sábado, 11 de abril de 2020

Detentos continuam a demarcação de espaços nas paradas de ônibus em Belém



Iniciativa da Seap, que visa conscientizar a população sobre a necessidade do distanciamento social, vai sinalizar 150 paradas na capital

11/04/2020 13h17 - Atualizada hoje 15h32
Por Vanessa Van Rooijen (SEAP)
Paradas de ônibus localizadas ao longo das avenidas Almirante Barroso, Governador José Malcher, Visconde de Souza Franco (Doca), Presidente Vargas e Nazaré, na área central de Belém, já estão demarcadas, a fim de conscientizar a população acerca do distanciamento social como forma de prevenção ao contágio pelo novo Coronavírus. A ação, que integra o Projeto "Parada Sinalizada" executado pela Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap), prosseguiu neste sábado (11).
As demarcações obedecem à distância necessária para evitar o contágio pelo vírusFoto: Pedro Guerreiro / Ag. ParáMais de 30 custodiados pela Seap, em parceria com o Departamento de Trânsito do Estado (Detran), pintam marcações com distância superior a 1 metro para mostrar às pessoas a importância do distanciamento social nas paradas de ônibus, como forma de prevenir a Covid-19. Essa é uma das orientações sanitárias da Organização Mundial de Saúde (OMS) contra o novo Coronavírus.
A demarcação começou na última quinta-feira (09), na Avenida Almirante Barroso, próximo ao Mercado de São Brás. Já foram sinalizadas 53 paradas, entre as 150 definidas no planejamento. Agora, o trabalho chegou às avenidas Governador José Malcher, Doca de Souza Franco e Presidente Vargas. Os custodiados que participam da atividade foram divididos em seis grupos, com seis internos cada. Todos usam equipamento de proteção individual (EPIs), como máscaras e luvas.Os internos vão sinalizar 150 paradas de ônibus em BelémFoto: Pedro Guerreiro / Ag. Pará
Orientação - O secretário de Estado de Administração Penitenciária, Jarbas Vasconcelos, informou que os internos pintam as calçadas nas paradas de ônibus, demarcando os espaços, para que as pessoas mantenham uma distância segura. “O trabalho é para que as pessoas tenham uma orientação segura do distanciamento social nas paradas de ônibus para que se protejam, e também quem esteja ao lado. Serão 150 paradas de ônibus na Região Metropolitana de Belém", acrescentou.
Devido ao aumento de casos da doença no Pará, o número de custodiados em trabalhos externos foi reduzido. A equipe que atua fora das unidades prisionais fica separada dos demais internos, atendendo a todas as normas de vigilância sanitária para prevenção da doença.

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A medida do governo do Estado para proteger esse segmento da contaminação pelo novo Coronavírus garante refeição, abrigo, roupas e produtos de higiene

11/04/2020 14h56 - Atualizada hoje 15h29
Por Rodrigo Souza (SEASTER)
As equipes trabalham diariamente na seleção dos produtos doados pela populaçãoFoto: Seaster / AscomA Secretaria de Estado de Assistência Social, Trabalho, Emprego e Renda (Seaster) está coordenando uma equipe multiprofissional, composta por técnicos e voluntários, para garantir quatro refeições diárias para as 520 pessoas em situação de rua acolhidas no Estádio Olímpico do Pará, o Mangueirão, e aos 120 atendidos na Arena Guilherme Paraense, o Mangueirinho. A equipe também coordena o Centro de Triagem responsável por selecionar roupas, calçados e cobertores. O objetivo é manter esse segmento social fora das ruas e dos riscos de contaminação pelo novo Coronavírus.Integrantes da equipe da Seaster responsável pela assistência nos dois espaços públicosFoto: Seaster / Ascom
O trabalho da triagem inicia no recebimento das doações, no portão B2 do Mangueirão, quando a equipe começa o processo de seleção dos materiais, pois nem todos os itens doados estão em condições de uso. “Estamos recebendo muitas doações, mas algumas precisam passar por triagem. Nós selecionamos esses materiais e depois separamos o vestuário e os calçados por gênero, tamanho e numeração”, explicou a coordenadora do Centro de Triagem, Sueli Faro.Roupas são separadas e passam a integrar kits que são entregues aos assistidosFoto: Seaster / Ascom
Depois da seleção, é feita a montagem dos kits, com roupa e materiais de higiene pessoal (sabonete, escova e creme dental). A coordenadora do refeitório, Karla Santos, disse que após os acolhidos passarem pelo acolhimento, as equipes identificam na ficha de cadastro o tamanho da roupa e a numeração do calçado de cada pessoa. “Muitos chegam apenas com a roupa do corpo e descalços, por isso nós buscamos sempre estar renovando o vestuário de forma contínua. Após o cadastro, os acolhidos são encaminhados para o refeitório, onde os kits confeccionados pela equipe de triagem, além de lençol e roupa de cama”, acrescentou.
Parceria - O processo de triagem também conta com a colaboração do Comando Militar do Norte, do Exército. Os militares carregam e transportam todo o material arrecadado.
Além do Exército, a ação de governo tem a parceria das secretarias de Estado de Esporte e Lazer (Seel) e de Saúde Pública (Sespa), e da Fundação ParáPaz, com apoio da Polícia Militar e Cruz Vermelha Brasileira.

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Marinha do Brasil higieniza 22 viaturas da Polícia Militar




Solicitada pelo Comando-Geral da PM, a ação envolveu militares do 4º Distrito Naval, sediado em Belém

11/04/2020 15h58 - Atualizada hoje 17h33
Por Taiane Figueiredo (PM)
Na manhã deste sábado (11), militares do 4º Distrito Naval, da Marinha do Brasil, realizaram a higienização de 22 viaturas do Quartel do Comando-Geral da Polícia Militar, em Belém, por solicitação do comando da corporação. A ação é mais uma medida preventiva ao novo Coronavírus.A higienização visa preservar a saúde dos agentes de segurança que utilizam as viaturas diariamenteFoto: Polícia Militar / Ascom
“A higienização e descontaminação das viaturas visam proporcionar ao policial militar um ambiente limpo, para que ele possa realizar seu serviço da melhor forma possível e atender à sociedade”, informou o chefe da Ajudância-Geral da PM, coronel Mauro Matos. Segundo ele, a PM pretende solicitar ao comando do 4º Distrito Naval que a higienização seja realizada pelo menos a cada 30 dias.
As viaturas são utilizadas todos os dias nas operações "Reforço Bancário", que ocorre das 09 às 16 h, para evitar aglomerações em estabelecimentos bancários e crimes de furto e roubo, e "Polícia Mais Forte", deflagrada das 16 às 23 h em pontos estratégicos da Região Metropolitana de Belém.
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Índice de isolamento social no Pará chega a quase 60%




É a 8ª unidade da Federação a registrar mais pessoas fora das ruas, mantendo a prevenção ao novo Coronavírus

11/04/2020 16h43 - Atualizada hoje 23h19
Por Aline Saavedra (SEGUP)
Com um índice de isolamento correspondente a 59,12%, o Pará esteve na sexta-feira (10) no 8º lugar no ranking de isolamento social no Brasil, ficando atrás do Piauí (61,60%), Rio Grande do Sul (61,10%), Distrito Federal (60,80%), Amapá (60,60%), Goiás (60,60%), Maranhão (60,24%) e Minas Gerais (59,24%). Os dados foram divulgados na tarde deste sábado (11), pela Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segup), por meio da Secretaria Adjunta de Inteligência e Análise Criminal (Siac). É a segunda melhor média estadual desde o início do monitoramento, perdendo apenas para o dia 5 (domingo), quando a taxa alcançou 64,60%.
A Polícia Militar do Pará está nas ruas para coibir aglomeraçõesFoto: Josuelton Chagas / SegupOutro importante é a taxa do município de Ananindeua, na Região Metropolitana de Belém. “As pessoas ficaram mais dentro de suas casas nessa sexta-feira, e observamos positivamente a cidade de Ananindeua, que ficou com a taxa de isolamento maior do que a média nacional, com 62,1%”, informou o secretário de Segurança Pública e Defesa Social, Ualame Machado. 
O software que monitora o índice de pessoas fora de suas residências está sendo utilizado nacionalmente, e não possui acesso a informações pessoais dos usuários dos telefones. As informações obtidas direcionam também a atuação das polícias, com ações de orientação e ostensividade para que todos fiquem em casa.
De acordo com o levantamento, os cinco melhores índices de isolamento - onde as pessoas passaram mais tempo em casa respeitando a quarentena -, estão nos municípios de Afuá (70,7%), no Marajó; Tracuateua (71,4%), Bragança (73,9%) e Quatipuru (74,4%), os três na região nordeste, e Chaves (76,5%), também no Marajó.
Os piores índices de isolamento estão nos municípios de São Geraldo do Araguaia (47,2%), no sudeste; Medicilândia (47,9%), no oeste; Ourilândia do Norte (47,9%), Eldorado do Carajás (49,5%) e Palestina do Pará (49,6%), os três últimos no sudeste paraense.
Descentralização - Os municípios de Marabá (no sudeste) e Santarém (no oeste) abrigarão hospitais de campanha para receber pacientes contaminados pela Covid-19. Nos dois municípios, a taxa de isolamento ficou, na sexta-feira (10), com 57,2% e 58,3%, respectivamente. “Nenhum município do Estado ficou vermelho no dia de ontem. Porém, devemos manter o cuidado e ficar em casa; não podemos relaxar. É preciso sair apenas quando necessário. Se for às compras, dê preferência para que apenas uma pessoa daquele núcleo familiar se dirija aos estabelecimentos, mantendo todas as medidas necessárias. Aproveite este tempo para ficar com a família”, ressaltou o secretário de Estado de Saúde Pública, Alberto Beltrame.
Belém e Ananindeua - Em Belém, incluindo os distritos, os bairros com as maiores taxas de concentração em casa na sexta-feira foram: Castanheira (77,3%), Una (76,6%), Maracangalha (75,8%), Souza (74,50%) e Cabanagem (73,2%).
Já os bairros onde as pessoas desobedeceram à recomendação de ficar em casa, registrando um baixo índice de isolamento, foram: Pratinha (39,2%), Val de Cães (40,4%), Maracacuera (40,7%), Cruzeiro (43,50%) e Águas Negras (44%).
Em Ananindeua, os melhores índices foram registrados nos bairros Atalaia (78%), Guanabara (74,4%), Jiboia Branca (71,5%), Coqueiro (71,1%) e Jaderlândia (70,8%), enquanto os piores foram nos bairros Júlia Seffer (27,7%), Águas Lindas (41,3%), Heliolândia (50,7%), Aurá (53,8%) e Icuí-Laranjeira (53,8%).
De acordo com análise feita pela Siac, o bairro Maracacuera, na capital, esteve entre os que mais registraram deslocamento de pessoas. Isso se deve, segundo o estudo, à presença de empresas e portos na área, e ao fato de o bairro ser via de acesso às praias de Icoaraci e Outeiro.
Índices de isolamento por bairro em Belém (10 de abril)
Melhores
Castanheira (77,3%)
Una (76,6%)
Maracangalha (75,8%)
Souza (74,50%)
Cabanagem (73,2%) 
Piores
Pratinha (39,2%)
Val de Cans (40,4%)
Maracacuera (40,7%)
Cruzeiro (43,50%) 
Águas Negras (44%).
Índices de isolamento por bairro em Ananindeua (10 de abril)
Melhores
Atalaia (78%)
Guanabara (74,4%)
Jiboia Branca (71,5%)
Coqueiro (71,1%)
Jaderlândia (70,8%)
Piores
Júlia Seffer (27,7%)
Águas Lindas (41,3%)
Heliolândia (50,7%)
Aurá (53,8%)
 Icuí-Laranjeira (53,8%).

