segunda-feira, 23 de março de 2020

Decreto dá celeridade administrativa para combater o novo coronavírus



23/03/2020 17h13 - Atualizada hoje 21h08
Por Carol Menezes (SECOM)
Foto: Marco Santos / Ag. ParáEm mais uma medida relacionada ao enfrentamento ao novo coronavírus e à covid-19 (doença causada por ele), o Governo do Estado, por meio do decreto 619, de 23 de março de 2020, determinou a flexibilização dos processos relacionados a contratações emergenciais, ao recebimento de doações, requisições administrativas e concessão de suprimento de fundos. O objetivo é diminuir a burocracia e garantir a utilização imediata, dando celeridade às ações de combate à doença. O documento só terá validade enquanto perdurar o estado de emergência e saúde internacional decorrente da pandemia.
Em reunião na tarde desta segunda-feira (23), no Palácio dos Despachos, o governador Helder Barbalho, acompanhado do vice-governador, Lúcio Vale, e do presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Pará, deputado Daniel Santos, recebeu representantes de vários setores empresariais, da indústria, da agricultura, entidades e associações comerciais para a assinatura do decreto.
"Este decreto permite que possamos agilizar as ações e desburocratizar as iniciativas para sermos célere o suficiente nas respostas necessárias e nas ações de prevenção que estamos realizando. Vamos juntos continuar trabalhando em uma única mão, no sentido de enfrentar a crise", explicou o chefe do Executivo estadual. "Meu agradecimento a todos os empresários do Estado do Pará, que estão unidos e irmanados conosco no enfrentamento deste desafio. Quero também agradecer à população, que não tem medido esforços na doação de roupas, de mantimentos, para colaborar", disse Helder Barbalho.
Neste período, os órgãos da administração direta e indireta (secretarias estaduais, fundações, autarquias etc.) ficam autorizados a receber, mediante termo de doação, quaisquer valores - somente via depósito em conta do Banco do Estado do Pará (Banpará), a ser determinada pela Secretaria de Estado da Fazenda (Sefa) e divulgada nas redes sociais do Governo do Estado -, bens móveis ou imóveis, serviços comuns e licenças de software. As requisições administrativas, quando por situação de perigo público iminente o Estado utiliza bens móveis, imóveis ou serviços particulares, também são permitidas.
O decreto prevê o uso de suprimento de fundo para aquisição de bens ou serviços comuns, incluídos serviços de engenharia comum, que exijam pagamento antecipado e/ou em espécie. O setor de controle interno do respectivo órgão fica responsável pela fiscalização da aplicação dos recursos. Durante a vigência do decreto, a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) poderá contratar organizações sociais (OS) sem licitação, mas somente para atuação relacionada ao enfrentamento da doença.
Foto: Marco Santos / Ag. ParáNo que diz respeito à contratação emergencial, é possível o início da prestação de serviços antes do ato de contratação quando houver necessidade que cause risco de vida, ou quando o suprimento de fundo não é suficiente para determinada despesa. Nesse caso, o órgão tem até 10 dias, sem prorrogação, para providenciar a formalização do contrato. É previsto, ainda, o pagamento antecipado, se necessário, da implantação de infraestrutura ou serviço de atendimento à saúde ou assistência social e aquisição de materiais de consumo ou permanente que estejam faltando no mercado - como máscaras e álcool em gel.

Setran iniciará em até 30 dias construção de ponte de concreto na PA-253



Já na próxima semana, uma balsa mecânica fará a travessia de veículos na área da ponte que desmoronou devido às fortes chuvas

