sexta-feira, 3 de abril de 2020

Em meio a surto de coronavírus, México registra recorde de homicídios

MUNDO
País teve 2.585 homicídios em março, maior valor mensal desde primeiro registro em 1997; atraso na quarentena pode ter contribuído para aumento
Presidente López Obrador disse que queda na violência era esperada para março, quando Covid-19 se espalhou no México, "mas não foi bem assim" - 30/08/2019 Henry Romero/Reuters
México registrou 2.585 homicídios em março, maior valor mensal desde que os registros começaram em 1997, mesmo com a crise causada pela pandemia de coronavírus e as orientações federais de praticar isolamento social.
Segundo dados oficiais do governo, divulgados na terça-feira 31, a violência explodiu em todo o país, mas foi especialmente acentuada no estado de Guanajuato, onde grupos criminosos lutam pelo controle de oleodutos.
Francisco Rivas, diretor do Observatório Nacional do Cidadão, que monitora a segurança no México, atribuiu o aumento da violência em Guanajuato às investidas do governo federal para impedir o roubo de combustível. Segundo o jornal britânico The Guardian, outras causas incluem a nova polícia militarizada – conhecida como Guarda Nacional -, a falta de uma estratégia federal para enfrentar a violência e a redução do orçamento de segurança, que tem o nível mais baixo em 20 anos.
O presidente Andrés Manuel López Obrador, conhecido como AMLO, disse na sexta-feira 27 que uma queda na violência era esperada para o final de março, quando os casos de coronavírus começaram a aumentar no México, “mas não foi bem assim”.
O líder mexicano chegou ao poder alavancado por promessas de solucionar os problemas de segurança do México, atacando o que ele considerava as causas do crime: pobreza e corrupção. Só que sua falta de estratégia levou a um aumento na violência no país.

Reação ao coronavírus

Levando ao pé da letra o seu lema de trocar “balazos por abrazos” (balas por abraços), AMLO declarou em meio à pandemia de coronavírus que “abraçar é bom” e que, mesmo que haja orientações para manter-se a uma distância de 1,5m de outras pessoas para evitar contágio, “não vai acontecer nada” com quem abraçar outras pessoas.
O mexicano faz parte do clube dos líderes que foram na contramão no início da luta contra a Covid-19, doença causada pelo coronavírus. Em viagem recente a Guerrero, um dos estados mais pobres do México, AMLO abraçou e beijou apoiadores durante um grande evento. Ele também foi contra o isolamento, dizendo que as famílias deveriam ajudar a economia do país indo em lojas e restaurantes.

Apenas na sexta-feira 27, AMLO instruiu a população a ficar em ambientes fechados para impedir a disseminação “esmagadora” de coronavírus. O país registra 1.510 casos confirmados e 50 mortos pela doença.


FONTE:VEJA

Coronavírus mudará para sempre a maneira pela qual o mundo faz negócios

MUNDO
Choques que as cadeias mundiais de suprimento estão sofrendo provavelmente vão reverberar
Mesmo que sejamos capazes de combater a pandemia do coronavírus e subjugá-la, seus efeitos provavelmente nos levarão a repensar a maneira pela qual o mundo faz negócios.O surto surgiu em um momento no qual a globalização já estava sob séria ameaça por conta da guerra comercial entre Estados Unidos e China e da crescente incerteza sobre o futuro do livre comércio em geral. 


No passado, choques nas cadeias mundiais de suprimento, como o terremoto e tsunami de 2011 no Japão, eram vistos como eventos isolados.Perturbações temporárias como essas teoricamente não perturbariam um modelo de negócios estável e bem sucedido, construído sobre a suposição de que a globalização chegou para ficar.Desta vez é diferente. 

Os choques que as cadeias mundiais de suprimento estão sofrendo provavelmente reverberarão. O conflito entre os Estados Unidos e a China não foi resolvido e pode se reacender a qualquer momento.

As companhias já não podem considerar garantido que os compromissos quanto a tarifas incorporados às regras da OMC (Organização Mundial do Comércio) impedirão disparadas súbitas do protecionismo. O mecanismo de resolução de disputas da OMC parou de funcionar.

