sexta-feira, 6 de março de 2020

Campanha contra o sarampo continua até o dia 13 de março



06/03/2020 17h01
Por Roberta Vilanova (SESPA)
A Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) lembra às famílias paraenses que, até o dia 13 março, os postos de vacinação estão dando prioridade à vacinação de crianças e jovens de 5 a 19 anos contra o sarampo. Trata-se de uma campanha especial para resgatar a cobertura vacinal, uma vez que cada brasileiro tem que ter tomado duas doses da vacina tríplice viral (sarampo, rubéola e caxumba) ao longo da vida, sendo a primeira dose aos 12 meses e segunda dose aos 15 meses.
A insistência do Ministério da Saúde, das Secretarias de Saúde e de todas as instituições que integram o Sistema Único de Saúde (SUS) é necessária, porque, em função da baixa cobertura, a doença voltou e tem feito vítimas fatais no Brasil e no Pará também.  
A primeira vítima no Pará foi uma menina de três anos de idade, do município de São Sebastião da Boa Vista, que contraiu o sarampo em Belém e morreu em 2019. A segunda vítima, também menina, tinha um ano de idade, era de Belém e foi a óbito na capital paraense.
De acordo com o Departamento de Epidemiologia da Sespa, de 11 de agosto de 2019 a 22 de fevereiro de 2020, foram notificados 1.266 casos suspeitos de sarampo, dos quais 478 (37,8%) foram confirmados, 269 (21,2%) foram descartados e 519 (40%) permanecem em investigação.
Dos 478 casos confirmados, 105 foram em pessoas de 20 a 29 anos, 94 em jovens de 15 a 19 anos, 91 casos em menores de um ano de idade e 61 em crianças de um a quatro anos de idade. Os municípios com maior número de casos são Belém com 212, Ananindeua com 76 e Marabá com 68 casos.
Segundo dados do Ministério da Saúde, neste ano, foram confirmados 338 casos de sarampo em oito estados: São Paulo (136 casos), Rio de Janeiro (93), Paraná (64), Santa Catarina (22), Rio Grande do Sul (11), Pernambuco (07), Pará (04) e Alagoas (01). Atualmente, 10 estados estão com circulação ativa do vírus do sarampo. No momento, o país registra três óbitos por sarampo no Pará, Rio de Janeiro e São Paulo. Os dados correspondem ao período de 1º de janeiro a 8 de fevereiro de 2020.
Desde quando começaram os surtos de sarampo no país, as autoridades sanitárias vêm repetindo que a principal medida de prevenção e controle do sarampo é a vacinação e que a vacina está disponível durante o ano todo em todos os postos de saúde do Pará.
O sarampo é uma doença infecciosa aguda, viral, transmissível, extremamente contagiosa. Pois uma pessoa infectada pode transmitir para até outras 18 pessoas que não estejam imunes.  
A diretora do Departamento de Epidemiologia da Sespa, Ana Lúcia Ferreira, ressaltou que a notificação de casos suspeitos de sarampo deve ser feita até 24 horas após o atendimento e o bloqueio vacinal seletivo em até 72 horas após o contato com o caso.  “Daí a importância de os médicos estarem atentos aos sinais e sintomas apresentados pelo paciente, principalmente, nos serviços de urgência e emergência, para que não passem despercebidos, evitando que mais pessoas sejam contaminadas”, alertou a epidemiologista.
Sintomas e transmissão
Os sinais e sintomas iniciais do sarampo são febre, tosse persistente, irritação ocular e coriza. Em seguida, há o aparecimento de manchas avermelhadas no rosto, que progridem em direção aos pés. Também pode causar infecção nos ouvidos, pneumonia, convulsões, lesão cerebral e morte.
A transmissão ocorre diretamente de pessoa a pessoa, geralmente por tosse, espirros, fala ou respiração. A infecção também ocorre por meio de gotículas de secreções respiratórias (tosse, espirro etc.) com partículas virais no ar, que podem perdurar por tempo relativamente longo no ambiente, especialmente em locais fechados como escolas e clínicas. A suscetibilidade ao vírus do sarampo é geral e a única forma de prevenção é a vacinação.
As principais recomendações para a população são as seguintes: procurar um serviço de saúde caso apresente sinais e sintomas de sarampo; procurar as salas de vacina para atualização da carteira de vacinação e/ou realizar vacinação contra o sarampo nas crianças menores de cinco anos; e, em caso de viagem para municípios, estados ou países onde estejam ocorrendo casos de sarampo, regularizar a situação vacinal 15 dias antes da viagem.

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Pará e França fortalecem parceria para produção e comercialização de cacau e chocolate



06/03/2020 18h08 - Atualizada hoje 20h54
Por Israel Pegado (SETUR)
André Dias Fiepa FrançaFoto: Setur / AscomO Pará recebeu visita de grupo francês que está no País para participar do Festival Chocolat, em São Paulo. Comitiva francesa veio ao Pará conhecer a cadeia produtiva do cacau e chocolate, e turismo da região.
Interessados em um fatia desse crescente mercado produtor, uma comitiva de empresários franceses marcou presença no Pará, entre os dias 03 e 06 de março, em uma ação articulada pelo Governo do Pará - através da Setur, Sedap, Codec, Sedeme e Sedop – em parceria com as Federações das Indústrias, dando continuidade ao que ficou definido após reunião específica para tratar do Turismo, Cacau e Derivados, na Embaixada do Brasil na França, durante o Salon du Chocolat, em Paris, em novembro de 2019.
Valentine Tibère, especialista em chocolate e turismo, destacou os aspectos mais importantes para o sucesso do produto no mercado internacional e aumento das exportações paraenses: “É minha terceira vez no Brasil mas minha primeira vez no Pará e estou muito feliz com a recepção. Agora precisamos conhecer o mercado, a variedade das amêndoas, mostrar isso pra Europa, planejar muito bem a logística e efetivar essas negociações”, afirma.
Para Christophe Bertrand, secretário geral da Confederação dos Chocolaties da France, não se faz um bom chocolate sem que a produção seja de qualidade. “A excelência do chocolate está relacionada intimamente com o trabalho desempenhado pelo produtor e é essa produção que queremos conhecer in loco”, garante.
Para o secretário de Estado de Turismo, André Dias, essa é uma oportunidade de prospectar negócios e reforçar laços. “A França é, historicamente, um dos maiores emissores turísticos para nosso estado. Trabalhamos para ampliar esse intercâmbio cultural, de negócios e turístico. Estreitando cada vez mais essa relação”.
O objetivo principal da visita técnica é propor melhorias que possam agregar valor percebido dos produtos cacau e chocolate e adequá-los ao mercado-alvo. Além de reunião na Fiepa, em sua programação, o grupo francês ainda visitou produtores em Tomé-Açu e da Ilha do Combu.
Franceses em visita a Cacau ParáFoto: Setur / Ascom
Lucas Vieira, secretário adjunto da Sedap destaca que a ação conjunta agrega valor a cadeia do cacau e resulta em desenvolvimento para o estado. “É satisfatório quando iniciativas como essas acontecem. Essa ação integrada é fruto da nossa ida à Paris ano passado, onde podemos mostrar nosso produto, nossa importância e nos posicionarmos para o mercado. Isso é fundamental para desenvolvimento do estado, afinal hoje já somos o maior produtor de cacau do Brasil e o Pará tem a maior produtividade de amêndoa do mundo”.
A iniciativa também foi pontuada por Cassandra Lobato, responsável pelos projetos de Internacionalização da Federação das Indústrias do Estado do Pará (Fiepa), na composição “do maior arcabouço de entidades público e privadas trabalhando em prol do empresário e produtor do cacau visando sua internacionalização”.
Fernando Mendes, da Ceplac, destaca que o Governo do Pará incentiva o plantio feito em áreas desmatadas, transformando assim, áreas devastadas em locais geradores de renda. “De maneira nenhuma desmatamos a Amazônia para plantar cacau. Pelo contrário, estamos reflorestando através do plantio e incentivando a agricultura familiar”, conclui.
Números - Líder nacional na produção de cacau, com mais de 130 mil toneladas por ano, os números da cadeia produtiva do cacau no Pará impressionam o mercado internacional. Ao todo, são mais de 26 mil, propriedades produtoras em quase 192 mil hectares, que envolvem 130 mil pessoas no plantio e geram 319 mil empregos diretos e indiretos, de acordo com dados da Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac).

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Quase 70% dos caminhões trafegam com carga acima do peso na PA-150