23/03/2020 17h47 - Atualizada hoje 19h10
Por Kátia Aguiar (SETRAN)
A Secretaria de Estado de Transportes (Setran) iniciará, em até 30 dias, a construção da ponte na Rodovia PA-253, sobre o Rio Guamá, no trecho entre os municípios de Capitão Poço e Santa Luzia do Pará, na região nordeste. A ponte em madeira, que tinha 86 metros de extensão e ficava a 7 metros de altura do rio, desmoronou no último dia 10, após as fortes chuvas que caíram na região.
Governador Helder Barbalho determinou a imediata construção da ponte de concretoFoto: Marco santos / Ag. ParáA construção imediata foi determinada pelo governador Helder Barbalho nesta segunda-feira (23), após conhecer detalhes do novo projeto apresentado pelo titular da Setran, Pádua Andrade, e pelo diretor Técnico da Secretaria, João Renato Aguiar.
A nova ponte será em concreto armado, com 100 metros de extensão e 12 m de altura, cinco a mais que a anterior. Segundo Pádua Andrade, o governador Helder Barbalho, assim que soube do ocorrido, autorizou a construção da ponte de concreto no lugar da ponte de madeira levada pelas águas, que subiram dois metros acima do normal. “O governador determinou total urgência na obra, que já está em fase de estudo do solo”, disse o secretário.
Travessia - A obra deve durar 180 dias. Nesse período, a Setran vai disponibilizar uma balsa mecânica para fazer a travessia de veículos na área da ponte que desmoronou em Capitão Poço. “Será uma balsa mecânica de 40 metros de extensão, mas sem empurrador. Vai ser movida a cabo, e será acionada mecanicamente para fazer essa travessia. Deve começar a operar semana que vem”, informou o diretor João Renato Aguiar.Helder Barbalho também avaliou projetos de construção de elevados e um viaduto em BelémFoto: Marco santos / Ag. Pará
Durante a reunião, o governador também autorizou a Setran a continuar os estudos para implantação de três elevados e um viaduto na Região Metropolitana de Belém (RMB). Devem ser construídos elevados na Avenida João Paulo com a Rua Doutor Freitas; na Rodovia Mário Covas com a Avenida Independência, e na Avenida Independência com a Rua Três Corações. O viaduto está projetado para o cruzamento da Avenida Independência com a Rua 40 horas, onde hoje há uma rotatória.

Em videoconferência com presidente, governador do Pará defende utilização dos fundos constitucionais




Helder Barbalho também quer um pacote específico da União para estados que estão com as contas em equilíbrio

23/03/2020 19h19 - Atualizada hoje 20h12
Por Leonardo Nunes (SECOM)
Helder Barbalho (e) na videoconferência com o presidente Jair Bolsonaro e outros governadores da regiãoFoto: Bruno Cecim / Ag. ParáApós o governo federal anunciar um pacote de R$ 85,8 bilhões para reforçar o caixa de estados e municípios durante a crise na saúde pública provocada pelo novo Coronavírus, nesta segunda-feira (23) o governador Helder Barbalho participou de videoconferência com o presidente da República, Jair Bolsonaro, e demais chefes dos Executivos da Região Norte.
No contato com o presidente, Helder Barbalho solicitou detalhamento dos recursos anunciados pela União, sugeriu a utilização dos fundos constitucionais para fomentar a economia com investimentos em infraestrutura e tratamento igualitário aos estados que cumpriram a austeridade fiscal e estão com as contas equilibradas.
Na videoconferência, durante 63 minutos a equipe do governo federal informou que a União vai transferir R$ 8 bilhões para a área da saúde, e entrará com R$ 16 bilhões para manter em 2020 o mesmo patamar do ano passado de transferências do Fundo de Participação dos Estados (FPE) e do Fundo de Participação dos Municípios (FPM).
Ainda durante a reunião, Helder Barbalho solicitou à União maior detalhamento para o pacote anunciado. Segundo o governador do Pará, é importante a União esclarecer quanto será destinado aos estados e municípios. Ainda durante a reunião, Helder Barbalho solicitou ao presidente Jair Bolsonaro que avalie objetivamente a utilização dos fundos constitucionais como meio de fomento para movimentar a economia e garantir ganho de competitividade ao País com obras de infraestrutura.
“É importante fazer com que os fundos constitucionais sejam acessíveis aos estados para servirem como ferramenta ao aquecimento econômico e à geração de empregos para a população”, argumentou Helder Barbalho.Helder Barbalho cobrou um tratamento diferenciado a estados que, como o Pará, equilibraram suas contasFoto: Bruno Cecim / Ag. Pará
Contas equilibradas - O governador aproveitou a oportunidade para ressaltar a importância de o governo federal valorizar os estados que estão com as contas equilibradas. “Entendemos a importância de auxiliar os estados que, financeiramente, estão na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) e precisam de auxílio da União. Porém, entendemos que é importante um pacote específico aos estados que, assim como o Pará, fizeram o dever de casa, estão com as contas públicas equilibradas e não se enquadram em renegociação com bancos e dívidas com a União. Precisamos desta avaliação para que, após esta crise que estamos enfrentando, não tenhamos descontrole da nossa situação fiscal”, reiterou.
Pelo governo federal, além do presidente Jair Messias Bolsonaro, participaram da videoconferência o secretário de Governo, ministro Luiz Eduardo Ramos; o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta; o ministro da Economia, Paulo Guedes, e a secretária especial de Assuntos Federativos da Secretaria de Governo, Deborah Virgínia Macedo Arôuxa. Já pelo Governo do Pará, além do governador Helder Barbalho, participaram os secretários de Estado de Saúde Pública, Alberto Beltrame; da Fazenda, René Silva, e de Administração e Planejamento, Hana Ghassan.