Ao mesmo tempo, a Covid-19 expôs o que muitos consideram como dependência excessiva de fornecedores localizados na China. A província de Hubei, onde o surto começou, é um polo de indústria de alta tecnologia, e abriga empresas locais e estrangeiras que estão fortemente integradas aos setores de automóveis, eletrônica e farmacêutico.A província responde por 4,5% do PIB (Produto Interno Bruto) da China; 300 das 500 maiores companhias do planeta têm instalações em Wuhan, a capital de Hubei. O surto do coronavírus lá causou desordenamento nas cadeias de suprimento em todos os continentes, antes de se tornar uma pandemia.A busca pelos fornecedores com o melhor custo/benefício deixou muitas empresas sem um plano B. Mais de metade das companhias pesquisadas pelo Shanghai Japanese Commerce and Industry Club reportaram que suas cadeias de suprimento foram afetadas pelo surto.Menos de um quarto das empresas que responderam à pesquisa disseram contar com planos alternativos de produção ou de compra de suprimentos, em caso de perturbações prolongadas. 

Os efeitos consequentes podem ser ainda mais sérios, porque muitas companhias não sabem onde ficam os fornecedores de seus fornecedores.Muitos países estão descobrindo agora o quanto eles dependem de suprimentos vindos da China. Por exemplo, quase três quartos dos anticoagulantes importados pela Itália vêm da China. 

O mesmo se aplica a 60% dos antibióticos importados pelo Japão e a 40% dos importados pela Alemanha, Itália e França.As tensões políticas crescem quando líderes enfatizam de onde veio o vírus, especialmente aqueles que não fizeram o suficiente para preparar seus países para uma resposta vigorosa. Isso criará mais incertezas quanto às políticas comerciais.


As empresas serão forçadas a repensar suas cadeias mundiais de valor. Elas assumiram sua forma atual a fim de maximizar a eficiência e o lucro. E embora a produção “just in time” possa ser a melhor maneira de montar um item complexo como um carro, as desvantagens de um sistema que requer que todos os seus elementos funcionem com perfeita precisão agora ficaram expostas.Mesmo que a pandemia tenha tirado a mudança do clima das manchetes, a ameaça ao planeta não desapareceu. Na ausência de uma resposta mundial coordenada, devemos aguardar novos choques em forma de eventos climáticos extremos ou novos surtos epidêmicos. Companhias que não agirem podem terminar sofrendo o mesmo destino da rã cozida aos poucos.


Resiliência se tornará o novo lema. As empresas pensarão com mais afinco sobre diversificar sua base de fornecedores a fim de se protegerem contra desordens em um determinado produtor e região geográfica, ou mudanças na política comercial. Isso significa a criação de sistemas paralelos e talvez até o abandono da prática de retenção de estoques mínimos.

Os custos certamente subirão. Mas, no mundo pós-Covid, a preocupação com a fragilidade das cadeias de suprimento se sobreporá ao custo. As empresas passarão a ter de avaliar a resiliência de seus fornecedores de segunda e terceira ordem.Podemos ver o retorno de algumas indústrias, com a redução dos custos de mão de obra propiciada pela automação. Países que se integraram mais recentemente à União Europeia, e a Espanha, podem ver crescimento no emprego industrial.Oportunidades podem ser criadas em países que antes não estavam no topo da lista dos investidores.

FOLHA DE S. PAULO

 Em um mundo pós-pandemia, as salas de conselho das empresas ecoarão com discussões sobre países como Belarus, Ucrânia ou Mongólia, e executivos trocarão dicas sobre seus estabelecimentos favoritos em Tirana (Albânia) ou Chisinau (Moldova). Em Bruxelas, os corredores vão fervilhar com os mais recentes debates sobre integração comercial mais forte com o leste e o sul do planeta.O coronavírus não será o fim da globalização, mas vai mudá-la. As companhias terão de se adaptar, se querem continuar a fazer sucesso. É isso que os vírus nos forçam a fazer, inclusive economicamente.Tradução de Paulo Migliacci

O que os povos indígenas podem ensinar ao mundo pós-coronavírus

Covid-19
Por Nathan Fernandes (@nathanef)

