sábado, 7 de março de 2020

PECs e autonomia do Banco Central estão na pauta do Plenário a partir de terça-feira



Da Redação | 06/03/2020, 17h44
A pauta do Plenário a partir de terça-feira (10) tem entre seus principais itens propostas de emenda à Constituição (PEC) e o projeto que trata da autonomia do Banco Central (PLP 19/2019). De inciativa do senador Plínio Valério (PSDB-AM), o projeto da autonomia do BC é o que mais longe conseguiu avançar sobre esse tema desde 1991, quando iniciativas parlamentares para fixar a atuação independente da autoridade monetária começaram a ser apresentadas.
A questão da autonomia do Banco Central gira principalmente em torno da estipulação de mandatos de duração determinada para os presidentes e diretores da instituição. Atualmente, esses cargos são de livre indicação do presidente da República, o que significa que a cúpula do BC pode ser dispensada a qualquer momento. No modelo proposto, os mandatos seriam de quatro anos, e a dispensa só seria possível em casos de condenação judicial ou desempenho insuficiente. Nessa última hipótese, o Senado precisaria concordar com a decisão.

PECs

Também consta da pauta do Plenário duas PECs. Uma delas, pronta para ser votada em primeiro turno, é a que acaba com a perda automática da cidadania brasileira para quem obtém outra nacionalidade (PEC 6/2018). Se a proposta for aprovada, a perda de nacionalidade do brasileiro só poderá ocorrer em duas situações: por pedido expresso, desde que a pessoa tenha outra nacionalidade reconhecida; ou por cancelamento de naturalização por decisão judicial.
A inspiração para a proposta foi o caso da brasileira Cláudia Hoerig. Ela foi extraditada para os Estados Unidos em 2018 para responder à acusação de ter assassinado o próprio marido. A legislação proíbe a extradição de brasileiros natos, mas o Supremo Tribunal Federal (STF), na ocasião, julgou que Cláudia havia perdido a nacionalidade brasileira ao se casar com um cidadão americano.
O senador Antonio Anastasia (PSDB-MG), autor da PEC, observou que, desde a promulgação da Constituição de 1988, as orientações públicas tranquilizavam os cidadãos sobre a manutenção da nacionalidade em casos como o de Cláudia. Ele afirma que propôs a PEC para beneficiar brasileiros que moram no exterior em situações semelhantes.
Também consta da pauta a PEC 48/2017, que vai cumprir sua quarta sessão de discussão em primeiro turno. Segundo a proposta, de iniciativa da senadora licenciada Rose de Freitas (Podemos-ES), será em dias úteis a contagem do prazo para a sanção tácita de projetos de lei, observada quando o presidente da República não se manifesta pela aprovação ou pelo veto da iniciativa. O texto da Constituição registra 15 dias, sem referência a dias corridos ou úteis.

 Acordos

A pauta do Plenário ainda tem o projeto que institui o Dia Nacional da Educação Profissional — a ser celebrado, anualmente, no dia 23 de setembro (PLC 62/2015) — e uma série de projetos que tratam de acordos internacionais. Um deles aprova o acordo com Portugal que cria o Prêmio Monteiro Lobato de Literatura para a Infância e a Juventude (PDL 50/2019).
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Projetos em análise no Senado ampliam possibilidades de dedução do IR



Da Redação | 06/03/2020, 19h45
O prazo para entrega da declaração do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) 2020, referente ao ano passado, começou na segunda-feira (2) e se estende até 30 de abril. No Senado, vários projetos de lei tentam ampliar as possibilidades de dedução no Imposto de Renda. Um deles é o Projeto de Lei (PL) 1.611/2019, do senador Flávio Arns (Rede-PR), que permite ao contribuinte deduzir do IRPF as despesas com medicamentos, desde que comprovadas com as respectivas notas fiscais e receitas médicas.
Outro projeto de Arns é o PL 682/2019, que estabelece benefícios fiscais para quem tem dependente com doença rara. O texto determina que, nesses casos, ocorra dedução em dobro no valor pago pelo contribuinte. O senador afirma que, devido à baixa incidência de doenças raras, a proposta não trará impacto significativo aos cofres públicos.
Já o PL 1.302/2019, também de Arns, amplia o rol de pessoas com deficiência beneficiadas com isenção do imposto de renda sobre os proventos de aposentadoria ou reforma. Para o senador, a lei que disciplina o imposto de renda (Lei 7.713, de 1988) usa termos inadequados e não contempla todas as áreas de deficiência. Ele declarou que seu objetivo é evitar a exclusão de pessoas com deficiências que também possuem despesas econômicas adicionais, como as relacionadas à aquisição de órteses, medicações e a ajudas técnicas para locomoção e habitação.
— A atual legislação isenta do pagamento de imposto de renda apenas determinados grupos de pessoas com deficiência, tais como as pessoas com deficiência mental, cegueira e paralisia irreversível incapacitante. O objetivo do projeto é evitar a exclusão que hoje a lei nos traz — disse.

