quarta-feira, 8 de abril de 2020

Comunicado da CEB sobre fake news


Interrupção de energia da CEB durante jogo do Flamengo? Comunicado ...

Agenda de interrupção de fornecimento de energia pode ser consultada no site da companhia

 Em relação à notícia que tem circulado nas redes sociais e grupos de WhatsApp sobre uma suposta interrupção do fornecimento de energia em toda a Santa Maria e Gama entre os dias 08/04 (quarta-feira) e 09/04 (quinta-feira), a CEB informa que se trata de NOTÍCIA FALSA.
A agenda de desligamentos programados pode ser consultada nos canais de comunicação oficiais da CEB na internet (site e redes sociais).
*Com informações da CEB

GDF recebe cinco respiradores para enfrentar a Covid-19



Iniciativa do Conselho de Desenvolvimento Econômico, Sustentável e Estratégico do Distrito Federal se junta às várias outras formas de solidariedade no enfrentamento à pandemia

O Governo do Distrito Federal recebeu nesta quarta-feira (8) cinco respiradores que vão ajudar no combate ao coronavírus. A doação foi oficializada pela manhã, por iniciativa da sociedade civil organizada representada pelo Conselho de Desenvolvimento Econômico, Sustentável e Estratégico do Distrito Federal (Codese-DF).
A assinatura de doação dos equipamentos aconteceu no Salão Nobre do Palácio do Buriti e contou com a presença do governador Ibaneis Rocha, do secretário de Saúde, Francisco Araújo, e do presidente do Codese-DF, Paulo Roberto de Morais Muniz.
“É um gesto em favor da população do DF que agradecemos muito”, disse o chefe do Executivo. “São equipamentos necessários não só no tratamento do coronavírus, mas que depois serão úteis para atender a população do DF em outros tratamentos.”
Os respiradores são fundamentais no tratamento de pacientes com Covid-19, a doença causada pelo novo vírus. Sua principal função é ajudar os pulmões a inspirar e expirar o oxigênio quando a pessoa perde a capacidade de operar normalmente seu sistema respiratório. Daí a eventual falta desses aparelhos nas Unidades de Tratamento Intensivo (UTIs) ter sido a grande preocupação das autoridades de saúde quando aumentar a procura de pacientes por tratamento.
Para o presidente do Conselho de Desenvolvimento Econômico, Sustentável e Estratégico do Distrito Federal, Paulo Muniz, o governador Ibaneis Rocha tem sido vanguardista, em nível nacional, quando o assunto é o enfrentamento à pandemia.
“Parabéns pelas atitudes que o senhor tem tomando, governador, com decisões à frente da situação. Nós [setor econômico] temos sentido [o baque das medidas de restrição comercial], mas compreendemos que é um trabalho muito importante pela curva, porque está dando resultado”, elogiou.
A entidade também disponibilizou, por meio da campanha “Juntos pelo DF”, cerca de R$ 38 mil para a Universidade de Brasília (UnB), recurso que será usado na fabricação de máscaras de acetato. São equipamentos de material transparente, muito usadas por profissionais da área de saúde.
No mesmo sentido, o Codese irá doar para alunos da Fábrica Social material para confecção de máscaras de tecido e aventais, que serão doados para Secretaria de Saúde. Além dessa doação, equipes do próprio conselho orientarão os estudantes a respeito da manufatura.
Esse tipo de iniciativa tem feito diferença nesses difíceis tempos de pandemia. “Juntos nós vamos construir o DF que queremos”, destacou Muniz.
Envolvendo empresas, associações, entidades e pessoas principalmente ligadas à construção civil, a campanha “Juntos pelo DF”, que está em curso, já arrecadou mais de R$ 280,5 mil. No site www.juntospelodf.com.br é possível fazer doações financeiras por transferência bancária.
DA AGÊNCIA BRASÍLIA

PGR, membros do Giac e presidente do BNDES discutem medidas econômicas emergenciais



Banco e governo federal estudam editar medida provisória para criar fundo de socorro às cadeias produtivas a fim de manter empregos
Foto mostra os participantes da reunião sentados em volta de uma mesa retangular
Foto: Antonio Augusto/Secom/PGR
O procurador-geral da República, Augusto Aras, e membros do Gabinete Integrado de Acompanhamento da Epidemia Covid-19 (Giac) participaram nesta terça-feira (7) de reunião com o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Gustavo Montezano, e o diretor da área jurídica do banco, Saulo Puttini, para discutir medidas emergenciais para a economia durante a pandemia de covid-19.
Os representantes do banco relataram que, em conjunto com o ministro da Economia, Paulo Guedes, estudam a edição de uma medida provisória pelo governo federal para criar um fundo, com recursos do Tesouro Nacional, sob gestão do BNDES, com o objetivo de garantir a manutenção das cadeias produtivas e dos empregos.
A ideia visa, entre outros pontos, promover crédito para pequenas e médias empresas a juros baixíssimos, incidindo na base da economia. Os executivos da instituição financeira e os membros do MP discutiram meios para acompanhar a execução da medida e evitar judicialização no futuro devido a seu caráter emergencial, de modo a garantir segurança jurídica para as operações.
O procurador-geral da República afirmou na reunião que a ideia é revolucionária, possibilita colaborações recíprocas entre a instituição bancária e o Ministério Público e efetiva a democracia participativa. “É o MP participando da tomada de decisões políticas relevantes para a sociedade e o Estado brasileiros, visando reduzir os efeitos da grave crie causada pela covid-19”, disse Augusto Aras. “Começando esse jogo por baixo, praticamente a juro zero, conseguimos sustentar a economia”, completou.
Secretaria de Comunicação Social
Procuradoria-Geral da República
(61) 3105-6406 / 6415
pgr-imprensa@mpf.mp.br
facebook.com/MPFederal
twitter.com/mpf_pgr
instagram.com/mpf_oficial
www.youtube.com/tvmpf

PGR apresenta denúncia contra procurador por advocacia administrativa e prevaricação




Ministério Público Federal requer decretação da perda do cargo público e pagamento de indenização por danos morais coletivos no valor de R$ 100 mil
Arte com fundo azul escrito denúncia na cor preta
Arte: Secom/PGR
A Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou à Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça (STJ) um procurador regional da República pelos crimes de advocacia administrativa e prevaricação. Em razão dos ilícitos praticados, o Ministério Público Federal requer ainda a decretação da perda do cargo público, conforme estabelece o artigo 92 do Código Penal, e o pagamento de indenização por danos morais coletivos no valor de R$ 100 mil. A denúncia foi apresentada nessa terça-feira (7).
De acordo com investigações, por duas vezes, em fevereiro de 2018, o denunciado, no exercício do cargo, patrocinou interesse ilegítimo pessoal e de integrantes de uma cooperativa de mineração de garimpeiros e também emitiu dois pareceres favoráveis a pessoas vinculadas à referida cooperativa, situação expressamente vedada por lei, diante do seu interesse pessoal na causa. No documento, a subprocuradora-geral da República Lindôra Araújo destaca que o denunciado também proferiu pareceres favoráveis em habeas corpus apresentados pela defesa de integrantes da cooperativa com os quais tinha vinculação e interesses em comum. As pessoas beneficiadas pelos pareceres tiveram as prisões decretadas no âmbito de operação deflagrada pelo Ministério Público Federal e pela Polícia Federal.
Suspensão condicional – Como a pena mínima para as condutas praticadas pelo procurador é de um ano de reclusão, e o denunciado não tem antecedentes criminais, juntamente com a denúncia foi apresentada proposta de suspensão condicional do processo por dois anos. Se concordar com a medida, o denunciado deve cumprir as condições apresentadas, como comparecimento bimestral à Justiça, prestação de serviços comunitários e pagamento mensal de dez salários mínimos, por um ano, a uma entidade beneficente.
Secretaria de Comunicação Social
Procuradoria-Geral da República
(61) 3105-6406 / 6415
pgr-imprensa@mpf.mp.br
facebook.com/MPFederal
twitter.com/mpf_pgr
instagram.com/mpf_oficial
www.youtube.com/tvmpf

Operação Patrón: MPF pede que STJ determine medidas cautelares a ex-presidente do Paraguai



Parecer ressalta gravidade dos fatos imputados a Horácio Cartes e pede que cumprimento das medidas seja acompanhado pelo Ministério Público paraguaio
Foto lateral dos prédios da pgr, que destaca a passarela
Foto: Antonio Augusto/Secom/PGR
O Ministério Público Federal (MPF) requereu ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) nessa terça-feira (7) a concessão de ordem de ofício para substituir a prisão preventiva do ex-presidente do Paraguai e senador vitalício Horácio Cartes por outras medidas cautelares. Entre elas, a proibição de sair da cidade de Assunção, onde mora, sem autorização judicial; a obrigação de comparecer periodicamente perante a autoridade paraguaia e a obrigação de informar qualquer alteração de endereço. O MPF solicita ainda que o cumprimento das medidas seja acompanhado pelo Ministério Público paraguaio, com o envio de relatório trimestral ao Brasil.
O ex-presidente do Paraguai teve a prisão preventiva decretada pela 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro em 13 de novembro do ano passado, durante a Operação Patrón. Cartes é acusado de envolvimento na organização criminosa comandada por Dario Messer, doleiro que comandou esquemas de lavagem de dinheiro, sonegação de impostos e evasão de divisas que movimentaram mais de US$ 1,6 bilhão em contas em 52 países e mais de 3 mil offshores. Segundo o MPF, ele fazia parte do núcleo político que garantia apoio e imunidade às atividades ilícitas do grupo criminoso.
No parecer enviado ao STJ, a subprocuradora-geral da República Luiza Frischeisen destaca a gravidade e reprovabilidade social do comportamento atribuído a Cartes, “especialmente considerando que o mesmo é ex-presidente da República do Paraguai e senador vitalício”. Ressalta ainda que a denúncia do MPF apresenta vários elementos que indicam o envolvimento do ex-presidente paraguaio na organização criminosa, e não apenas uma carta em que Messer pede auxílio a Cartes para custear despesas jurídicas enquanto estava foragido da Justiça, como alega a defesa.
Frischeisen pondera, no entanto, que os fatos imputados ao ex-presidente paraguaio são objeto de ação penal específica, “sede adequada para a análise das teses defensivas”. A subprocuradora-geral questiona ainda o uso do habeas corpus como substitutivo recursal, mas afirma que não há notícia de fatos recentes ou posteriores à denúncia que justifiquem a manutenção da prisão preventiva. Se deferido pelo STJ, o pedido do MPF deve ser comunicado ao Paraguai por meio de carta rogatória expedida pelo juiz da ação penal de origem, que tramita na 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro.
Histórico – A denúncia do Ministério Público Federal contra Horácio Cartes foi apresentada à Justiça em 19 de dezembro do ano passado. De acordo com a acusação, o ex-presidente paraguaio teria se associado à organização criminosa ao menos entre maio de 2018 e julho de 2019, período em que Messer ficou foragido e Cartes intercedeu por ele, apesar das ordens de prisão nos dois países. A participação de Cartes na organização foi demonstrada ainda por seu financiamento de US$ 500 mil ao doleiro foragido.
O ex-presidente não chegou a ser preso. Em 29 de novembro, o ministro do STJ Rogerio Schietti Cruz concedeu liminar ao ex-presidente do Paraguai para suspender a ordem de prisão preventiva decretada contra ele, até o julgamento do mérito do habeas corpus pela Sexta Turma.
Secretaria de Comunicação Social
Procuradoria-Geral da República
(61) 3105-6406 / 6415
pgr-imprensa@mpf.mp.br
facebook.com/MPFederal
twitter.com/mpf_pgr
instagram.com/mpf_oficial
www.youtube.com/tvmpf
Relacionadas
registrado em: 

PGR orienta Ministério Público sobre fiscalização da aplicação integral da verba do Fundef na educação