Ver as imagensPara os representantes indígenas, é o vínculo com a “memória ancestral” que garante aos povos nativos uma consciência plena de preservação, por exemplo, num país que queima seu patrimônio natural e se habitua a recordes de desmatamento (CARL DE SOUZA/AFP via Getty Images)
“Para nós, indígenas, isso é uma repetição da história. A única diferença é que nós não estamos sozinhos desta vez”, afirma, em um vídeo no YouTube, o xamã Vernon Foster, ao falar sobre a pandemia do novo coronavírus. Para o nativo norte-americano da nação Klamath/Modoc, que estudou psicologia e ciências sociais na Universidade de Minnesota, a necessidade de mudar hábitos e absorver novos costumes frente a uma ameaça desconhecida só é novidade para quem nunca teve suas tradições atropeladas. 
No Brasil, saberes ancestrais que já habitavam o território antes da chegada dos europeus são frequentemente menosprezados. Em 2018, por exemplo, logo após ser eleito, o presidente Jair Bolsonaro desumanizou indígenas isolados, ao declarar: “Na Bolívia, temos um índio que é presidente. Por que no Brasil temos que mantê-los reclusos em reservas, como se fossem animais em zoológicos?". Em 2019, em uma live, afirmou que o cacique kayapó Raoni Metuktire, um dos maiores nomes do ambientalismo mundial, forte candidato ao Nobel da Paz, em 2020, estaria sendo cooptado por líderes estrangeiros para falar mal da política ambiental brasileira. Já em janeiro, durante uma de suas lives semanais no Facebook, o governante afirmou que “cada vez mais, o índio é um ser humano igual a nós”, deixando escapar seu sentimento de superioridade moral, e defendendo a não demarcação de terras.


Mas, para muitos representantes de etnias indígenas, o modelo acelerado de produção atual — que flerta com o abismo e ameaça levar a sociedade para o buraco em momentos de crise como este — exige uma mudança urgente de direcionamento. Uma das alternativas é uma abertura maior para a compreensão desse conhecimento nativo, que rejeita os mitos neoliberais da exploração sustentável e do individualismo como base da sociedade. Os mesmos mitos que estão sendo expostos agora pela pandemia de Covid-19. 
“O que aprendi ao longo dessas décadas é que todos precisam despertar, porque, se durante um tempo éramos nós, os povos indígenas, que estávamos ameaçados de ruptura ou de extinção dos sentidos de nossas vidas, hoje estamos todos diante da iminência de a Terra não suportar nossa demanda”, escreveu o líder indígena Ailton Krenak, em “Ideias Para Adiar o Fim do Mundo” (Companhia das Letras), ampliando o coro ao xamã Vernon Foster.
Para Krenak, o consumismo desenfreado substitui a experiência de viver em uma terra cheia de sentido. “Para que ter cidadania, alteridade, estar no mundo de uma maneira crítica e consciente, se você pode ser um consumidor?”, questiona. “A modernização jogou essa gente do campo e da floresta para viver em favelas e em periferias, para virar mão de obra em centros urbanos. Essas pessoas foram arrancadas de seus objetivos, de seus lugares de origem, e jogadas nesse liquidificador chamado humanidade. Se as pessoas não tiverem vínculos profundos com sua memória ancestral, com as referências que dão sustentação a uma identidade, vão ficar loucas neste mundo maluco que compartilhamos.” 
Ver as imagensO cacique Raoni Metuktire fala com jornalistas durante encontro em fevereiro de 2020 (SERGIO LIMA/AFP via Getty Images)

Mãe não se negocia

Para os representantes indígenas, é exatamente esse vínculo com a “memória ancestral” que garante aos povos nativos uma consciência plena de preservação, por exemplo, num país que queima seu patrimônio natural e se habitua a recordes de desmatamento — em janeiro, só a Amazônia registrou um aumento de 108% no alerta de desmatamento, comparado ao mesmo mês do ano anterior, a maior porcentagem desde 2016, quando o índice passou a ser medido.
Segundo Sônia Guajajara (a primeira mulher indígena do Brasil a concorrer à vice-presidência da República, na chapa de Guilherme Boulos, do PSOL, em 2018), é comum ver, por exemplo, pessoas não-indígenas comprarem terras como investimento para vender depois de um tempo. Um ato impensável para os Guajajara, etnia que vive na região do Maranhão. 


Yahoo Notícias

A usina de energia mais eficiente do mundo foi sincronizada com a rede e funciona em plena capacidade, antes do previsto

MUNDO

Mitsubishi Hitachi Power Systems, Ltd. (MHPS) iniciou o comissionamento da T-Point 2, sua nova unidade de validação para a usina de ciclo combinado da Takasago Works na província de Hyogo, Japão. Substituindo a icônica T-Point, a unidade acelerará a tecnologia líder do setor da MHPS e permitirá uma validação mais robusta de turbinas a gás de classe avançada (advanced-class gas turbines, ACGTs), como o modelo JAC classe 1650 ºC e os modelos de temperatura ultra-alta classe 1700 °C. 

