segunda-feira, 16 de março de 2020

DF tem missas e cultos esvaziados por causa do coronavírus

COVID-19


Igrejas e templos registram movimento menor na capital em função do temor de contágio do novo vírus

Igreja dom bosco em brasília
JOEL RODRIGUES/ AGÊNCIA BRASÍLIA

As ações de combate ao coronavírus no Distrito Federal também tiveram impacto nos templos religiosos da capital. Apos o GDF determinar, por meio de decreto, a suspensão, pelo prazo de 15 dias, de eventos de qualquer natureza que exijam licença, com público superior a 100 pessoas e atividades coletivas de cinema e teatro, igrejas registraram movimento reduzido neste domingo (15/03).
Foi o caso da Assembleia de Deus de Madureira, da Igreja Adventista e, também, a Comunidade Espírita do Distrito Federal. Outras, optaram, durante as celebrações, orientar os fiéis em relação a prevenção contra a possível proliferação da Covid-19.
“Fiz contato com diversos segmentos religiosos e posso dizer que não estão inertes. Todos são parceiros nessa luta de combate ao coronavírus”, afirmou o coordenador de Assuntos Religiosos do DF, Kildare Araújo Meira. Para ele, as entidades estão conscientes da necessidade de evitar aglomerações. “Muitas estão dando, inclusive, a opção para que os fiéis acompanhem as celebrações on-line”, completa.
Neste domingo, quem participou da celebração eucarística em uma das igrejas mais tradicionais da cidade, a Dom Bosco, na 702 sul, estranhou a quantidade de bancos vazios. Durante a homilia, o pároco lembrou da necessidade de todos estarem precavidos e sempre lavarem as mãos. O mesmo aconteceu na Igreja Batista na 604 sul.
Segundo Kildare, todos os líderes religiosos estão conscientes da importância do envolvimento de cada um na campanha de combate ao vírus. “Há uma orientação da Federação Nacional das Igrejas Cristãs para que os pastores suspendam as atividades”, afirmou.

FONTE: METRÓPOLES


Alta de preços por conta do coronavírus será considerada 'abuso de poder econômico', diz GDF

ECONOMIA
Medida foi publicada em decreto, neste sábado (14). Procon-DF faz blitzes em farmácias; aumento 'sem justa causa' pode implicar multa.
Venda de álcool em gel — Foto: MGTV/Reprodução
O Instituto de Defesa do Consumidor (Procon-DF) está nas ruas, neste domingo (15), para fiscalizar o preço de produtos de higiene – como álcool em gel, luvas e máscaras – vendidos em farmácias do Distrito Federal. A ação é uma das medidas estabelecidas em decreto pelo GDF para evitar a propagação do novo coronavírus.
O documento publicado no sábado (14) prevê notificação e multas para estabelecimentos que aumentarem os preços, sem justa causa, de itens de prevenção à Covid-19.
De acordo com o texto assinado pelo governador Ibaneis Rocha (MDB), a alta pode ser considerada "abuso do poder econômico".
"Art. 5º Considerar-se-á abuso do poder econômico a elevação de preços, sem justa causa, com o objetivo de aumentar arbitrariamente os preços dos insumos e serviços relacionados ao enfrentamento do COVID-19 [...] sujeitando-se às penalidades previstas em ambos os normativos", diz trecho do decreto.
G1 entrou em contato e, até a publicação desta reportagem, aguardava um posicionamento do sindicato de donos de farmácias (SindiFarma-DF).
Fiscal do Procon-DF registra preço de itens de higiene em farmácia do DF — Foto: Procon-DF/DivulgaçãoFiscal do Procon-DF registra preço de itens de higiene em farmácia do DF — Foto: Procon-DF/DivulgaçãoFiscal do Procon-DF registra preço de itens de higiene em farmácia do DF — Foto: Procon-DF/Divulgação

Fiscalização

Até o último balanço, o Procon havia visitado 38 farmácias da capital. Segundo a Secretaria de Justiça, o DF possui 1.577 drogarias credenciadas.
"O DF legal também vai fiscalizar se houve abuso do poder econômico em função do aumento dos preços", disse o diretor-geral do Proncon-DF, Marcelo do Nascimento.
"Os ficais vão conferir os estoques das farmácias para saber se estão ocultado produtos para eventual elevação de preços."
Casos os estabelecimento sejam notificados, os donos terão até 10 dias para apresentar as notas fiscais de compra e venda de insumos de proteção contra o coronavírus. Em caso de descumprimento, a farmácia pode ser multada.
Segundo o Código de Defesa do Consumidor, a penalidade para esses casos varia de R$ 600 a R$ 9 milhões. Além disso, o Procon e o DF Legal podem determinar a interdição do estabelecimento e apreender produtos.

