quarta-feira, 8 de abril de 2020





Imagem: agenciaac.ac.gov.br


Imagem: agenciaac.ac.gov.br
A Advocacia-Geral da União (AGU) distribuiu para os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) memorial no qual defende a ausência de responsabilidade civil da União pelos supostos prejuízos que usinas do setor sucroalcooleiro alegam ter sofrido em virtude de política de fixação de preços adotada no final da década de 1980. O julgamento do tema (Recurso Extraordinário com Agravo nº 884.325) pelo plenário virtual do STF está marcado para começar no dia 10 de abril e pode representar um impacto econômico de pelo menos R$ 72 bilhões aos cofres públicos, caso prevaleça entendimento desfavorável à União.
A discussão gira em torno de pedidos de indenização de mais de 290 usinas sucroalcooleiras que alegam ter sofrido prejuízos em razão da política de fixação de preços adotada por meio do extinto Instituto do Açúcar e do Álcool (IAA). No memorial distribuído aos ministros, a AGU sustenta, contudo, que não há comprovação do nexo de causalidade entre a atuação estatal e prejuízos eventualmente sofridos pelas usinas, tanto que muitas das empresas registraram lucros elevados à época, além de a produção sucroalcooleira como um todo ter apresentado expressivo crescimento.
A Advocacia-Geral ressalta, ainda, que os preços fixados pelo governo federal obedeceram aos critérios previstos na legislação e foram superiores aos custos de produção apurados pela Fundação Getúlio Vargas. Ainda de acordo com a AGU, os supostos prejuízos alegados pelas empresas foram aferidos de forma hipotética, por meio de cálculos abstratos e genéricos. Desta forma, a AGU pede para que, ainda que o STF reconheça a responsabilidade da União nos prejuízos, as usinas comprovem de forma específica os danos em cada caso concreto por meio documentos contábeis, como inclusive já foi decidido pelo Superior Tribunal de Justiça em 2013.
Cifras absurdas
Por fim, a AGU pondera que o valor total da causa e mesmo os montantes requeridos individualmente por cada usina são absurdos e não guardam proporcionalidade e razoabilidade com a realidade financeira do Estado brasileiro. De acordo com o levantamento feito pela Advocacia-Geral, o potencial impacto de R$ 72 bilhões diz respeito apenas às ações judiciais em trâmite no Tribunal Regional Federal da 1ª Região; sem considerar todos os outros processos que correm na Justiça, portanto. Além disso, somente nos quinze processos com precatórios expedidos para pagamento em 2020, por exemplo, o valor a ser pago pelos cofres públicos supera os R$ 8 bilhões.