Vacinação contra gripe para idosos e trabalhadores de saúde prossegue até 15 de abril



As Unidades Básicas e os postos descentralizados continuam a imunizar esses grupos prioritários, sem necessidade de aglomeração

23/03/2020 19h21 - Atualizada hoje 20h50
Por Roberta Vilanova (SESPA)
A Campanha Nacional de Vacinação contra Influenza (vírus causador da gripe) começou nesta segunda-feira (23) com os primeiros grupos prioritários - pessoas a partir de 60 anos e trabalhadores da área de saúde. A meta é vacinar 90% de cada grupo prioritário – o equivalente a 550 mil idosos e 139 mil trabalhadores. A imunização desses grupos prossegue até o dia 15 de abril nas Unidades Básicas de Saúde, sendo que os idosos ainda contam com postos descentralizados, como farmácias, estacionamentos de shoppings centers e supermercados.
Segundo dados da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), em alguns pontos instalados em Belém ocorreram aglomeração porque a maioria das pessoas pensava que a vacinação em farmácias, shoppings e supermercados seria apenas hoje. A direção da Sespa tranquiliza a população, garantindo que esses postos vão continuar funcionando até o próximo dia 15 de abril, pois há vacina para todos.
Antecipação - A Campanha de Vacinação contra Influenza foi antecipada em todo o Brasil por conta da pandemia de Covid-19, com o objetivo de reduzir o adoecimento, as complicações e a mortalidade decorrentes das infecções pelos vírus Influenza A/H1N1, Influenza A/H3N2 e Influenza B, especialmente nesse momento de circulação do novo Coronavírus. Dessa forma, evitam-se aglomerações nos postos de saúde por pessoas gripadas e o risco de maior propagação da Covid-19.
O diretor de Vigilância em Saúde da Sespa, Amiraldo Pinheiro, informou que a vacina contra Influenza protege contra diversos vírus gripais, que são selecionados a partir de coleta de material de todo o mundo. Portanto, a vacina é atualizada anualmente. “Ela é importante porque evita que as pessoas adoeçam por um vírus gripal ou minimiza os sintomas. Uma gripe que poderia se tornar uma síndrome respiratória aguda grave não se torna grave, e os sintomas são minimizados. A vacina é muito válida para os idosos, para as crianças e as pessoas com comorbidades (quando há risco de uma pessoa já doente adquirir outras enfermidades)”, explicou o diretor da Sespa.
Amiraldo Pinheiro explicou, ainda, que no momento em que o mundo enfrenta uma pandemia por um vírus novo (mutação do Coronavírus), contra o qual ainda não há vacina disponível, a população deve se proteger contra os outros vírus. “Imagina você estar doente por um vírus gripal mesmo já conhecido, como o H1N, e, ao mesmo tempo, ainda contrair o Coronavírus. Vai ser um problema duplicado. Então, a vacina é muito importante para evitar a coinfecção, que é a infecção por dois agentes patogênicos ao mesmo tempo. Você se protege contra diversos vírus e, ao mesmo tempo, deixa o organismo mais fortalecido para enfrentar o Coronavírus”, ressaltou.
Demais fases - A segunda fase da Campanha de Vacinação ocorrerá de 16 de abril a 8 de maio, destinada à imunização de professores, profissionais das forças de segurança e salvamento, pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais (diabetes, hipertensão e outras). A meta é vacinar 400 mil pessoas nesta fase.
Por fim, a terceira etapa, de 09 a 22 de maio, abrangerá as crianças de seis meses a menores de seis anos, gestantes, puérperas (com até 45 dias após o parto), indígenas, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos cumprindo medidas socioeducativas, população privada de liberdade e funcionários do sistema penal e adultos de 55 a 59 anos de idade. Público estimado em 1,2 milhão de pessoas.
Para a realização da Campanha, o Programa Nacional de Imunizações (PNI), do Ministério da Saúde, disponibilizou 2,3 milhões de doses de vacina trivalente ao Pará, que estão sendo entregues em três remessas. No momento, todos os 144 municípios paraenses estão abastecidos.