Órteses e tecnologias assistivas

PL 1.254/2019, da senadora Mara Gabrilli (PSDB-SP), permite a dedução das despesas com órteses e tecnologias assistivas para pessoas com deficiência.
impostoderenda2020.jpgMara declarou que "ter deficiência no Brasil custa caro, pois muita gente precisa pagar para fazer as necessidades mais básicas de um ser humano, como respirar e urinar". Segundo ela, sua proposta trata de uma medida simples e de reduzido impacto orçamentário, mas que trará qualidade de vida às pessoas com deficiência.
— As tecnologias assistivas são, muitas vezes, ferramentas que fazem a diferença entre ter qualidade de vida e dignidade e não ter, fazem a diferença entre a vida e a morte. Em geral, a tecnologia facilita as coisas para as pessoas sem deficiência, mas, no caso das pessoas com deficiência, a tecnologia torna as coisas possíveis. Possibilitar a dedução dos gastos com essas tecnologias é uma questão de justiça social — argumentou.

Educação e saúde

Outra proposta possibilita que mães e pais de pessoas com deficiência e doenças raras abatam do Imposto de Renda as despesas com educação e saúde. O texto é um substitutivo do senador Flávio Arns ao Projeto de Lei (PL) 1.726/2019, do senador Veneziano Vital do Rêgo (PSB-PB). Originalmente, o projeto se destinava somente às famílias de pessoas com autismo.
Para o senador Chico Rodrigues (DEM-RR), relator da proposta na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), crianças com autismo geralmente têm excelente resposta clínica quando submetidas a programas educacionais que estimulam o desenvolvimento de habilidades sociais, capacidades de comunicação e melhoria do comportamento.
 — Estudos evidenciam que gastos com educação representam o maior custo das famílias de pessoas autistas. Tendo em vista que o Brasil ainda está reajustando sua economia e não pode sofrer grandes impactos na arrecadação de impostos, trabalharei atento a essa questão econômica, sem esquecer o seu mérito social — declarou.
Já o senador Irajá (PSD-TO) é autor do PL 3.984/2019, projeto de lei que possibilita a dedução integral das despesas com educação do contribuinte e de seus dependentes.

Pesquisa científica e startups

Outro projeto de Chico Rodrigues é o PL 776/2019, que permite deduzir do IRPF as doações a projetos de pesquisa científica e tecnológica executados por Instituição Científica e Tecnológica (ICT) ou por entidades científicas e tecnológicas privadas sem fins lucrativos.
A proposição estabelece para as doações à pesquisa o mesmo teto de dedução permitido para gastos com instrução do contribuinte e de seus dependentes. Atualmente esse valor é de até R$ 3.561,50.
— Em princípio, as perdas de receita ocasionadas serão compensadas pelo retorno materializado na canalização de recursos para projetos de pesquisa científica e tecnológica, com impactos positivos sobre a produtividade e a competitividade nacionais — justificou o senador.
Por sua vez, o Projeto de Lei (PL) 3.466/2019, do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), institui o Fundo de Financiamento às Empresas Startups (FiStart) e possibilita a dedução de parte dos valores investidos nesse tipo de sociedade empresarial.

Previdência Social

Além da análise de projetos sobre deduções, o Senado aprovou no ano passado o Projeto de Lei (PL) 1.766/2019, que prorroga até 2024 a possibilidade de deduzir do IRPF a contribuição paga à Previdência Social pela contratação de empregados domésticos. Pela lei atual, essa dedução — criada para incentivar a contratação formal de empregados domésticos — só poderia ser feita até o ano passado. O projeto agora espera análise na Câmara dos Deputados.
O senador Reguffe (Podemos–DF), autor da proposta, diz que seu objetivo é manter o incentivo e impedir o aumento da carga tributária sobre os contribuintes.
Outro projeto com o mesmo objetivo é o PL 1.907/2019, de autoria do senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE). De acordo com o senador, a medida contribui para a criação e a manutenção dos empregos formais.

