segunda-feira, 23 de março de 2020

Hospital de Clínicas alerta para os riscos da covid-19 em cardíacos



Entenda de que forma a doença pode prejudicar ainda mais os cardiopatas

23/03/2020 16h00 - Atualizada hoje 18h01
Por Melina Marcelino (HC)
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), pessoas que possuem alguma doença cardíaca são mais vulneráveis ao coronavírus. Essas pessoas apresentam deficiência de imunidade, o que compromete a defesa do organismo contra o vírus.
Para Maurício Fortuna, chefe da Cirurgia Cardíaca da Fundação Hospital de Clínicas Gaspar Vianna (FHCGV), as pessoas com doenças cardiovasculares, disfunção cardíaca grave, problemas nas válvulas e pessoas com doenças cardíacas congênitas, ou adquirida, são mais vulneráveis às complicações da covid-19. 
“De regra, pacientes cardiopatas têm maior risco de complicações, naturalmente, por ter uma condição cardiopulmonar debilitada. O vírus causa um grave processo inflamatório precoce nos pulmões, e isso piora a condição cardiovascular ao ponto do paciente ter insuficiência respiratória aguda, o que pode levar à morte”, explica o médico.
A orientação  para os pacientes cardiopatas é ficar em casa, atentos aos sintomas do novo coronavírus e procurar atendimento médico caso seja necessário.
“Inicialmente, o paciente deve evitar a automedicação e, na medida do possível, entrar em contato e fazer acompanhamento com um médico. Se o paciente tem desconforto clínico, está em espera de um procedimento cirúrgico, ele deve procurar o médico para discutir os riscos e benefícios de uma internação médica. Até porque os hospitais são uma fonte de contágios, então tudo isso tem que ser revisto caso a caso”, aconselha Maurício Fortuna. 
Outras medidas importantes que devem ser tomadas, são as recomendações básicas como: lavar bem as mãos, evitar aglomerações e ficar longe de pessoas que têm algum tipo de infecção, e caso perceba que o paciente apresente tosse seca, febre e falta de ar, procurar imediatamente ajuda médica. 
Prevenção
Por ser referência no tratamento de pacientes com doenças cardiovasculares, a FHCGV também vem adotando medidas preventivas no combate ao coronavírus. A direção estabeleceu, temporariamente, novas regras gerais para acesso e atendimento aos usuários. 
Foto: Bruno Cecim / Ag. ParáAs consultas, exames de laboratório e de imagem e as cirurgias ambulatoriais, foram suspensas ou reduzidas, com a presença nesses setores de um quantitativo mínimo para o atendimento aos usuários que se dirigirem ao hospital. Os atendimentos serão reagendados após 90 ou 120 dias. Casos excepcionais serão avaliados. 
Tendo em vista a necessidade de uma possível utilização de leitos para pacientes suspeitos ou confirmados com covid-19, as cirurgias eletivas foram suspensas, devendo ser reagendadas após 90 ou 120 dias. 
A visitas às UTIs foram reduzidas para uma vez ao dia (só à tarde), e será permitida a entrada de um (1) visitante. O boletim médico será feito, a beira-leito. Por hora, as visitas estendidas e ampliadas estão suspensas. Nas enfermarias as visitas foram suspensas e os pacientes terão direito a um (1) acompanhante. As emergências de psiquiatria e cardiologia continuam abertas e funcionando normalmente na Travessa Alferes Costa s/n.
agência pará