Mil cestas básicas são doadas pela Alepa para pessoas atendidas no Mangueirão



O Parlamento se junta à iniciativa do governo do Estado para proteger pessoas em situação de rua durante pandemia de Covid-19

23/03/2020 21h10 - Atualizada hoje 21h49
Por Paula Portilho (SEEL)
Mil cestas básicas foram entregues nesta segunda-feira (23), no Estádio Olímpico do Pará, o Mangueirão, pela Assembleia Legislativa do Estado do Pará (Alepa). As doações vão ajudar a ação do governo do Estado destinada a proteger pessoas em situação de rua do contágio pelo novo Coronavírus. A entrega foi feita pelo presidente da Casa, deputado Daniel Santos, ao secretário-adjunto Miriquinho Batista, da Secretaria de Estado de Assistência Social, Trabalho, Emprego e Renda (Seaster), e ao adjunto Vitor Borges, da Secretaria de Esporte e Lazer (Seel).
"Esta doação é uma contribuição. São mil cestas básicas que a Assembleia Legislativa do Estado do Pará está doando para estas pessoas, que estão abrigadas aqui devido à pandemia do Coronavírus", disse o presidente da Alepa.Os parlamentares estaduais durante a entrega dos alimentos para as pessoas atendidas no MangueirãoFoto: Seel / Ascom
Também estavam presentes os deputados estaduais Victor Dias, Renilce Nicodemos e Fábio Freitas, que conheceram a logística montada pelo governo do Estado para incluir esse segmento nas ações de enfrentamento à Covid-19. 
Para o secretário adjunto Vitor Borges, "essa doação chega em boa hora, pois irá contribuir para o atendimento das pessoas em situação de rua que se encontram abrigadas no Mangueirão como medida de prevenção ao avanço do Coronavírus".
Acolhimento - Miriquinho Batista informou que, até o momento, mais de 200 pessoas estavam abrigadas no estádio, e ressaltou a importância da presença e dos alimentos doados pelos parlamentares. "A doação da Alepa neste momento é muito importante para nós. Nesta segunda-feira já são mais de 200 acolhidos, e esses alimentos já serão distribuídos. Fazemos aqui o cadastro dessas pessoas, e há também a triagem da equipe da Sespa para ver o quadro de saúde deles", acrescentou o adjunto da Seaster.
As doações de alimentos não perecíveis e produtos de higiene continuam sendo recebidas das 8 às 19 h, no portão do estacionamento B2 do Mangueirão.