Crianças e adolescentes

Já aprovado no Senado, o Projeto de Lei do Senado (PLS) 546/2018 permite deduzir do Imposto de Renda as doações feitas diretamente a projetos desenvolvidos por entidades de atendimento a criança e adolescentes. O texto agora tramita na Câmara dos Deputados.
De autoria do ex-senador Edison Lobão, esse projeto altera o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA - Lei 8.069, de 1990), que atualmente permite apenas a dedução das doações feitas aos fundos dos direitos da criança e do adolescente nacional, distrital, estaduais ou municipais.
De Maria Helena, sob supervisão de Paola Lima
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Impacto de corredor logístico na Amazônia é tema de debate na CDH



Da Redação | 06/03/2020, 20h12
Em audiência pública a ser realizada na terça-feira (10) a partir das 9h, a Comissão de Direitos Humanos (CDH) discutirá os impactos socioambientais do corredor logístico da Amazônia oriental. A reunião faz parte do ciclo de debates sobre "Defesa dos Segmentos mais Vulneráveis". A audiência, que será interativa, foi solicitada pelo presidente da CDH, senador Paulo Paim (PT-RS).
Foram convidados:
  • Joany Arantes, coordenador-geral de promoção da cidadania da Fundação Nacional do Índio (Funai);
  • Antonio Carlos Alpino Bigonha, subprocurador-geral da República;
  • Uirá Cavalcante Oliveira, gerente de projetos da Secretaria Especial do Programa de Parceria de Investimentos (SPPI);
  • Doto Takak-ire, representante da Rede Xingu;
  • Alessandra Munduruku, representante do Povo Munduruku.

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Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

CI deve concluir na terça-feira votação do marco do setor elétrico



Da Redação | 06/03/2020, 19h57
A Comissão de Infraestrutura (CI) se reúne na próxima terça-feira (10), a partir das 11h, para concluir a votação do novo marco regulatório do setor elétrico (PLS 232/2016). O texto já havia sido aprovado pela comissão na semana passada, mas ainda precisa apenas passar por um turno suplementar de votação.
O novo marco abre caminho para um mercado livre de energia, com a possibilidade de portabilidade da conta de luz entre as distribuidoras. De acordo com o projeto, os consumidores de cargas superiores a 3 mil quilowatts (kW) de energia poderão escolher livremente seu fornecedor. Em um prazo de 42 meses após a sanção da lei, todos os consumidores, independentemente da carga ou da tensão utilizada, poderão optar pelo mercado livre.
O senador Marcos Rogério (DEM-RO) é o relator do marco regulatório na comissão.
A CI é a última comissão encarregada de analisar a proposta. Se o texto for aprovado nesse colegiado, poderá seguir diretamente para a Câmara dos Deputados — a não ser que seja haja requerimento para votação no Plenário do Senado.
Outros itens
A pauta completa da CI tem 12 projetos de lei. Entre eles está o PL 5007/2019, que isenta a bandeira tarifária da conta de luz de tributos federais. Ele ainda precisará passar pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) e pelo Plenário do Senado.
O texto isenta o consumidor dos 12 tributos e encargos federais cobrados sobre o adicional da bandeira tarifária amarela e vermelha nas contas de energia. O sistema de bandeiras vigora desde 2005 e sinaliza para os consumidores o custo da energia gerada, possibilitando redução do consumo quando a energia está mais cara.
Outra proposta que pode ser votada é o PLS 712/2015, que insere entre os objetivos de políticas públicas a ampliação das fontes renováveis na matriz energética nacional. Esse projeto já tem o aval da Comissão de Meio Ambiente (CMA). A CI dará a última palavra antes do envio à Câmara.
O texto, que teve origem em uma proposta do ex-senador Cristovam Buarque (DF), acrescenta essa meta à Política Nacional sobre Mudança do Clima (Lei 12.187, de 2009). Isso deverá ser cumprido, de acordo com o projeto, a partir de diversas ações: utilização de tecnologias de baixo impacto de carbono, redução das emissões de combustíveis fósseis, introdução competitiva de energias renováveis e maior eficiência energética.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Efeitos do vírus Zika no cérebro adulto serão debatidos pela CAS