Como denunciar?

Posto do Procon no Distrito Federal — Foto: Procon-DF / DivulgaçãoPosto do Procon no Distrito Federal — Foto: Procon-DF / DivulgaçãoPosto do Procon no Distrito Federal — Foto: Procon-DF / Divulgação
A secretária de Justiça do DF, Marcela Passamani, disse ao G1 a pasta tem feito "reuniões constantes para monitorar a situação".
A recomendação é que os consumidores auxiliem os fiscais e denunciem irregularidades ou abuso de preços em farmácias da capital.

"As reclamações podem ser feitas pela internet, pelo portal do consumidor, por e-mail ou por telefone."
O Procon-DF orienta que os consumidores registrem as informações por canais de atendimento na tentativa de evitar aglomerações nos postos presenciais. O registro pode ser feito pelo número 151 ou 3218-7718 (de segunda a sexta-feira) ou pelo e-mail: 151@procon.df.gov.br .
 G1 DF.

PIS ainda tem R$ 4,19 bilhões de abono salarial para liberar



Último lote do exercício 2019/2020 será liberado quinta-feira (19) para nascidos em maio e junho. Mas saque poderá ser feito até 30 de junho

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Saque do abono salarial pode ser até dia 30 de junho

Saque do abono salarial pode ser até dia 30 de junho

Fernando Frazão/Agência Brasil
O pagamento do último lote do abono salarial do PIS (Programa de Integração Social) e do Pasep (Formação do Patrimônio do Servidor Público), exercício 2019/2020, será liberado nesta quinta-feira (19).
No caso do PIS, trabalhadores nascidos em maio e junho poderão sacar o benefício. Já o  Pasep, que é o abono para servidor público, o calendário é definido pelo dígito final do número de inscrição, e serão contemplados os com finais 8 e 9.

Apesar de ser o último lote, os trabalhadores terão até o dia 30 de junho deste ano para realizar o saque. Segundo a Caixa Econômica Federal, responsável pelo PIS, já foram pagos desde julho de 2019 R$ 12,85 bilhões até o mês de fevereiro. Restam ainda R$ 4,19 bilhões a serem recebidos pelos trabalhadores. 
No Banco do Brasil, que faz o pagamento do Pasep, ainda estão disponíveis para saque cerca de 932 mil abonos, totalizando R$ 840 milhões.
Quem pode receber
Quem tem direito ao abono integral receberá R$ 1.045. Recebe o abono do PIS-Pasep (calendário 2019-2020) quem trabalhou registrado pelo menos 30 dias em 2018, com remuneração máxima mensal equivalente a dois salários mínimos na época, em média, e está cadastrado no PIS-Pasep há pelo menos cinco anos.
Além disso, é preciso que a empresa em que trabalhava tenha enviado os dados corretos do trabalhador, por meio da Relação Anual de Informações Sociais (Rais), ao Ministério do Trabalho.
O salário mínimo é o valor de referência para o abono. O benefício integral corresponde a um salário mínimo, mas pode chegar ao participante do programa PIS-Pasep calculado proporcionalmente, de acordo com o número de meses que o cotista trabalhou registrado em 2018.
Veja o valor a receber por meses trabalhados
(Em R$)
Um mês: 88,00
Dois meses: 175,00
Três meses: 262,00
Quatro meses: 349,00
Cinco meses: 436,00
Seis mesees: 523,00
Sete meses: 610,00
Oito meses: 697,00
Nove meses: 784,00
Dez meses: 871,00
Onze meses: 958,00
Dozes meses: 1.045,00
Como sacar
Quem possui o cartão cidadão pode fazer o saque em caixas eletrônicos da Caixa, Correspondentes Caixa Aqui e Lotéricas. Quem não tem o cartão precisa procurar uma agência da Caixa e apresentar um documento oficial com foto.
Quem tem conta individual na Caixa pode ter o benefício depositado diretamente na conta, caso haja saldo acima de R$ 1.
O cotista do Pasep retira o abono nas agências do Banco do Brasil, com documento de identificação, e os que têm conta corrente no BB terão o dinheiro depositado na conta do banco.
DO : R7

Alexey e a cidade que foi essencial para o progresso dele




Para o procurador nacional da Fazenda Alexey Maia, Brasília não foi uma decisão fácil. Ele passou em concurso para um cargo federal. “Sem vaga em Belo Horizonte, fui para Uberaba. E tive Brasília como oportunidade. E achado”, conta



38dias para os 60 anos de Brasília
Em homenagem à capital federal, formada por gente de todos os cantos, a Agência Brasília está publicando, diariamente, até 21 de abril, depoimentos de pessoas que declaram seu amor à cidade.

Alexey é grato a Brasília. “Tive estrutura, amor e compreensão dos amigos e colegas, sem os quais, sem Brasília, não conseguiria superar esses momentos”, diz. Foto: Arquivo pessoal Foto: Arquivo pessoal
“Sou mineiro de nascimento e coração. A minha família está quase toda por lá. Já vivi em vários lugares: de Bocaiúva, onde nasci, a Lisboa, em Portugal, onde tive uma curta, porém, intensa experiência de vida e estudos. 
Brasília não foi uma decisão fácil e não necessariamente voluntária. Passei em um concurso público para um cargo federal. Sem vaga em Belo Horizonte, fui para Uberaba. Com poucas chances de voltar, tive Brasília como oportunidade. E achado. 
A cidade continuará sendo um lar e referência de generosas e cuidadosas amizades, segurança, tranquilidade, o céu que transporta para o infinito, e das corridinhas despretensiosas pelos parques e áreas verdes que dominam Brasília.
Fui recém-casado, mas muito apaixonado, e juntos, eu e o meu marido, encantamo-nos pela cidade. Diferentemente do que normalmente acontece com os (ainda) não candangos, fomos bem recebidos.
Tenho tios e primas no Distrito Federal e isso acabou mostrando-se fundamental, até mesmo para gentilmente compartilhar conosco os amigos de coração.
Há mais de 14 anos estou em Brasília. Nesse intervalo, foram várias as oportunidades de voltar a morar em Belo Horizonte. Deliberei, no entanto, por ficar. Embora continue longe dos meus pais e irmãos, não me arrependi. Brasília foi essencial para o meu progresso pessoal e profissional. 
Tive aqui possibilidades de trabalho que não conseguiria em qualquer outro lugar do Brasil, mesmo em metrópoles como São Paulo ou Rio.
Descasei-me, sofri, tive momentos de solidão, mas tive, acima de tudo, estrutura, amor e compreensão dos amigos e colegas, sem os quais, sem Brasília, não conseguiria superar esses poucos momentos difíceis. No final, tudo foi decisivo para o meu crescimento.
Mas chegou a hora de dizer um até breve ao Quadradinho. Estou mais uma vez de partida. Comecei a fazer trabalho remoto e decidi estar mais perto do meu novo amor. Deixo em Brasília parte do meu coração.
A cidade continuará sendo um lar e referência de generosas e cuidadosas amizades, segurança, tranquilidade, o céu que transporta para o infinito, e das corridinhas despretensiosas pelos parques e áreas verdes que dominam Brasília.”
Alexey Maia, 47 anos, procurador da Fazenda Nacional, mora no Park Sul

Igrejas dão apoio ao GDF na luta contra o coronavírus


Neste domingo (15) muitas suspenderam as atividades coletivas. Missas e cultos esvaziados davam orientações sobre prevenção

Após medidas de combate à proliferação do coronavírus anunciadas pelo governo do Distrito Federal, estabelecimentos religiosos mudaram a rotina. Neste domingo (15) muitas igrejas fecharam as portas. Foi o caso da Assembleia de Deus de Madureira, da Igreja Adventista e, também, a Comunidade Espírita. Outras, optaram, durante as celebrações, orientar os fiéis em relação a prevenção contra a possível proliferação do Covid-19.
“Ontem fiz contato com diversos segmentos religiosos e posso dizer que não estão inertes. Todos são parceiros nessa luta de combate ao coronavírus”, afirmou o coordenador de Assuntos Religiosos do DF, Kildare Araújo Meira. Para ele, as entidades estão conscientes da necessidade de evitar aglomerações. “Muitas estão dando, inclusive, a opção para que os fiéis acompanhem as celebrações on-line”, completa.
Neste domingo (15), quem participou da celebração eucarística numa das igrejas mais tradicionais da cidade, a Dom Bosco, na 702 sul, estranhou a quantidade de bancos vazios. Durante a homilia, o pároco lembrou da necessidade de todos estarem precavidos e sempre lavarem as mãos. O mesmo aconteceu na Igreja Batista na 604 sul.
Segundo Kildare, todas os líderes religiosos estão conscientes da importância do envolvimento de cada um na campanha de combate ao vírus. “Há uma orientação da Federação Nacional das Igrejas Cristãs para que os pastores suspendam as atividades. O conselho de pastores também pode seguir esse entendimento. As igrejas de matriz africana já suspenderam as atividades presenciais. Em todas as denominações vai se falar e esclarecer sobre as necessidades de seguir as orientações para evitar o contágio”, disse.
O gestor ainda destaca que a Igreja Católica suspendeu todos os eventos com grande número de pessoas que estavam marcados para esse domingo na Catedral de Brasília. “Os encontros pastorais também estão suspensos. As missas, por enquanto, estão mantidas sem o abraço da paz e sem a comunhão na boca”, explica. Ele ainda destaca que a Arquidiocese de Brasília estuda ampliar o número de celebrações para evitar aglomerações. “A ideia deles é seguir uma experiência que estão tendo da Polônia. Vão ampliar o número de missas para diminuir a concentração de pessoas”, detalha.
   DA AGÊNCIA BRASÍLIA

Distrito Federal tem 14 casos de coronavírus



Boletim da Secretaria de Saúde divulgado neste domingo (15) confirma infecção de mais seis pessoas. Outros 158 casos seguem sob suspeita

A Secretaria de Saúde atualizou, na tarde deste domingo (15), os números de casos do coronavírus no Distrito Federal. Segundo o documento, 14 pessoas tiveram o diagnóstico confirmado de infecção pelo Covid-19. Outros 158 ainda aguardam exames laboratoriais e 84 já foram descartados. O monitoramento está sendo feito pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (GECAMP/CIEVS) que, diariamente, apresenta a situação epidemiológica mundial e nacional referente aos avanços da doença. “No cenário mundial, vem ocorrendo um aumento no número de casos, totalizando 152.428 casos desde o início da epidemia até 15/03/2020”, descreve o relatório.
Segundo o levantamento, a China, que foi principal foco da doença e responde por mais de 50% dos casos confirmados, já tem recuado o número de casos novos. No entanto, em outros países, há um registro natural de novos casos. “Houve também ampliação no número de países (141) com casos confirmados”, afirma a nota.
Entenda
O coronavírus (Covid-19) é um vírus que causa doença respiratória com sintomas semelhantes a um resfriado (febre, tosse, dificuldade em respirar), podendo também causar pneumonia. As investigações sobre as formas de transmissão ainda estão em andamento, mas se sabe que a disseminação ocorre de pessoa para pessoa, por gotículas respiratórias ou contato direto. Ele tem transmissão menos intensa que o vírus da gripe, sendo menor o risco de circulação mundial.
Precaução
O médico infectologista da Secretaria de Saúde, Eduardo Hage, lembra que a melhor forma de prevenir a doença ainda é lavar bem as mãos com água e sabão. “Não existe a necessidade de sair na rua utilizando máscaras. O que precisamos reforçar são as medidas de prevenção. Então, lavar sempre as mãos é essencial”, afirma.
Segundo ele, o uso do álcool gel também é recomendado caso não haja possibilidade da higienização com água e sabão. “Além disso, é bom evitar o contato das mãos com as mucosas, olhos, nariz e boca. Se tossir, evitar colocar a mão na boca, usar um papel descartável ou posicionar mais o antebraço ou cotovelo, para que essas mãos não sejam uma fonte de contaminação”, recomenda.
Caso de suspeita de ter adquirido o vírus, a pessoa pode buscar o primeiro atendimento na Unidade Básica de Saúde mais próxima de casa ou em uma unidade privada, em casos de quem possui convênio médico.
Eduardo Hage destaca que apenas os casos mais graves são encaminhados para internação hospitalar. “Somente casos com fatores de risco para desenvolver a doença ou algum fator de gravidade para a evolução do coronavírus. Se a pessoa estiver na dúvida, deve procurar atendimento na atenção primária, para evitar idas desnecessárias aos hospitais”.
  DA AGÊNCIA BRASÍLIA