Arcon anuncia redução na quantidade de viagens diárias para a Ilha do Marajó



Medidas são para prevenir a propagação do novo coronavírus

23/03/2020 16h22 - Atualizada hoje 18h10
Por Cybele Puget (ARCON)
Foto: Arcon / AscomA Agência de Regulação e Controle dos Serviços Públicos do Estado do Pará (Arcon) anuncia a redução do número de viagens intermunicipais no transporte fluvial diante da solicitação das empresas operadoras: Banav, Arapari, Master Motors e Navetur que fazem linhas para a ilha do Marajó. Nesta fase de enfrentamento da pandemia do coronavírus, os empresários identificaram queda de 60% no número de passageiros, o que provocou a necessidade de diminuir a quantidade de viagens diárias.
Eurípides Reis, diretor-geral da Arcon, acatou o pedido das empresas de navegação devido a baixa circulação de passageiros durante o período de isolamento social para evitar o contágio pelo coronavírus. “Esclarecemos que os usuários devem ficar tranquilos, pois as viagens continuarão sendo realizadas, porém, com redução de horários, mas o serviço do transporte hidroviário intermunicipal para o Marajó será mantido”, garante.
Carlos Banach, proprietário da empresa de navegação Banav - que faz viagens para o Marajó - explica que a queda no número de passageiros não justifica manter as viagens por navio, por isso serão mantidas apenas as lanchas em dois horários por dia. “A redução é necessária para evitar grandes prejuízos, principalmente, diante do alto custo do diesel neste período que o mundo inteiro combate o vírus”, explica.
Nesta segunda-feira (23), as viagens programadas para o Marajó foram realizadas normalmente com saídas do Terminal Hidroviário de Belém, mas a partir desta terça-feira (24), os usuários precisam ficar atentos aos novos horários oferecidos pelas empresas operadoras.   
Foto: Arcon / AscomA empresa Master Motors (Golfinho) oferecerá as viagens Belém/Soure nas segundas, quartas e sextas-feiras às 8h40, e no sentido Soure/Belém às 5h30.
As empresas Arapari e Banav vão realizar as viagens através de lanchas em dois horários: 7h e 14h30, nos dois sentidos: Belém/Porto de Camará (Salvaterra) e Porto de Camará/Belém. A viagem de navio foi retirada devido a baixa demanda de usuários.
A Navetur - empresa que faz viagem Belém/Ponta de Pedras - suspendeu todos os horários da linha neste período.
A Arcon reforça ainda que mantém a equipe de fiscalização atenta às recomendações de higienização pelas embarcações para a segurança dos usuários e da tripulação, conforme determina o decreto governamental. Dúvidas e reclamações dos usuários quanto aos serviços de transporte público intermunicipal podem ser feitas pelo número 0800 091 1717 ou no e-mail: ouvidoria@arcon.pa.gov.br.

Sedop readequa atendimento por conta da pandemia de novo coronavírus



23/03/2020 17h04
Por Matheus Rocha (SEDOP)
A Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Obras Públicas (Sedop) adotou medidas de prevenção ao contágio pelo novo coronavírus. A portaria nº 214/2020, publicada na edição desta segunda-feira do Diário Oficial do Estado, estabelece que o horário de atendimento da Secretaria passará a ocorrer de segunda-feira à sexta-feira, de 8h às 14h. 
A portaria também decretou a suspensão do atendimento presencial ao público externo. A partir de agora, os atendimentos serão feitos por meio eletrônico ou telefônico, pelos números 3183-0024 (Protocolo); 3183-0020 (Recepção).
Servidores com idade maior ou igual a 60 anos; que apresentam doenças respiratórias crônicas, doenças cardiovasculares, câncer, diabetes e hipertensão ou com imunodeficiência, foram liberados, assim como servidores que apresentem febre ou sintomas respiratórios característicos da Covid-19.
Cartazes com informações referentes a ações de combate e prevenção ao coronavírus foram espalhados pelo prédio da Secretaria. 
Portal Transparência de Convênios
Foto: Sedop / AscomCom o avanço da pandemia causada pelo novo coronavírus pelo Brasil, a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Urbano e Obras Públicas reforça a importância de acesso à  página “Transparência de Convênios”, que está disponível no site da secretaria.
Esta ferramenta permite o acesso a informações sobre o andamento de obras realizadas através de convênios entre prefeituras municipais e o Governo do Estado. Cumprindo com o estabelecido nas leis nº 131/2009, que trata da transparência pública, e a Lei de Acesso à Informação, de nº 12.527/2011.
Na página estão disponíveis informações como os prazos de cada obra, vigências dos contratos com as empresas responsáveis, andamento da liberação de recursos estaduais e possíveis pendências que possam existir nos processos. O conteúdo é atualizado todas as segundas-feiras, ou no primeiro dia útil da semana.
Por conta da restrição de atendimento causada pelo avanço do novo coronavírus, cidadãos podem utilizar a página como fonte de informação, sem a necessidade de se deslocar até a sede da secretaria. 

Saúde pública do Pará tem reforço superior a R$ 25 milhões para combate ao novo Coronavírus



Os recursos, oriundos da União e do Tesouro estadual, serão distribuídos para ações na Atenção Básica aos 144 municípios

23/03/2020 17h10 - Atualizada hoje 18h09
Por Jackie Carrera (SECOM)
O governador Helder Barbalho, secretários de Estado e membros do Cosems na reunião sobre os investimentos na saúdeFoto: Marco Santos / Ag. ParáNesta segunda-feira (23), o Pará ganha um reforço financeiro da União, e de recursos do Tesouro estadual, para custear ações de enfrentamento ao novo Coronavírus nos 144 municípios. O governador Helder Barbalho se reuniu com gestores das principais secretarias de Estado, incluindo as de Saúde Pública (Sespa) e de Planejamento e Administração (Seplad), e com a diretoria do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde do Estado do Pará (Cosems-PA) para deliberar sobre o repasse desse montante, que representa um investimento superior a R$ 25 milhões na área da saúde. A União repassou R$ 17,2 milhões ao Pará, e o Estado terá contrapartida de R$ 7,8 milhões. 
“A União decidiu repassar R$ 2,00 per capita para os estados brasileiros. Como o Pará tem 8 milhões e 600 mil habitantes, recebemos R$ 17,2 milhões. Esse dinheiro será integralmente repassado para despesas com ações contra o novo Coronavírus. Além disso, vamos antecipar um mês de contrapartidas da área da saúde do Estado, que representa mais de R$ 8 milhões. São recursos que irão imediatamente para as contas dos municípios, fundo a fundo, ainda hoje ou amanhã”, esclareceu o secretário de Estado de Saúde Pública, Alberto Beltrame.Ao lado do secretário Alberto Beltrame (e), Helder Barbalho garantiu a contrapartida do EstadoFoto: Marco Santos / Ag. Pará
A secretária de Estado de Administração e Planejamento, Hana Ghassan, disse que as secretarias municipais irão gerenciar o uso dos recursos nos seus respectivos planos de contingência. “Esses repasses são imediatos. O governador decidiu que irá repassar esses R$ 17 milhões para os municípios que lidam com a Atenção Básica de Saúde. Além disso, tem a contrapartida do Estado. E a distribuição desse recurso nesses municípios deverá ser feita na mesma proporção per capita”, informou a titular da Seplad.
Também participaram da reunião o vice-governador Lúcio Vale e o presidente da Assembleia Legislativa do Pará, deputado Daniel Santos.
Os recursos vão custear ações de enfrentamento ao novo Coronavírus nos 144 municípios paraensesFoto: Marco Santos / Ag. Pará

Decreto dá celeridade administrativa para combater o novo coronavírus



23/03/2020 17h13 - Atualizada hoje 21h08
Por Carol Menezes (SECOM)
Foto: Marco Santos / Ag. ParáEm mais uma medida relacionada ao enfrentamento ao novo coronavírus e à covid-19 (doença causada por ele), o Governo do Estado, por meio do decreto 619, de 23 de março de 2020, determinou a flexibilização dos processos relacionados a contratações emergenciais, ao recebimento de doações, requisições administrativas e concessão de suprimento de fundos. O objetivo é diminuir a burocracia e garantir a utilização imediata, dando celeridade às ações de combate à doença. O documento só terá validade enquanto perdurar o estado de emergência e saúde internacional decorrente da pandemia.
Em reunião na tarde desta segunda-feira (23), no Palácio dos Despachos, o governador Helder Barbalho, acompanhado do vice-governador, Lúcio Vale, e do presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Pará, deputado Daniel Santos, recebeu representantes de vários setores empresariais, da indústria, da agricultura, entidades e associações comerciais para a assinatura do decreto.
"Este decreto permite que possamos agilizar as ações e desburocratizar as iniciativas para sermos célere o suficiente nas respostas necessárias e nas ações de prevenção que estamos realizando. Vamos juntos continuar trabalhando em uma única mão, no sentido de enfrentar a crise", explicou o chefe do Executivo estadual. "Meu agradecimento a todos os empresários do Estado do Pará, que estão unidos e irmanados conosco no enfrentamento deste desafio. Quero também agradecer à população, que não tem medido esforços na doação de roupas, de mantimentos, para colaborar", disse Helder Barbalho.
Neste período, os órgãos da administração direta e indireta (secretarias estaduais, fundações, autarquias etc.) ficam autorizados a receber, mediante termo de doação, quaisquer valores - somente via depósito em conta do Banco do Estado do Pará (Banpará), a ser determinada pela Secretaria de Estado da Fazenda (Sefa) e divulgada nas redes sociais do Governo do Estado -, bens móveis ou imóveis, serviços comuns e licenças de software. As requisições administrativas, quando por situação de perigo público iminente o Estado utiliza bens móveis, imóveis ou serviços particulares, também são permitidas.
O decreto prevê o uso de suprimento de fundo para aquisição de bens ou serviços comuns, incluídos serviços de engenharia comum, que exijam pagamento antecipado e/ou em espécie. O setor de controle interno do respectivo órgão fica responsável pela fiscalização da aplicação dos recursos. Durante a vigência do decreto, a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) poderá contratar organizações sociais (OS) sem licitação, mas somente para atuação relacionada ao enfrentamento da doença.
Foto: Marco Santos / Ag. ParáNo que diz respeito à contratação emergencial, é possível o início da prestação de serviços antes do ato de contratação quando houver necessidade que cause risco de vida, ou quando o suprimento de fundo não é suficiente para determinada despesa. Nesse caso, o órgão tem até 10 dias, sem prorrogação, para providenciar a formalização do contrato. É previsto, ainda, o pagamento antecipado, se necessário, da implantação de infraestrutura ou serviço de atendimento à saúde ou assistência social e aquisição de materiais de consumo ou permanente que estejam faltando no mercado - como máscaras e álcool em gel.

Setran iniciará em até 30 dias construção de ponte de concreto na PA-253



Já na próxima semana, uma balsa mecânica fará a travessia de veículos na área da ponte que desmoronou devido às fortes chuvas

23/03/2020 17h47 - Atualizada hoje 19h10
Por Kátia Aguiar (SETRAN)
A Secretaria de Estado de Transportes (Setran) iniciará, em até 30 dias, a construção da ponte na Rodovia PA-253, sobre o Rio Guamá, no trecho entre os municípios de Capitão Poço e Santa Luzia do Pará, na região nordeste. A ponte em madeira, que tinha 86 metros de extensão e ficava a 7 metros de altura do rio, desmoronou no último dia 10, após as fortes chuvas que caíram na região.
Governador Helder Barbalho determinou a imediata construção da ponte de concretoFoto: Marco santos / Ag. ParáA construção imediata foi determinada pelo governador Helder Barbalho nesta segunda-feira (23), após conhecer detalhes do novo projeto apresentado pelo titular da Setran, Pádua Andrade, e pelo diretor Técnico da Secretaria, João Renato Aguiar.
A nova ponte será em concreto armado, com 100 metros de extensão e 12 m de altura, cinco a mais que a anterior. Segundo Pádua Andrade, o governador Helder Barbalho, assim que soube do ocorrido, autorizou a construção da ponte de concreto no lugar da ponte de madeira levada pelas águas, que subiram dois metros acima do normal. “O governador determinou total urgência na obra, que já está em fase de estudo do solo”, disse o secretário.
Travessia - A obra deve durar 180 dias. Nesse período, a Setran vai disponibilizar uma balsa mecânica para fazer a travessia de veículos na área da ponte que desmoronou em Capitão Poço. “Será uma balsa mecânica de 40 metros de extensão, mas sem empurrador. Vai ser movida a cabo, e será acionada mecanicamente para fazer essa travessia. Deve começar a operar semana que vem”, informou o diretor João Renato Aguiar.Helder Barbalho também avaliou projetos de construção de elevados e um viaduto em BelémFoto: Marco santos / Ag. Pará
Durante a reunião, o governador também autorizou a Setran a continuar os estudos para implantação de três elevados e um viaduto na Região Metropolitana de Belém (RMB). Devem ser construídos elevados na Avenida João Paulo com a Rua Doutor Freitas; na Rodovia Mário Covas com a Avenida Independência, e na Avenida Independência com a Rua Três Corações. O viaduto está projetado para o cruzamento da Avenida Independência com a Rua 40 horas, onde hoje há uma rotatória.

Em videoconferência com presidente, governador do Pará defende utilização dos fundos constitucionais




Helder Barbalho também quer um pacote específico da União para estados que estão com as contas em equilíbrio

23/03/2020 19h19 - Atualizada hoje 20h12
Por Leonardo Nunes (SECOM)
Helder Barbalho (e) na videoconferência com o presidente Jair Bolsonaro e outros governadores da regiãoFoto: Bruno Cecim / Ag. ParáApós o governo federal anunciar um pacote de R$ 85,8 bilhões para reforçar o caixa de estados e municípios durante a crise na saúde pública provocada pelo novo Coronavírus, nesta segunda-feira (23) o governador Helder Barbalho participou de videoconferência com o presidente da República, Jair Bolsonaro, e demais chefes dos Executivos da Região Norte.
No contato com o presidente, Helder Barbalho solicitou detalhamento dos recursos anunciados pela União, sugeriu a utilização dos fundos constitucionais para fomentar a economia com investimentos em infraestrutura e tratamento igualitário aos estados que cumpriram a austeridade fiscal e estão com as contas equilibradas.
Na videoconferência, durante 63 minutos a equipe do governo federal informou que a União vai transferir R$ 8 bilhões para a área da saúde, e entrará com R$ 16 bilhões para manter em 2020 o mesmo patamar do ano passado de transferências do Fundo de Participação dos Estados (FPE) e do Fundo de Participação dos Municípios (FPM).
Ainda durante a reunião, Helder Barbalho solicitou à União maior detalhamento para o pacote anunciado. Segundo o governador do Pará, é importante a União esclarecer quanto será destinado aos estados e municípios. Ainda durante a reunião, Helder Barbalho solicitou ao presidente Jair Bolsonaro que avalie objetivamente a utilização dos fundos constitucionais como meio de fomento para movimentar a economia e garantir ganho de competitividade ao País com obras de infraestrutura.
“É importante fazer com que os fundos constitucionais sejam acessíveis aos estados para servirem como ferramenta ao aquecimento econômico e à geração de empregos para a população”, argumentou Helder Barbalho.Helder Barbalho cobrou um tratamento diferenciado a estados que, como o Pará, equilibraram suas contasFoto: Bruno Cecim / Ag. Pará
Contas equilibradas - O governador aproveitou a oportunidade para ressaltar a importância de o governo federal valorizar os estados que estão com as contas equilibradas. “Entendemos a importância de auxiliar os estados que, financeiramente, estão na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) e precisam de auxílio da União. Porém, entendemos que é importante um pacote específico aos estados que, assim como o Pará, fizeram o dever de casa, estão com as contas públicas equilibradas e não se enquadram em renegociação com bancos e dívidas com a União. Precisamos desta avaliação para que, após esta crise que estamos enfrentando, não tenhamos descontrole da nossa situação fiscal”, reiterou.
Pelo governo federal, além do presidente Jair Messias Bolsonaro, participaram da videoconferência o secretário de Governo, ministro Luiz Eduardo Ramos; o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta; o ministro da Economia, Paulo Guedes, e a secretária especial de Assuntos Federativos da Secretaria de Governo, Deborah Virgínia Macedo Arôuxa. Já pelo Governo do Pará, além do governador Helder Barbalho, participaram os secretários de Estado de Saúde Pública, Alberto Beltrame; da Fazenda, René Silva, e de Administração e Planejamento, Hana Ghassan.

Vacinação contra gripe para idosos e trabalhadores de saúde prossegue até 15 de abril



As Unidades Básicas e os postos descentralizados continuam a imunizar esses grupos prioritários, sem necessidade de aglomeração

23/03/2020 19h21 - Atualizada hoje 20h50
Por Roberta Vilanova (SESPA)
A Campanha Nacional de Vacinação contra Influenza (vírus causador da gripe) começou nesta segunda-feira (23) com os primeiros grupos prioritários - pessoas a partir de 60 anos e trabalhadores da área de saúde. A meta é vacinar 90% de cada grupo prioritário – o equivalente a 550 mil idosos e 139 mil trabalhadores. A imunização desses grupos prossegue até o dia 15 de abril nas Unidades Básicas de Saúde, sendo que os idosos ainda contam com postos descentralizados, como farmácias, estacionamentos de shoppings centers e supermercados.
Segundo dados da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), em alguns pontos instalados em Belém ocorreram aglomeração porque a maioria das pessoas pensava que a vacinação em farmácias, shoppings e supermercados seria apenas hoje. A direção da Sespa tranquiliza a população, garantindo que esses postos vão continuar funcionando até o próximo dia 15 de abril, pois há vacina para todos.
Antecipação - A Campanha de Vacinação contra Influenza foi antecipada em todo o Brasil por conta da pandemia de Covid-19, com o objetivo de reduzir o adoecimento, as complicações e a mortalidade decorrentes das infecções pelos vírus Influenza A/H1N1, Influenza A/H3N2 e Influenza B, especialmente nesse momento de circulação do novo Coronavírus. Dessa forma, evitam-se aglomerações nos postos de saúde por pessoas gripadas e o risco de maior propagação da Covid-19.
O diretor de Vigilância em Saúde da Sespa, Amiraldo Pinheiro, informou que a vacina contra Influenza protege contra diversos vírus gripais, que são selecionados a partir de coleta de material de todo o mundo. Portanto, a vacina é atualizada anualmente. “Ela é importante porque evita que as pessoas adoeçam por um vírus gripal ou minimiza os sintomas. Uma gripe que poderia se tornar uma síndrome respiratória aguda grave não se torna grave, e os sintomas são minimizados. A vacina é muito válida para os idosos, para as crianças e as pessoas com comorbidades (quando há risco de uma pessoa já doente adquirir outras enfermidades)”, explicou o diretor da Sespa.
Amiraldo Pinheiro explicou, ainda, que no momento em que o mundo enfrenta uma pandemia por um vírus novo (mutação do Coronavírus), contra o qual ainda não há vacina disponível, a população deve se proteger contra os outros vírus. “Imagina você estar doente por um vírus gripal mesmo já conhecido, como o H1N, e, ao mesmo tempo, ainda contrair o Coronavírus. Vai ser um problema duplicado. Então, a vacina é muito importante para evitar a coinfecção, que é a infecção por dois agentes patogênicos ao mesmo tempo. Você se protege contra diversos vírus e, ao mesmo tempo, deixa o organismo mais fortalecido para enfrentar o Coronavírus”, ressaltou.
Demais fases - A segunda fase da Campanha de Vacinação ocorrerá de 16 de abril a 8 de maio, destinada à imunização de professores, profissionais das forças de segurança e salvamento, pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais (diabetes, hipertensão e outras). A meta é vacinar 400 mil pessoas nesta fase.
Por fim, a terceira etapa, de 09 a 22 de maio, abrangerá as crianças de seis meses a menores de seis anos, gestantes, puérperas (com até 45 dias após o parto), indígenas, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos cumprindo medidas socioeducativas, população privada de liberdade e funcionários do sistema penal e adultos de 55 a 59 anos de idade. Público estimado em 1,2 milhão de pessoas.
Para a realização da Campanha, o Programa Nacional de Imunizações (PNI), do Ministério da Saúde, disponibilizou 2,3 milhões de doses de vacina trivalente ao Pará, que estão sendo entregues em três remessas. No momento, todos os 144 municípios paraenses estão abastecidos.

Mil cestas básicas são doadas pela Alepa para pessoas atendidas no Mangueirão



O Parlamento se junta à iniciativa do governo do Estado para proteger pessoas em situação de rua durante pandemia de Covid-19

23/03/2020 21h10 - Atualizada hoje 21h49
Por Paula Portilho (SEEL)
Mil cestas básicas foram entregues nesta segunda-feira (23), no Estádio Olímpico do Pará, o Mangueirão, pela Assembleia Legislativa do Estado do Pará (Alepa). As doações vão ajudar a ação do governo do Estado destinada a proteger pessoas em situação de rua do contágio pelo novo Coronavírus. A entrega foi feita pelo presidente da Casa, deputado Daniel Santos, ao secretário-adjunto Miriquinho Batista, da Secretaria de Estado de Assistência Social, Trabalho, Emprego e Renda (Seaster), e ao adjunto Vitor Borges, da Secretaria de Esporte e Lazer (Seel).
"Esta doação é uma contribuição. São mil cestas básicas que a Assembleia Legislativa do Estado do Pará está doando para estas pessoas, que estão abrigadas aqui devido à pandemia do Coronavírus", disse o presidente da Alepa.Os parlamentares estaduais durante a entrega dos alimentos para as pessoas atendidas no MangueirãoFoto: Seel / Ascom
Também estavam presentes os deputados estaduais Victor Dias, Renilce Nicodemos e Fábio Freitas, que conheceram a logística montada pelo governo do Estado para incluir esse segmento nas ações de enfrentamento à Covid-19. 
Para o secretário adjunto Vitor Borges, "essa doação chega em boa hora, pois irá contribuir para o atendimento das pessoas em situação de rua que se encontram abrigadas no Mangueirão como medida de prevenção ao avanço do Coronavírus".
Acolhimento - Miriquinho Batista informou que, até o momento, mais de 200 pessoas estavam abrigadas no estádio, e ressaltou a importância da presença e dos alimentos doados pelos parlamentares. "A doação da Alepa neste momento é muito importante para nós. Nesta segunda-feira já são mais de 200 acolhidos, e esses alimentos já serão distribuídos. Fazemos aqui o cadastro dessas pessoas, e há também a triagem da equipe da Sespa para ver o quadro de saúde deles", acrescentou o adjunto da Seaster.
As doações de alimentos não perecíveis e produtos de higiene continuam sendo recebidas das 8 às 19 h, no portão do estacionamento B2 do Mangueirão.

Membro mais antigo do COI diz que Jogos serão adiados



Canadense Dick Pound afirma que evento não começará em 24 de julho

Publicado em 23/03/2020 - 18:18 Por Agência Brasil - Rio de Janeiro

O canadense Dick Pound, que é o membro mais antigo do Comitê Olímpico Internacional (COI), disse em entrevista publicada nesta segunda (23) pelo jornal norte-americano “USA Today” que os Jogos Olímpicos de Tóquio 2020 serão adiados por causa da pandemia do novo coronavírus (covid-19).
“Com base nas informações do COI, foi decidido o adiamento”, afirmou Pound à publicação norte-americana. “Os parâmetros daqui para frente não foram determinados, mas os Jogos não começarão em 24 de julho, pelo que sei”, declarou o dirigente.
Segundo a reportagem do “USA Today”, os Jogos Olímpicos acontecerão apenas em 2021, e os detalhes serão acertados nas próximas quatro semanas.
A publicação da entrevista com Pound acontece um dia após o COI afirmar que intensificou seu “planejamento de cenários” para os Jogos de 2020, considerando, inclusive, um possível adiamento.
Edição: Fábio Lisboa

 Agência Brasil

Bolsa cai 5,22% em mais um dia de nervosismo no mercado




Dólar voltou a subir e encostou em R$ 5,14

Publicado em 23/03/2020 - 18:12 Por Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil - Brasília

Em meio à instabilidade causada pela pandemia de coronavírus, o mercado financeiro teve mais um dia de nervosismo. A bolsa de valores caiu 5,22%, no nível mais baixo desde julho de 2017. O dólar, que tinha caído nas duas últimas sessões, voltou a subir hoje (23) e fechou perto de R$ 5,14 na cotação comercial.
O índice Ibovespa, da B3, a bolsa de valores brasileira, fechou esta segunda-feira aos 63.569 pontos, com recuo de 5,22%. O índice chegou a operar em alta no início da negociação, mas inverteu a tendência ainda durante a manhã. Na mínima do dia, às 12h45, chegou a cair 7,3%.
O dólar também teve um dia de tensões. A divisa encerrou o dia vendida a R$ 5,138 na cotação comercial, com alta de R$ 0,111 (+2,21%). A moeda norte-americana acelerou a alta durante a tarde. Na máxima do dia, por volta das 16h30, chegou a superar os R$ 5,14. O recorde nominal do dólar desde a criação do real foi atingido na última quarta-feira (18), quando a cotação fechou em R$ 5,19.
A divisa acumula alta de 28,05% em 2020. Hoje, o Banco Central (BC) atuou menos no mercado. A autoridade monetária vendeu US$ 739 milhões das reservas internacionais em três leilões à vista.

Medida provisória

Hoje, o governo publicou uma medida provisória que flexibiliza as regras trabalhistas durante a crise provocada pela pandemia de covid-19. Um artigo, no entanto, que permite a suspensão do contrato de trabalho por até quatro meses sem que o funcionário receba salário provocou críticas de economistas e de políticos, que ameaçaram questionar a proposta no Supremo Tribunal Federal (STF) e pressionaram que o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, devolvesse a MP ao governo. No início da tarde, o presidente Jair Bolsonaro prometeu revogar o artigo, o que depende da edição de uma nova medida provisória.
Mais tarde, Bolsonaro anunciou um plano de ajuda para os estados de pelo menos R$ 85,8 bilhões durante uma videoconferência com governadores do Norte e do Nordeste. As principais medidas são a complementação repasses da União aos estados e aos municípios, que devem cair por causa da perda de arrecadação. Pela manhã, o Banco Central (BC) tinha anunciado uma série de medidas que injetarão R$ 1,2 trilhão na economia.

Petróleo

A intensificação da guerra de preços do petróleo entre Arábia Saudita e Rússia continuou a pressionar o mercado. Os dois países estão aumentando a produção de barris, o que tem provocado uma redução na cotação internacional.
O barril do tipo Brent recuperou-se levemente. Por volta das 18h, a cotação estava em US$ 27,33, com alta de 1,3%. Na semana passada, os preços tinham caído para US$ 22, na cotação mais baixa em 18 anos. Apesar da alta na cotação do barril hoje, as ações da Petrobras, as mais negociadas na bolsa, continuaram a cair. Os papéis ordinários (com direito a voto em assembleia de acionistas) desvalorizaram-se 4,91% nesta segunda. Os papéis preferenciais (com preferência na distribuição de dividendos) recuaram 4,17%.
Edição: Bruna Saniele

da Agência Brasil 

Número de casos de coronavírus reportados à OMS chega a 334 mil



Último balanço da Organização Mundial de Saúde traz 1.750 novas mortes nas últimas 24 horas, com um total mais de 14,5 mil vítimas fatais pelo mundo

 A- A+
Áreas mais movimentadas de Los Angeles estão vazias por causa da pandemia

Áreas mais movimentadas de Los Angeles estão vazias por causa da pandemia

Lucy Nicholson / Reuters - 23.3.2020
O número de casos de contaminação pelo novo coronavírus que foram reportados à Organização Mundial da Saúde (OMS) em todo o mundo chegou nesta segunda-feira (23) a 334.981, e o de mortes, a 14.652 desde que a pandemia começou na China, segundo a última atualização divulgada pela entidade em seu site.
Nas últimas 24 horas, houve um aumento de quase 40 mil casos notificados à OMS e de 1.750 mortes. O diretor geral da entidade, Tedros Adhanom Ghebreyesus, disse hoje mais cedo que praticamente todos os países foram atingidos pela doença transmitida pelo novo coronavírus.
R7