Da Redação | 06/03/2020, 21h01
Os senadores da Comissão de Assuntos Sociais (CAS) querem ouvir especialistas sobre os efeitos do vírus Zika no cérebro de adultos infectados. O debate será realizado na quarta-feira (11), a partir das 10h.
A audiência pública foi solicitada pelo senador Luiz do Carmo (MDB-GO) após uma recente descoberta de pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ): o vírus Zika pode infectar cérebros adultos, afetando seriamente a memória e a capacidade de comunicação das pessoas, assim como acontece nos portadores do mal de Alzheimer.
“O resultado surpreendeu o mundo científico, pois até então acreditava-se que o vírus só se replicava em cérebros em formação, sendo um dos responsáveis pela microcefalia e outras degenerações neurológicas”, ressaltou o senador.
Duas pesquisadoras que participaram do estudo da UFRJ confirmaram presença na audiência: Fernanda Aragão, neurocientista, e Cláudia Figueiredo, coordenadora da pós-graduação de ciências farmacêuticas da universidade. Além delas, devem debater o assunto Raimunda Azevedo, pesquisadora do Instituto Evandro Chagas, e Leonardo Caixeta, médico do Instituto da Memória em Goiânia.
A reunião será transmitida em tempo real pelo canal da TV Senado no Youtube.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

CCJ inicia na terça-feira ciclo de debates sobre PEC Emergencial



Da Redação | 06/03/2020, 21h04
A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) dará início, nesta terça-feira (10), a partir das 9h30, ao ciclo de debates sobre a proposta de emenda à Constituição (PEC) 186/2019, também conhecida como PEC Emergencial. A proposta, que faz parte do Plano Mais Brasil, pacote de medidas fiscais do governo, será tema de três audiências públicas — a serem realizadas antes da leitura do relatório do senador Oriovisto Guimarães (Podemos-PR), previsto para o dia 18.
O calendário dos debates foi anunciado pela presidente da CCJ, senadora Simone Tebet (MDB-MS), após acordo com os demais senadores que integram o colegiado.
Um dos autores do requerimento para a realização das audiências, o senador Rogério Carvalho (PT-SE), argumentou que o “receituário da austeridade” no país já dura cinco anos, sem que tenha gerado efeito positivo para a atração de investimentos privados e sem alavancar a atividade econômica. Para ele, é preciso aprofundar a discussão sobre a PEC, já que a medida aprofunda a austeridade sobre as políticas sociais.
“É preciso discutir o impacto das medidas de contenção das despesas obrigatórias sobre o serviço na ponta. Nos termos em que está redigida a PEC, deve haver impacto negativo sobre os serviços públicos de educação, saúde e segurança, sobretudo em razão da redução de até 25% da jornada dos servidores dessas áreas”, justificou.
Entre as ações que fazem parte da PEC está a contenção do crescimento das despesas obrigatórias para todos os níveis de governo, de forma a viabilizar o ajuste fiscal. Entre elas, estão a suspensão de progressão na carreira de servidores, a proibição de concursos, a vedação a pagamento de certas vantagens e a redução da jornada com redução de salário (em até 25%).
Para o primeiro debate foram convidados:
  • Fernando Zasso Pigatto, presidente do Conselho Nacional de Saúde;
  • Getúlio Marques Ferreira, secretário de Educação do Estado do Rio Grande do Norte;
  • Guilherme Santos Mello, professor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp);
  • José Celso Pereira Cardoso Júnior, presidente da Associação Nacional dos Servidores do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Afipea);
  • José Eduardo Fogolin Passos, presidente do Conselho dos Secretários Municipais de Saúde de São Paulo (Cosems-SP);
  • Kleber Cabral, presidente do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal (Sindifisco Nacional);
  • Luciana Grando Bregolin Dytz, Presidente da Associação Nacional dos Defensores Públicos Federais (Anadef);
  • Luciana de Barros Jaccoud, doutora em sociologia;
  • Manoel Pires, pesquisador do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas;
  • Miguel Soldatelli Rossetto, ex-ministro do Trabalho e da Previdência Social;
  • Pubens Bias Pinto, coordenador institucional da Associação Nacional da Carreira de Desenvolvimento de Políticas Sociais (Andeps).
Na quinta-feira (12), a partir das 9h30, a comissão volta a se reunir para continuar o ciclo de debates sobre o tema. Atendendo aos requerimentos dos senadores Humberto Costa (PT-PE), Leila Barros (PSB-DF), Nelsinho Trad (PSD-MS), Randolfe Rodrigues (Rede-AP), Rodrigo Pacheco (DEM-MG) e Paulo Paim (PT-RS), foram convidados:
  • José Antonio Dias Toffoli; presidente do Supremo Tribunal Federal;
  • Ângelo Fabiano Farias Da Costa, Coordenador da Frente Associativa da Magistratura e Ministério Público (Frentas);
  • Felipe Santa Cruz, presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB);
  • Fernando Marcelo Mendes, presidente da Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe);
  • Professor José Luís Oreiro, professor de economia da Universidade de Brasília (UnB);
  • Pedro Helena Pontual Machado, presidente da Associação Nacional dos Especialistas em Políticas Públicas e Gestão Governamental (Anesp);
  • Renata Gil De Alcantara Videira, Presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB);
  • Roberto Muniz Barretto De Carvalho, Presidente da Associação dos Servidores do CNPQ (Ascon);
  • Rodrigo Morais Lima Delgado, diretor administrativo da Associação Nacional da Carreira de Desenvolvimento de Políticas Sociais (Andeps);
  • Roseli Faria; presidente da Associação Nacional dos Servidores da Carreira de Planejamento e Orçamento (Assecor);
  • Sérgio De Andrade Pinto, presidente da Associação dos Servidores do Ministério da Cultura (AsMinC);
  • Victor Hugo Palmeiro De Azevedo Neto, presidente da Associação Nacional dos Membros do Ministério Público.
As duas audiências serão realizadas no anexo II do Senado Federal, na Ala Senador Alexandre Costa.

