segunda-feira, 6 de abril de 2020

Fim do mundo? Barulho no céu assusta internautas e explicação tem a ver com o coronavírus

MUNDO

Vários internautas foram às redes sociais falar sobre um barulho estranho vindo do céu e cientistas explicaram o porquê

Com a pandemia do coronavírus se disseminando pelo mundo de forma rápida, a população mundial segue no isolamento social e bastante sensível a notícias que remetem a possíveis tragédias ou o fim do mundo, como muitos dizem. Outros, sentem saudade de 2019, que foi dito com um ano difícil mas foi superado por 2020.
Mas o que chamou atenção nas redes sociais neste fim de semana, particularmente, foi um barulho curioso vindo do céu. Quem entrou no Twitter neste sábado (4) deve ter notado a hashtag #barulhonoceu entre os assuntos mais comentados da rede social. Confira um dos relatos abaixo que chegou a ter mais de 6 mil curtidas e quase 270 mil visualizações:

Segundo especialistas, o tal que tem sido ouvido em várias partes do mundo é um fenômeno meteorológico. Não bastasse a pandemia, outras coisas bem estranhas vêm acontecendo. (Segue o fio).
1.809 pessoas estão falando sobre isso
Conforme apurado pelo site BHAZ, que entrevistou especialistas no assunto, entre elas a professora pós-graduada em física Bruna Ignaczuk, o forte barulho tem ligação indireta com a pandemia da COVID-19, uma vez que os níveis de poluição diminuíram em virtude da menor atividade das pessoas pelo mundo todo.
“Pode ser que com menos funcionamento da indústria, uma quantidade menor de poluição na atmosfera influenciou a movimentação dos gases”, conta a especialista.
Já sobre o que ocasiona o tal som, Bruna explica que, por mais curioso que possa parecer, o som “apocalíptico é natural, apesar de raro, e há registros do mesmo na Rússia desde 2012:
“O som ocorre quando gases entram em contato com mudança de pressão atmosférica. Como acontece quando o ar sai de uma bexiga cheia ou de uma panela de pressão”, explica.

FONTE: MIDIAMAX

Bolsonaro ameaça, mas desiste de demitir Mandetta nesta segunda-feira

SAÚDE
Militares foram fundamentais na reviravolta, mas o ministro ainda continua balançando no cargo
Luiz Henrique Mandetta sinaliza para flexibilização da quarentena em determinados estados João Alvarez/Fotoarena
O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, balançou forte nesta segunda-feira, 6, mas não irá cair, ao menos por ora. O presidente Jair Bolsonaro já tinha se decidido pela exoneração do principal nome do governo no combate ao coronavírus, mas no final da tarde foi convencido por militares, como os ministros Walter Braga Netto (Casa Civil) e Luiz Eduardo Ramos (Governo), de que a melhor decisão seria manter o ministro por enquanto.
A possibilidade de exoneração de Mandetta, no entanto, continua forte. O deputado federal Osmar Terra, ex-ministro da Cidadania, a imunologista e oncologista Nise Yamaguchi, diretora  do Instituto Avanços em Medicina, e o diretor-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Antônio Barra Torres, são apontados como favoritos a ocupar o cargo. Terra, inclusive, já teria ligado para os governadores para anunciar a decisão do presidente.
Terra, que foi ministro da Cidadania de Bolsonaro até fevereiro deste ano, tem defendido nos últimos posição contrária à de Mandetta na questão do isolamento social – a de que a medida não resolve e pode prejudicar a economia, mesma tese defendida pelo presidente. Barra Torres também pensa como o presidente e chegou a acompanhá-lo no dia em que ele cumprimentou apoiadores em frente ao Palácio da Alvorada durante as manifestações de 15 de março.
A mais recente pesquisa Datafolha havia apontado que entre os brasileiros que declararam ter votado em Jair Bolsonaro no segundo turno da última corrida presidencial, 82% classificaram como ótimo ou bom o trabalho da pasta comandada pelo médico e deputado licenciado Mandetta (DEM).

FONTE: VEJA/ Adriana Dias Lopes -

Boris Johnson transferido para unidade de cuidados intensivos

COVID-19
Estado de saúde do primeiro-ministro britânico agravou-se durante a tarde desta segunda-feira, segundo a imprensa britânica.
(EPA/ANDREW PARSONS)

O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, foi transferido para cuidados intensivos esta segunda-feira devido aos sintomas da infeção com o novo coronavírus, avançam os media britânicos. O estado de saúde do líder do governo ter-se-á agravado durante a tarde, de acordo com a informação que foi prestada pelo porta-voz da residência do primeiro-ministro.
“Ao longo desta tarde, o estado de saúde do primeiro-ministro agravou-se e, a conselho da sua equipa médica, foi transferido para a unidade de cuidados intensivos do hospital”, informou o porta-voz.

Boris Johnson encontra-se desde o final de domingo hospitalizado na capital britânica, aos cuidados das equipas médicas do St. Thomas Hospital, depois de ter passado já vários dias em isolamento na sequência da infeção.De acordo com o porta-voz do gabinete do primeiro-ministro, Johnson encontra-se consciente e a transferência destina-se a acautelar a eventual necessidade de uso de ventilador.


“O primeiro-ministro está a receber cuidados excelentes, e obrigada a todo o pessoal o NHS [Serviço Nacional de Saúde] pelo trabalho árduo e dedicação”, indica o número 10 de Downing Street.Segundo a mesma fonte, Dominic Raab, responsável pelos Negócios Estrangeiros do Reino Unido, assume neste momento interinamente as funções do primeiro-ministro.

FONTE: DINHEIRO VIVO

Procon orienta sobre valores das mensalidades do ensino privado durante a pandemia

EDUCAÇÃO
Diversas instituições de ensino privadas adotaram plataformas digitais para que os alunos continuem tendo aulas, em especial, as universidades. Assim, ao invés de ter aula presencial os estudantes recebem conteúdo por plataformas digitais.
Procon da orientação sobre cobrança de mensalidades durante ...
FOTO: REPRODUÇÃO 
As mudanças  nas metodologias  de ensino tem deixado muita gente na dúvida se o valor cobrado na mensalidade não deveria ter um desconto diante disso. Na avaliação do Procon, o mais importante nesta situação é que as aulas sejam repostas com eficiência e qualidade, seja através de plataformas digitais ou em recuperação futura.

  • O estudante da FAP do Pará/ Faculdade Estácio,  Gabriel, reclama que o MEC Ministério da Educação não se sensibiliza e nem investiga as faculdades que estão realizando cobrança indevida, em relação aos aumentos nos valores das mensalidades: “Não há portaria pedindo nenhuma prorrogação do valor do boleto e o aluno fica à mercê da faculdade, que podem até colocar o nome do aluno no SPC a qualquer momento por conta do vencimento  do boleto, eu sou um dos prejudicados e tanto que pagava um valor X e agora estão cobrando um valor Y, pois a Faculdade Estácio / FAP do Pará, não tomou nenhuma medida informando os alunos sobre mudança nos valores no (Aluno Online) é extremamente revoltante e como aluno eu espero que o MEC faça algo para que possa ser resolvida essa questão,” conclui

Segundo o Procon de Novo Hamburgo, as medidas de quarentena adotadas pelo governo federal, por governos estaduais e por prefeituras, impuseram limitações na capacidade de instituições de ensino, de todos os níveis educacionais, de cumprirem a prestação de serviços, especialmente no que se refere a realização de aulas presenciais.Para o ensino superior, o Procon lembra que o Ministério da Educação (MEC) publicou a portaria nº 343 que autoriza a utilização de meios e tecnologias digitais para a substituição temporária das aulas presenciais pelo prazo inicial de 30 dias. A medida poderá ser prorrogada, conforme orientação do Ministério da Saúde.







UNICESUMAR DISPONIBILIZA MAIS DE 70 CURSOS ON-LINE GRATUITOS

EDUCAÇÃO

Em uma das ações da IES, estudantes da área de Saúde oferecem teleatendimento à população. Foto: UniCesumar
Com a rápida disseminação da COVID-19 no país e no mundo, as recomendações das autoridades sanitárias são para que a população permaneça em casa. Pensando nisso, a Educação a Distância da Unicesumar, um dos dez maiores grupos educacionais do país, disponibiliza gratuitamente mais de 70 opções de cursos on-line para o período de quarentena.
Apesar do distanciamento social, o pró-reitor de ensino da EAD Unicesumar, Janes Tomelin, acredita ser possível encarar o período como uma oportunidade para estimular novos aprendizados e até adotar um novo rumo na carreira. “Precisamos estimular a mente e ampliar o conhecimento, pensando no futuro. Passado este momento, teremos um cenário diferente, então, nada melhor do que aumentar as chances de sucesso no mercado”, afirma
Durante o isolamento, qualquer pessoa pode realizar os cursos gratuitamente pela plataforma da instituição. São opções voltadas para crescimento pessoal e profissional, além do estímulo ao desenvolvimento do empreendedorismo.  Os cursos livres são on-line, com duração que varia entre dez e 30 horas, e englobam temas como tecnologia, empreendedorismo e idiomas. Entre os ofertados, “Análise de Mercado para Lançamento de Novos Produtos”, “Ferramentas Operacionais e Estratégicas na Gestão de Pessoas em Organizações”, “Inglês Regular”, “Princípios da Gestão de Recursos Humanos”, entre diversos outros.
A lista completa está disponível no site da instituição https://conteudo.universoead.com.br/cursos-gratuitos
Confira outras ações da Unicesumar:
Desde a última terça-feira (24 de abril), estudantes estão atendendo a população via teleatendimento, oferecendo orientações e atuando em ações propostas pela prefeitura, bem como na campanha de vacinação.
Intitulada de “Agente Solidário”, ação é composta por websérie que une informações técnicas com especialistas a oficinas on-line, com dicas e atividades práticas. Os episódios são semanais e estarão disponíveis nas redes sociais da instituição.
Objetivo da Instituição é contribuir para o atendimento de pacientes mais graves de coronavírus, que manifestam insuficiência respiratória.

FONT: SEMESP


Justiça derruba decisão que determinava destruição de lavouras de soja plantadas fora do período permitido em MT



Por G1 MT

Lavoura de soja em MT  — Foto: Reprodução/TVCA

Lavoura de soja em MT — Foto: Reprodução/TVCA

O desembargador Paulo da Cunha, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, concedeu liminar nesse sábado (4) derrubando a decisão de primeiro grau que havia determinado a imediata destruição de lavouras cultivadas fora do período permitido em 10 fazendas do estado.

A ação cita uma instrução normativa conjunta da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico (Sedec) e Indea, de 2015, que estabelece as medidas fitossanitárias para a prevenção e controle da ferrugem asiática em Mato Grosso. Uma delas é o período restrito para o plantio de soja no estado. Só pode ser feito entre 16 de setembro e 31 de dezembro.

Conforme a defesa dos agricultores, foi proposto ao estado de Mato Grosso “fazer uma pesquisa científica, em maior escala e com ampla participação de órgãos técnicos, jurídicos e científicos para que seja possível, em sendo comprovadas as pesquisas anteriores, alterar a Instrução Normativa do Estado de Mato Grosso, que tanto prejudica os consumidores”.

Além disso, conforme a defesa, foi realizado acordo extrajudicial, perante à Câmara de Mediação credenciada ao Tribunal de Justiça de Mato Grosso, com participação, “a exemplo do Mapa, Embrapa, Sema, Indea, governo estadual, e outros, quando ficou estabelecido que a pesquisa seria realizada em amplo campo experimental e ficou autorizado o plantio de soja entre os dias 1º a 15 de fevereiro” .

Além disso, houve 14 recursos que foram distribuídos para duas Câmaras do Tribunal de Justiça, gerando decisões conflitantes.

O desembargador também acolheu o argumento da defesa de que a decisão proferida pelo juiz Rodrigo Roberto Curvo, da Vara Especializada do Meio Ambiente, desafiou a interposição de quatorze agravos de instrumentos distribuídos entre os desembargadores Luis Carlos da Costa, Márcio Vidal, Mário Roberto Kono de Oliveira, Maria Aparecida Ribeiro, Maria Erotides Kneip e Helena Maria Bezerra Ramos. Segundo o magistrado, há decisões conflitantes proferidas pelos desembargadores relatores, razão pela qual ajuizou, em regime de plantão, conflito de competência, com pedido de liminar, para que seja solucionado o conflito entre as duas Câmaras de Direito Público deste Tribunal de Justiça.

Paulo da Cunha determinou que o desembargador Mario Roberto Kono de Oliveira, em caráter provisório, para julgar as 14 recursos de agravo de instrumento que tratam do mesmo assunto, já que “serão reunidos para julgamento conjunto os processos que possam gerar risco de prolação de decisões conflitantes ou contraditórias caso decididos separadamente, mesmo sem conexão entre eles”.

Uma das fazendas pertence ao presidente da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja), Antônio Galvan.
A Aprosoja informou, em nota, que o plantio para a finalidade de pesquisa científica é feita com transparência e diz que estranhou a decisão. (Leia a nota na íntegra ao final da reportagem).
Além dos produtores rurais, a Aprosoja é parte em todas as ações propostas pelo Ministério Público Estadual (MPE). A maior área plantada fica no município de Vera e pertence a Antônio Galvão. A lavoura ocupa 100 hectares de terra.


As fazendas ficam localizadas em Primavera do Leste, Campos de julho, Tabaporã, Lucas do Rio Verde, Cláudia, Campo Verde, Paranatinga e Vera. São duas em Primavera do Leste e duas em Vera.
Há exceções para o cultivo fora desse período desde que para fins de pesquisa científica para melhoramento genético da soja, avanço de gerações de linhagens de soja reprodução e multiplicação de sementes genéricas de variedades de soja devidamente testadas e definidas como resistentes ao fungo.

G1





Juiz determina destruição de plantio experimental de soja em Mato Grosso



PLANTIO IRREGULAR



O juiz Rodrigo Roberto Curvo, da Vara Especializada do Meio Ambiente do Tribunal de Justiça do Mato Grosso, acolheu pedido de liminar do Ministério Público e determinou que à Associação dos Produtores de Soja e Milho (Aprosoja) e a dois produtores rurais do município de Vera, para que destruam imediatamente a destruição imediata da plantação experimental de soja na Fazenda Dacar.
Juiz determinou a destruição de plantio experimental de soja em Mato Grosso
Os produtores terão 72h, a contar da data da decisão, para comprovar nos autos a execução da medida. Caso não cumpram a decisão eles terão que arcar com uma multa diária no valor de R$ 25 mil.
Na decisão, o magistrado também determinou que as partes sejam intimadas e notificadas por oficial de Justiça de plantão.
Ainda de acordo com a decisão judicial, se dentro do prazo estabelecido não for comprovado o cumprimento da medida, o Instituto de Defesa Agropecuária do Estado Mato Grosso deverá adotar as providências necessárias para a destruição da plantação experimental no estado. A partir daí, a multa aos produtores será de R$ 500 mil.
O magistrado também decidiu que a área utilizada para o plantio experimental deverá ser embargada e, na hipótese de já ter havido a colheita da soja, o produto terá que ficar armazenado em local adequado e às expensas das partes requeridas.
O perigo de dano irreversível também se caracteriza pelo risco de disseminação da ferrugem-asiática, causada pelo Phakopsora pachyrhizi, a partir do plantio sem a regular autorização do órgão competente e em período vedado, cujo fungo é facilmente transportado pelo vento, circunstância extremamente prejudicial a lavouras de soja e que gera enorme potencial de que eventuais danos ao meio ambiente e à própria economia mato-grossense, notoriamente movida pelo agronegócio, atinjam outras lavouras e regiões do Estado, a exemplo dos prejuízos bilionários experimentados no Brasil desde 2003 e por ela causados”, destacou o magistrado.
Clique aqui para ler a decisão
1011437-17.2020.8.11.0041
conjur .com . br

Colheita da soja avança rápido e chega a 82% no Brasil



Segundo levantamento da consultoria Safras & Mercado, apenas dois estados terminaram a colheita e quatro passam dos 90% recolhidos. Confira a tabela!

Por Daniel Popov, de São Paulo

colheita de soja

Foto: Pixabay

A colheita de soja atinge 82,2% da área estimada, conforme o levantamento semanal de Safras & Mercado para o andamento dos trabalhos, com dados recolhidos até 3 de abril. Na semana anterior, a colheita estava em 74,4%.
Os trabalhos estão um pouco atrasados em relação ao ano passado, quando a indicação era de colheita de 83,1%, mas adiantados na comparação com a média dos últimos cinco anos, de 78,5%.
Segundo a consultoria, até o momento, apenas Mato Grosso e Mato Grosso do Sul concluíram os trabalhos de colheita. Outros quatro estado já colheram mais de 90%, como é o caso de Paraná, Goiás, São Paulo e Minas Gerais.
Os estados do nordeste são os que apresentam o menor progresso na colheita do grão. O Piauí só retirou 34% da área, a Bahia 35%, Maranhão 59% e Tocantins 62%. Goiás é o único estado que registra atraso na colheita se comparado ao ano passado, ou seja, agora colheram 95%, contra os 97% do ano passado.

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Diretores sugerem aulas nas férias para alunos do 11.º e 12.º anos



Os diretores das escolas admitem que os alunos do secundário possam ter aulas em junho, julho e até em setembro para se prepararem para os exames nacionais, que poderão ser adiados assim como o acesso ao ensino superior.

Diretores sugerem aulas nas férias para alunos do 11.º e 12.º anos
Notícias ao Minuto
06/04/20 13:58 ‧ HÁ 1 HORA POR LUSA
PAÍS COVID-19
Faltam três dias úteis para começar o terceiro período para a maioria dos alunos dos ensinos básico e secundário -- há escolas onde o ano letivo está dividido em dois semestres -- e os diretores continuam sem respostas a muitas questões neste tempo de pandemia da covid-19, que já provocou mais de 300 mortos em Portugal.
Em declarações à Lusa, os presidentes das duas associações de diretores escolares reconhecem "as dificuldades" de planeamento do Governo e do ministério da Educação perante a imprevisibilidade da evolução de contágio do novo coronavírus, que obrigou ao encerramento de todas as escolas desde 16 de março.
Os diretores continuam sem saber de que forma será feita a avaliação, se haverá aulas presenciais, como garantir o acesso a quem não tem internet nem computador ou se haverá provas de aferição e exames nacionais.
Mas, nas escolas, os professores estão a ter reuniões de departamento, conselhos de turma e pedagógicos e começam a planear como serão os últimos dois meses de aulas.
"O 09 de abril é o nosso dia D, que é quando saberemos com que linhas nos vamos cozer", disse à Lusa o presidente da Associação Nacional de Diretores de Agrupamentos e Escolas Públicas (ANDAEP), Filinto Lima, referindo-se à data apontada pelo ministério da Educação para anunciar as medidas para o 3.º período.
Os diretores têm algumas sugestões, tais como poder manter as escolas abertas para apoiar os alunos do secundário numa altura em que tradicionalmente os estudantes estão de férias.
"As escolas poderão funcionar em junhojulho e até em setembro para dar aulas extra aos alunos do 11.º e do 12.º anos que têm de realizar os exames nacionais por causa do acesso ao ensino superior", sugeriu o presidente da Associação Nacional de Dirigentes Escolares (ANDE), Manuel Pereira, em declarações à Lusa.
A ideia é corroborada por Filinto Lima, que acrescentou que o próximo ano letivo poderia começar um pouco mais tarde assim como a realização dos exames nacionais.
O Governo chegou a ponderar a hipótese de as escolas abrirem a 04 de maio para os alunos do secundário, mas os diretores consideram ser uma "visão demasiado otimista" tendo em conta as recentes declarações da ministra da Saúde que admitiu que "ainda não se vê uma luz ao fundo do túnel" na luta contra a pandemia da covid-19.
Os dois diretores sublinham que a prioridade tem de ser "a saúde dos alunos, professores e de toda a comunidade educativa" e por isso acham mais viável as aulas extra no final do ano letivo.
Esta sugestão acabaria por afetar diretamente os professores, que se têm queixado de sobrecarga de trabalho, mas os diretores acreditam que os docentes vão manter a postura conhecida até agora: "Os professores serão sempre parte da solução e nunca do problema. Têm-se adaptado a todas estas mudanças de uma forma incrível", lembrou Filinto Lima.
Manuel Pereira também saudou o trabalho dos docentes, acrescentando que "o tempo da casa não é o mesmo que o tempo da escola: Muitos professores, quando estão em casa a dar aulas, também são pais, tendo que acompanhar os seus filhos e garantir as refeições. É tudo muito mais complicado".
Também por isso, os diretores defendem que o horário de aulas deve sofrer um ajustamento, ou seja, menos carga horária para que professores, alunos e encarregados de educação consigam responder ao que lhes é pedido.
"Dar aulas presenciais a uma turma de 30 alunos é diferente de estar em casa a dar aulas à distância. Este novo ensino tem de ser muito mais personalizado para garantir que os alunos estão ligados de outro lado, que estão a responder", sublinhou Manuel Pereira.
Sobre a realização das provas de aferição do 2.º, 5.º e 8.º anos e dos exames do 9.º ano, os diretores voltaram a dizer que "devem cair" porque não há condições para se realizarem.
Este fim de semana, o Governo garantiu que no 3.º período os professores terão o apoio da televisão, que irá transmitir programas com algumas matérias, uma espécie de regresso da "Telescola".
"Usar os canais abertos de televisão para conseguir que alguns conteúdos programáticos cheguem a todos é uma boa solução", aplaudiu Manuel Pereira, voltando a lembrar os alunos sem acesso a internet ou computador.
Este serviço, que surge de uma parceria com a RTP, deverá começar na próxima semana para todos os alunos até ao 9.º ano, mas os pormenores ainda são desconhecidos.
O presidente da ANDE considerou que o ME já deveria ter dado mais indiciações às escolas para planear o próximo período, sob pena de estarem a tomar decisões que depois terão de ser adaptadas a decisões diferentes: "Temos apenas três dias para preparar o próximo ano letivo".
PAÍS AO MINUTO 

Ator de Aliens e Batman morre após contrair coronavírus




Jay Benedict, ator de Aliens e Batman, morre após contrair coronavírus

Ator de Aliens e Batman morre após contrair coronavírus
Notícias ao Minuto Brasil
06/04/20 11:41 ‧ HÁ 10 MINS POR NOTÍCIAS AO MINUTO BRASIL
FAMA JAY BENEDICT
Neste sábado (4), morreu na Califórnia, Estados Unidos, o ator Jay Benedict morreu aos 68 anos de idade vítima do novo coronavírus. A informação foi confirmada pela assessoria do ator, que publicou um comunicado no Twitter
 
"É com muita dor que anunciamos a morte do nosso cliente Jay Benedict, que perdeu a batalha contra o covid-19. Nossos pensamentos estão com sua família", publicaram.
Benedict atuou em 'Aliens', 'Batman - O Cavaleiro das Trevas', entre outros filmes e programas de TV.
Nas redes sociais, a atrz Vicki Michelle, que contracenou com o ator na série Emmeralde, lamentou a morte do amigo. "Chocada ao saber que um dos nossos mais brilhantes atores e um dos homens mais gentis Jay Benedict, morreu. Casado com minha querida amiga Phoebe Scholfield. Meu coração está com ela e sua família nesse momento triste"escreveu ela.

FAMA AO MINUTO 

Pequeno agricultor sofre efeitos da crise





Crédito: Divulgação


Sorocaba, 6 – O agricultor José Claudio Vieira Menino, de 63 anos, produtor de hortaliças em Piedade (SP), foi obrigado a jogar fora 100 caixas de alface há duas semanas porque não tinha para quem vender. Com restaurantes, feiras e hotéis fechados por causa da quarentena preventiva do coronavírus, a produção encalhou e o alface estragou. “Reduzi o plantio, mas ainda estou perdendo de tudo na roça. Joguei um monte de muda fora e mandei parar a produção do viveiro. Tem sido só prejuízo, mas ainda é cedo para fazer contas, pois a situação só está piorando”, disse.

caram sem mercado para seus produtos – verduras, legumes, frutas, insumos para temperos, ovos e aves caipiras ou de produção orgânica. Muitos adotaram a entrega a domicílio e aumentaram as vendas, mas ainda há encalhe de produção.
Em entrevista à Rádio Eldorado, o secretário de Agricultura e Abastecimento do Estado, Gustavo Junqueira, demonstrou preocupação com o problema e disse que buscava solução com outros secretários e o Ministério da Agricultura, como financiamento para o produtor sobreviver a esse período.
O agricultor orgânico José Roberto da Silva, presidente da Cooperativa de Produtores Familiares de Piedade, disse que praticamente todos os 30 agricultores tiveram perdas e foram obrigados a reduzir os plantios. “Muitos atendiam pedidos para a merenda escolar das escolas – que suspenderam as aulas -, e para o comércio local, que está fechado. As duas feiras da cidade que também escoavam parte da produção foram suspensas. Estamos tentando abrir canais de venda direta para as indústrias que ainda funcionam e restaurantes que usam delivery, mas não será no volume de antes”, disse.

No município de Pereiras (SP), Paulo Albino Theófilo, encarregado de uma empresa familiar de avicultura, disse que a venda de ovos caiu e os plantéis de frango caipira, que seriam vendidos para abate, estão encalhados. Parte da produção era enviada para feiras e mercados da capital. “As aves continuam sendo alimentadas todo dia, mas a gente não consegue vender porque os clientes estão com as portas fechadas. Até para vender frango caipira ao preço da ave de granja está difícil. São dez funcionários e alguns estão sendo demitidos. Infelizmente o estrago está feito, prejuízo grande mesmo”, disse.
Em São Miguel Arcanjo (SP), a secretaria municipal de Agricultura e Meio Ambiente contabilizou perdas de hortaliças, tomate, pimentão, pepino e caqui em volumes ainda não apurados. “São mais de 1,2 mil produtores que dependiam principalmente do Ceasa, da capital, para escoar a produção, mas os pedidos cessaram. Nosso movimento de caminhões para lá caiu 50% e ainda pode se agravar. Neste momento não temos nenhum pedido de lá”, disse o secretário Wesley Vieira Batista. Só um produtor, no Bairro Guararema, jogou fora 80 caixas de legumes.
A crise do coronavírus também fez a prefeitura de Itatiba (SP) cancelar a 17ª edição da Festa do Caqui, que deveria ter sido realizada entre 17 de março e 5 deste mês. A cidade colhe 5 mil toneladas do fruto por ano e a festa, além da venda direta de 20 toneladas de frutas selecionadas, é o ponto de encontro de produtores e compradores. O evento era a aposta do produtor Roberto Alves para comercializar a maior parte de sua produção. Agora ele está com a safra encalhada. “Estou colhendo conforme consigo vender, mas já tem fruta perdendo no pé.”

O produtor Luis Carlos Cestarolli, do Sítio Recanto do Vovô, em Louveira (SP), já deveria ter colhido 50 toneladas de caqui rama forte – metade da produção de seus pomares -, mas só conseguiu vender 15 toneladas. “Deveria estar colhendo 300 caixas por dia, mas só estou conseguindo vender 100 caixas diárias. O restante fica passado e tem de ser jogado fora. Se o mercado não reagir, vamos perder muita fruta no pé.” O produtor já descartou ao menos 3 toneladas de frutas colhidas que encalharam.
Grupos de produtores tentam driblar a queda na demanda com criatividade. A Vila Yamaguishi, importante polo de produção orgânica em Jaguariúna (SP), criou um sistema de delivery e retirada das caixas com alimentos no sítio para reduzir a perda de produção.
Em cerca de 30 hectares são cultivadas mais de 60 variedades de frutas e legumes. “Vínhamos trabalhando com entrega a domicílio desde o início das nossas atividades, mas o escoamento forte se dava pelas vendas em feiras de produtos orgânicos, lojas e restaurantes, que estão fechados devido à crise do coronavírus. Agora, nosso foco é o delivery, mas o volume de vendas não cobre o que deixamos de vender nas feiras”, disse Isack Ryuji Minowa, um dos produtores. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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