Como sua antecessora, a T-Point 2 se destaca como a única instalação no mundo capaz de realizar verificação de confiabilidade a longo prazo em larga escala para turbinas a gás. Conectadaàrede atual, é a única usina desse tipo no mundo a funcionar como demonstrador de tecnologia, produtor e fornecedor de energia elétrica. A Takasago Works também abriga os centros de pesquisa e desenvolvimento, projeto, fabricação e testes de componentes de curto prazo.

YOKOHAMA, Japan, April 2, 2020 — Mitsubishi Hitachi Power Systems, Ltd. (MHPS) has begun commissioning of T-Point 2, its new combined cycle power plant validation facility at Takasago Works in Hyogo Prefecture, Japan. The world's most efficient power plant, featuring MHPS' enhanced JAC power train, is synched to the grid and operating at full load, ahead of schedule. It will validate the performance and reliability of the 1650°C-class JAC gas turbine. The plant is poised to become the world's first autonomous combined cycle power plant featuring the MHPS-TOMONI® suite of intelligent digital solutions. (Photo: Business Wire)
"Ao longo dos anos, comprovamos nossa capacidade de desenvolver e fabricar as soluções mais avançadas para o setor de geração de energia", disse Ken Kawai, presidente e diretor executivo da MHPS. "Com base no legado da T-Point original, a T-Point 2 nos permitirá ampliar nossa presença como parceiros de soluções preferidos para atender aos requisitos de geração de energia em constante mudança em todo o mundo."
Projetando a próxima geração de turbinas a gás
Quando as operações comerciais começarem em julho de 2020, espera-se que a T-Point 2 alcance uma potência superior a 565 MW (60Hz), com quase 64% de eficiência, 99,5% de confiabilidade e uma temperatura de entrada de turbina de 1650 °C, a primeira do mundo, elevando os padrões de desempenho do ciclo combinado de turbinas a gás do setor em todo o mundo. Esse desempenho aprimorado é possível devidoàengenharia avançada do modelo atualizado de refrigeração a ar da série J (JAC), a primeira turbina a gás validada na T-Point 2.
A nova unidade tem uma turbina a vapor com carcaça tripla, aumentando a eficiência geral do sistema através de um efeito multiplicador com a turbina a gás JAC. Essa maior eficiência reduz as emissões de carbono e a perda de calor, reduzindo significativamente o impacto ambiental da T-Point 2.
"O sistema de validação de protótipo estabelecido pela MHPS deu a nossos clientes a garantia clara de que eles estão recebendo as soluções de energia de mais alto nível e mais confiáveis do mercado", disse Junichiro Masada, vice-presidente sênior e gerente geral sênior da divisão de tecnologia de turbinas a gás e integração de produtos da MHPS. "O lançamento da T-Point 2 é uma prova do compromisso da MHPS em fornecer tecnologia de geração de energia e atendimento ao cliente líderes do setor, sustentados pelos melhores métodos da categoria para verificação de desempenho e durabilidade."
A MHPS utilizará a unidade para realizar a validação das turbinas a gás de última geração de alta temperatura da classe 1700 °C, atualizações de turbinas a vapor, tecnologia de condensador resfriado a ar, geradores e conversores de frequência estáticos.
Levando a geração de energiaàera digital
Está em andamento o trabalho de instalação e treinamento de avançada tecnologia de inteligência artificial na T-Point 2, que apresentará o conjunto de soluções digitais MHPS-TOMONI®. Durante o período de demonstração de durabilidade de 8.000 horas, a MHPS também treinará seus aplicativos de IA, permitindo que a T-Point 2 se torne a primeira usina de energia de ciclo combinado autônoma do mundo. Isso levará a geração de energia a um futuro em que as tecnologias digitais sejam totalmente integradas às operações da usina, permitindo que proprietários de usinas aproveitem os dados para otimizar o desempenho, habilitar a manutenção preditiva baseada em condições para o equipamento, automatizar seletivamente a tomada de decisões de operação e manutenção (O&M) e reduzir riscos.
SOBRE A MITSUBISHI HITACHI POWER SYSTEMS, LTD.
MITSUBISHI HITACHI POWER SYSTEMS, LTD. (MHPS), SEDIADA EM YOKOHAMA, JAPÃO, É UMA JOINT VENTURE FORMADA EM FEVEREIRO DE 2014 PELA MITSUBISHI HEAVY INDUSTRIES, LTD. E HITACHI, LTD., INTEGRANDO SUAS OPERAÇÕES EM SISTEMAS DE GERAÇÃO DE ENERGIA TÉRMICA E OUTROS NEGÓCIOS RELACIONADOS. HOJE, A MHPS ESTÁ DENTRE AS PRINCIPAIS FORNECEDORAS DE EQUIPAMENTOS E SERVIÇOS PARA O MERCADO DE GERAÇÃO DE ENERGIA DO MUNDO, COM CAPITAL DE 100 BILHÕES DE IENES E APROXIMADAMENTE 20 MIL FUNCIONÁRIOS EM TODO O MUNDO. OS PRODUTOS DA EMPRESA INCLUEM USINAS DE ENERGIA GTCC (TURBINA A GÁS COM CICLO COMBINADO) E IGCC (GASIFICAÇÃO INTEGRADA DE CARVÃO COM CICLO COMBINADO), USINAS DE ENERGIA A GÁS/CARVÃO/PETRÓLEO (TÉRMICAS), CALDEIRAS, GERADORES, TURBINAS A GÁS E VAPOR, USINAS DE ENERGIA GEOTERMAIS, SISTEMAS DE CONTROLE DE QUALIDADE DO AR (AQCS), EQUIPAMENTOS PERIFÉRICOS PARA USINAS DE ENERGIA E CÉLULAS DE COMBUSTÍVEL DE ÓXIDO SÓLIDO (SOFC). PARA MAIS INFORMAÇÕES, VISITE O SITE DA EMPRESA EM HTTPS://WWW.MHPS.COM. SIGA-NOS NO HTTPS://TWITTER.COM/MHPS_GLOBAL OU HTTP://WWW.LINKEDIN.COM/SHOWCASE/MHPS.
O texto no idioma original deste anúncio é a versão oficial autorizada. As traduções são fornecidas apenas como uma facilidade e devem se referir ao texto no idioma original, que é a única versão do texto que tem efeito legal.
Ver a versão original em businesswire.com: https://www.businesswire.com/news/home/20200402005896/pt/

Contato:
Departamento de comunicações corporativas
Mitsubishi Heavy Industries, Ltd.
E-mail: mediacontact_global@mhi.co.jp
Tel: +81-(0)3-6275-6200, Fax: +81-(0)3-6275-6474

Fonte: BUSINESS WIRE

Hospital de campanha com 4 mil leitos é aberto em Londres

COVID-19
Inaugurado por videoconferência pelo príncipe Charles, que se recupera de Covid-19, local foi construído em menos de dez dias em centro de conferências. Reino Unido tem mais de 38 mil casos de coronavírus; Rainha Elizabeth II fará pronunciamento no domingo.
Funcionários do NHS são vistos em frente ao NHS Nightingale Hospital no centro ExCel, em Londres, pouco antes da inauguração, na sexta-feira (3) — Foto: Stefan Rousseau/Pool via Reuters



Um imenso hospital de campanha com capacidade para 4 mil leitos foi inaugurado nesta sexta-feira (3) em um centro de conferências em Londres, em um contexto de crise na saúde devido ao novo coronavírus, no qual a rainha Elizabeth II fará um discurso incomum à nação.
Inaugurado por videoconferência pelo príncipe Charles e pelo secretário da Saúde, Matt Hancock, o hospital de Nightingale conta, hoje, com 500 leitos, podendo chegar a 4 mil. Este número equivale a dez hospitais convencionais.
Foi construído em menos de dez dias com a colaboração do Exército.
O filho da rainha Elizabeth II, que ficou em quarentena esta semana após ter sido infectado pelo vírus, chamou o hospital de campanha de "luz radiante em tempos sombrios".
"Sem nenhuma dúvida é uma proeza em todos os sentidos, desde a rapidez de sua construção, em apenas nove dias, até o talento de quem o criou", disse o herdeiro do trono.
O príncipe Charles, em quarentena na Escócia após ter contraído Covid-19, envia mensagem por teleconferência aos convidados da inauguração do NHS Nightingale Hospital no centro ExCel, em Londres, na sexta-feira (3) — Foto: @Clarencehouse/Handout via Reuters

O primeiro-ministro, Boris Johnson, que também testou positivo para o vírus, afirmou que permanecerá em quarentena porque continua tendo febre.
Ambos fazem parte dos 38.168 casos confirmados de coronavírus no Reino Unido. Nas últimas 24 horas foram registrados mais 4.450, segundo dados desta sexta-feira às 08 horas (5 horas no horário de Brasília), divulgados pelo Ministério da Saúde.
A rainha planeja fazer um discurso televisionado ao Reino Unido e Commonwealth neste domingo às 19 horas (16 horas em Brasília), um gesto pouco habitual.
O novo hospital tratará pacientes graves da COVID-19, que serão transferidos de outros hospitais da capital.

"Assassino invisível"

Hancock elogiou o trabalho do serviço nacional de saúde, NHS, pago com dinheiro público.
"Nestes tempos conturbados, com este assassino invisível cercando o mundo todo, o fato de que neste país temos o NHS é algo muito mais valioso do que antes", afirmou.
O chefe do NHS na Inglaterra, Simon Stevens, afirmou que espera que não sejam necessários mais hospitais adicionais.
"Isso vai depender em parte de como as pessoas vão cumprir as medidas para reduzir a taxa de propagação do vírus, ficando em casa para salvar vidas", declarou em um comunicado.
O governo pediu aos britânicos que fiquem em casa o máximo possível e ordenou em 23 de março o fechamento de todos os comércios de produtos e serviços não essenciais, em um contexto de confinamento nacional orientado a conter a expansão do coronavírus.
Os responsáveis de saúde alertam, no entanto, que as medidas levarão um tempo para surtir efeito.

FONTE: AFP

Gato testa positivo para coronavírus em Hong Kong; 2º no mundo

COVID-19


De acordo com as autoridades sanitárias, o animal de estimação foi contaminado pela dona, que está em estado grave

Primeiro caso de gato com coronavírus é detectado na Bélgica | EXAME
O segundo caso mundial de um gato diagnosticado com a Covid-19 foi registrado em Hong Kong, de acordo com a autoridade de bem estar animal da cidade. O felino começou a apresentar sinais da doença após a dona também receber resultado positivo. A jovem de 25 anos está em estado grave.
O coronavírus foi detectado, na segunda-feira (30/03), a partir de amostras das vias aéreas e do reto do animal.
Os registros de transmissão do coronavírus para animais de estimação são raros. O primeiro caso de um gato contaminado pelo novo coronavírus foi identificado na Bélgica, em 27/03. As autoridades sanitárias do país informaram que ele também contraiu a doença do dono.
Em Hong Kong, um lulu-da-pomerânia e um pastor-alemão também testaram positivo para o vírus.

De acordo com estudos científicos realizados em locais que já foram mais afetados pela epidemia, não há razão para acreditar que os animais domésticos possam ser vetores do Sars-CoV2. (Com informações do South China Morning Post)




Cristãos em todo o mundo irão se conectar para lembrar o valor da morte de Jesus

MUNDO
Testemunhas de Jeová promovem palestra bíblica, na próxima terça (7), e todos poderão assistir de suas próprias casas, por videoconferências





Jesus Cristo disse, antes de sua morte: "Fazei isso em memória de mim"
FOTO: WESLEY ALMEIDA/CANÇÃO NOVA












Na noite antes de morrer, Jesus pediu que seus seguidores (apóstolos) se reunissem para lembrar a sua morte. Ele disse: "Persistam em fazer isso em memória de mim" (Lucas 22:19).
Em obediência a esta instrução, na próxima terça-feira (7), após o pôr do sol, milhões de Testemunhas de Jeová e pessoas interessadas, em todo o mundo, estarão conectadas, de suas próprias casas, por videoconferências ou outros meios eletrônicos, para lembrar o valor do sacrifício de Jesus. 
Na ocasião, e de forma simultânea, uma palestra bíblica será ministrada, explicando por que a morte de Jesus Cristo é tão importante e como ela pode nos beneficiar. 
E com o objetivo de criar expectativas para esta celebração, neste sábado (4) e domingo (5), um discurso especial será feito em todo o mundo, com base na Bíblia. O tema é: "Existe um líder em quem você pode confiar?".
As Testemunhas de Jeová no Brasil, mundialmente conhecidas e reconhecidas pelo trabalho de pregação sobre assuntos bíblicos, convidam a todos, juntamente com suas respectivas famílias e amigos, para se conectarem neste grande acontecimento. 
Assim, quem se interessar em saber a hora e o link da videoconferência, poderá falar com um membro da denominação de sua região ou poderá acessar a gravação desses discursos no site jw.org.
GAZETA WEB