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Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Empoderamento e superação são temas da programação do Março Mulheres 2020



Da Comunicação Interna | 06/03/2020, 22h15
Neste mês em que se celebra o Dia Internacional da Mulher (no dia 8), o Senado e a Câmara promoverão uma série de atividades — como palestras e oficinas —no âmbito do Março Mulheres 2020. A partir dos temas empoderamento e superação, serão discutidas as diversas formas de participação da mulher na sociedade.
A diretora-geral do Senado, Ilana Trombka, destaca que a participação feminina é um assunto presente na Casa durante todo o ano. Para ela, essa atividades são importantes porque servem de incentivo à vida e à carreira das mulheres que atuam no Legislativo.
— O Março Mulheres 2020 traz uma oportunidade de reflexão. E também permite conhecer exemplos de mulheres que superaram os desafios que a vida lhes colocou e que trouxeram, a partir de suas experiências, novas formas de olhar a participação da mulher — declarou ela, acrescentando que "sinônimo de mulher é garra, é superação e também empoderamento".
Entre os eventos a serem promovidos pelo Senado estão: a campanha Voz e Vez da Mulher; a palestra Areia, Suor e Sucesso; o lançamento do livro Mármores; e a roda de leitura intitulada Escritas Insubmissas de Mulheres Negras.
Durante a campanha Voz e Vez da Mulher, entre 10 e 31 de março, ocorrerá com a instalação de cinco painéis na Casa, em locais onde serão coletadas manifestações de mulheres que atuam no Senado. A equipe da Procuradoria Especial da Mulher vai compilar, classificar, publicar e encaminhar essas manifestações às parlamentares e aos órgãos competentes, a fim de que recebam os devidos encaminhamentos.
No dia 12 de março, acontecerá a palestra Areia, Suor e Sucesso, com Jacqueline Silva, também conhecida como Jackie Silva. Ela foi a primeira mulher brasileira a conquistar a medalha de ouro em uma Olímpiada, junto com Sandra Pires, ao competir na modalidade vôlei de praia.
A Biblioteca do Senado, por sua vez, abrigará duas ações do Março Mulheres. Uma delas é o lançamento, no dia 24 de março, do livro Mármores, uma obra de poemas parnasianos, de autoria de Francisca Julia da Silva, poetisa do século XIX. A publicação integra a Coleção Escritoras do Brasil, criada para divulgar escritoras brasileiras.
A outra ação acontecerá no dia 26 de março, com a roda de leitura Escritas Insubmissas de Mulheres Negras — em será discutido o livro Não vou mais lavar os pratos, de Cristiane Sobral. O livro, composto por 123 poemas, aborda temas como infância, negritude e maternidade. A leitura será conduzida pela própria autora, que recebeu o Prêmio FAC 2017 de Culturas Afro-Brasileiras.
Veja aqui a programação do Março Mulheres 2020.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado