A quarta edição do evento acontece neste sábado (7) e domingo (8). Emater-DF vai distribuir plantas suculentas àquelas que participarem da oficina de terrário
AGÊNCIA BRASÍLIA
Quer aprender receitas à base de jaca? Ou apenas comprar produtos tradicionais dos agricultores locais? Então, vá à 4ª Edição da Feira Rural no Parque da Cidade, no sábado (7) e domingo (8), das 9h às 16h. Às 10h do sábado, tem uma oficina gastronômica com receitas à base de jaca; no domingo, também às 10h, uma de terrário.
As oficinas serão abertas ao público. Em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, celebrado no dia 8 de março, a Emater-DF vai distribuir plantas suculentas às mulheres que participarem da oficina de terrário.
Foto: Emater-DF/Divulgação
O público que for à feira vai poder comprar produtos orgânicos e convencionais da agricultura do Distrito Federal, artesanato feito por produtores rurais, flores e plantas ornamentais, biscoitos, pães, geleias, pimentas, sorvetes de frutos do cerrado e muitos outros produtos.
Não deixe de visitar a praça de alimentação, com café da manhã e comidas feitas por produtores e agroindústrias. Para os apreciadores de jaca, serão oferecidos produtos à base da fruta à venda na praça de alimentação.
Foto: Emater-DF/Divulgação
Todos os itens à venda na feira são produzidos no Distrito Federal por agricultores e empreendedores rurais da capital. O evento é uma iniciativa da Emater-DF em parceria com a Administração do Parque da Cidade e que também tem o apoio da Secretaria de Turismo. A feira integra o planejamento estratégico do Governo do Distrito Federal com propósito de gerar emprego e renda no meio rural.
Para a presidente da Emater-DF, Denise Fonseca, a feira valoriza a produção local. “Ter nossos produtores aqui, vendendo seus produtos no Parque da Cidade, além de levar comida fresca e de qualidade para o público da área urbana, também faz com que nossos produtores tenham renda, dignidade e possam crescer e empregar pessoas em suas propriedades. Também representa uma possibilidade de geração de emprego”, destacou.
Além de ampliar o espaço de comercialização de agricultores, um dos objetivos da feira é levar os produtores para o contato direto com o consumidor. O gerente da unidade de Comercialização da Emater-DF, Blaiton Carvalho da Silva, ressaltou essa importância. “O consumidor vai conhecer quem produz, onde e como produz. Quando você vai no mercado, o tomate, por exemplo, é só o tomate. Já na feira, o tomate é o tomate do Joaquim, do José.”
Edições-piloto
As primeiras edições-piloto do projeto, em dezembro, janeiro, fevereiro e agora em março, já tiveram os produtores selecionados. O objetivo, nesta fase de testes, é conhecer o espaço, avaliar questões logísticas e a reação dos frequentadores do Parque à feira. Para a fase definitiva, a Emater lançará, em breve, um edital com informações e critérios para os interessados, atendidos pela Emater, em participar do projeto.
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Data: 7 e 8 de março (sábado e domingo)
Horário: 9h às 16h
Local: Estacionamento 13 do Parque da Cidade Sarah Kubitschek, próximo à administração
Funcionário do Departamento de Parques e Jardins, da Novacap, ele dedicou 40 anos de sua vida a embelezar a capital. Brincalhão e grande contador de causos, Ozanan morreu em 2016, aos 72 anos
GIZELLA RODRIGUES, DA AGÊNCIA BRASÍLIA
Ozanan foi o responsável pelas árvores e flores que enfeitam Brasília e ajudou a tornar realidade o sonho de Lucio Costa, que queria que “os prédios residenciais nascessem como da clareira de uma floresta” | Foto: Divulgação/Novacap
Quem desembarca no Aeroporto Internacional de Brasília Juscelino Kubitschek dá logo de cara com um dos cartões-postais da cidade: um balão de trânsito com um paisagismo cuidadosamente elaborado. O visitante recebe boas-vindas admirando o jardim formado por 20 mil flores de diferentes espécies e cores e árvores sempre verdes, mesmo em agosto, o auge da seca brasiliense. Mas nem sempre foi assim. Antes, arbustos e árvores com espinhos dominavam a paisagem, que era sem graça e sem vida.