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Operação integrada mantém proibição às viagens intermunicipais



O deslocamento para o interior, por meio rodoviário e hidroviário, também será vetado no feriado de Tiradentes

11/04/2020 17h16 - Atualizada hoje 18h27
Por Cybele Puget (ARCON)
Agentes de vários órgãos estaduais estão nas estradas proibindo o tráfego para o interiorFoto: Arcon / AscomEquipes de fiscais da Agência de Regulação e Controle de Serviços Públicos do Estado do Pará (Arcon) atuam desde a última quarta-feira (8) para coibir a saída do transporte intermunicipal de passageiros durante a Semana Santa, em cumprimento ao Decreto n° 609, do Governo do Pará. A operação integrada inclui agentes das polícias Civil e Rodoviária Estadual (PRE), Corpo de Bombeiros e Departamento Estadual de Trânsito (Detran).
Equipe de fiscalização em abordagem a ônibus em estrada para cumprimento do decretoFoto: Arcon / AscomO ato administrativo restringe a saída intermunicipal de pessoas por meio rodoviário e hidroviário no feriado da Semana Santa, de 8 a 13 de abril, para conscientizar a população sobre a necessidade de isolamento social como medida de prevenção à Covid-19, conforme recomendação do Ministério da Saúde.
O diretor de Fiscalização da Arcon, Ivan Bernaldo, disse que a missão dos fiscais na operação é impedir o transporte de passageiros, como parte do enfrentamento à pandemia. “Estamos abordando veículos como ônibus, vans, micro-ônibus e táxis que tentam fazer o transporte de passageiros para o interior do Estado no feriado, e orientando a retornarem. Apenas o transporte de cargas, os veículos que levam profissionais de serviço, mediante comprovação, e os pacientes para Tratamento Fora de Domicílio (TFD) estão sendo liberados, conforme determina o decreto”, reforçou Ivan Bernaldo.Carros particulares também são parados pelos fiscais para apresentação da documentação necessáriaFoto: Arcon / Ascom
Operação 24 h - O trabalho das equipes de fiscalização é mantido nas 24 h nas estradas estaduais e no KM-18 da Rodovia BR-316, no município de Benevides. Somente as viagens entre os municípios de Belém, Ananindeua, Marituba e Benevides estão mantidas. Nos portos e terminais, os fiscais realizam rondas diárias para impedir qualquer tentativa de saída de viagens intermunicipais.
“Desde o início da operação na quarta-feira até hoje, sábado (11), apenas um veículo clandestino foi apreendido. Um micro-ônibus que pretendia levar 15 passageiros para os municípios de Bujaru e Concórdia do Pará”, informou José Cruz Júnior, fiscal da Arcon. As saídas intermunicipais estão proibidas até a próxima segunda-feira (13). A operação retornará, seguindo as mesmas determinações do decreto governamental, no feriado alusivo ao Dia de Tiradentes, de 17 a 22 de abril.
agencia pará 

PM apreende armas e drogas com chefe do tráfico em Bujaru




Dentro da casa havia pedras de oxi, maconha, cocaína, escopetas, munição e dinheiro em espécie

11/04/2020 18h19 - Atualizada hoje 20h06
Por Taiane Figueiredo (PM)
Policiais militares do Grupamento Tático Operacional (GTO), da 14ª Companhia Independente de Polícia Militar (14ª CIPM), apreenderam diversos materiais dentro de uma casa, no município de Bujaru, no nordeste do Pará. A casa era utilizada como esconderijo por dois homens que atuavam no tráfico de drogas na região, integrantes de uma facção criminosa.Armas e drogas apreendidas na casa onde estavam os acusadosFoto: Polícia Militar / Ascom
Os policiais receberam informações, na manhã deste sábado (11), de que homens que praticavam roubos na Rodovia PA-140 e nas vicinais do município de Concórdia do Pará estariam escondidos na localidade “Vila do Braço”, em Bujaru, na casa de um traficante conhecido como “Tio Ponte”.
Ao chegarem ao local, as equipes do GTO cercaram a residência, mas foram surpreendidas por disparos vindos de dentro da casa. Na troca de tiros, dois homens foram atingidos e socorridos, mas não resistiram aos ferimentos e morreram.
Dentro da casa foram encontradas 221 pedras de oxi, 49 trouxas de maconha e três de cocaína, além e duas escopetas, calibres 12 e 28, usadas para atirar contra os policiais, quatro munições, uma motocicleta preta e R$ 86,00 em dinheiro. Todos os materiais foram apresentados na Delegacia de Polícia Civil de Bujaru.
Um dos acusados, conhecido como “Tio Ponte”, estava foragido do Sistema Penitenciário desde 2017 e liderava o tráfico de drogas em Bujaru e região. O outro, conhecido como “Biba”, também estava envolvido no tráfico.
agencia pará 

Policiais militares fazem parto dentro de ambulância em Moju



Após o nascimento, mãe e bebê foram avaliados em hospital e passam bem

11/04/2020 20h05 - Atualizada hoje 21h08
Por Taiane Figueiredo (PM)
Militares do Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRv), que atuam no Posto de Controle Rodoviário do município de Moju, no nordeste do Pará, realizaram na sexta-feira (10) o parto de uma mulher que estava sendo conduzida da zona rural do município para o hospital. O condutor da ambulância que transportava a gestante parou no posto policial e pediu ajuda aos militares, ao ver que não conseguiria chegar à unidade de saúde antes do nascimento do bebê.Os policiais ao lado da mãe do bebê que ajudaram a nascerFoto: Polícia Militar / Ascom
O comandante da equipe policial, 3º sargento Ricardo Augusto, realizou os procedimentos recomendados dentro da ambulância, e o nascimento ocorreu sem riscos para a saúde da mãe e do bebê.
Após garantir que a criança estava estabilizada, os policiais acompanharam o veículo até o Hospital Divino Espírito Santo, em Moju, onde a equipe médica de plantão avaliou a mãe e o recém-nascido, constatando que ambos estavam bem.
agencia pará 

Medidas de prevenção ao coronavírus ganham reforço nos presídios



Todos os agentes e internos de ala onde houve infectados foram testados. Hospital de campanha será instalado no Complexo da Papuda

A Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF), em trabalho conjunto com a Secretaria de Saúde (SES), vem intensificando a aplicação de testes em parte dos internos, assim como nos policiais penais que trabalham em escala de plantão. O objetivo é prevenir a proliferação do coronavírus no sistema penitenciário do Distrito Federal. A ação foi necessária desde que o primeiro agente penal foi testado positivamente para a presença do vírus.
De acordo com o secretário de Segurança Pública, Anderson Torres, as medidas de prevenção e enfrentamento serão intensificadas daqui para frente. ”Infelizmente, a partir do momento em que tomamos conhecimento que um policial penal estaria infectado, sabíamos que a chance de outros testarem positivo, tanto agentes quanto presos, era grande, o que demandava medidas ainda mais urgentes.
Testagem rápida dos casos suspeitos, isolamento dos contaminados, incrementos das medidas de higiene e desinfecção das instalações, bem como a instalação urgente de um hospital de campanha junto ao Complexo da Papuda foram algumas das minhas determinações ”.
Até o momento, 13 agentes penais e seis internos foram confirmados com a doença. Os 332 internos da ala em que os contaminados estavam e 126 agentes já foram submetidos a testes rápidos para diagnóstico do coronavírus.  A Subsecretaria do Sistema Penitenciário (Sesipe) aguarda o resultado final dos testes. De acordo com a SES, os resultados dos testes rápidos necessitam de contraprova, ou seja, de avaliação epidemiológica e realização de exame PCR de Covid-19, uma vez que os testes de antígenos precisam de uma confirmação clínica e laboratorial.
Os agentes já confirmados estão afastados, os reeducandos da ala dos contaminados foram isolados dos demais apenados. Não há registros de casos graves entre eles. As celas estão sendo higienizadas diariamente com Hipoclorito de Sódio, componente da água sanitária. O banho de sol tem sido feito em separado e por mais tempo.  
Torres destaca o profissionalismo dos profissionais da Sesipe, pois mesmo neste momento crítico, com o cancelamento de visitas e com o maior rigor nas medidas de contenção e higiene, se mantiveram firmes. ”É preciso ressaltar o trabalho incansável dos nossos policiais penais, pois têm sido de um profissionalismo e dedicação à toda prova, verdadeiros heróis desta guerra. Destaco igualmente as parcerias com a Secretaria de Saúde,  a Vara de Execuções Penais e o Ministério Público do Distrito Federal, que prontamente entenderam a urgência e a relevância do problema e têm nos atendido prontamente, não importando o dia ou a hora”.
Prevenção
Desde que os primeiros casos de contaminação pelo coronavírus foram detectados no DF, a Sesipe tem adotado uma série de medidas para resguardar os agentes e exercer o dever do Estado de garantir o bem-estar dos sentenciados.
”Há semanas, estamos dia e noite lutando para conter o avanço do vírus no nosso sistema prisional. Trata-se de uma missão que requer muita coordenação e dedicação, pois, assim como os demais estados do Brasil, enfrentamos problemas de superlotação. Entretanto, contamos com profissionais extremamente qualificados e que nos ajudam diariamente nos desafios de lidar com a terceira maior população carcerária do país”, destaca o Subsecretário do Sistema Penitenciário Adval Matos
As visitas aos reeducandos estão suspensas até o esta sexta-feira (10). A medida está sendo reavaliada. A suspensão, iniciada em 12 de março, está alinhada às ações do Governo do Distrito Federal (GDF) voltadas para a prevenção do contágio pelo novo coronavírus.
As transferências de pessoas presas – homens e mulheres – da Divisão de Controle e Custódia de Presos (DCCP), localizada na sede da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), no Parque da Cidade, para o Centro de Detenção Provisória (CDP) ou Penitenciária Feminina do Distrito Federal (PFDF), estão ocorrendo uma vez por semana. Anteriormente, eram feitas duas vezes por semana.
Ao chegar às unidades prisionais, todos passam por triagem, que inclui vacinação e avaliação, realizada por equipe de saúde – composta por médicos, enfermeiros e outros profissionais da área. Essa medida também foi intensificada para identificação de possíveis casos de contaminação pelo coronavírus.
Também foi implementada a quarentena pelo período de 14 dias aos presos recém-chegados às duas unidades. Somente após este período eles são encaminhados para a convivência comum com outros presos.
Caso o interno apresente sintomas da doença, a equipe médica faz avaliação para verificar se haverá necessidade de encaminhamento para o hospital ou isolamento em uma cela em separado. Um consultório específico para tratar pacientes com sintomas da doença foi montado no CDP. A mesma atenção está sendo dada pelas equipes de saúde das demais unidades prisionais.
Todos os idosos das seis unidades prisionais do DF foram transferidos para o CDP, exceto mulheres internas da PFDF, e estão isolados da massa carcerária.
A higienização de celas e viaturas foi reforçada. Cartilhas e material informativos foram distribuídos a servidores. As informações foram repassadas aos reeducandos.
A Sesipe está seguindo orientações dos profissionais da Secretaria de Saúde do DF (SES), específicas para o ambiente carcerário, por meio de palestras e vídeos enviados por meio de WhatsApp.
* Com informações da SSP/DF
AGÊNCIA BRASÍLIA

Semob determina reforço da frota de ônibus a partir de segunda-feira (13)




Após Decreto de 1° de abril, número de passageiros transportados registrou um pequeno aumento

A partir desta segunda-feira (13), os usuários do Sistema de Transporte Público do Distrito Federal (STPC-DF) contarão com um reforço na frota de ônibus. A Secretaria de Transporte e Mobilidade determinou as empresas que realizem o reforço das linhas de ligação para o Plano Piloto com o acréscimo de mais 106 veículos. A medida é resultado do monitoramento diário do órgão que registrou um pequeno aumento no número de passageiros transportados.
Por conta do Decreto Distrital n° 40.583, de 1° de abril de 2020, que dentre outras medidas ampliou o funcionamento de algumas atividades comerciais no Distrito Federal, técnicos da Secretaria identificaram que houve um acréscimo de 4% no número de passageiros. Atualmente, o sistema registra a redução de 71% de usuários no transporte.
A Semob continuará acompanhando as operações do Sistema de Transporte Público Coletivo do DF – STPC-DF diariamente, visando evitar aglomerações, na medida do possível, e garantir a segurança dos passageiros.
Cabe esclarecer que motoristas e cobradores com mais de 60 anos – idade considerada de risco por ser mais vulnerável ao novo coronavírus – continuam com as atividades suspensas. A medida adotada em março tem o intuito de evitar a exposição e uma eventual transmissão.
É importante ressaltar ainda que todos os ônibus que operam no Sistema de Transporte Público Coletivo do DF – STPC-DF – continuam sendo desinfetados com Hipoclorito de Sódio – Cloro Ativo, antes das viagens. A determinação da Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob) tem objetivo de evitar a proliferação do coronavírus.
* Com informações da Semob

AGÊNCIA BRASÍLIA

Chiquinho, o bom e velho livreiro da UnB




Francisco Joaquim de Carvalho, que completa 60 anos neste sábado (11/4), chegou em 1975 à Universidade de Brasília. Lá, vendeu livros, fez gerações de amigos e deu lições de vida

10dias para os 60 anos de Brasília
Em homenagem à capital federal, formada por gente de todos os cantos, a Agência Brasília está publicando, diariamente, até 21 de abril, depoimentos de pessoas que declaram seu amor à cidade.
Foto: Arquivo pessoal
Chiquinho vende livros na UnB há quase cinco décadas. “Eu conheci o pai, que deve estar com 70 anos, o filho, que tá com 40 e o neto de 20. Muita gente lembra de mim de quando estudou  na UnB”, diz. Foto: Arquivo pessoal
“Hoje (sábado, 11/4), completo 60 anos, a idade de Brasília. Tudo começou quando meu pai faleceu no Piauí e minha mãe colocou seus oito filhos no pau de arara e veio para a capital recém-inaugurada em busca de melhores condições de vida. Atrás de trabalho, oportunidades. A viagem durou 10 dias. Era 1969 para 1970. Aqui nos instalamos em Sobradinho, onde moro até hoje e gosto muito daqui.
Comecei a vender jornal, um jornal que não existe mais, chamava Diário de Brasília. Então, promoveram um concurso para eleger o maior vendedor do jornal e eu consegui vender 500 exemplares no mês.  Ganhei até uma bicicleta Caloi.
Nesse tempo, conheci a dona Chica, que já morreu. Foi ela que me levou para a UnB, em 1975 (ela tinha uma banca de jornal na universidade), o que mudou o meu destino. Eu era um jovem de 15 anos. Antes, eu vendia jornal para um público mais popular e lá, na Universidade de Brasília, o público era diferenciado. Eles não queriam ler só os jornais locais. Me pediam o Jornal do Brasil, a Folha de São Paulo, o Estadão, de circulação nacional. Pra mim esse início foi muito importante.
Acho que o grande diferencial na minha história é, além do amor pelos livros, essas amizades e a lealdade delas. Meu grande tesouro são os leitores e os amigos que fiz. Faz diferença ter essas amizades, ainda mais em tempos de internet.
Fiquei com a dona Chica até 1979. Aí, arrumei emprego em uma livraria, já extinta, chamada Galilei, e, depois, trabalhei em outra livraria chamada Literatura. Isso fora da UnB. Nisso conheci um livreiro que tinha vindo do Rio de Janeiro e que me ensinou muita coisa, o Nelson Abrantes. Ele me dava tanta informação sobre literatura brasileira e estrangeira que eu até sonhava com os livros à noite.
Ele me falava de Lima Barreto, de Graciliamo Ramos. Foi a partir desse momento, nos anos 1980, que comecei a ter proximidade com esses autores. Aí, eu li O Triste fim de Policarpo Quaresma, de Lima Barreto, um livro importantíssimo para a minha formação.   
Então, voltei para a UnB, fiquei desempregado e comecei a vender livro de mão em mão. O professor pedia uma bibliografia, eu corria atrás e conseguia o livro. Comecei a frequentar a universidade, ia no Departamento de História, e no de Economia, via os livros que os professores pediam para os alunos lerem, fui pegando amizade e ganhando a confiança dos professores.
Trabalhei assim, informalmente, até os anos 1990, quando consegui o espaço onde eu tenho a livraria até hoje. Foi uma luta muito grande. Mas as amizades que fiz foram muito importantes. Até hoje mantenho contato com quem conheci naquela época. Eu sou privilegiado de ter conhecido três gerações de estudantes da UnB.
Estou vendendo livros lá há quase cinco décadas. Eu conheci o pai, que hoje deve estar com 70 anos, o filho, que tá com 40 e o neto de 20. Muita gente ainda lembra de mim de quando estudou  na UnB. Por  exemplo, quando os netos prestam vestibular, o avô leva para fazer matrícula, lembra de mim, me apresenta e eles viram novos leitores.
Acho que o grande diferencial na minha história é, além do amor pelos livros, essas amizades e a lealdade delas. Meu grande tesouro são os leitores e os amigos que fiz. Faz diferença ter essas amizades, ainda mais em tempos de internet.
Houve um distanciamento muito grande entre as pessoas e a gente sofre muito com essa questão. A juventude hoje gosta mais da internet do que do livro. Eu fico muito preocupado com as gerações futuras. É preciso voltar ao livro físico, à leitura diária. O livro causa um encantamento que não dá para explicar.
O sonho de Dom Bosco foi concretizado por JK. E acho que foi muito difícil transferir a capital do Rio de Janeiro e construir uma cidade no meio do nada. JK, Lucio Costa, Oscar Niemeyer, o calculista Joaquim Cardoso – e mais tarde, em 1962, com a fundação da UnB, o Darcy Ribeiro e o Anísio Teixeira -, entraram para a história e mudaram o Brasil ao construir Brasília, juntamente com Israel Pinheiro e Bernardo Sayão.
Brasília vai fazer 60 anos e eu espero que ela chegue aos 600 dando a mesma alegria para seus moradores. Os grandes centros hoje no Brasil estão problemáticos e Brasília ainda é segura, confortável e muito boa de morar. Vida longa para a nossa capital.”
Francisco Joaquim de Carvalho, o Chiquinho da livraria da UnB, 60 anos, morador de Sobradinho
  • Depoimento concedido à jornalista Gizella Rodrigues
AGÊNCIA BRASÍLI