AGU


Em 3 meses, AGU cobra R$ 37 milhões de autores de irregularidades em autarquias




Publicado 08/04/2020 Atualizado às : 18:31:59
Imagem: Ascom/AGU
Imagem: Ascom/AGU
A Advocacia-Geral da União (AGU) ajuizou, apenas no primeiro trimestre de 2020, 31 ações de improbidade para cobrar R$ 37,7 milhões de acusados de atos de improbidade administrativa contra autarquias e fundações públicas federais.
Movidos por equipe especializada em improbidade administrativa da Procuradoria-Geral Federal – órgão da AGU responsável pela representação judicial e extrajudicial das entidades –, os processos envolvem, em sua maioria, fraudes em benefícios previdenciários e desvios de verbas do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) destinadas ao transporte e à merenda escolar, mas há ações até contra acusados de assédio sexual em instituições federais de ensino superior. 
Na ação de maior valor, são cobrados R$ 10,4 milhões de ex-prefeitos do município de Rondonópolis, no Mato Grosso, por irregularidades em obras de trecho da rodovia BR-163/BR-364/MT. O convênio entre o município e o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) foi assinado em 2007 e o projeto deveria custar R$ 53 milhões. No entanto, investigações apontaram um sobrepreço de R$ 4,5 milhões no pagamento à empresa responsável pelos serviços. 
O coordenador da equipe, o Procurador Federal Rafael Nogueira, revela que além do ajuizamento de ações, a unidade também intensificou as investigações neste primeiro trimestre do ano: os procuradores se debruçaram sobre 137 casos no período.
Para Nogueira, o trabalho se tornou ainda mais fundamental em virtude dos gastos que o poder público precisará fazer para enfrentar a Covid-19. “Dada a urgência e a necessidade do uso dessas verbas, a AGU e os demais órgão de controle vão ter que estar muito atentos para a efetiva fiscalização do uso desses recursos”, diz. “Temos que ter bastante cuidado para que outros não aproveitem esse momento tão importante para fazer gastos equivocados e irregulares, em matérias que não devem ser alvo desse gasto especial, por exemplo, para fazer contratação com dispensa de licitação em merenda escolar ou em transporte escolar, que não estejam relacionados efetivamente ao combate da pandemia”, completa Nogueira. 
Bloqueio de bens
Além de propor as ações, a equipe obteve no primeiro trimestre de 2020 seis liminares para bloquear R$ 7,3 milhões em bens de acusados de improbidade administrativa. Em uma das ações (Processo nº 5003574-56.2020.4.03.6100), a 25ª Vara Cível Federal de São Paulo determinou a indisponibilidade de R$ 2.5 milhões em bens de um ex-servidor do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
O agente público foi demitido após processo administrativo disciplinar apontar a participação dele na concessão fraudulenta de dezenas de benefícios – entre pensões por morte e aposentadorias – em uma agência da Previdência Social no estado de São Paulo.
As investigações também apontaram fraudes no salário-maternidade. Grávidas eram aliciadas por despachantes sob a alegação de que possuíam direito ao benefício, mas os intermediários usavam os documentos das interessadas para criar vínculos falsos de empregadas domésticas, com salários superiores à média da categoria e registro efetuado próximo ao nascimento da criança. 
As supostas beneficiárias não compareciam à agência da Previdência para requerer o auxílio. Os documentos eram assinados em escritórios ou locais indicados pelos aliciadores. Depois, elas eram acompanhadas até às agências bancárias para sacar os valores e parte da quantia ficava para os integrantes da quadrilha.

AGU


Parecer da AGU dá aval para chamada pública de pesquisas científicas contra Covid-19





Publicado 08/04/2020 Atualizado às : 19:45:37
Imagem: freepik
Imagem: freepik
A Advocacia-Geral da União (AGU), por meio da Procuradoria Federal junto ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (PF/CNPq) e em parceria com a Diretoria de Ciências Agrárias, Biológicas e da Saúde - DABS/CNPq, viabilizou a realização de Chamada Pública com o objetivo de convidar a comunidade científica brasileira a apresentar projetos de pesquisa para enfrentamento da Covid-19, suas consequências e outras síndromes respiratórias graves.
A PF/CNPq emitiu parecer favorável à publicação da Chamada Pública, destacando a importância da ação para “viabilizar esta ação de política pública do Estado Brasileiro visando promover medidas efetivas (pesquisas) que visem mitigar ou erradicar a pandemia que assola o mundo atual”.
Publicada no dia 6 de abril, a Chamada Pública abrange sete temas ou linhas de pesquisa: tratamento; vacinas; diagnóstico; patogênese e história natural da doença; carga da doença; atenção à saúde; e prevenção e controle. O objetivo do projeto é “apoiar o desenvolvimento de pesquisas de cunho científico e/ou tecnológico relacionadas a COVID-19 e outras síndromes respiratórias agudas graves, contribuindo para o avanço do conhecimento, formação de recursos humanos, geração de produtos, formulação, implementação e avaliação de ações públicas voltadas para a melhoria das condições de saúde da população brasileira”.
O documento ressalta a emergência de saúde pública de importância internacional e nacional, e que “as pesquisas contratadas por essa chamada pública se destinam a fornecer novas evidências e subsídios ao enfrentamento da pandemia de Covid-19 e são de relevância para tomada de decisões e, também, para a gestão em saúde”.
A verba
Foram disponibilizados R$ 50 milhões para financiar as pesquisas com despesas de capital, custeio e bolsas – verba oriunda de Termo de Execução Descentralizado celebrado entre o CNPq e o Ministério da Saúde e de Termo de Referência emitido pelo Ministério de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, por intermédio do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), que repassaram os recursos financeiros para o CNPq incentivar as pesquisas no Brasil.
Os interessados em participar do projeto têm até o dia 27 de abril para enviar seus projetos de pesquisa para o CNPq, nos termos da Chamada Pública MCTIC/CNPq/CT-Saúde/MS/SCTIE/Decit nº 07/20.
A PF/CNPq é unidade da Procuradoria-Geral Federal (PGF), órgão da Advocacia-Geral da União (AGU)

AGU

Acordo intermediado pela AGU garante viabilidade financeira do Portus



  
Publicado 08/04/2020 Atualizado às : 20:37:15
Imagem: pr.gov.br
Imagem: pr.gov.br
Com despesa de R$ 3,4 bilhões maior do que a arrecadação, o Portus Instituto de Seguridade Social, fundo de pensão dos trabalhadores das Companhias Docas de todo o Brasil, caminhava para a liquidação, ou seja, a extinção. Mas um acordo intermediado pela Câmara de Conciliação da Administração Federal (CCAF) da Advocacia-Geral da União (AGU) vai permitir que os cerca de dez mil participantes do fundo continuem a ser beneficiados com a complementação de aposentadoria.
O acordo prevê aportes de R$ 1,7 bilhão das patrocinadoras dos Portus - que são as Companhias Docas existentes em vários estados. O valor será pago à vista ou dividido em até 15 anos, de acordo com o caixa de cada estatal portuária.
Pelo critério de paridade determinado em lei, os participantes também terão de arcar com R$ 1,7 bilhão. Para isso será adotada a suspensão do pecúlio por morte aos beneficiários – espécie de seguro por morte –, interrupção do pagamento do 13º salário e congelamento permanente do valor pago como suplemento à aposentadoria. Dessa forma, não haverá mais correção do benefício pela inflação. Além disso, os participantes assistidos e pensionistas terão que pagar novas contribuições extraordinárias, calculadas em 18,47% do salário.
“Esse é o tipo de processo que não teria um desfecho minimamente razoável se não fosse pela mediação. A liquidação do plano de Portus prejudicaria todos os beneficiários e segurados e criaria um caos para o setor portuário. A judicialização desse conflito seria pulverizada em várias ações e não teria como resultado o salvamento do plano, mas sim a recuperação de ativos em longo prazo”, ressalta a diretora-substituta da CCAF, Kaline Ferreira, que foi a mediadora do acordo.
“A participação da CCAF no Plano de Equacionamento do Déficit do Portus foi de vital importância e absolutamente necessária ao processo, por ter dado maior segurança e confiabilidade a todos. A intermediação da CCAF na construção do acordo foi, inclusive, uma exigência muito firme dos participantes e das patrocinadoras. No desenvolvimento dos trabalhos, ficou muito nítida a forma como os pontos foram trabalhados de maneira absolutamente imparcial e com a maior dedicação possível”, reconheceu o interventor do Portus, Luis Gustavo da Cunha Barbosa.
Fim do drama
A assinatura do entendimento põe fim a um drama no setor portuário que se arrasta há quase 20 anos.  Sob intervenção federal desde 2011 e depois de receber em torno de R$ 600 milhões em aportes da União, o Portus não conseguiu superar seus problemas. Se fosse liquidado, o valor disponível em caixa - pouco mais de R$ 200 milhões - seria distribuído aos participantes após a dedução de outros custos.
“A CCAF tem se dedicado intensamente para se adequar ao momento de isolamento social e buscar formas alternativas para manter os seus procedimentos de conciliação em andamento. Hoje tivemos a enorme satisfação de concluir um acordo para dar solução a uma grave situação econômico-financeira do Instituto de Seguridade Portus, que se encontra sob intervenção da Superintendência Nacional de Previdência Complementar. O acordo, que envolveu o Ministério da Infraestrutura, dez Companhias Docas e 21 entidades sindicais e associativas dos trabalhadores portuários, teve o êxito de frutificar as melhores opções para a pacificação do conflito entre as partes”, avalia o diretor da CCAF,  José Roberto da Cunha Peixoto. 
A proposta de acordo já foi deliberada e aprovada por cada um dos sindicatos das patrocinadoras. “Esse diálogo na CCAF trouxe credibilidade para a negociação, já que sempre houve, de nossa parte, uma desconfiança de como as questões eram tratadas para resolver esse problema do Portus”, assinala o presidente do Fundo Nacional dos Portuários, Eduardo Guterra. 
Segurança jurídica
O acordo também elimina um dos fatores de insegurança jurídica para atrair potenciais investidores na futura concessão ou privatização das administrações portuárias, como Santos (São Paulo) e Codesa (Espírito Santo). “A Consultoria-Geral da União tem trabalhado incansavelmente no assessoramento do Poder Executivo nesse período de pandemia da Covid-19 para assegurar o funcionamento mínimo do Estado brasileiro. Nesse sentido, o êxito no fechamento de acordo vai assegurar o equacionamento do plano de previdência complementar dos trabalhadores portuários, assegurando o pagamento das suas aposentadorias em um momento tão delicado da economia brasileira”, completa o Consultor-Geral da União, Arthur Cerqueira Valério.

agu

Portaria aprova normas para lotação provisória de servidores



A medida visa suprir as unidades mais críticas no enfrentamento ao novo coronavírus

Foi publicada no Diário Oficial do Distrito Federal, nesta quarta-feira (8), a Portaria nº 220 que aprova normas para lotação e movimentação provisória dos servidores da Secretaria de Saúde. A medida possibilita atender as áreas mais críticas na assistência e no enfrentamento ao novo coronavírus.
“Essa portaria traz a possibilidade de fazer lotações provisórias  dos novos  profissionais que estão sendo contratados pela secretaria, priorizando  unidades que a pasta mais precisa no combate à Covid-19”, destaca a subsecretaria da Gestão de Pessoas, Silene Almeida.
As lotações serão provisórias e poderão  permanecer enquanto durarem as medidas de enfrentamento ao novo coronavírus.Os servidores que já estão em atividade, que forem movimentados  provisoriamente não terão nenhuma perda pecuniária na remuneração, mantendo os adicionais de insalubridade e periculosidade.
“No final da pandemia, as lotações dos servidores recém contratados  serão definidas de acordo com a necessidade da Secretaria. Os que foram movimentados de seus setores,  de forma provisória, retornarão à sua lotação anterior, sem nenhum prejuízo”, pontua Silene Almeida.
Na portaria, que leva em consideração o decreto que  reconheceu o estado de calamidade pública por conta da contaminação do Novo Coronavírus,  consta um termo de declaração onde o novo servidor vai preencher e informar ciência que a lotação poderá ser feita em qualquer unidade de saúde do Distrito Federal.
Enfermeiro obstetra
A portaria também faz referência aos enfermeiros obstetras, recém convocados. Estes  atuarão  como enfermeiros  generalistas nesse período de combate a pandemia.
“O nosso déficit de enfermeiros generalistas é maior e o processo para novo concurso de enfermeiros generalistas ainda está em tramitação. Desse modo, consultamos nossa assessoria jurídica que deu parecer para os enfermeiros  obstetras atuarem como generalistas. Acabando esse período de enfrentamento à Covid-19, os profissionais vão atuar na área da especialidade para qual foi contratado. Temos certeza que todos querem ajudar nesse momento de guerra contra o Coronavírus”, acrescenta a subsecretaria Silene.
Os enfermeiros de Família e Comunidade não foram incluídos na portaria porque, segundo a Diretoria de Enfermagem, esses profissionais já atuam atendendo todos os usuários da atenção primária.  E a porta de entrada para o sistema de saúde dos casos suspeitos de COVID-19 com sintomas leves são as unidades básicas de saúde.