06/03/2020 18h17
Por Kátia Aguiar (SETRAN)
Foto: Alex Ribeiro / Ag. ParáA balança de pesagem dinâmica por eixo de veículos, instalada pela Secretaria de Estado de Transportes (Setran) no quilômetro 122 da PA-150, revela que quase 70% dos caminhões de carga trafegam com peso acima do permitido por lei. Um relatório do equipamento do último mês de fevereiro mostra que, entre os dias 3 e 28 de fevereiro, foram fiscalizados 252 caminhões que trafegaram na PA-150, sendo que 159 caminhões foram flagrados com o seu Peso Total Bruto (PBT) acima do permitido.
“É uma rotina observada desde novembro quando o equipamento foi instalado, revelando que o excesso de peso é um dos principais fatores do desgaste prematuro do pavimento asfáltico, não somente na PA-150, mas em quase toda a malha rodoviária estadual”, afirmou o titular da Setran, Pádua Andrade.
A maioria dos caminhões flagrados com excesso de peso transportava soja e minério.
Outras duas balanças devem ser instaladas na PA-150 até o final da obra de reconstrução da rodovia, que deve ser concluída no primeiro semestre deste ano. A balança está instalada no lado esquerdo da rodovia, no quilômetro 122 da PA-150 sentido Tailândia-Moju, e funciona de segunda-feira a sexta-feira, no horário das 8h às 17h.
Foto: Alex Ribeiro / Ag. ParáA Setran viabiliza, em parceria com o Departamento de Trânsito do Estado do Pará (Detran), Secretaria de Estado de Fazenda (Sefa) e Polícia Rodoviária Estadual (PRE) garantir o funcionamento do serviço durante 24 horas do dia, e durante os 7 dias da semana ainda neste primeiro semestre. Com a fiscalização, em média, são emitidos, por dia, 20 autos de infração em veículos que transportam carga acima do peso permitido na rodovia PA-150. O equipamento, instalado pela Setran, tem capacidade para operar 24 horas por dia, sete dias da semana.
A instalação da balança nas rodovias paraenses atende a Resolução 258 do Conselho Nacional do Trânsito (Contran), no seu art.3°, que determina que nenhum veículo ou combinação de veículos poderá transitar com peso bruto total (PBT) ou com peso bruto total combinado (PBTC) superior ao fixado pelo fabricante.
Obras na PA-150
A Setran executa neste ano, obras de restauração e recuperação da PA-150, e serviços de substituição de base, sub-base, drenagem, pavimentação, limpeza do acostamento e a via receberá ainda sinalização horizontal e vertical.
Esta é uma das maiores obras de infraestrutura do Pará na região Sul e Sudeste. Serão reconstruídos mais de 65 quilômetros, e manutenção e conservação de 99 quilômetros da PA-150. Mais de 20 quilômetros de extensão da rodovia já foram reconstruídos em trechos de Marabá (Distrito de Morada Nova), Nova Ipixuna e Jacundá. Serão investidos mais de R$ 75 milhões, oriundos do tesouro estadual, beneficiando várias regiões do estado paraense.

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Aluno de escola estadual vence concurso de selos do Museu Goeldi



05/03/2020 15h54 - Atualizada em 05/03/2020 16h35
Por Leidemar Oliveira (SEDUC)
O estudante Alexssandrey Figueredo, de 19 anos, aluno do 3º ano do Ensino Médio da Escola Estadual Aldebaro Klautau, do bairro do Tapanã, foi premiado em 1º lugar no Concurso de Selos da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos e o Museu Paraense Emílio Goeldi. Participaram da seleção, 74 estudantes do 9º ano do Ensino Fundamental e do 1º ano do Ensino Médio de diversas instituições públicas de ensino. A seleção ocorreu por meio de votação no site do Museu. O estudante observou a exposição e na visita ao Museu teve a ideia de desenhar o mapa do Pará. A premiação ocorreu na última quarta-feira (04), na sede dos Correios, em Belém.
Foto: DivulgaçãoNatural da cidade de Ponta de Pedras, na Ilha do Marajó, o estudante teve a ideia de desenhar o mapa do Pará com base nas gravuras feitas pelos índios marajoaras. “Foi uma emoção muito grande receber a notícia da escolha do meu selo, e se destacar entre vários concorrentes. Fico feliz em representar a minha escola Aldebaro Klautau e deixar marcado na história da cultura paraense a arte por mim desenvolvida. Gosto dos meus desenhos, sou marajoara e me inspirei na nossa cultura que está presente em todo o Pará”, comemorou. 
Alexssandrey decidiu concorrer após participar de uma oficina de selos e da exposição “Postado! A Arqueologia Brasileira dos Selos", promovida pelo Museu, em maio do ano passado. O objetivo da oficina foi explorar o processo artístico dos estudantes, despertando nas novas gerações o cuidado com a escrita e a percepção das cores no papel. Já o concurso buscou, também, despertar o gosto pelos postais.
Três selos postais foram escolhidos durante a votação. O Instituto Federal do Pará obteve o segundo lugar e a Escola Estadual Vilhena Alves, ganhou a terceira colocação. Os critérios utilizados pela equipe do Serviço de Educação do Museu Goeldi para a escolha dos selos foram baseados na inspiração dos estudantes, aliada ao conhecimento científico e arqueológico.
Foto: DivulgaçãoOs alunos receberam um kit dos Correios com os selos confeccionados. Participaram do evento, diretores das escolas participantes, professores, diretores do Museu, de associações de colecionadores de selos do Pará, funcionários e convidados.
Para Alcemir Aires, chefe substituto do Serviço de Educação do Museu, ações desta natureza, em que informações científicas, práticas culturais e educativas se entrelaçam, possibilitam benefícios à população. “Tornar públicas as pesquisas realizadas pelo Museu Goeldi, por meio de exposições e oficinas, é um grande ganho para a sociedade. É uma forma de fazer com que a comunidade receba um retorno das pesquisas”, destaca Alcemir.  

Sespa vai capacitar profissionais de saúde em Atenção à Covid-19



A iniciativa integra ações do Comitê Técnico Assessor para enfrentamento ao novo Coronavírus

06/03/2020 19h27 - Atualizada hoje 20h54
Por Roberta Vilanova (SESPA)
A Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) realizará na próxima terça-feira (10), das 8 às 12h30, no auditório do Centur, em Belém, Capacitação Técnica com o tema “Atenção e Vigilância em Saúde frente à Covid-19”, para profissionais de saúde que atuam em estabelecimentos públicos e privados. As inscrições serão realizadas das 7 às 8 h, no dia e local do evento.
A iniciativa integra as ações do Comitê Técnico Assessor de Informações Estratégicas e Respostas Rápidas à Emergência em Vigilância em Saúde referentes ao novo Coronavírus (SARS-CoV2) e tem o objetivo de orientar profissionais de saúde para atuação na identificação, notificação e manejo oportuno de casos suspeitos de infecção humana pelo vírus SARS-CoV2, para reduzir riscos de transmissão sustentada no território nacional. 
A Capacitação Técnica é destinada a profissionais das unidades de saúde publicas e privadasFoto: DivulgaçãoO evento também visa atualizar os serviços de saúde com base nas evidências técnicas e científicas nacionais e/ou internacionais; evitar transmissão do vírus para profissionais de saúde e contatos próximos; evitar que os casos confirmados evoluam para óbito, por meio de suporte clínico; orientar sobre a conduta frente aos contatos próximos, e produzir e disseminar informações epidemiológicas.
A capacitação técnica será ministrada pela diretora do Departamento de Epidemiologia da Sespa, Ana Lúcia Ferreira, que abordará a “Vigilância Epidemiológica no Pará”; pela vice-diretora do Laboratório Central do Estado, Valnete Andrade, com o tema “Vigilância Laboratorial”; pela médica infectologista e virologista Rita Medeiros, que explanará sobre “Patogenia e distribuição da Covid-19”, e pela médica infectologista Irna Carneiro, abordando a “Manifestação clínica, conduta e prevenção”. O evento será aberto pelo diretor de Vigilância em Saúde da Sespa, Amiraldo Pinheiro.
Plano de Contingência - Além do Comitê Técnico Assessor, que funciona desde janeiro, o Pará mantém em prática o Plano de Contingência Estadual para a Infecção Humana pelo novo Coronavírus.  De acordo com o Departamento de Epidemiologia da Sespa, até o momento foram notificados nove casos suspeitos de Covid-19, dos quais cinco foram descartados e quatro permanecem em investigação.
Segundo Ana Lúcia Ferreira, a notificação do caso suspeito deve ser feita imediatamente à Vigilância Municipal, assim como a coleta de amostra para análise pelo Lacen-PA e Instituto Evandro Chagas. “É fundamental que os hospitais também busquem identificar imediatamente os contatos do caso suspeito”, acrescentou a diretora da Sespa.
As principais medidas de prevenção contra a Covid-19 são: lavar cuidadosamente as mãos com água e sabão, utilizar lenço descartável para higiene nasal, cobrir o nariz e a boca com lenço de papel quando espirrar ou tossir e jogá-lo no lixo, além de evitar tocar olhos, nariz e boca com as mãos sujas.
Serviço: As inscrições para a Capacitação Técnica serão realizadas das 7 às 8 h, no dia 10 de março, no Centur - Avenida Gentil Bittencourt, nº 650, entre as travessas Quintino Bocaiúva e Rui Barbosa, bairro de Nazaré.

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PM do Pará discute violência contra a mulher e participação feminina na corporação



O III Encontro de Mulheres Policiais incluiu debates, atendimento médico e orientações psicológicas e preventivas

06/03/2020 21h20 - Atualizada hoje 22h15
Por Matheus Soares (PM)
Na semana que antecede o Dia Internacional da Mulher – 8 de Março, policiais militares da corporação no Pará participaram de programação especial no Quartel do Comando-Geral da Polícia Militar, no bairro Parque Guajará, em Belém. Nesta sexta-feira (06), o encerramento contou com rodas de conversas sobre temas de interesse do público feminino, como violência doméstica e familiar e perspectivas das mulheres que integram a instituição. 
O evento teve a participação da deputada federal Elcione Barbalho; da diretora da 3ª Vara de Violência Doméstica do Tribunal de Justiça do Pará, juíza Ariani Pratti; da representante da Coordenadoria da Mulher do TJ-PA, Raiane Freitas, e da tenente-coronel Sandra Leite, assistente social da PM. O grupo discutiu o tema "Violência Doméstica no Estado", e ainda a Lei Maria da Penha, números de feminicídio, tipos de violência e avanços na redução dos problemas que atingem as mulheres.
O comandante-geral da PM, coronel Dilson Júnior, presente ao encerramento, ressaltou o aumento da participação das mulheres na corporação. “O nosso comando é o que mais colocou mulheres na função de comandante de unidades operacionais, como a coronel Adriana Lúcia, à frente do Comando de Policiamento Regional VI, em Paragominas; a major Simone Chagas, no 14º Batalhão, em Barcarena, e a major Lindiany, na Cipoe, entre outras militares”, disse o coronel.
“Nós não fazemos isso por marketing, mas sim por reconhecer a competência da mulher, que é o que define o critério das nossas escolhas. Nós sabemos que a mulher tem um olhar diferente, por tudo que ela vivenciou, e nós vamos continuar empoderando-a, cada vez mais, porque isso só melhora a qualidade profissional e humana da nossa instituição”, acrescentou o coronel Dilson Júnior.
Trajetórias - A coronel Adriana Lúcia, que está à frente do CPR VI, em Paragominas, no sudeste do Estado, entrou na corporação em 1992. Ela falou sobre a oportunidade de ser responsável pelas ações de policiamento realizadas nos municípios de Paragominas, Dom Eliseu, Ulianópolis, Aurora do Pará, Mãe do Rio e Ipixuna do Pará. “Eu trabalhei muito tempo na área administrativa da corporação. Mas nós, mulheres, também somos formadas para atuar na atividade-fim da Polícia Militar. Ter essa oportunidade me deixa muito feliz, principalmente por ser atualmente a única mulher policial militar coronel a desempenhar essa função”, frisou a oficial.
A major Lindiany Patrícia, coordenadora do III Encontro de Mulheres Policiais da Polícia Militar do Pará, avaliou de forma positiva o evento. “Nós tivemos muitas mulheres policiais no encontro durante os dias de programação. No encerramento, ocorreram debates importantes. Também tivemos a oportunidade de discutir assuntos particulares e da instituição e, por isso, as nossas expectativas foram alcançadas”, acrescentou. 
Durante a programação do III Encontro de Mulheres Policiais foram oferecidos, por meio do Corpo Militar de Saúde da PM, atendimento médico e odontológico para 144 militares, além de avaliação nutricional e orientações psicológicas e preventivas.
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Governo e Caixa assinam contrato de financiamento que garante obras de saúde e infraestrutura


Recursos também serão destinados para investimentos nas áreas de desenvolvimento, mobilidade urbana e turismo

06/03/2020 12h18 - Atualizada hoje 13h03
Por Larissa Noguchi (SECOM)
Foto: Bruno Cecim / Ag.ParáNa manhã desta sexta-feira (6), no Palácio do Governo, o governador do Pará, Helder Barbalho, assinou o contrato de financiamento com a Caixa Econômica Federal no valor de R$ 537.332.634,96. O recurso é destinado para investimentos nas áreas da saúde, desenvolvimento, mobilidade urbana, infraestrutura e turismo.
Na ocasião, o governador do Pará anunciou onde o dinheiro desse novo contrato com a Caixa será aplicado. São obras de saúde pública, como a construção do Pronto Socorro do Bengui, aparelhamento do Hospital da Mulher, requalificação do Hospital Ophir Loyola e Hospital Gaspar Viana, implantação do sistema de drenagem e asfalto em todas as regiões do estado, abastecimento de água e investimentos em 13 municípios do Marajó que ganharão reformas e construções de novos terminais hidroviários e outras. “Esses investimentos permitem que o estado do Pará possa executar obras fundamentais para a vida dos paraenses”, destacou o governador.
"Nós estaremos consolidando dois novos hospitais para o estado, o especializado para a mulher, como também um novo pronto socorro para a capital. Assim como, estradas, interligando as regiões, obras de saneamento e abastecimento de água. Portanto, uma composição importantíssima que fortalece a capacidade de investimentos no Pará", Helder Barbalho - governador do Pará
Governador Helder Barbalho assina contrato de financiamento com a Caixa: obras fundamentais para a vida dos paraensesFoto: Bruno Cecim / Ag.ParáEsses novos contratos de financiamentos para execução de grandes obras públicas só foram possíveis em decorrência do equilíbrio fiscal do Governo do Pará, em 2019. “Nós temos feito um trabalho de controle, de receitas e despesas para poder focar em grandes investimentos. O ano de 2019 foi um ano muito bom, baixamos os dados de alerta e fomos o sexto estado que mais investiu no Brasil”, ressaltou Hanna Gassan, secretária de planejamento e administração pública.
Antônio Simões, sup. regional da Caixa Econômica FederalFoto: Bruno Cecim / Ag.ParáA Caixa Econômica Federal é uma instituição financeira que auxilia no financiamento de obras públicas e faz as intermediações de recursos federais para os governos estaduais. “Essa é uma operação financeira, um empréstimo, onde a Caixa tem orgulho e prazer de participar como agente financeiro. Vamos juntos atuar no desenvolvimento sustentável, na geração de emprego e renda e na melhoria da população”, reforçou Antônio Simões, superintendente regional da Caixa Econômica Federal.

DER/DF reforça o combate à dengue com limpeza de paradas de ônibus



Remoção de entulho e limpeza dos abrigos têm como objetivo eliminar possíveis focos do mosquito Aedes aegypti



As equipes do DER-DF têm trabalhado intensamente em ações de combate à doença, principalmente na remoção de entulhos | Foto: Divulgação / DER-DF
O Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER/DF) tem abraçado iniciativas que colaboram no combate à dengue. Uma delas, encampada pela Superintendência de Operações, é a limpeza de paradas de ônibus nas rodovias distritais.
Nesse campo de atuação contra o mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, profissionais do DER/DF têm feito a limpeza nos arredores e nas paradas de ônibus em vias administradas pelo departamento. Os tetos dos abrigos de ônibus têm sido limpos e desentupidos, e os entulhos removidos, tudo para que não sobre qualquer possível foco transmissor da doença.
Vistorias
Cada um dos cinco distritos rodoviários do DER/DF está responsável pelas paradas de ônibus de cada região. O trabalho teve início na quinta-feira (5) e prossegue até que todas as paradas tenham sido vistoriadas. O serviço é feito com enxadas, vassouras e demais itens para a retirada dos materiais.
“A dengue é uma doença que está acometendo pessoas em todo o DF, então temos que ter participação de todos os órgãos e da Defesa civil para minimizar o mosquito”, alerta o superintendente de Operações do departamento, Murilo de Melo Santos. “Essa é uma ação integrada, em conjunto com as administrações regionais e a Secretaria de Saúde. É uma busca para minimizar esse problema que aflige todos nós.”
Ações integradas
Além da limpeza das paradas de ônibus, o DER/DF tem empreendido ações nos galpões e áreas internas, como depósitos de materiais e de placas. “Onde há equipamentos parados, basculantes e outros possíveis focos de dengue, nós temos trabalhado”, relata Murilo Santos. “É uma ação visual. Onde pode ter água parada, nós fazemos as intervenções. A Vigilância Ambiental fez aplicação de fumacê em alguns de nossos departamentos”.
A iniciativa do DER/DF tem sido seguida por parte das administrações regionais. A do Itapoã limpou todas as paradas de ônibus da cidade. Foram encontrados entulhos, folhas de árvore, pedaços de madeira, terra, garrafas e até roupas de cima dos abrigos. Tudo foi removido para permitir que o fluxo de água seja normalizado nas paradas e não haja acúmulo. Esse trabalho também teve início em Taguatinga.

Brasileiros deportados contam que viajaram algemados



Segundo deportados ouvidos pela reportagem, só não foram algemadas pessoas que estavam acompanhadas de crianças pequenas.

Brasileiros deportados contam que viajaram algemados
Notícias ao Minuto Brasil
06/03/20 22:45 ‧ HÁ 19 MINS POR FOLHAPRESS
MUNDO EUA-IMIGRAÇÃO
BELO HORIZONTE, MG (FOLHAPRESS) - No saguão do aeroporto internacional de Confins (a 37 km de Belo Horizonte), usando o telefone da mãe, Danilo Dias Lima, 25, contou ao irmão Délcio, 39, sobre a viagem que acabara de fazer: "A gente veio algemado".
 
Danilo é um dos 55 brasileiros que desembarcaram em Minas Gerais nesta sexta-feira (6), no sétimo voo a trazer deportados detidos por tentar entrar nos Estados Unidos com documentação irregular. O irmão dele segue preso no estado do Texas.
Segundo deportados ouvidos pela reportagem, só não foram algemadas pessoas que estavam acompanhadas de crianças pequenas. Os demais viajaram com algemas e correntes nos pulsos, em volta da cintura e nos pés.
Uma mulher de 20 anos, que pediu para não ser identificada, afirmou que os passageiros não tinham marcas na pele porque as correntes foram tiradas cerca de meia hora antes do desembarque.
Em janeiro, brasileiros deportados em outro um voo dos Estados Unidos já haviam denunciado que foram algemados durante a viagem de volta ao Brasil. Bolsonaro chegou a criticar a ação, mas depois recuou.
Natural de Ipatinga (a 213 km da capital), a mulher ouvida pela reportagem foi separada da mãe, que segue detida nos Estados Unidos, sem data para voltar. Segundo ela, a única vez em que as duas se viram foi no local onde os detidos são levados para o café da manhã, apesar de terem sido presas ao mesmo tempo.
Já Danilo foi detido em data diferente do irmão, mas também não o encontrou. Ele foi pego dentro da cidade de El Paso, no Texas, depois de ter escalado um muro de cerca de sete metros que separa os Estados Unidos e o México, com uma corda colocada pelos coiotes.
Quando entrou na cidade, seguindo a instrução dos atravessadores, correu para encontrar um local para se esconder, e ficou debaixo de uma carreta pequena. Caso conseguisse escapar, deveria mandar a localização para que um carro o apanhasse. Acabou sendo encontrado em meia hora. "Passava um filme de terror pela cabeça, não gosto nem de imaginar", diz.
Danilo passou quatro dias em um centro de detenção de imigrantes, numa sala gelada, conhecida como icebox (caixa de gelo). Depois, foi levado a uma prisão federal, onde passou outros seis dias cumprindo a pena que um juiz estabeleceu por ter sido encontrado dentro do país, sem documentos.
Ele diz que dividiu a cela com acusados por tráfico e homicídio.  No resto do tempo que passou nos EUA -cerca de 40 dias no total - ele ficou em um centro de detenção junto a outros migrantes em situação irregular. Ele conta que perdeu 10 kg por causa da alimentação precária.
A família enviava dinheiro para que conseguisse comprar macarrão instantâneo e biscoito na lojinha do local. Lá, ele se comunicava com a esposa grávida por chamadas telefônicas e conversas em vídeo por meio de aplicativos – detido precisa ter dinheiro depositado para poder usá-los.
A deportação de Danilo foi rápida. No mesmo centro de detenção onde ficou, no condado de Otero, uma espécie de galpão dividido em unidades internas, outro brasileiro está há quase um ano e ainda não passou por nenhum processo.
Há outros que já assinaram o pedido de deportação, mas esperam há quatro meses, sem data firmada para retorno. "Conheci um rapaz de Ipatinga, com a mesma situação que a minha, pulou o muro, e faz seis meses que está lá. Ele ganhou uma data agora, para o dia 16, mas já é a terceira vez", conta.
Danilo foi pego em janeiro e ficou sabendo que voltaria para casa na terça-feira (3). O irmão dele, Délcio, está detido desde o fim de dezembro e não tem data para voltar. Ele trabalha por US$ 1 ao dia (R$ 4,63) limpando o centro de detenção. 
Délcio só assinou o pedido de deportação no fim de fevereiro. Até então, queria enfrentar um processo para tentar ficar. Essa é a sua segunda prisão. No ano passado, já havia passado seis meses detido nos EUA também por imigrar irregularmente.
"Fiquei dois meses sem ter notícias dele, desesperada", conta a mãe deles, Joana D'Arc Dias, 65. "Você não sabe se está vivo, se está morto, como está. Ele falava comigo: mãe, aqui é onde filho chora e mãe não vê", diz ela, sem segurar o choro.
Joana pediu que os filhos não viajassem aos Estados Unidos, mas os dois diziam querer uma vida melhor e aproveitar o preço mais alto do dólar. Pai de três filhos, Délcio queria juntar dinheiro para pagar a faculdade para a filha mais velha, de 18 anos.
Já Danilo planejava trabalhar para dar um futuro melhor ao filho Gabriel, ainda na barriga da mãe, Bárbara, grávida de seis meses. Trabalhando com pintura e colocação de gesso em imóveis, ele diz que vive de bicos, sem conseguir emprego fixo, há quatro anos.
A oferta que os irmãos e outros deportados ouvidos pela reportagem receberam era viajar até o México sem nenhum gasto para tentar atravessar. Caso conseguissem entrar e ficar nos Estados Unidos, começariam a pagar a dívida.
No caso de Danilo, o acordo previa que ele deveria pagar US$ 22.000 (R$ 101,79 mil) para o agenciador. Ele diz que US$ 11 mil (R$ 50,89 mil) deveriam ser entregues assim que conseguisse chegar a Nova Jersey, onde tinha um emprego para instalar drywall em casas, ganhando US$ 120 (R$ 555,20) por hora.
O pagamento inicial, diz ele, viria de um empréstimo com um amigo. O restante ele deveria pagar em parcelas de US$ 1.000 (R$ 4.630) por mês, com o dinheiro que ganharia.
Caso ele ou o irmão não conseguissem honrar o compromisso, a casa da mãe foi dada como garantia. Como os dois foram detidos, ele diz que não precisa pagar nada.
De acordo com um homem de 24 anos que também foi deportado, os agenciadores não perdem, porque a cada 300 pessoas que são enviadas de volta ao Brasil, 1.000 conseguem ficar nos EUA. Ele afirmou nunca ter encontrado ou visto os agenciadores que conseguiram passagem para ele e para o irmão de 16 anos.
Os voos são fretados por Washington, mas devem ser autorizados pelo governo brasileiro. Outros dois estão previstos para chegar na próxima semana, segundo a BH Airport, que administra o aeroporto de Confins.
Desde outubro do ano passado, 481 brasileiros foram devolvidos os Brasil em sete voos. A esperança de Joana e Danilo é que Délcio possa estar em algum dos próximos.
"Foi uma felicidade que não tem como descrever vê-lo ali. Tem muita gente que eles dão a data e a pessoa não vem, fica por lá. Meu maior medo era aquela porta abrir e ele não chegar", diz a esposa de Danilo, Bárbara Mauro, 26.
MUNDO AO MINUTO 

Treinamento de agentes para combate à dengue começa na segunda (9)



Servidores aprovados em seleção simplificada do Iges/DF vão receber aulas expositivas no auditório da Imprensa Nacional antes de iniciarem trabalho em campo



Os 600 servidores aprovados na seleção simplificada do Instituto de Gestão da Saúde (Iges/DF) para reforçar as ações de combate ao mosquito Aedes Aegypti vão ser capacitados a partir de segunda-feira (9). Os treinamentos serão no auditório da Imprensa Nacional até sexta-feira (13) para que na segunda (16) os primeiros grupos iniciem o trabalho em campo.
Divididos em duas turmas, eles vão ter aulas expositivas durante toda a semana, de 8h30 às 17h30. Um grupo vai acompanhar as aulas entre segunda e quarta pela manhã, enquanto o outro inicia na quarta a tarde e encerra na quinta e sexta pela manhã. Os cursos durarão até que os 600 profissionais estejam capacitados.
Esses servidores irão percorrer as 33 regiões administrativas do Distrito Federal. Eles reforçam o trabalho de fiscalização e orientação da comunidade do DF no combate ao mosquito transmissor da dengue. Atividades de campo para eliminar focos do inseto com a administração de produtos biológicos; visitas domiciliares; ações educativas e cadastro das famílias estão entre as atividades desenvolvidas.
A atuação dos 600 agentes – quando finalizado o treinamento – será dividida de acordo com as regiões de Saúde do DF (Norte, Sul, Leste, Oeste, Sudoeste, Centro-Sul e Sudoeste) e o grau de áreas críticas. Ao todo serão 50 profissionais para atuar no Gama; 50 em Santa Maria; 100 em Brazlândia; 100 na Fercal; 100 em Planaltina; 100 em São Sebastião; 50 na Vila Planalto e 50 no Guará II, totalizando os 600 agentes.
Em 24 de janeiro, o Governo do Distrito Federal declarou situação de emergência na saúde pública, pelo prazo de 180 dias, em razão do risco de epidemia por doenças transmitidas pelo mosquito do Aedes Aegypti (dengue, zika e chikungunya). A situação de emergência veio por meio de decreto assinado pelo governador Ibaneis Rocha e prevê a adoção de medidas administrativas para conter a possível epidemia. O decreto tem como objetivo agilizar a aquisição de insumos e produtos e também de serviços e pessoal, respeitando a legislação vigente.
O combate à dengue é prioridade para o Executivo local. O trabalho integrado envolve diferentes programas secretarias e órgãos e contam com salas de triagem; tendas de hidratação; vistoria com drones; mutirões com apoio do Corpo de Bombeiros; ações do DER/DF; atuação do GDF Presente na remoção de entulhos e limpeza; sistema de alerta da Defesa Civil; remoção de carcaças nas ruas; apoio de líderes religiosos, da Polícia Militar do DF, entre outros.
Seleção
Um total de 52.438 candidatos se inscreveram para o processo seletivo que escolheu agentes comunitários de saúde e de vigilância ambiental em saúde para o cargo temporário na Secretaria de Saúde. O salário para os agentes comunitários em saúde é de R$ 1,7 mil, mais auxílio alimentação de R$ 394,50 e auxílio transporte. Para os agentes de vigilância ambiental, a remuneração é de R$ 2 mil, com direito também aos benefícios de alimentação e transporte. Segundo o edital, o contrato é temporário, com duração de seis meses.
    DA AGÊNCIA BRASÍLIA