quarta-feira, 4 de março de 2020

Coronavírus: por que é 'questão de tempo' a OMS declarar uma pandemia, segundo especialistas




Especialistas ouvidos pela BBC News Brasil diz que surto originado na China já atende os critérios para ser considerado uma epidemia em escala global e afirmam que a organização deve reconhecer isso nos próximos dias

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Em dois meses, novo vírus identificado na China já chegou outros 77 países, em todos os continentes com exceção da Antártida

Em dois meses, novo vírus identificado na China já chegou outros 77 países, em todos os continentes com exceção da Antártida

Getty Images
Desde 31 de dezembro, quando a China informou a Organização Mundial da Saúde (OMS) que um vírus até então desconhecido estava se espalhando pelo país, ele já chegou a outros 77 países e a todos os continentes exceto a Antártida, infectando mais de 93 mil pessoas e levando 3,2 mil delas à morte.
A escalada do surto originado na cidade chinesa de Wuhan e a velocidade com que o Sars-cov-2, como é chamado oficialmente o novo coronavírus, se espalhou pelo mundo impressionam, mas isso não é exatamente surpreendente em um mundo globalizado.
Outro aspecto torna mais preocupante esta evolução. Em ao menos 31 países, de todas as regiões do mundo, já foi comprovado que o vírus está se disseminando localmente.
Isso já seria suficiente, na opinião de especialistas, para que fosse declarada uma pandemia, ou seja, uma epidemia em escala global. Mas a OMS não fez isso até o momento, o que foi criticado pelo governo brasileiro, para quem a organização já deveria ter dado esse passo.
"Do ponto de vista técnico e epidemiológico, é claramente uma pandemia. A questão é a OMS reconhecer isso", diz Eduardo Carmo, pesquisador do núcleo de epidemiologia e vigilância em saúde da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) em Brasília.
"A meu ver, está havendo uma hesitação e uma demora, mas ela vai ter que declarar que há uma pandemia instalada."
Essa visão é compartilhada por outros especialistas ouvidos pela BBC News Brasil.
Alberto Chebabo, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia e diretor-médico do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, no Rio de Janeiro, diz que a situação atual já se configura como uma pandemia diante da transmissão sustentada do vírus nos continentes. "A expectativa é que a OMS declare nos próximos dias", diz Chebabo.
O infectologista Marcos Boulos, professor da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), também acredita que "falta pouco" para isso ocorrer.
"A opinião de todos no mundo é que não se está conseguindo segurar o vírus. Provavelmente, a OMS ainda está se convencendo disso, mas, quando for comprovada a transmissão sustentada no Brasil, acho que vai declarar", diz Boulos.
A infectologista Rosana Ritchmann, do Instituto Emílio Ribas, concorda que estamos diante de uma pandemia e que o Brasil tem um peso importante na avaliação feita pela OMS.
"Há estudos que mostram que existem países-chave para a situação piorar, e o Brasil, por ter uma grande densidade populacional e ser um grande eixo regional de viagens internacionais, é um deles", diz Ritchmann.
"Na hora em que começarmos a ver casos (de transmissão) aqui dentro ou na Argentina, vão declarar. É uma questão de tempo."

O que é uma pandemia

A humanidade enfrenta pandemias desde ao menos 1580, quando um vírus do tipo influenza, que causa gripes, surgiu na Ásia e se espalhou para a África, Europa e América do Norte.
O termo é usado para descrever uma situação em que uma doença infecciosa ameaça muitas pessoas ao redor do mundo simultaneamente.
Uma das pandemias mais graves já enfrentadas ocorreu entre 1918 e 1920. Estima-se que 50 milhões de pessoas tenham morrido na pandemia da gripe espanhola, mais do que os 17 milhões de vítimas, entre civis e militares, da 1ª Guerra Mundial.
O exemplo mais recente foi a disseminação global do vírus influenza H1N1, que causou a pandemia da gripe suína, em 2009. Especialistas acreditam que ele tenha infectado milhões de pessoas e matado centenas de milhares.
Disseminação global do coronavírus gera receio em quase todos os países, entre eles o Paquistão

Disseminação global do coronavírus gera receio em quase todos os países, entre eles o Paquistão

AFP
Mas uma pandemia não se caracteriza pela gravidade da doença que ela causa. "O principal fator é o geográfico, quando todas as pessoas no mundo correm risco", diz Ritchmann.
Pandemias são mais prováveis com novos vírus. Como não temos defesas naturais contra eles ou medicamentos e vacinas para nos proteger, eles conseguem infectar muitas pessoas e se espalhar facilmente e de forma sustentada.
O novo coronavírus preenche todos estes requisitos, na opinião do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta. Para ele, a organização já deveria ter declarado uma pandemia. "Já tem critérios para isso", disse Mandetta em uma coletiva de imprensa na última quinta-feira (26/02).
Nancy Messonnier, diretora do Centro Nacional de Imunização e Doenças Respiratórias do Centro para Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos, a agência governamental americana de saúde pública, afirmou há uma semana o novo coronavírus se aproximava rapidamente de um status pandêmico.
"O fato de esse vírus ter causado doenças, incluindo doenças que resultaram em morte, e uma propagação sustentada de pessoa para pessoa é preocupante. Esses fatores atendem a dois dos critérios para uma pandemia", disse Messonnier.
"À medida que a disseminação local é detectada em mais e mais países, o mundo se aproxima do terceiro critério: disseminação mundial do novo vírus."

OMS age com cautela diante do novo coronavírus

A OMS tem sido cautelosa em confirmar oficialmente a progressão da gravidade do surto.
No fim de janeiro, a organização reuniu por duas semanas seguidas seu comitê de emergência para avaliar se havia uma situação de emergência de saúde pública de interesse internacional.
Após a primeira reunião, disse que ainda era cedo para isso, mas, após a segunda, reconheceu que a disseminação internacional do Sars-Cov-2 representava um risco para outros países e exigia uma resposta global coordenada para conter o novo coronavírus.
Naquele momento, o diretor-geral da OMS, Tedros Ghebreyesus, afirmou que a transmissão local fora da China e um receio sobre o impacto do coronavírus sobre países com sistemas de saúde mais frágeis levou àquela decisão.
E foi só no sábado passado que a organização disse que o novo coronavírus representa um perigo "muito alto" globalmente, o nível máximo de sua classificação de risco.
O mesmo padrão parece se repetir agora. Ghebreyesus afirmou na semana passada que o vírus tem um "potencial pândemico", mas que ainda não tinha chegado a este estágio, porque não estaria se espalhando livremente pelo mundo, nem provocando mortes em larga escala.
"Estamos monitorando a situação a cada momento do dia e analisando os dados. Já disse isso antes e vou repetir: a OMS não hesitará em declarar uma pandemia, se as evidências apontarem isso", disse Ghebreyesus na segunda-feira (02/03).

Por que a OMS ainda não declarou uma pandemia?

Declarar uma pandemia significa dizer que os esforços para conter a expansão mundial do vírus falharam e que a epidemia está fora de controle. No entanto, esta crise passa agora por um momento singular desde que começou.
O grupo de nações afetadas cresce dia a dia, assim como daquelas onde há transmissão local, mas o número de mortes fora da China superou pela primeira vez, nesta quarta-feira (4/2), os óbitos registrados no país. O número de casos confirmados entre os chineses também vem caindo progressivamente.
"Declarar ou não uma pandemia depende do recado que a OMS quer passar para o mundo", afirma Chebabo.
"A OMS usa o exemplo da China e de outros países, como Vietnã e Camboja, que tiveram casos no início e conseguiram conter a disseminação, para dizer que ainda há espaço para contenção."
Tedros Ghebreyesus, diretor-geral da OMS, disse que não hesitará em declarar uma pandemia quando houver evidências científicas disso

Tedros Ghebreyesus, diretor-geral da OMS, disse que não hesitará em declarar uma pandemia quando houver evidências científicas disso

AFP
Ao afirmar que estamos diante de uma pandemia, a OMS sinaliza que é hora de passar para a fase de mitigação, ou seja, deixar de se concentrar na detecção de novos casos e adotar medidas para tratar os pacientes em estados mais grave e evitar mortes.
Mas, antes disso, a organização precisa garantir que terá como apoiar os países mais pobres na ações necessárias para isso, diz Boulos.
"A OMS subsidia muitos países e deve estar se mexendo há algum tempo para garantir que, na hora em que a pandemia for declarada, terá os recursos financeiros necessários."
A organização também tem sido cuidadosa diante da evolução do novo coronavírus porque foi bastante criticada por ter considerado a disseminação da gripe suína uma pandemia, três meses após ela eclodir no México.
Isso gerou uma corrida global para a compra de medicamentos e outros insumos para combater o vírus H1N1, que, depois, se mostrou menos letal do que se esperava.
Carmo, da Fiocruz, participou de um comitê independente que avaliou a resposta da OMS diante da gripe suína e diz que, na época, a decisão não foi tomada de forma isolada pela organização, mas com base em estudos científicos que faziam "previsões catastróficas".
Ele avalia que a OMS deve declarar agora uma pandemia para que seja possível otimizar recursos e direcionar esforços de forma mais eficiente, e evitar assim um colapso dos sistemas de saúde de seus países-membros.
"Quanto mais há esse atraso, mais esses sistemas vão estar concentrados em detectar novos casos enquanto precisam lidar com os pacientes graves, o que leva a uma sobrecarrega. Se não houver uma mudança, os insumos e pessoal que temos à disposição serão insuficientes para dar conta da situação", afirma Carmo.
O Ministério da Saúde disse à BBC News Brasil que, independentemente da declaração de pandemia, já "está se preparando para uma fase de transição entre a contenção do vírus e o atendimento à população afetada".
A OMS não respondeu a um pedido de entrevista para esta reportagem.

Vírus é menos letal, mas causa pânico

Incerteza em torno do novo coronavírus faz o mercado de ações acumular sucessivos resultados negativos

Incerteza em torno do novo coronavírus faz o mercado de ações acumular sucessivos resultados negativos

EPA
Ao mesmo tempo, o novo coronavírus apresenta um grande potencial de transmissão, mas parece ser menos letal do que aqueles por trás de outras duas epidemias nas últimas duas décadas.
A OMS estima que 3,4% dos pacientes morrem por causa da covid-19, a doença causada por este vírus. Este índice foi recentemente revisado para cima pela organização, que antes apontava uma taxa de letalidade de cerca de 2%.
Ainda assim, é uma proporção bem menor do que a registrada nos surtos de coronavírus da Síndrome Respiratória Aguda Grave (Sars, na sigla em inglês) e da Síndrome Respiratória do Oriente Médio (Mers, na sigla em inglês), em que 10% e 35% dos pacientes morreram, respectivamente.
Diante disso, o diretor-geral da OMS justificou a decisão de não ter declarado uma pandemia até momento ao dizer que usar esse termo sem o devido cuidado pode ampliar um medo desnecessário na população e ter um grande impacto sobre os sistemas de saúde locais.
Boulos diz que isso não pode ser uma justificativa, porque alimentos e outros produtos básicos já estão se esgotando em supermercados e farmácias, os mercados de ações tem acumulado sucessivos resultados negativos e já houve vários casos de hostilidades contra cidadãos chineses e de outros países onde o surto é mais grave.
"Em um mundo globalizado, o pânico já está acontecendo há algum tempo. Veja o que está ocorrendo no Brasil, onde temos apenas dois casos confirmados e não se acha mais álcool ou máscaras. Tudo acabou antes mesmo da epidemia começar aqui."

Milho: safra verão do RS deve totalizar 28,72 mi de toneladas, diz Emater


CENÁRIO NO CAMPO


Se a projeção se confirmar, a colheita será 13,8% menor que o previsto inicialmente pela entidade, em agosto do ano passado

milho


Foto: Ministério da Agricultura


A safra de grãos verão 2019/2020 do Rio Grande do Sul deverá ser a menor desde 2016, com o total de 28,72 milhões de toneladas de grãos, segundo a Emater-RS/Ascar. Se a projeção se confirmar, a colheita será 13,8% menor que o previsto inicialmente pela entidade, em agosto do ano passado, e interromperá três ciclos consecutivos de crescimento da produção de grãos no Estado.
Para a safra 2019/2020, a Emater estima que o Estado deverá colher 16,54 milhões de toneladas de soja, 4,69 milhões de toneladas de milho em grão, 9,9 milhões de toneladas de milho silagem, 7,40 milhões de toneladas de arroz e 91.938 toneladas de feijão.
A previsão é de que a produção total represente R$ 32,72 bilhões para a economia do Estado. O volume, considera a entidade, poderia ser R$ 4,28 bilhões maior caso não fossem registradas perdas nas lavouras de soja e milho. Os dados foram levantados na segunda quinzena de fevereiro. As estimativas para a safra de verão do Estado foram divulgados nesta manhã durante a Expodireto Cotrijal, que ocorre em Não-me-Toque.
Segundo a Emater, a revisão para baixo na estimativa de safra decorre das adversidades climáticas que prejudicaram as lavouras gaúchas como a seca registrada desde dezembro do ano passado. “Mesmo assim, apesar dos números, essa é considerada a quinta melhor safra do Estado, em virtude do incremento acentuado no rendimento de produção dos últimos anos”, disse o diretor técnico da Emater/RS, Alencar Rugeri.
A entidade informou também que as estimativas podem ser atualizadas a qualquer momento, em virtude do baixo porcentual de área colhida de algumas culturas e de ocorrências meteorológicas que possam interferir de forma expressiva nas projeções.
04 de março de 2020 às 16h27
Por Estadão Conteúdo

INTL FCStone eleva previsão de safrinha de milho 2020 para 74,28 mi de t



São Paulo, 3 – A INTL FCStone aumentou a sua projeção de produção de milho safrinha no Brasil em 2020 para 74,28 milhões de toneladas. No mês passado, a expectativa era de 71,97 milhões de toneladas. A consultoria elevou a previsão de área plantada, de 13,13 milhões para 13,30 milhões de hectares, enquanto a perspectiva de produtividade média subiu de 5,48 toneladas para 5,58 toneladas por hectare.
Conforme a FCStone, o crescimento da área plantada de safrinha acompanha a demanda aquecida por milho e os preços sustentados do cereal. A consultoria destacou o aumento de área em Mato Grosso, que deve plantar 5,14 milhões de hectares e colher 33,05 milhões de toneladas.
Levantamento da FCStone indica que 95% da área de inverno no Estado já estava semeada até 28 de fevereiro.
Quanto à primeira safra do cereal, a consultoria reduziu a sua previsão de produção para 25,67 milhões de toneladas, ante 25,91 milhões de toneladas projetados em fevereiro. A previsão de área plantada sofreu leve ajuste, de 4,204 milhões para 4,199 milhões de hectares, enquanto a expectativa de rendimento foi de 6,16 para 6,11 toneladas por hectare.
“O Rio Grande do Sul passou por mais uma redução na produtividade esperada, diante da irregularidade das chuvas”, disse analista de inteligência de mercado do grupo, Ana Luiza Lodi, em nota. Situação parecida também foi observada em Santa Catarina, onde a perspectiva de produção sofreu ajuste para baixo.
A FCStone projetou produção total de milho do Brasil de 101,1 milhões de toneladas. A previsão leva em conta ainda o número de produção para a terceira safra da Conab, de pouco mais de 1 milhão de toneladas.
O consumo doméstico foi estimado em 70 milhões de toneladas, estimulado pelo uso para ração e também para etanol, com vários projetos de usinas em andamento.
“As preocupações com uma restrição de oferta do cereal, principalmente antes da entrada da safrinha no mercado, se mantêm”, disse Ana Luiza.
A consultoria prevê exportação de 35 milhões de toneladas do cereal.
ISTOÉ DINHEIRO 

Sobe para 23 número de mortos por chuvas na Baixada Santista



Segundo última atualização da Defesa Civil de São Paulo, quantidade de desaparecidos chega a 28 e já são 198 pessoas desabrigadas

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26 pessoas estão desaparecidas

26 pessoas estão desaparecidas

Reprodução Record TV
O número de pessoas mortas pelas fortes chuvas que atingem esta semana a Baixada Santista subiu para 23, e o de desaparecidos passa para 26, segundo a última atualização da Defesa Civil do Estado de São Paulo.
Além disso, a quantidade de desabrigados no litoral paulista após os temporais chega a 198.
O município mais atingido pelas chuvas é Guarujá, que contabiliza 18 mortos, 20 desaparecidos e 118 desabrigados.
Ao todo, foram disponibilizadas 15,6 toneladas de materiais de ajuda humanitária (cobertores, colchões, cestas básicas, água sanitária e água potável) aos municípios afetados. Os materiais estão armazenados no depósito do Fundo Social de Santos e serão distribuídos a partir da solicitação das defesas civis municipais.
Previsão do tempo
Ao longo desta quarta-feira (4), a previsão é de chuva fraca e até moderada em pontos isolados da Baixada Santista. Mesmo a frente fria já estando bem afastada do Estado de São Paulo, um sistema de baixa pressão no oceano lançará umidade em direção ao continente que se somará com a umidade da Amazônia. A precipitação será em forma de pancadas com momentos mais persistentes, que elevarão ainda mais os acumulados de chuva na região. Por conta do solo já estar completamente encharcado, o risco de transtornos continua alto. Veja imagens:
DO R7

Adasa disciplina devolução de recursos não utilizados



Com resolução publicada, montante arrecadado será utilizada no reajuste tarifário anual ou na revisão periódica



Começa a vigorar a partir desta quarta-feira (4) a Resolução n° 2 da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do DF (Adasa). O documento define os procedimentos para a devolução dos saldos remanescentes da Tarifa de Contingência implantada pela Adasa no período crítico de escassez hídrica. A sobra do montante arrecadado, acrescido de rendimentos obtidos de aplicação financeira, será utilizada no reajuste tarifário anual ou na revisão periódica, o que ocasionará a redução na tarifa de água.
O ato normativo determina ainda que a Companhia de Saneamento Ambiental (Caesb) apresente, em 10 dias, um cronograma com prazos de conclusão das obras que estão em curso com recursos da Tarifa de Contingência. O descumprimento dos prazos definidos pela concessionária implicará na devolução do dinheiro não utilizado, que será deduzido na tarifa.
A Tarifa de Contingência, que incidia sobre o consumo acima de 10 metros cúbicos, vigorou entre novembro de 2016 e maio de 2017 com o objetivo de estimular a redução do consumo e financiar obras emergenciais ou estruturantes, decorrentes da escassez hídrica.
Dos R$ 79 milhões arrecadados, a Adasa autorizou a liberação de R$ 71 milhões para custos operacionais adicionais e complementação da Estação de Tratamento de Água (ETA) Lago Norte, interligação do Sistema Torto/Santa Maria ao Descoberto; melhoria do Subsistema Gama, interligação dos Sistemas Torto/Descoberto ao Sistema Sobradinho/Planaltina; e instalação de poços tubulares em Brazlândia e Sobradinho.
Também foram adquiridas tubulações para a revitalização da adutora principal do Canal Santos Dumont e para os canais de irrigação do Descoberto e secundários do Santos Dumont. Parte das obras foi executada, o que possibilitou o incremento de mais de 700 L/s de água até o momento.
De acordo com a resolução, os prazos previstos no cronograma físico-financeiro a ser elaborado pela Caesb poderão ser revistos pela Adasa, desde que o adiamento decorra de eventos não gerenciáveis.
* Com informações da Adasa
DA AGÊNCIA BRASÍLIA

Metrô-DF recebe Selo Social pela terceira vez


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Ações socioambientais geraram 11 impactos sociais positivos nas áreas de educação, meio ambiente, economia e urbanização, alcançando 1,8 milhão de pessoas



Pelo terceiro ano consecutivo, a Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF) recebeu o Selo Social, certificação concedida a órgãos públicos, empresas privadas e organizações da sociedade civil que geram impactos sociais positivos para a comunidade. Em cerimônia no Centro Universitário de Brasília (Uniceub), foram reconhecidas 33 entidades do Distrito Federal, que apresentaram 77 projetos em 2019.
O Metrô-DF foi certificado devido ao Plano de Logística de Sustentabilidade, que, mesmo em fase de elaboração, já começou a ser implementado pelo Comitê de Sustentabilidade, que reúne representantes de todas as áreas da companhia. 
Segundo a avaliação do Conselho do Selo Social, que seleciona e monitora os projetos durante o ano, as ações socioambientais do Metrô geraram 11 impactos sociais positivos nas áreas de educação, meio ambiente, economia e urbanização, alcançando um público estimado de 1,8 milhão de pessoas. Entre as ações já implantadas, estão o projeto de compostagem e as campanhas educativas para reduzir o uso de copos descartáveis e para a destinação correta de resíduos.
As práticas socioambientais refletem o papel do Metrô-DF na sociedade, que vai além do transporte de passageiros. “Trabalhar o processo de inovação no Metrô-DF foi repensar as ações de sustentabilidade com a participação de todas as áreas da Companhia, incluindo o público interno e externo”, disse o diretor-presidente do Metrô-DF, Handerson Cabral. 
“Alinhando o crescimento empresarial à responsabilidade socioambiental, pensamos além do atendimento à legislação, criando diretrizes a curto, médio e longo prazo para uma gestão consciente. Estamos orgulhosos em receber mais uma vez essa certificação”, completou Cabral.
Integrante do Grupo de Projetos Especiais e representante do Metrô-DF em todo o processo de certificação, Juliana Albanez Marques destaca a importância do Plano: “As ações são importantes no processo de mudança de cultura e conscientização dos públicos interno e externo em prol da sustentabilidade”.
O Selo Social é concedido pelo Instituto Abaçaí Brasil, organização da sociedade civil que atua para fomentar e potencializar o desenvolvimento social e a qualidade de vida das comunidades locais, com o apoio de parceiros locais. O programa já foi implantado em São Paulo, Santa Catarina e no Distrito Federal.
* Com informações do Metrô-DF
       AGÊNCIA BRASÍLIA