Membro mais antigo do COI diz que Jogos serão adiados



Canadense Dick Pound afirma que evento não começará em 24 de julho

Publicado em 23/03/2020 - 18:18 Por Agência Brasil - Rio de Janeiro

O canadense Dick Pound, que é o membro mais antigo do Comitê Olímpico Internacional (COI), disse em entrevista publicada nesta segunda (23) pelo jornal norte-americano “USA Today” que os Jogos Olímpicos de Tóquio 2020 serão adiados por causa da pandemia do novo coronavírus (covid-19).
“Com base nas informações do COI, foi decidido o adiamento”, afirmou Pound à publicação norte-americana. “Os parâmetros daqui para frente não foram determinados, mas os Jogos não começarão em 24 de julho, pelo que sei”, declarou o dirigente.
Segundo a reportagem do “USA Today”, os Jogos Olímpicos acontecerão apenas em 2021, e os detalhes serão acertados nas próximas quatro semanas.
A publicação da entrevista com Pound acontece um dia após o COI afirmar que intensificou seu “planejamento de cenários” para os Jogos de 2020, considerando, inclusive, um possível adiamento.
Edição: Fábio Lisboa

 Agência Brasil

Bolsa cai 5,22% em mais um dia de nervosismo no mercado




Dólar voltou a subir e encostou em R$ 5,14

Publicado em 23/03/2020 - 18:12 Por Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil - Brasília

Em meio à instabilidade causada pela pandemia de coronavírus, o mercado financeiro teve mais um dia de nervosismo. A bolsa de valores caiu 5,22%, no nível mais baixo desde julho de 2017. O dólar, que tinha caído nas duas últimas sessões, voltou a subir hoje (23) e fechou perto de R$ 5,14 na cotação comercial.
O índice Ibovespa, da B3, a bolsa de valores brasileira, fechou esta segunda-feira aos 63.569 pontos, com recuo de 5,22%. O índice chegou a operar em alta no início da negociação, mas inverteu a tendência ainda durante a manhã. Na mínima do dia, às 12h45, chegou a cair 7,3%.
O dólar também teve um dia de tensões. A divisa encerrou o dia vendida a R$ 5,138 na cotação comercial, com alta de R$ 0,111 (+2,21%). A moeda norte-americana acelerou a alta durante a tarde. Na máxima do dia, por volta das 16h30, chegou a superar os R$ 5,14. O recorde nominal do dólar desde a criação do real foi atingido na última quarta-feira (18), quando a cotação fechou em R$ 5,19.
A divisa acumula alta de 28,05% em 2020. Hoje, o Banco Central (BC) atuou menos no mercado. A autoridade monetária vendeu US$ 739 milhões das reservas internacionais em três leilões à vista.

Medida provisória

Hoje, o governo publicou uma medida provisória que flexibiliza as regras trabalhistas durante a crise provocada pela pandemia de covid-19. Um artigo, no entanto, que permite a suspensão do contrato de trabalho por até quatro meses sem que o funcionário receba salário provocou críticas de economistas e de políticos, que ameaçaram questionar a proposta no Supremo Tribunal Federal (STF) e pressionaram que o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, devolvesse a MP ao governo. No início da tarde, o presidente Jair Bolsonaro prometeu revogar o artigo, o que depende da edição de uma nova medida provisória.
Mais tarde, Bolsonaro anunciou um plano de ajuda para os estados de pelo menos R$ 85,8 bilhões durante uma videoconferência com governadores do Norte e do Nordeste. As principais medidas são a complementação repasses da União aos estados e aos municípios, que devem cair por causa da perda de arrecadação. Pela manhã, o Banco Central (BC) tinha anunciado uma série de medidas que injetarão R$ 1,2 trilhão na economia.

Petróleo

A intensificação da guerra de preços do petróleo entre Arábia Saudita e Rússia continuou a pressionar o mercado. Os dois países estão aumentando a produção de barris, o que tem provocado uma redução na cotação internacional.
O barril do tipo Brent recuperou-se levemente. Por volta das 18h, a cotação estava em US$ 27,33, com alta de 1,3%. Na semana passada, os preços tinham caído para US$ 22, na cotação mais baixa em 18 anos. Apesar da alta na cotação do barril hoje, as ações da Petrobras, as mais negociadas na bolsa, continuaram a cair. Os papéis ordinários (com direito a voto em assembleia de acionistas) desvalorizaram-se 4,91% nesta segunda. Os papéis preferenciais (com preferência na distribuição de dividendos) recuaram 4,17%.
Edição: Bruna Saniele

da Agência Brasil 

Número de casos de coronavírus reportados à OMS chega a 334 mil



Último balanço da Organização Mundial de Saúde traz 1.750 novas mortes nas últimas 24 horas, com um total mais de 14,5 mil vítimas fatais pelo mundo

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Áreas mais movimentadas de Los Angeles estão vazias por causa da pandemia

Áreas mais movimentadas de Los Angeles estão vazias por causa da pandemia

Lucy Nicholson / Reuters - 23.3.2020
O número de casos de contaminação pelo novo coronavírus que foram reportados à Organização Mundial da Saúde (OMS) em todo o mundo chegou nesta segunda-feira (23) a 334.981, e o de mortes, a 14.652 desde que a pandemia começou na China, segundo a última atualização divulgada pela entidade em seu site.
Nas últimas 24 horas, houve um aumento de quase 40 mil casos notificados à OMS e de 1.750 mortes. O diretor geral da entidade, Tedros Adhanom Ghebreyesus, disse hoje mais cedo que praticamente todos os países foram atingidos pela doença transmitida pelo novo coronavírus.
R7

Brasil



Rodovias paulistas

                                  Aquivo Agência Brasil 

Ministro ressalta que esforço é feito para manter atividades de portos

Publicado em 23/03/2020 - 19:39 Por André Richter - Repórter da Agência Brasil - Brasília

O Ministério da Infraestrutura divulgou nesta segunda-feira (23) que a pasta vai atuar em conjunto com os governadores dos estados do Sul e do Sudeste para evitar decisões locais que determinem o bloqueio de rodovias como medida de contenção da disseminação do novo coronavírus. O assunto foi tratado em videoconferência entre o ministro Tarcísio Gomes de Freitas e os governadores do Consórcio de Integração Sul e Sudeste (Cosud). 
De acordo com o ministério, houve consenso de que decretos estaduais devem garantir a livre circulação do transporte de cargas e o funcionamento de serviços prestados por borracharias, oficinas mecânicas, restaurantes e lanchonetes ao longo das rodovias. 
Segundo o ministro Tarcísio, o mesmo apelo pela manutenção das atividades nas rodovias será feito aos prefeitos de cidades localizadas nas regiões do Consud. Na mesma reunião, o ministro disse que o governo federal vem tomando medidas para manter as atividades dos portos e dos aeroportos. 

Transporte ferroviário de carga 

Nesta segunda-feira, o Ministério da Infraestrutura divulgou ainda que, no atual momento de pandemia do novo coronavírus, o transporte ferroviário de carga tem papel vital para a garantia do abastecimento do país. "É essencial que todos os serviços oferecidos pelas concessionárias de ferrovias sejam mantidos. Assim sendo, qualquer tentativa de prefeitos ou governadores de ordenarem o fechamento das linhas férreas, pode prejudicar de forma irresponsável o suprimento de toda a sociedade", informou em nota a pasta.
A nota destacou que o fechamento de linhas férreas é uma decisão restrita à União, já que, segundo a Constituição Federal, compete à União explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão, os serviços de transporte ferroviário.
Edição: Aline Leal

Infraestrutura vai atuar com estados para evitar bloqueio de rodovias



Rodovias paulistas

                                  Aquivo Agência Brasil 

Ministro ressalta que esforço é feito para manter atividades de portos

Publicado em 23/03/2020 - 19:39 Por André Richter - Repórter da Agência Brasil - Brasília

O Ministério da Infraestrutura divulgou nesta segunda-feira (23) que a pasta vai atuar em conjunto com os governadores dos estados do Sul e do Sudeste para evitar decisões locais que determinem o bloqueio de rodovias como medida de contenção da disseminação do novo coronavírus. O assunto foi tratado em videoconferência entre o ministro Tarcísio Gomes de Freitas e os governadores do Consórcio de Integração Sul e Sudeste (Cosud). 
De acordo com o ministério, houve consenso de que decretos estaduais devem garantir a livre circulação do transporte de cargas e o funcionamento de serviços prestados por borracharias, oficinas mecânicas, restaurantes e lanchonetes ao longo das rodovias. 
Segundo o ministro Tarcísio, o mesmo apelo pela manutenção das atividades nas rodovias será feito aos prefeitos de cidades localizadas nas regiões do Consud. Na mesma reunião, o ministro disse que o governo federal vem tomando medidas para manter as atividades dos portos e dos aeroportos. 

Transporte ferroviário de carga 

Nesta segunda-feira, o Ministério da Infraestrutura divulgou ainda que, no atual momento de pandemia do novo coronavírus, o transporte ferroviário de carga tem papel vital para a garantia do abastecimento do país. "É essencial que todos os serviços oferecidos pelas concessionárias de ferrovias sejam mantidos. Assim sendo, qualquer tentativa de prefeitos ou governadores de ordenarem o fechamento das linhas férreas, pode prejudicar de forma irresponsável o suprimento de toda a sociedade", informou em nota a pasta.
A nota destacou que o fechamento de linhas férreas é uma decisão restrita à União, já que, segundo a Constituição Federal, compete à União explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão, os serviços de transporte ferroviário.
Edição: Aline Leal

MP terá compensação de salário de empregados com contrato suspenso



Declaração à imprensa no Palácio do Planalto

                                       Isac Nóbrega /Pr

Governo pretende editar nova medida provisória sobre o tema


Publicado em 23/03/2020 - 20:08 Por Pedro Rafael Vilela - Repórter da Agência Brasil - Brasília

Após o presidente Jair Bolsonaro anunciar, nas redes sociais, a revogação de um dispositivo que permitia a suspensão do contrato de trabalho por até quatro meses sem salário, o governo deve editar uma nova medida provisória (MP) prevendo uma compensação para trabalhadores que tiverem o contrato suspenso. A informação foi divulgada pelo secretário especial de Trabalho e Previdência do Ministério da Economia, Bruno Bianco, em coletiva de imprensa no Palácio do Planalto, na tarde desta segunda-feira (23).
Segundo Bianco, houve uma má interpretação da primeira versão da MP 927, editada no último domingo (22), com uma série de regras para flexibilizar as relações trabalhistas em meio à pandemia do novo coronavírus no país.  
"As pessoas estavam entendendo que não teria nenhuma contraprestação do empregador e não era isso que estava no texto. A ideia do texto era muito clara: haveria uma contraprestação, por parte do empregador, um acordo entre empregados e empregadores, para que obviamente o empregador pagasse os custos do empregado, sempre respeitando a Constituição Federal, que garante o salário mínimo para todos", afirmou.
Segundo o secretário, um novo texto será editado nos próximos dias prevendo a compensação, por parte do poder público, via recursos orçamentários. "Diante dessa interpretação equivocada, e do descasamento das medidas, que houve por conta de uma medida não ser orçamentária e a outra medida ser orçamentária, o presidente entendeu por bem uma revogação desse dispositivo, e que nós pensássemos, na próxima MP orçamentária, num novo dispositivo, que aí sim já trouxesse as duas coisas em conjunto, a possibilidade de suspensão [do contrato de trabalho] e também a contraprestação por parte do Estado", justificou.

Reunião com governadores

Durante a tarde, Bolsonaro e ministros realizaram duas videoconferências, uma com governadores do Nordeste e outra com governadores da Região Norte, para apresentar medidas de socorro a estados afetados pela crise provocada pelo novo coronavírus. Entre as principais ações, estão a suspensão do pagamento de parcelas de dívidas e o auxílio financeiro para compensar a queda na arrecadação.
"Sabemos que temos um inimigo em comum: o vírus, bem como também sabemos e temos a consciência que o efeito colateral, que pode ser o desemprego, pode ser combatido. Foram duas reuniões excepcionais", disse o presidente a jornalistas antes de elencar as ações. Ele não participou da coletiva de imprensa. Amanhã (24), uma nova rodada de reuniões está prevista com governadores de outras regiões do país.
De acordo com o secretário especial da Fazenda do Ministério da Economia, Valdery Rodrigues Júnior, as medidas que beneficiam estados e municípios somam um total de R$ 88,2 bilhões. Além da suspensão do pagamento de dívidas com a União e aumento nos repasses para os fundos, estados municípios contarão com linhas de crédito especiais. 
Edição: Fábio Massalli

Governo restringe entrada de estrangeiros no país por 30 dias



Aeroporto Internacional Ministro Pistarini em Buenos Aires

                                  © Reuters/Matias Baglietto/Direitos Reservados
                                    

Portaria começou a valer hoje e deverá ser cumprida com apoio da PF

Publicado em 23/03/2020 - 16:32 Por Luciano Nascimento – Repórter da Agência Brasil - Brasília

Começou a valer hoje (23) a portaria do governo federal que restringe a entrada no país por 30 dias de estrangeiros vindos de voos internacionais de uma série de países com registro de casos do novo coronavírus. Caberá à Polícia Federal (PF), responsável pelo controle de migração nos aeroportos, cumprir a determinação.
As sanções podem variar de responsabilização administrativa, como multa, civil, penal, repatriação ou até deportação imediata para quem infringir a norma.
A medida se aplica aos estrangeiros vindos da China, países-membros da União Europeia, Islândia, Noruega, Suíça, Reino Unido, Irlanda do Norte, Austrália, Japão, Malásia e Coreia do Sul.
Em nota, a assessoria da PF informou a Agência Brasil que a sanção vai variar conforme "as particularidades do caso e do local da infração".
De acordo com o governo, a restrição atende a uma recomendação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) de restrição excepcional e temporária de entradas no país.
Em nota, a assessoria da concessionária RioGaleão, que administra o Aeroporto Internacional Tom Jobim, no Rio de Janeiro, afirmou que a triagem dos passageiros será feita no momento de embarque nos países de origem.
"Caso algum passageiro dos referidos países chegue a desembarcar no Rio, passará pela triagem da Polícia Federal no aeroporto e entrará no fluxo de inadmitidos pela PF. Se apresentar algum sintoma do coronavírus, será encaminhado aos agentes sanitários da Anvisa", informou a assessoria.
Já a assessoria da GRU Airport, concessionária do Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, disse à Agência Brasil que, nos casos em que o passageiro for inadmitido no Brasil, cabe à companhia aérea os trâmites de repatriação, incluindo o transporte de volta.
"A fim de apoiar o órgão federal e as empresas aéreas, a concessionária disponibiliza instalações no Terminal 3 para inadmitidos", disse a assessoria. Os dois terminais são as principais portas de entrada de estrangeiros no país.
A restrição não se aplica a brasileiros natos ou naturalizados, imigrantes com prévia autorização de residência no Brasil, estrangeiro que vai se reunir com familiar brasileiro que está no país ou aquele que seja autorizado pelo governo em vista do interesse público.
A medida também não atinge profissionais estrangeiros a serviço de organismo internacional, funcionários estrangeiros autorizados pelo governo brasileiro e o transporte de cargas.
Edição: Lílian Beraldo

da Agência Brasil