A ideia de colocar cores no meio do verde foi do engenheiro agrônomo Francisco Ozanan Correia Coelho de Alencar, conhecido como o “jardineiro de Brasília”, morto em 2016, aos 72 anos. Funcionário do Departamento de Parques e Jardins (DPJ) da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), ele dedicou 40 anos de sua vida a embelezar a capital. Foi o grande responsável pelasárvores e flores que enfeitam Brasília o ano todoe ajudou a tornar realidade o sonho de Lucio Costa, que queria que “os prédios residenciais nascessem como da clareira de uma floresta”.
Sou muito suspeito para falar, mas eu acho que a paisagem de Brasília é absolutamente singular. Em Brasília você vai ver ipê banco, amarelo, roxo, quaresmeira, copaíba, jequitibá do cerrado, landim, pombeiro, você vai ver coisas que não existe nas outras cidades, uma coisa absolutamente só de Brasília.Francisco Ozanan Correia Coelho de Alencar
Filho de agricultores nordestinos, o cearense chegou a Brasília em 1969. Tinha acabado de se formar e aceitou o convite de um professor de faculdade, Melquíades, que era muito duro e temido pelos alunos, mas passou a gostar de Ozanan depois de seu rendimento em um trabalho escolar. “No começo do semestre, ele nos mandou escolher um animal selvagem para falar sobre a biologia dele”, contou, em entrevista aoPrograma de História Oral, do Arquivo Público do DF. “Eu escolhi falar sobre o rato de cana e ganhei nota 10. Ele disse que eu tinha sido muito original”, lembrou.
A amizade com o professor mudou completamente a vida de Ozanan, como ele mesmo disse. Logo que se formou, o agrônomo iria permanecer na Universidade Federal do Ceará trabalhando com Melquíades, mas o regime militar decretou o AI-5, que endureceu as regras, e o recém-formado aceitou a sugestão do mestre de vir para a capital recém-inaugurada. “Ele me chamou e disse: ‘Olha, suas chances de emprego aqui no Ceará são praticamente zero, fechou tudo, não se pode contratar. Você quer ir pra Brasília? Eu sou amigo do Stênio de Araújo Barros, que é o chefe do Departamento de Parques e Jardins da Novacap, e ele me falou que queria uma pessoa recém-formada’”, relatou Ozanan, durante entrevista concedida em 2004.
Barraco de tábua
Depois de relutar no início – “o que vou fazer em Brasília?”, questionou –, Francisco Ozanan acabou aceitando a “aventura”. Conseguiu o dinheiro da passagem de avião emprestado com o irmão e embarcou para a capital. “Peguei um Avro da Varig, que é um aviãozinho turboélice [também conhecido como turbopropulsor]. Quando fui chegando a Brasília, o piloto falou: ‘Senhores passageiros, estamos descendo no Aeroporto Internacional de Brasília’, eu olhei aquele barraco de tábua e falei: ‘meu Deus do céu, tá brabo’. Aí, eu peguei um táxi no aeroporto e, chegando ao Eixão, perguntei: ‘como é o nome dessa rua?’. O taxista respondeu: ‘não, aqui não tem rua e tal.’ Falei: ‘aqui tá esquisito’”.
Quando chegou à Novacap, em julho de 1969, Ozanan começou a trabalhar no viveiro, cuidando de doenças das plantas e controle de pragas. Um mês depois ele se envolveu na construção da Praça do Buriti. “Aquela praça foi construída em 17 dias” contou, e acabou desempenhando outros trabalhos na companhia.
Naquela época, não havia em Brasília viveiro que produzisse mudas e, por causa da pressa para construir a cidade, a Novacap plantou em todo o Plano Piloto árvores exóticas, espécies que não são da flora brasileira, ou são de biomas que não se adaptaram ao Cerrado. “Isso era o convencional das outras cidades, mas não funcionou em Brasília. A planta que se dá bem lá na Mata Atlântica não se dá bem aqui no Cerrado”, explicou o agrônomo.
Morte de árvores adultas
Entre 1975 e 1976, morreram cerca de 50 mil árvores adultas em Brasília, o que desencadeou uma enorme crise. “Teve repercussão política contra a cidade, cogitaram voltar a capital para o Rio de Janeiro, porque isso aqui era um deserto, nem árvore ia pra frente”, disse Ozanan. “As árvores morreram porque o solo do Cerrado é um solo muito pobre, não tinha um suporte alimentar para elas, nem Brasília tinha as condições climáticas que fossem favoráveis e suficientes para um desenvolvimento completo e perene dessas árvores. Não eram plantas para o clima daqui”, explicou.
Ele e sua equipe arregaçaram as mangas: fizeram excursões ao Cerrado, coletaram sementes e testaram a natureza até descobrir o que poderia brotar no Planalto Central que fosse forte o suficiente para resistir à seca e ao sol. Deu certo: a cidade floresceu. Graças aos ensinamentos de Ozanan, a Novacap, hoje, só planta mudas nativas, inclusive os ipês, que enchem Brasília de cores. Só no Plano Piloto, há 1,5 milhão de árvores plantadas que proporcionam beleza única à capital. Em todo o DF, são mais de 120 espécies plantadas.
Grande chefe
Em 1980, o engenheiro agrônomo virou chefe do DPJ, onde trabalhou até a aposentadoria, em 2009. A Novacap chegou a convocar uma coletiva de imprensa para anunciar a despedida de Ozanan, que deixou o serviço público aos 66 anos. Engana-se, porém, quem pensa que ele ficou longe do verde e do trabalho.
“Quando ele começava a contar um causo podia esquecer. Ia longe”, diz. “Era uma pessoa muito boa”, conta Raimundo Gomes, chefe da Divisão de Áreas Verdes da Novacap | Foto: Divulgação/Novacap
Abriu, com dois colegas da Novacap, uma empresa especializada no plantio de gramas. “Não me aposentei com a intenção de trabalhar. Eu disse: ‘Vou ficar em casa e aproveitar o resto da minha vida.’ O primeiro e o segundo mês, achei bom demais. No terceiro, começou a me dar um tédio louco e eu já estava aprendendo a fazer bolo com a Ana Maria Braga”, contou, em entrevista ao jornalCorreio Braziliense, em outubro de 2015.
Ozanan era assim, brincalhão e grande contador de causos. Adorava boas histórias, ria alto, soltava palavrões vez ou outra. Mesmo depois de tanto tempo em Brasília, nunca perdeu o sotaque nordestino. Quem lembra é o chefe da Divisão de Implementação de Áreas Verdes da Novacap, Raimundo Gomes Cordeiro, 60 anos, que trabalhou mais de três décadas com Ozanan, até ele se aposentar. “Quando ele começava a contar um causo, podia esquecer. Ia longe”, diz. “Era uma pessoa muito boa”.
Primeiro a chegar e o último a ir embora, Francisco Ozanan era dedicado e cobrava resultados dos subordinados no DPJ, que chegaram a somar duas mil pessoas. Isso lhe deu fama de nervoso entre os que não conviviam com ele. “Algumas pessoas falavam que ele era bravo. Eu não achava. Ele era firme, mas era extremamente justo e nunca era arrogante”, conta Cordeiro, que chegou à Novacap na década de 1980. “E ele tinha uma capacidade incrível de motivar a equipe. Envolvia todo mundo no projeto, foi o melhor chefe que já tive”, elogia.
Em 1991, Ozanan agiu como super-herói da natureza. Um homem atacou o buriti solitário que dá nome à Praça do Buriti, no Eixo Monumental, em um protesto político. O indivíduo quase derrubou o buriti com um machado, mas foi preso pela polícia. Ozanan coordenou a operação de salvamento da árvore, que é tombada pelo Patrimônio Histórico. Colocou estacas de contenção, cobriu o buraco no tronco com uma resina grossa e criou uma proteção de ferro para deixar a árvore de pé. O buriti sobreviveu e continua no mesmo lugar até hoje.
Em 1991, Ozanan iniciou o projeto de paisagismo dos balões de trânsito. O primeiro foi o Balão do Aeroporto | Foto: Divulgação/Novacap
No mesmo ano, o agrônomo deu início a um novo projeto que trouxe ainda mais beleza para a capital: o paisagismo dos balões de trânsito. O primeiro deles foi o Balão do Aeroporto, onde diferentes espécies de flores são plantadas a cada época do ano. Cada uma delas tem uma cor diferente.
Agora, por exemplo, todas ostentam tons de amarelo. Semanalmente, a Novacap faz manutenção no local e, na época de seca, um sistema de irrigação garante que o jardim seja aguado.
Hoje, são 600 balões floridos em todo o DF. Ozanan tinha os seus preferidos. Além do Balão do Aeroporto, ele gostava da disposição das plantas no balão da 201 Sul, em frente à Polícia Federal.
“Os balões coloriram a cidade. Ele sempre dizia que o paisagismo era o último a ser feito em uma obra, igual a pintura”, lembra Cordeiro.
O Edital 02/2020 visa apoiar o desenvolvimento de projetos extensionistas com ações voltadas para promoção à saúde, ao desenvolvimento econômico regional, à integração social e à valorização da cultura e dos direitos humanos. É voltado para extensionistas de territórios e populações em situação de vulnerabilidade social do DF e da Região Integrada de Desenvolvimento do DF e Entorno (Ride-DF).
O segundo (Edital 03/2020), inédito, é voltado à seleção de propostas para patrocínio de eventos e ações de disseminação científica. A FAPDF poderá apoiar ações atreladas à sua missão institucional e vinculadas às políticas públicas do setor de ciência, tecnologia e inovação do Governo do Distrito Federal. Poderão participar da seleção como proponentes pessoas jurídicas constituídas segundo as leis válidas no Distrito Federal.
Nos primeiros 45 dias de vigência desta edição inaugural do Edital de Patrocínio da FAPDF, que será de fluxo contínuo, será permitida a submissão de propostas com antecedência mínima de 15 dias à realização do evento pretendido. Após esse período serão válidas apenas propostas apresentadas com antecedência mínima de 45 dias da realização do evento para o qual se busca patrocínio.
O edital é regido pela nova Política de Patrocínio da FAPDF. O normativo foi lançado neste ano e está disponível nosite da fundação.
Medida cria até 35 mil vagas e permite que os custos com transporte escolar, hoje de R$ 150 milhões por ano, sejam reduzidos em 80%
ARY FILGUEIRA, DA AGÊNCIA BRASÍLIA
A Secretaria de Educação gasta por ano R$ 150 milhões com transporte escolar para levar alunos que estudam fora de sua região domiciliar. Mesmo com esse suporte público, alguns pais reclamam: não gostam que os filhos estudem longe de casa. Com toda razão. Mas esse sistema viciado que perdura há anos e atravessa gestões será desidratado em breve. Um projeto da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) vai reduzir esse valor em 80%. Melhor ainda: irá economizar o tempo gasto pelos estudantes com deslocamento.
A Novacap construirá 500 salas de aulas em escolas públicas já existentes no Distrito Federal. Cada uma vai acomodar 35 alunos. Se multiplicado por dois turnos, o quantitativo chega a 35 mil vagas. Enfim: o projeto, além de diminuir o custo com transporte escolar, atacará o déficit de vagas na rede pública de ensino.
Segundo a Secretaria de Educação, só em 2018 o governo gastou R$ 126,6 milhões com o transporte de 58 mil estudantes. Mas esse número aumentou no ano passado para R$ 150 milhões. Com a expansão das salas de aula, será reduzida progressivamente a dependência, transferindo-se o gasto atual com transporte escolar por investimentos em obras.
Salas modulares O projeto Expansão Modular em Salas de Aula ocorrerá gradativamente ao longo de três anos. O objetivo é entregar ainda este ano 250 salas de aulas em 58 escolas – abrindo 8.750 novas vagas nessas unidades em cada turno. E se a escola funcionar pela manhã, tarde e à noite, esse número triplicará, podendo chegar a 26,2 mil.
As salas obedecerão ao mesmo projeto, mas somente o layout. Para isso, a Novacap vai oferecer sete tipologias para cada unidade. “Isso se faz necessário por causa das condições do terreno”, disse a arquiteta da Novacap, Alessandra Bittencourt.
As salas modulares serão construídas em alvenaria convencional, com estrutura de concreto armado. Cada unidade vai custar em torno de R$ 150 mil. Além de ar condicionado, a escolas que receberem os novos espaços de aula contarão ainda com parquinho e área de convivência para os estudantes – sem que se gaste R$ 1 a mais.
“Essas salas vão receber toda uma infraestrutura. Haverá uma interligação com as salas já existentes. O projeto permite que você possa avançar de acordo com a necessidade da escola”, conta o diretor de Edificações da Novacap, Francisco Ramos. “Esse projeto se chama de ‘Salas Modulares’ porque permite abrir avançar de acordo com a crescimento de demanda”, emenda.
As escolas que receberão as salas modulares foram selecionadas pela Secretaria de Educação, após um estudo de viabilidade: este identificou a demanda reprimida (carência de vagas) e criança transportada de uma região a outra. De posse do levantamento, a secretaria requereu à Novacap um projeto para reduzir os custos e suprir essa carência.
Entre as cidades cujas escolas serão contempladas com as salas modulares, estão Gama, com 40 novas unidades; Planaltina (56), Paranoá 44 e São Sebastião (36). Nesta última região, o coordenador regional de ensino, Luiz Eugênio Barros, diz que há alunos da cidade que estudam em Brazlândia e Paranoá porque não conseguiram vagas nas escolas de lá.
Ele aproveitará as futuras salas, que deverão originar, ao menos, 2,5 mil vagas, para reduzir a lotação das salas já existentes: são duzentos estudantes à espera de vagas. “No Centro Educacional São Bartolomeu, cada sala tem hoje 40 alunos, sendo que a capacidade é para 32. Então, vamos dar preferência para quem não está em nenhuma escola”, pondera.
Mudando de lugarA professora Patrícia Lima, 45 anos, teve de mudar de emprego para ficar perto da filha, Sarah, 5, que estuda no Jardim Botânico. As duas moram no Jardim Mangueral em São Sebastião. Patrícia dava aula no Cruzeiro. Pediu transferência para Escola Classe Jardim Botânico, onde a filha conseguiu uma vaga.
Patrícia: mudança de cidade para garantir vaga para a filha | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília
Patrícia lamenta não ter um colégio perto de casa. “Devia ter uma escola aqui. Não sou só eu que tenho de levar o filho para estudar em outra cidade”, lamenta. Mas esse não é o único caso na família. A filha mais velha dela, Alice, de 13 anos, está matriculada no Centro de Ensino Fundamental 6 do Lago Sul porque não tinha vaga para ela em São Sebastião.
O secretário de Educação afirma que a parceria com a Novacap permitirá a secretaria voltar seu foco cada vez mais para o processo de ensino-aprendizagem.
É sua intenção ir retirando estas funções sem vínculos diretos com o processo pedagógico da administração da Secretaria ou mesmo terceirizá-las, como fará com a alimentação escolar, que nesta sexta-feira, 6/2, terá uma audiência pública para apresentar o novo modelo de gestão da merenda.
“A totalidade das matrículas na educação básica vem apresentando queda nos últimos anos, mas o Distrito Federal enfrenta o problema dos movimentos demográficos internos, que sobrecarregam a rede educacional em diversas regiões”, esclarece o secretário de Educação João Pedro Ferraz.
O ex-jogador de futebol Ronaldinho Gaúcho foi alvo de uma ação policial no Paraguai, na noite desta quarta-feira (4), por uso de documentos falsos. Agentes da Polícia Nacional autuaram o ex-atleta e seu irmão e empresário, Roberto de Assis Moreira, horas após a dupla desembarcar no país. Ronaldinho participaria, a convite, de eventos sociais que ocorrem hoje (5), na cidade de Lambaré, próximo à capital, Assunção.
Nas redes sociais, a Polícia Nacional informou, sem mencionar nomes, que também deteve a um terceiro brasileiro, um homem de 45 anos.
Ex-jogador de futebol é detido com documentos falsos no Paraguai – Divulgação/ Ministério Público do Paraguai/Direitos reservados
Ronaldinho, Assis e o homem foram abordados quando jantavam em um restaurante em Assunção. De acordo com a Polícia Nacional, dois passaportes presumivelmente falsos e telefones celulares foram apreendidos na ação. Além de passaportes paraguaios, Ronaldinho e o irmão portavam cédulas de identidade do país vizinho.
De acordo com o Ministério Público do Paraguai, quando chegaram ao país, no fim da manhã, o ex-jogador e seu irmão e empresário já portavam os documentos cuja origem e autenticidade estão sendo investigadas. Autoridades responsáveis pelo controle migratório estranharam o fato, mas autorizaram o ingresso da dupla no país. Só a noite, promotores e policiais foram ao resort a fim de esclarecer a situação.
Segundo o promotor Federico Delfino, do MP paraguaio, Ronaldinho e Assis disseram que viajaram ao Paraguai a convite do dono de um cassino e que, já no país, foram procurados por representantes de uma fundação de assistência para participar de eventos beneficentes.
Ainda de acordo com o promotor, Ronaldinho e o irmão não estão detidos, mas permanecem em Assunção, sob custódia, e terão que prestar novo depoimento às autoridades policiais – provavelmente, amanhã (6).
Ronaldinho Gaúcho é flagrado com documentos falsos no Paraguai
Brian brincava do lado de fora da casa, quando sumiu
Reprodução/ Record Tv Minas
O corpo do menino Brian Washington dos Santos Ferreira, de quatro anos, que estava desaparecido desde a tarde desta terça-feira (3) foi encontrado na manhã desta quinta-feira (5), no rio Bambuí, na cidade de Medeiros, a 239 km de Belo Horizonte. O rio está a 2,5 km da casa que ele morava com os pais.
Segundo a família, o menino, que tem autismo, estava brincando do lado de fora da casa quando foi visto pela última vez. A família do garoto também informou que, devido os traços da síndrome, ele costumava não responder ao ser chamado por parentes.
No local do desaparecimento existe um açude de cerca de quatro metros de profundidad e uma extensão área rural. O Corpo de Bombeiros não informou se a morte foi causada por afogamento ou se tem outra causa.
Buscas
O Corpo de Bombeiros em Uberaba, a 482 km de Belo Horizonte realizou as buscas pelo local com uma equipe composta por mergulhadores e cães farejadores. Drones também foram utilizados na operação.
*Estagiárias do R7 e da Record Tv Minas, sob supervisão de Lucas Pavanelli