Ofícios a membros do MPF e a procuradores-gerais de Justiça destacam que é vedado pagamento de honorários advocatícios com recursos do fundo
Arte sobre foto de crianças em uma sala de aula. elas estão com as mãos levantadas. está escrito educação básica
Arte: Secom/PGR
Em ofícios destinados a procuradores da República e procuradores-gerais de Justiça, o procurador-geral da República, Augusto Aras, e a coordenadora da Câmara de Direitos Sociais e Atos Administrativos em Geral (1CCR), Célia Regina Souza Delgado, apresentam orientações ao Ministério Público sobre a fiscalização da aplicação integral da verba do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental (Fundef) na educação básica, rememorando as diretrizes estabelecidas pelo Grupo de Trabalho Interinstitucional Fundef/Fundeb. Os documentos destacam que, de acordo com recente decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), cabe exclusivamente ao MPF promover a execução coletiva da sentença que complementa verbas do Fundef pela União aos estados e municípios lesados. Ressalta ainda que é desnecessária a contratação de advogados para o ajuizamento de ações individualizadas e que não há a subvinculação de 60% do montante para remuneração dos profissionais da educação.
As diretrizes apresentadas visam à aplicação da decisão do ministro Dias Toffoli, presidente do STF, proferida no último dia 3. Na decisão, Toffoli determinou que o MPF poderá promover a execução coletiva de acórdão em ação civil pública na qual a União foi condenada a complementar verbas do Fundef, devidas aos demais entes federados. Desta forma, o montante fica livre de descontos, e deverá ser aplicado exclusivamente na educação. “Há de ser fiscalizada se a verba repassada está sendo integral e exclusivamente investida em ações e serviços públicos de educação, sem qualquer destinação, ainda que parcialmente, para pagamento de despesas estranhas àquelas compreendidas no âmbito do Fundef, notadamente porque é descabida para o pagamento de honorários advocatícios contratados com escritório particular de advocacia”, sustenta o PGR.
Os ofícios trazem orientações sobre a verificação local dos planos de ação para a aplicação do montante destinado pelo fundo e sobre o monitoramento da utilização, sobretudo, em relação a possíveis usos indevidos de valores e, quando cabível, acerca do ajuizamento das medidas necessárias à obtenção do ressarcimento ao erário, sem prejuízo de eventuais ações penais e de improbidade administrativa. Os ofícios já foram assinados pelo procurador-geral, devendo ser encaminhados nos próximos dias aos procuradores-gerais dos estados e aos diferentes ramos do Ministério Público da União (MPU) e aos membros do MPF.
Histórico – O MPF acompanha as ações do Fundeb há cerca de 20 anos. É do Ministério Público Federal a ação civil pública proposta em 1999 – e julgada definitivamente pela Justiça, sem possibilidade de recurso – que garante o pagamento do passivo devido pela União em razão de retenções ilegais entre 1998 e 2006. Os direcionamentos técnicos e jurídicos traçados pelo Grupo de Trabalho Interinstitucional Fundef/Fundeb, vinculado à Câmara de Direitos Sociais e Fiscalização de Atos Administrativos em Geral (1CCR), estão reunidos em um roteiro de atuação, já disponível na internet.
Secretaria de Comunicação Social
Procuradoria-Geral da República
(61) 3105-6406 / 6415
pgr-imprensa@mpf.mp.br
facebook.com/MPFederal
twitter.com/mpf_pgr
instagram.com/mpf_oficial
www.youtube.com/tvmpf

Senado decide priorizar medidas provisórias em resposta à pandemia e tira de pauta dois projetos




Da Redação | 08/04/2020, 20h10
Dois projetos destinados à manutenção de empregos foram retirados de pauta nesta quarta-feira (8). A decisão veio após um entendimento entre os líderes partidários para que fossem priorizadas as medidas provisórias com temas semelhantes aos dos projetos (PL 949/2020 e PL 1.128/2020). Como as medidas passam a valer assim que são editadas, antes mesmo de qualquer votação pelo Congresso, esse procedimento pode dar agilidade às iniciativas de resposta à pandemia de Covid-19.
— Nos projetos cujas medidas provisórias já estão aí e são similares, os autores abririam mão temporariamente, num ato de grandeza, e seriam os relatores das medidas no Senado — propôs a presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), senadora Simone Tebet (MDB-MS).
A ideia é que os autores dos projetos, como relatores das medidas, possam aperfeiçoar os textos do Executivo e incorporar trechos dos textos que deixaram de ser votados.
Autor do PL 949/2020, que isenta empresas de pagar o FGTS e outras contribuições sociais de empregados durante o estado de emergência em saúde pública, o senador Irajá (PSD-TO) relatará a MP 927/2020, que prevê ações para evitar que empregadores demitam funcionários durante a crise.
— Concordo que seja retirado o meu projeto para que possamos minimamente trabalhar de forma organizada e sempre afinados, dentro do possível, com o Executivo, independentemente de questões ideológicas e políticas. Eu acho que o espírito que deve nos mover daqui para frente é sempre o de bom-senso, o de equilíbrio e o de responsabilidade —  disse Irajá, cuja decisão foi elogiada pelos colegas.
O outro texto retirado de pauta é o PL 1.128/2020, que propõe o empréstimos de bancos públicos para financiar folhas de pagamento. O senador Omar Aziz (PSD-AM), autor do texto, será o relator da MP 944/2020, que cria uma linha de crédito de R$ 34 bilhões para garantir o pagamento dos salários em empresas com receita anual entre R$ 360 mil e R$ 10 milhões durante a pandemia de coronavírus.
— Eu acho que a MP 944 pode contemplar o projeto lógico, conversando com o Governo, sem criar nenhum tipo de atrito. Eu espero poder contribuir para que a gente saia dessa crise e estou aberto a esse entendimento — afirmou Aziz.

Confiança

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, agradeceu a confiança e o gesto dos senadores. Para ele, neste momento de dificuldade, o Senado tem a oportunidade de defender a vida dos brasileiros, resguardar os empregos e manter a solvência das empresas para que o país possa superar a crise que atinge todo o mundo.
— Não faltará, para o Senado e para os senadores, responsabilidade com o Brasil. Eu sei que todos estão se despindo, nesse momento, de vaidades pessoais, de ideologia partidária, de filiação partidária. Sempre foi assim, mas isso está mais nítido hoje, nesse momento de dificuldade. Tenho muita honra e muito orgulho de conviver com Vossas Excelências e, a cada dia, aprender um mais e saber que nós estamos no caminho certo.
A lista com os demais projetos que têm assuntos correlatos aos de medidas provisórias deve ser definida na próxima segunda-feira (13), durante reunião entre os líderes partidários marcada para as 10 horas. Para o líder do PMDB, senador Eduardo Braga (AM), essa solução é acertada para que o Senado possa priorizar o que é mais urgente no momento: a saúde da população.
O senador Esperidião Amin (PP-SC) afirmou que os projetos e medidas das áreas relacionados a saúde e assistência social precisam ter prioridade máxima. Em seguida, viriam os iniciativas voltadas para a economia e a manutenção de empregos.

Agilidade

O senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) lembrou que, por mais que os parlamentares queiram trabalhar e resolver os problemas do país durante o estado de emergência, é preciso fazer isso de forma coordenada e organizada. Para ele, designar como relatores das medidas os autores dos projetos é uma maneira de manter o protagonismo político e preservar o espaço de discurso, mas com um resultado mais produtivo.
— As iniciativas de urgência, para atendimento imediato, devem ser feitas por medida provisória. O governo demorou? Demorou, mas agora está começando a fazer o serviço. Cabe muito a nós todos do Congresso cobrar do governo federal esse cronograma de medidas provisórias — afirmou Alessandro Vieira.
Na mesma linha, a senadora Zenaide Maia (Pros-RN) e o senador Humberto Costa (PT-PE) apontaram falta de agilidade do governo nas primeiras medidas. Para eles, os parlamentares, com vários projetos de resposta à situação de emergência, ocuparam um espaço que surgiu da falta de iniciativa do Executivo.
— Vamos acatar a sugestão de que é preciso ter uma centralização para analisar todas as repercussões, inclusive do ponto de vista fiscal, mas o governo terá que ter o compromisso de ser ágil para fazer com que os temas relevantes o cheguem rapidamente para que o debate possa se fazer — cobrou Humberto.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Recém-nascido com teste positivo para o novo coronavírus morre no RN




A Secretaria de Saúde Pública do Estado diz que a criança teve quadro de insuficiência respiratória, foi internada na UTI neonatal, e que o caso segue em investigação.

Recém-nascido com teste positivo para o novo coronavírus morre no RN
Notícias ao Minuto Brasil
08/04/20 20:00 ‧ HÁ 9 MINS POR FOLHAPRESS
BRASIL CORONAVÍRUS-RN
BELO HORIZONTE, MG (FOLHAPRESS) - Um bebê de quatro dias, que teve exame positivo para o novo coronavírus, morreu nesta terça-feira (7) em Natal. Ele nasceu de parto prematuro, com 30 semanas de gestação, na madrugada do dia 3.
 
As informações foram confirmadas pela Secretaria Municipal de Saúde da capital potiguar, que registra três mortes pela Covid-19. Ainda segundo a prefeitura de Natal, a mãe da criança, de 38 anos, deu entrada no hospital com quadro de hipertensão, diabetes, obesidade e síndrome respiratória (ainda investigada).
O teste da mãe aguarda resultado pelo Lacen (Laboratório Central de Saúde Pública) do Rio Grande do Norte e ela está em isolamento domiciliar. No hospital, a mulher também foi mantida em isolamento e submetida à cesárea, segundo a prefeitura.
A Secretaria de Saúde Pública do Estado diz que a criança teve quadro de insuficiência respiratória, foi internada na UTI neonatal, e que o caso segue em investigação. Apesar do teste positivo, o governo busca se aprofundar nos exames feitos, ver vínculos da família e entender se a infecção se deu antes ou depois do parto.
O recém-nascido, um menino, é a vítima mais jovem do país. Na sexta-feira (3), um bebê de três meses morreu pela doença no interior do Ceará. O resultado do teste confirmando a infecção pelo novo coronavírus foi divulgado no domingo.
Dados do Ministério da Saúde, divulgados nesta quarta, indicam três mortes na faixa etária entre 6 e 19 anos, como os mais jovens.
O Rio Grande do Norte registra 11 mortes pela Covid-19 e tem 261 casos confirmados. Outros 2.619 casos seguem em investigação, de acordo com o boletim desta quarta-feira.
Brasil ao minuto 

Portaria aprova normas para lotação provisória de servidores




A medida visa suprir as unidades mais críticas no enfrentamento ao novo coronavírus

Foi publicada no Diário Oficial do Distrito Federal, nesta quarta-feira (8), a Portaria nº 220 que aprova normas para lotação e movimentação provisória dos servidores da Secretaria de Saúde. A medida possibilita atender as áreas mais críticas na assistência e no enfrentamento ao novo coronavírus.
“Essa portaria traz a possibilidade de fazer lotações provisórias  dos novos  profissionais que estão sendo contratados pela secretaria, priorizando  unidades que a pasta mais precisa no combate à Covid-19”, destaca a subsecretaria da Gestão de Pessoas, Silene Almeida.
As lotações serão provisórias e poderão  permanecer enquanto durarem as medidas de enfrentamento ao novo coronavírus.Os servidores que já estão em atividade, que forem movimentados  provisoriamente não terão nenhuma perda pecuniária na remuneração, mantendo os adicionais de insalubridade e periculosidade.
“No final da pandemia, as lotações dos servidores recém contratados  serão definidas de acordo com a necessidade da Secretaria. Os que foram movimentados de seus setores,  de forma provisória, retornarão à sua lotação anterior, sem nenhum prejuízo”, pontua Silene Almeida.
Na portaria, que leva em consideração o decreto que  reconheceu o estado de calamidade pública por conta da contaminação do Novo Coronavírus,  consta um termo de declaração onde o novo servidor vai preencher e informar ciência que a lotação poderá ser feita em qualquer unidade de saúde do Distrito Federal.
Enfermeiro obstetra
A portaria também faz referência aos enfermeiros obstetras, recém convocados. Estes  atuarão  como enfermeiros  generalistas nesse período de combate a pandemia.
“O nosso déficit de enfermeiros generalistas é maior e o processo para novo concurso de enfermeiros generalistas ainda está em tramitação. Desse modo, consultamos nossa assessoria jurídica que deu parecer para os enfermeiros  obstetras atuarem como generalistas. Acabando esse período de enfrentamento à Covid-19, os profissionais vão atuar na área da especialidade para qual foi contratado. Temos certeza que todos querem ajudar nesse momento de guerra contra o Coronavírus”, acrescenta a subsecretaria Silene.
Os enfermeiros de Família e Comunidade não foram incluídos na portaria porque, segundo a Diretoria de Enfermagem, esses profissionais já atuam atendendo todos os usuários da atenção primária.  E a porta de entrada para o sistema de saúde dos casos suspeitos de COVID-19 com sintomas leves são as unidades básicas de saúde.

Carga horária
 Outra medida da pasta nesse combate ao novo coronavírus é a ampliação da carga horária de alguns servidores e especialidades médicas de unidades mais críticas, como do Hospital Regional da Asa Norte e do Hospital Regional de Taguatinga. Com a publicação da Portaria Nº 211, também publicada nesta quarta-feira, esses profissionais terão a carga horária ampliada para 40 horas semanais.
*Com informações da Secretaria de Saúde

AGÊNCIA BRASÍLIA