pessoas na rua, pegue no ombro, em vez do cotovelo, visto que a recomendação é tossir e espirrar no antebraço. 
Deficiência auditiva 
Conforme recomenda a Coede, aqueles se comunicam por meio de Libras, tentem não tocar o rosto durante a conversação, se as mãos não estiverem limpas.
Deficiência intelectual
Deficientes intelectuais podem ter dificuldade de compreender as recomendações, diante disso podem necessitar de maior supervisão, nestes casos é necessário redobrar o cuidado com a higiene pessoal. 

Edição: Alba Cobo
Governo do Tocantins

Corpos identificados e não reclamados permanecem no IML em Palmas




13/04/2020 - SSP/Governo do Tocantins
A Secretaria da Segurança Pública, por intermédio do Instituto Médico Legal (IML), informa à população sobre a existência de dois corpos identificados e não reclamados. Os corpos estão no IML, em Palmas. 
Um dos corpos foi identificado como Cristiano Marques da Silva, nascido em 06/01/1991. O segundo corpo, de acordo com Boletim de Ocorrência registrado na ocasião da morte, onde a vítima foi encontrada em uma residência no Setor Irmã Dulce na data de 08/12/2019, foi identificado como Klebert Eduardo da Costa Sousa, nascido em 25/12/1976 em Teresina no Piauí.
Para auxiliar na localização dos familiares da vítima, informações podem ser repassadas ao Instituto Médico Legal, em Palmas, através do telefone (63) 3218-6840, ou na sede do órgão, localizada na Quadra 304 Sul, Lote 02.  com Informações para auxiliar na localização dos familiares da vítima podem ser repassadas ao Instituto Médico Legal, através do telefone (63) 3218-6840, ou na sede do órgão, localizada na Quadra 304 Sul, Lote 02.  

Edição: Alba Cobo

Governo do Tocantins

Estudantes da região do Jalapão recebem kits de alimentos e produtos de higiene pessoal



13/04/2020 - Cláudio Paixão/Governo do Tocantins
Os mais de 800 estudantes da rede estadual de ensino dos municípios de São Félix do Tocantins e Mateiros, região do Jalapão, começaram a receber, nesse fim de semana, os kits de alimentos e de produtos de higiene. Os kits estão sendo entregues pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Educação, Juventude e Esportes (Seduc), e irão atender mais de 157 mil estudantes.
No sábado, 11, além de São Félix do Tocantins e Mateiros, as entregas também foram realizadas nos municípios de Wanderlândia, Araguanã e Muricilândia. No domingo, 12, as entregas ocorreram em Ananás, Campos Lindos, Piraquê e Goiatins. A distribuição para os alunos ocorre paralelamente à entrega para as unidades de ensino.
De acordo com a titular da Seduc, Adriana Aguiar, o trabalho de entrega está ocorrendo de forma articulada em diferentes frentes. "Essa é uma iniciativa do Governo do Tocantins que visa manter o equilíbrio alimentar dos estudantes. Estamos trabalhando com as nossas frentes para garantir que os kits cheguem com agilidade aos nossos 157 mil estudantes, que nesse período sem aulas também estão sem a alimentação escolar que, para muitos, é a principal refeição", destaca. 
Os kits de alimentos e de produtos de higiene já chegaram a todas as unidades de ensino das Diretorias Regionais de Educação (DREs) de Arraias, Araguatins, Tocantinópolis, Gurupi e Porto Nacional. As entregas estão ocorrendo nas DREs de Araguaína, Palmas e Miracema, alcançando quase 84 mil kits distribuídos até agora. 
Regional de Palmas
Os municípios de São Félix do Tocantins e Mateiros foram os primeiros da DRE de Palmas a receber os kits de alimentos e higiene pessoal. "Estamos muito felizes com a chegada desses alimentos. Só temos a agradecer", destacou a auxiliar de serviços gerais, Ivonita Dias Lima, que tem dois filhos matriculados na rede estadual, em São Félix do Tocantins. 
O trabalhador rural e motorista Emival Ribeiro de Carvalho tem um filho matriculado na Escola Estadual Sagrado Coração de Jesus, em São Félix do Tocantins. Ele destacou que a região do Jalapão está com sua principal força de trabalho parada. "Aqui, a maior parte das famílias trabalha com o turismo e, como está tudo parado, esses kits chegam em uma boa hora. É um auxílio que os estudantes estavam precisando", apontou. 
A agente comunitária de saúde Eva Mira Carvalho Cirqueira tem dois filhos matriculados na Escola Estadual Estefânio Teles das Chagas, em Mateiros. "Eu vejo que a entrega desses kits é uma demonstração da preocupação do Governo com os estudantes, mesmo que eles estejam fora da escola. Nós precisamos muito! Eu vejo também que é um cuidado que motiva mais os estudantes".

Edição: Caroline Spricigo
Revisão: Marynne Juliate

Governo do Tocantins

Governador acompanha montagem de kits de proteção individual para profissionais de saúde



09/04/2020 - Erlene Miranda/Governo do Tocantins
O Governo do Estado está trabalhando constantemente para a prevenção e o combate à Covid-19, causada pelo novo Coronavírus e nesta quinta-feira, 9, o governador Mauro Carlesse esteve no almoxarifado central da Secretaria de Estado da Saúde (SES) para acompanhar a montagem dos kits que serão encaminhados para as unidades hospitalares do Estado.
Na ocasião, o governador Mauro Carlesse informou que todos os municípios do Tocantins receberão os kits. “Estamos aqui acompanhando a montagem e garantimos que todas as cidades do Estado irão contar com esses equipamentos que vão garantir a proteção dos profissionais e também pacientes. Estamos fazendo de tudo para combater o nosso inimigo número um, neste momento, que é o novo Coronavírus”, ressaltou.
Segundo o titular da SES, Edgar Tollini, que também acompanhou a montagem, o objetivo é equipar os profissionais de saúde que estão na linha de frente no combate à Covid-19. “Queremos que os nossos servidores e os dos municípios tenham à disposição os equipamentos necessários para desempenharem suas atividades com segurança”, afirmou. 
Os itens de proteção foram doados pela Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), por intermédio do senador Eduardo Gomes . São duas toneladas de equipamentos como óculos, aventais, capotes, máscaras, luvas, dentre outros.

Edição: Jakelyne Monteiro
Revisão: Marynne Juliate

Governo do Tocantins

Hospital Geral de Palmas recebe tutoria do Sírio Libanês durante pandemia da Covid-19



13/04/2020 - Luciana Barros/Governo do Tocantins
Nesta pandemia do novo Coronavírus, o Hospital Geral de Palmas (HGP) foi um dos hospitais do país selecionados pelo Hospital Sírio Libanês para realizar um curso de tutoria sobre a Covid-19. O projeto Lean nas Emergências terá cerca de nove profissionais do time de resposta rápida do HGP, que realizarão a qualificação via webconferência.
A tutoria disponibilizada tem várias etapas que incluem a composição do gabinete de crise, a adoção de medidas organizacionais e seguem com um constante monitoramento das condições de assistência no hospital. As unidades que participam são aquelas já assessorados pelo Hospital Sírio Libanês por meio do Projeto Proadi-SUS do Ministério da Saúde.
"O objetivo da tutoria é fortalecer as ações das unidades no enfrentamento à Covid-19, a partir da estruturação de Gabinete Hospitalar de Crise, composto por membros da gestão do hospital e de chefias de áreas importantes, que tem como função principal implantar e direcionar ações que visem à organização da estrutura da instituição para enfrentar este momento de pandemia e orientações sobre como otimizar e racionalizar o uso de recursos humanos e materiais", declarou o diretor-geral do HGP, Leonardo Toledo.
No Tocantins, o Hospital Geral de Palmas é a unidade referência para o Plano de Contingência Estadual de Enfrentamento da Covid-19.

Edição: Thâmara Cruvinel
Revisão: Marynne Juliate

Governo do Tocantins

Semob seleciona estudo para concessão dos serviços do Metrô-DF



Após ajustes, projeto será apresentado em audiência pública

O processo para concessão da gestão, operação e manutenção dos serviços do metrô deu mais um passo. A Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob) selecionou o estudo do consórcio Urbi Mobilidade Urbana/Companhia do Metropolitano de São Paulo – Metrô para servir de base para um futuro edital de licitação.
Agora, uma comissão formada por técnicos da Semob realizará, juntamente com o grupo vencedor, os ajustes considerados necessários para aperfeiçoá-lo. Depois, o estudo será apresentado em audiência pública, em data a ser definida, o que será uma oportunidade para que futuros usuários, potenciais licitantes e demais interessados possam contribuir para aperfeiçoá-lo.
Posteriormente, o Tribunal de Contas do DF (TCDF) irá apreciar o trabalho para que, então, o edital de licitação possa ser divulgado.
Entre as principais melhorias constantes do estudo selecionado, destacam-se:
• reforma de todos os trens em operação nos serviços metroviários do Distrito Federal, com destaque para a instalação de sistema de climatização (ar-condicionado) em toda a frota;
• aquisição de 10 novos trens a partir do décimo ano de concessão;
• melhoria das estações – com a reforma das instalações e de seu entorno e adequação completa para garantir acessibilidade universal para os usuários;
• integração mais efetiva com o sistema de transporte por ônibus, dando mais alternativas de deslocamento para a população;
• redução do intervalo entre os trens no período de maior demanda em aproximadamente 40% (de 215 para 130 segundos).
Com os aperfeiçoamentos propostos, espera-se aumentar, ao longo do período de concessão, em 70% o número de usuários atendidos diariamente pelos serviços metroviários (de aproximadamente 178 mil para cerca de 300 mil usuários em dias úteis).
Espera-se, também, uma redução média de, aproximadamente, R$ 100 milhões nas subvenções feitas pelo GDF para manter a operação do serviço.
O estudo selecionado tem seus direitos associados transferidos à administração pública e poderá ser divulgado somente após a publicação do aviso de audiência no Diário Oficial do DF.
PMI
Ao todo, 11 empresas ou associações de empresas foram autorizadas a fazer, por meio do Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI), o desenvolvimento de projetos, estudos, levantamentos ou investigações para modelagem técnica, operacional, econômico-financeira e jurídica referentes à concessão dos serviços do metrô. Dessas, seis apresentaram efetivamente os estudos.
O edital de chamamento do Metrô, publicado em maio de 2019, permitiu a qualquer empresa ou grupo legalmente habilitado e tecnicamente capacitado a elaborar estudo para possível concessão à iniciativa privada dos serviços metroviários, por um determinado período.
O objetivo da futura parceria é melhorar a eficiência da operação do sistema e, com isso, a prestação do serviço ao usuário.

* Com informações da Semob
AGÊNCIA BRASÍLIA

Covid-19: Justiça suspende decreto que liberava comércio em Uberaba (MG)





Decisão do município valeria a partir desta segunda-feira (13); MPF ajuizou ação após falta de resposta aos questionamentos sobre o relaxamento nas medidas contra a pandemia
fotografia mostra um corredor de hospital desfocado e por cima a palavra Covid-19
Arte: Freepik
O Ministério Público Federal (MPF) obteve uma liminar, em ação civil pública movida contra o município de Uberaba (MG) e a União, que suspende o art. 2º do Decreto Municipal 5.444, de 6 de abril, que permitia o relaxamento de medidas de distanciamento social e iniciava a transição para a estratégia de Distanciamento Social Seletivo (DSS), permitindo assim, a reabertura do comercio em Uberaba (MG).

A decisão ainda determinou que a União, por meio do Ministério da Saúde, providencie, em um prazo de até cinco dias, apoio técnico-científico, material e logístico (leitos, equipamentos de proteção individual, respiradores, testes laboratoriais e profissionais da área de saúde) solicitados pelo Município de Uberaba, para atendimento das medidas condicionantes necessárias no âmbito da saúde, para enfrentamento e contingenciamento da epidemia.

Em 20 de março, a Prefeitura de Uberaba publicou o Decreto Municipal 5.372, em razão da pandemia causada pela covid-19, determinando o fechamento de todos os estabelecimentos comerciais, de serviços e similares do Município, até o dia 30 de abril de 2020.

Mas, em 6 de abril, o Decreto Municipal 5.444, iniciando a a transição do Distanciamento Social Ampliado (DSA) para o Distanciamento Social Seletivo (DSS), antecipou, embora com restrições,  a permissão de funcionamento dos estabelecimentos comerciais, de serviços e similares não essenciais, sem a exposição e publicização de dados quanto às condições da estrutura hospitalar para suportar a flexibilização e à capacidade de testagem da população de modo relevante e suficiente.

Por isso, o  MPF e o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) pediram ao município informações sobre o novo decreto que flexibilizava as medidas de enfrentamento e prevenção à epidemia de Covid-19. Mas a Prefeitura de Uberaba não respondeu. Os MPs haviam dado o prazo excepcional de 48 horas para que o município fornecesse as informações, diante da urgência demandada pelo caso.

Colapso do SUS - Segundo a ação, esse tipo de estratégia de mitigação com foco na proteção apenas de idosos e reduzindo o ritmo de transmissão/contágio poderia reduzir pela metade as consequências, com milhares de vidas salvas. Mas, segundo os pesquisadores, os sistemas de saúde de todo os países seriam levados rapidamente à exaustão, com maior gravidade para aqueles países (notadamente de baixa renda) que dispõem de sistemas de saúde com menor capacidade.

“O distanciamento/isolamento social é estratégia que se tem mostrado eficaz no retardamento da velocidade de propagação da doença. Retardar sua velocidade de propagação é a única forma de mitigar os impactos sobre o Sistema de Saúde, impedindo – ou, ao menos reduzindo –, com isso, o número de mortes evitáveis. Compreenda-se: mortes que decorram não diretamente da doença covid-19 ou de sua associação a comorbidades, mas de ineficiência no atendimento médico-hospitalar”, frisaram na ação os procuradores da República Thales Messias Pires Cardoso e Felipe Augusto De Barros Carvalho Pinto.

Para os procuradores, “é impossível, para o ente municipal, afirmar com segurança que sua rede de saúde, incluindo equipamentos (leitos/respiradores) e equipamentos de proteção individual (EPIs) dos quais dispõe, ou melhor, que nem sequer sabe se dispõe, porque ainda não conseguiu estimar tais dados com precisão, tem condições de suportar a demanda que a aceleração da disseminação do vírus vai provocar ao flexibilizar as atividades sociais e econômicas a partir da próxima segunda-feira. Simplesmente não há, ainda, a produção de informações técnicas consistentes, por meio da execução de testagem ampla e projeções de cenário que permitam concluir que nossa rede está preparada para a fase de pico que a liberação de atividades irá gerar mais adiante.”

Decisão - Ao conceder a liminar, a Justiça entendeu que o momento é de preservar a vida.  “A prudência parece recomendar o Distanciamento Social Ampliado (DSA) nos termos inicialmente previstos. Interesses econômicos não podem se sobrepor à saúde ou à vida”, diz a decisão.

Em relação à diminuição das medidas de restrição pretendidas pelo município, a Justiça enfatizou a participação da União.  “Por outra parte, toca à União instituir políticas públicas necessárias à estruturação do Serviço Único de Saúde no Município de Uberaba, em quantitativo suficiente de leitos, equipamento de Proteção Individual, respiradores e testes laboratoriais, com o aumento, se necessário, do quadro das equipes de saúde (médicos, enfermeiros, demais profissionais de saúde e outros). Aí, pois, poder-se-á avançar à transição, se cabível, para o distanciamento social seletivo”.

Em caso de descumprimento da decisão, foi estabelecida uma multa diária no valor de R$ 10 mil.
(ACP Nº 1002376-16.2020.4.01.3802 Pje)

Para ler a íntegra da decisão, clique aqui.
Para ler a íntegra da ação, clique aqui.
Assessoria de Comunicação Social
Ministério Público Federal em Minas Gerais
Tel.: (31) 2123-9010 / 9008
twitter.com/mpf_mg

Giac reafirma necessidade de se observar as decisões das autoridades sanitárias federal, estaduais e municipais no enfrentamento da covid-19



Assunto foi um dos temas de reunião realizada com representantes dos Conselhos de Secretários de Saúde Estaduais e Municipais
Foto mostra os participantes da videoconferência, sentados em volta de uma mesa retangular
Foto: Antonio Augusto/Secom/PGR
Em reunião realizada nesta segunda-feira (13) com representantes dos Conselhos Nacionais de Secretários de Saúde (Conass) e de Secretários Municipais de Saúde (Conasems), os membros do Gabinete Integrado de Acompanhamento da Epidemia Covid-19 (Giac-Covid-19) reiteraram a necessidade de se observar as regras e diretrizes estabelecidas pelos órgãos de saúde pública para definir as medidas de isolamento social da população que entendam necessárias. Esse entendimento orienta o trabalho do Gabinete Integrado desde a sua instituição, tendo sido, inclusive, destacado em reuniões com representantes do MP e de outros órgãos parceiros. A videoconferência de hoje tratou também de assuntos como as aquisições emergenciais realizadas por gestores públicos para combater a pandemia e formas de melhorar a interlocução entre membros do MP e gestores estaduais e municipais de saúde.
O objetivo do encontro foi fortalecer o diálogo entre Giac, Conass e Conasems, avaliar como está sendo desenvolvido o trabalho de articulação nos estados e municípios e ouvir as demandas dos gestores de saúde. “Sabemos da importância da atuação dos conselhos e vamos ter de estreitar cada vez mais esse diálogo, tendo em vista a situação atual”, afirmou a coordenadora do Giac, a subprocuradora-geral da República Célia Regina de Souza Delgado. Segundo ela, o trabalho do Giac é voltado para a coordenação das ações do MP brasileiro, de modo a dar mais efetividade à atuação do Ministério Público e evitar judicialização excessiva neste momento de crise, respeitada a independência funcional dos membros. Para melhorar a articulação local, a coordenadora do Giac propôs que sejam feitas reuniões periódicas entre o Gabinete Integrado e os conselhos, incluindo também a participação dos membros focalizadores do MP nos estados.
Aquisições - Uma das preocupações dos gestores de saúde é com a judicialização futura das compras realizadas no contexto da pandemia. Isso porque os preços de insumos e equipamentos como máscaras e respiradores subiram exponencialmente em razão da crise. E, mesmo com a alta dos preços, os itens devem ser adquiridos, sob pena de deixar a população sem assistência. Assim, segundo eles, é preciso respaldar os gestores municipais e estaduais nessas aquisições.
Os membros do Giac orientaram que os gestores devem garantir o máximo de transparência antes de cada aquisição emergencial de equipamentos. Além disso, é preciso estabelecer a aproximação entre eles e os órgãos de controle, incluindo os Tribunais de Contas dos Estados.
Ficou acertada uma reunião entre as equipes de tecnologia da informação do Giac e dos Conselhos de Secretários de Saúde estaduais e municipais, para compartilhar bancos de dados, informações, soluções tecnológicas e contatos das equipes.
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Secretaria de Esportes recebe propostas para chamamento público



Vencedor vai executar projetos pedagógicos nos Centros Olímpicos e Paralímpicos de São Sebastião e Vaquejada

Nesta segunda-feira, 13 de abril de 2020, integrantes da comissão de seleção de chamamento público do edital nº 01/2020, da Secretaria de Esporte e Lazer do DF (SEL/DF) realizaram a abertura das propostas recebidas para concorrer ao edital de chamamento público 01/2020.
A proposta tem como objetivo realizar parcerias entre a Organização da Social Civil (OCS) e a pasta para a execução de projetos pedagógicos voltados para o desporto educacional, participação e rendimento nos Centros Olímpicos e Paralímpicos de São Sebastião e Parque da Vaquejada (Ceilândia).
A comissão do edital de chamamento público nº 01/2020, composta pelo presidente Ernany Santos de Almeida, e os servidores Christiane Carlos Gomes dos Santos e Paulo Dubois Sobrinho, recebeu três propostas que serão analisadas no período de 14 a 22 de abril de 2020, conforme prazos previstos no edital.
A Secretaria de Esporte e Lazer destaca que em virtude do momento atual do país, por conta da medidas para conter a disseminação do Covid-19, recomendadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Decreto da Governo do Distrito Federal número 40.546, publicado em edição extraordinária em 20 de março de 2020, a pasta opera em regime de teletrabalho, portanto a sessão pública que seria realizada em 13 de abril de 2020 para abertura das propostas foi suspensa e o edital republicado nesta mesma data.
Confira a republicação do edital nº01/2020: aqui.
 *Com informações da Secretaria de Esporte e  Lazer
AGÊNCIA BRASÍLIA