Visitas ao Sistema Penitenciário estão suspensas até dia 17/4



A medida, em vigor desde o último dia 12 de março, tem caráter preventivo e está alinhada às ações do GDF voltadas para a prevenção do contágios pelo novo coronavírus

A Subsecretaria do Sistema Penitenciário (Sesipe) anunciou, neste sábado (11), a suspensão das visitas aos presídios do Sistema Penitenciário do Distrito Federal até o próximo de 17 de abril. Após a data, será feita uma nova avaliação.
A medida, em vigor desde o último dia 12 de março, tem caráter preventivo e está alinhada às ações do Governo do Distrito Federal (GDF) voltadas para a prevenção do contágios pelo novo coronavírus. Antes da suspensão, as visitas ocorriam, semanalmente, às quartas e quintas-feiras. Às sextas uma pequena parcela de sentenciados recebia visitantes.
Como forma de compensação e para que as celas passem por assepsia mais vezes durante o dia, o banho de sol passou a ter três horas de duração. Antes da aplicação da medida eram duas.
A higienização de celas e viaturas foi reforçada. Cartilhas e material informativos foram distribuídos a servidores. As informações foram repassadas aos reeducandos e são diariamente reforçadas.
Intensificação dos cuidados
Outras medidas para evitar prevenir a proliferação do coronavírus no sistema penitenciário estão sendo adotadas. A ação foi necessária desde que o primeiro agente penal testou positivo para a presença do vírus.
A Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP/DF), em trabalho conjunto com a Secretaria de Saúde (SES), intensificou a aplicação de testes em parte dos internos, assim como nos policiais penais que trabalham em escala de plantão.
”Estamos trabalhando há semanas para conter o avanço do vírus no nosso sistema prisional. Para isso, contamos com profissionais extremamente qualificados e que nos ajudam diariamente nos desafios de lidar com a terceira maior população carcerária do país”, destaca o Subsecretário do Sistema Penitenciário Adval Matos.
  
As transferências de pessoas presas – homens e mulheres – da Divisão de Controle e Custódia de Presos (DCCP), localizada na sede da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), no Parque da Cidade, para o Centro de Detenção Provisória (CDP) ou Penitenciária Feminina do Distrito Federal (PFDF), estão ocorrendo uma vez por semana. Anteriormente, eram feitas duas vezes por semana.
* Com informações da SSP/DF
AGÊNCIA BRASÍLIA