Carga horária
 Outra medida da pasta nesse combate ao novo coronavírus é a ampliação da carga horária de alguns servidores e especialidades médicas de unidades mais críticas, como do Hospital Regional da Asa Norte e do Hospital Regional de Taguatinga. Com a publicação da Portaria Nº 211, também publicada nesta quarta-feira, esses profissionais terão a carga horária ampliada para 40 horas semanais.
*Com informações da Secretaria de Saúde
AGÊNCIA BRASÍLIA

Comunicado da CEB sobre fake news


Interrupção de energia da CEB durante jogo do Flamengo? Comunicado ...

Agenda de interrupção de fornecimento de energia pode ser consultada no site da companhia

 Em relação à notícia que tem circulado nas redes sociais e grupos de WhatsApp sobre uma suposta interrupção do fornecimento de energia em toda a Santa Maria e Gama entre os dias 08/04 (quarta-feira) e 09/04 (quinta-feira), a CEB informa que se trata de NOTÍCIA FALSA.
A agenda de desligamentos programados pode ser consultada nos canais de comunicação oficiais da CEB na internet (site e redes sociais).
*Com informações da CEB

GDF recebe cinco respiradores para enfrentar a Covid-19



Iniciativa do Conselho de Desenvolvimento Econômico, Sustentável e Estratégico do Distrito Federal se junta às várias outras formas de solidariedade no enfrentamento à pandemia

O Governo do Distrito Federal recebeu nesta quarta-feira (8) cinco respiradores que vão ajudar no combate ao coronavírus. A doação foi oficializada pela manhã, por iniciativa da sociedade civil organizada representada pelo Conselho de Desenvolvimento Econômico, Sustentável e Estratégico do Distrito Federal (Codese-DF).
A assinatura de doação dos equipamentos aconteceu no Salão Nobre do Palácio do Buriti e contou com a presença do governador Ibaneis Rocha, do secretário de Saúde, Francisco Araújo, e do presidente do Codese-DF, Paulo Roberto de Morais Muniz.
“É um gesto em favor da população do DF que agradecemos muito”, disse o chefe do Executivo. “São equipamentos necessários não só no tratamento do coronavírus, mas que depois serão úteis para atender a população do DF em outros tratamentos.”
Os respiradores são fundamentais no tratamento de pacientes com Covid-19, a doença causada pelo novo vírus. Sua principal função é ajudar os pulmões a inspirar e expirar o oxigênio quando a pessoa perde a capacidade de operar normalmente seu sistema respiratório. Daí a eventual falta desses aparelhos nas Unidades de Tratamento Intensivo (UTIs) ter sido a grande preocupação das autoridades de saúde quando aumentar a procura de pacientes por tratamento.
Para o presidente do Conselho de Desenvolvimento Econômico, Sustentável e Estratégico do Distrito Federal, Paulo Muniz, o governador Ibaneis Rocha tem sido vanguardista, em nível nacional, quando o assunto é o enfrentamento à pandemia.
“Parabéns pelas atitudes que o senhor tem tomando, governador, com decisões à frente da situação. Nós [setor econômico] temos sentido [o baque das medidas de restrição comercial], mas compreendemos que é um trabalho muito importante pela curva, porque está dando resultado”, elogiou.
A entidade também disponibilizou, por meio da campanha “Juntos pelo DF”, cerca de R$ 38 mil para a Universidade de Brasília (UnB), recurso que será usado na fabricação de máscaras de acetato. São equipamentos de material transparente, muito usadas por profissionais da área de saúde.
No mesmo sentido, o Codese irá doar para alunos da Fábrica Social material para confecção de máscaras de tecido e aventais, que serão doados para Secretaria de Saúde. Além dessa doação, equipes do próprio conselho orientarão os estudantes a respeito da manufatura.
Esse tipo de iniciativa tem feito diferença nesses difíceis tempos de pandemia. “Juntos nós vamos construir o DF que queremos”, destacou Muniz.
Envolvendo empresas, associações, entidades e pessoas principalmente ligadas à construção civil, a campanha “Juntos pelo DF”, que está em curso, já arrecadou mais de R$ 280,5 mil. No site www.juntospelodf.com.br é possível fazer doações financeiras por transferência bancária.
DA AGÊNCIA BRASÍLIA

PGR, membros do Giac e presidente do BNDES discutem medidas econômicas emergenciais



Banco e governo federal estudam editar medida provisória para criar fundo de socorro às cadeias produtivas a fim de manter empregos
Foto mostra os participantes da reunião sentados em volta de uma mesa retangular
Foto: Antonio Augusto/Secom/PGR
O procurador-geral da República, Augusto Aras, e membros do Gabinete Integrado de Acompanhamento da Epidemia Covid-19 (Giac) participaram nesta terça-feira (7) de reunião com o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Gustavo Montezano, e o diretor da área jurídica do banco, Saulo Puttini, para discutir medidas emergenciais para a economia durante a pandemia de covid-19.
Os representantes do banco relataram que, em conjunto com o ministro da Economia, Paulo Guedes, estudam a edição de uma medida provisória pelo governo federal para criar um fundo, com recursos do Tesouro Nacional, sob gestão do BNDES, com o objetivo de garantir a manutenção das cadeias produtivas e dos empregos.
A ideia visa, entre outros pontos, promover crédito para pequenas e médias empresas a juros baixíssimos, incidindo na base da economia. Os executivos da instituição financeira e os membros do MP discutiram meios para acompanhar a execução da medida e evitar judicialização no futuro devido a seu caráter emergencial, de modo a garantir segurança jurídica para as operações.
O procurador-geral da República afirmou na reunião que a ideia é revolucionária, possibilita colaborações recíprocas entre a instituição bancária e o Ministério Público e efetiva a democracia participativa. “É o MP participando da tomada de decisões políticas relevantes para a sociedade e o Estado brasileiros, visando reduzir os efeitos da grave crie causada pela covid-19”, disse Augusto Aras. “Começando esse jogo por baixo, praticamente a juro zero, conseguimos sustentar a economia”, completou.
Secretaria de Comunicação Social
Procuradoria-Geral da República
(61) 3105-6406 / 6415
pgr-imprensa@mpf.mp.br
facebook.com/MPFederal
twitter.com/mpf_pgr
instagram.com/mpf_oficial
www.youtube.com/tvmpf

PGR apresenta denúncia contra procurador por advocacia administrativa e prevaricação




Ministério Público Federal requer decretação da perda do cargo público e pagamento de indenização por danos morais coletivos no valor de R$ 100 mil
Arte com fundo azul escrito denúncia na cor preta
Arte: Secom/PGR
A Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou à Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça (STJ) um procurador regional da República pelos crimes de advocacia administrativa e prevaricação. Em razão dos ilícitos praticados, o Ministério Público Federal requer ainda a decretação da perda do cargo público, conforme estabelece o artigo 92 do Código Penal, e o pagamento de indenização por danos morais coletivos no valor de R$ 100 mil. A denúncia foi apresentada nessa terça-feira (7).
De acordo com investigações, por duas vezes, em fevereiro de 2018, o denunciado, no exercício do cargo, patrocinou interesse ilegítimo pessoal e de integrantes de uma cooperativa de mineração de garimpeiros e também emitiu dois pareceres favoráveis a pessoas vinculadas à referida cooperativa, situação expressamente vedada por lei, diante do seu interesse pessoal na causa. No documento, a subprocuradora-geral da República Lindôra Araújo destaca que o denunciado também proferiu pareceres favoráveis em habeas corpus apresentados pela defesa de integrantes da cooperativa com os quais tinha vinculação e interesses em comum. As pessoas beneficiadas pelos pareceres tiveram as prisões decretadas no âmbito de operação deflagrada pelo Ministério Público Federal e pela Polícia Federal.
Suspensão condicional – Como a pena mínima para as condutas praticadas pelo procurador é de um ano de reclusão, e o denunciado não tem antecedentes criminais, juntamente com a denúncia foi apresentada proposta de suspensão condicional do processo por dois anos. Se concordar com a medida, o denunciado deve cumprir as condições apresentadas, como comparecimento bimestral à Justiça, prestação de serviços comunitários e pagamento mensal de dez salários mínimos, por um ano, a uma entidade beneficente.
Secretaria de Comunicação Social
Procuradoria-Geral da República
(61) 3105-6406 / 6415
pgr-imprensa@mpf.mp.br
facebook.com/MPFederal
twitter.com/mpf_pgr
instagram.com/mpf_oficial
www.youtube.com/tvmpf

Operação Patrón: MPF pede que STJ determine medidas cautelares a ex-presidente do Paraguai



Parecer ressalta gravidade dos fatos imputados a Horácio Cartes e pede que cumprimento das medidas seja acompanhado pelo Ministério Público paraguaio
Foto lateral dos prédios da pgr, que destaca a passarela
Foto: Antonio Augusto/Secom/PGR
O Ministério Público Federal (MPF) requereu ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) nessa terça-feira (7) a concessão de ordem de ofício para substituir a prisão preventiva do ex-presidente do Paraguai e senador vitalício Horácio Cartes por outras medidas cautelares. Entre elas, a proibição de sair da cidade de Assunção, onde mora, sem autorização judicial; a obrigação de comparecer periodicamente perante a autoridade paraguaia e a obrigação de informar qualquer alteração de endereço. O MPF solicita ainda que o cumprimento das medidas seja acompanhado pelo Ministério Público paraguaio, com o envio de relatório trimestral ao Brasil.
O ex-presidente do Paraguai teve a prisão preventiva decretada pela 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro em 13 de novembro do ano passado, durante a Operação Patrón. Cartes é acusado de envolvimento na organização criminosa comandada por Dario Messer, doleiro que comandou esquemas de lavagem de dinheiro, sonegação de impostos e evasão de divisas que movimentaram mais de US$ 1,6 bilhão em contas em 52 países e mais de 3 mil offshores. Segundo o MPF, ele fazia parte do núcleo político que garantia apoio e imunidade às atividades ilícitas do grupo criminoso.
No parecer enviado ao STJ, a subprocuradora-geral da República Luiza Frischeisen destaca a gravidade e reprovabilidade social do comportamento atribuído a Cartes, “especialmente considerando que o mesmo é ex-presidente da República do Paraguai e senador vitalício”. Ressalta ainda que a denúncia do MPF apresenta vários elementos que indicam o envolvimento do ex-presidente paraguaio na organização criminosa, e não apenas uma carta em que Messer pede auxílio a Cartes para custear despesas jurídicas enquanto estava foragido da Justiça, como alega a defesa.
Frischeisen pondera, no entanto, que os fatos imputados ao ex-presidente paraguaio são objeto de ação penal específica, “sede adequada para a análise das teses defensivas”. A subprocuradora-geral questiona ainda o uso do habeas corpus como substitutivo recursal, mas afirma que não há notícia de fatos recentes ou posteriores à denúncia que justifiquem a manutenção da prisão preventiva. Se deferido pelo STJ, o pedido do MPF deve ser comunicado ao Paraguai por meio de carta rogatória expedida pelo juiz da ação penal de origem, que tramita na 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro.
Histórico – A denúncia do Ministério Público Federal contra Horácio Cartes foi apresentada à Justiça em 19 de dezembro do ano passado. De acordo com a acusação, o ex-presidente paraguaio teria se associado à organização criminosa ao menos entre maio de 2018 e julho de 2019, período em que Messer ficou foragido e Cartes intercedeu por ele, apesar das ordens de prisão nos dois países. A participação de Cartes na organização foi demonstrada ainda por seu financiamento de US$ 500 mil ao doleiro foragido.
O ex-presidente não chegou a ser preso. Em 29 de novembro, o ministro do STJ Rogerio Schietti Cruz concedeu liminar ao ex-presidente do Paraguai para suspender a ordem de prisão preventiva decretada contra ele, até o julgamento do mérito do habeas corpus pela Sexta Turma.
Secretaria de Comunicação Social
Procuradoria-Geral da República
(61) 3105-6406 / 6415
pgr-imprensa@mpf.mp.br
facebook.com/MPFederal
twitter.com/mpf_pgr
instagram.com/mpf_oficial
www.youtube.com/tvmpf
Relacionadas
registrado em: