segunda-feira, 3 de fevereiro de 2020

Rastreabilidade: entenda o que é e quem deve aderir



Sistema, obrigatório, permite às autoridades saber quando e onde um produto foi plantado e quais os insumos usados no cultivo – inclusive agrotóxicos



Por lei, que aos poucos está entrando em vigor, o Ministério da Agricultura e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) têm que saber todo o ‘caminho’ de um produto vegetal, como frutas e verduras: quando e onde foi plantado ou colhido. Em caso de problemas, o sistema permite identificar em que ponto da cadeia de produção ocorreu a falha.
Agora, mais do que nunca os produtores de vegetais frescos e de frutas devem ficar atentos aos prazos para adesão ao sistema de rastreabilidade, o conjunto de procedimentos que permite detectar a origem e acompanhar a movimentação de um produto ao longo da cadeia produtiva. Parte dos produtos agrícolas já está sujeita a fiscalização desde o ano passado. Outra parte deve ter a cadeia produtiva rastreada até o ano que vem (veja tabela no final do texto).
A falta do cumprimento da exigência pode render multas que variam entre R$ 2 mil e R$ 75 mil para as infrações leves, de R$ 75 mil a R$ 200 mil para as graves e de R$ 200 mil a R$ 1,5 milhão para as infrações gravíssimas.  Os valores podem dobrar em caso de reincidência.
R$ 1,5 milhãoValor da multa para as infrações gravíssimas
Para ajudar os agricultores, a Emater-DF desenvolveu um aplicativo no qual o produtor pode cadastrar todas as informações sobre sua produção. O programa, batizado de DFRural, é gratuito, funciona até sem internet e faz parte do planejamento estratégico do GDF.
Por meio do sistema de rastreabilidade é possível saber quando e onde um produto foi plantado, os insumos usados no cultivo – inclusive agrotóxicos – e quando ele foi colhido. Em caso de problemas com o produto, o sistema permite identificar em que ponto da cadeia de produção ocorreu a falha.
Controle de qualidade
A rastreabilidade surgiu para o controle da qualidade dos produtos e também para que os consumidores tivessem informação sobre os alimentos agrícolas que consomem. Todas as informações sobre o caminho dos produtos à venda em supermercados devem estar acessíveis por meio de etiquetas impressas, códigos alfanuméricos, código de barras, QR Code ou qualquer outro sistema que permita identificar a origem dos produtos.
Foto: Tony Oliveira/Divulgação
O monitoramento da cadeia produtiva foi regulamentada pela Instrução Normativa Conjunta nº 02/2018, do Ministério da Agricultura e Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). De acordo com a norma, produtores de vegetais frescos como frutas, hortaliças, raízes, bulbos e tubérculos, embalados ou não devem adotar a rastreabilidade como ferramenta diária, como parte integrante e obrigatória no processo de produção.
Alguns cultivares, como maçã, uva, batata, alface, repolho, tomate e pepino, já estão sujeitos ao sistema de rastreabilidade desde agosto de 2018. As fiscalizações, no entanto, vão começar a ocorrer a partir deste mês de fevereiro.
Obrigatoriedade
A norma estabelece a obrigatoriedade de que todas as caixas, sacarias e outras embalagens de frutas e hortaliças devem ter informações padronizadas capazes de identificar o produtor ou responsável pelo produto.
O produtor deve informar seu endereço completo e nome e dados dos produtos, como variedade ou cultivar, quantidade, lote, data de produção, fornecedor e sua identificação (CPF, CNPJ ou Inscrição Estadual).
No dia 7 de agosto de 2018, ela se tornou obrigatória para oito produtos hortigranjeiros, e no dia 7 de fevereiro do ano passado, para mais 22 produtos. Os alimentos e seus produtores estão passíveis de fiscalização em todos os elos da cadeia produtiva.
Aplicativo DFRuralPara facilitar a vida dos produtores do Distrito Federal, a Emater-DF criou o aplicativo DFRural, que permite o armazenamento de todas as informações sobre a produção. Funcionalidades como Cartão do Produtor Rural digital (e-CPR), Caderneta de Campo (que vai viabilizar a rastreabilidade do produto), informações sobre os preços do atacado de diversas culturas e um banco de empregos estarão à disposição no aplicativo.
Na tela do celular, o cidadão da área rural também vai ter acesso à agenda de eventos da Emater, Secretaria de Agricultura e Ceasa. Ações como dia de campo, palestras, cursos, oficinas, festas, feiras e tudo que envolver eventos voltados para o campo, de forma simplificada, estará disponível. Haverá ainda um ícone exclusivo para acesso às notícias publicadas nos sites dos três órgãos.
De acordo com o gerente do projeto DFRural, Alberto Gerardi, a diferença entre o aplicativo da Emater-DF e outros aplicativos que já existem é que o DFRural está focado dentro da porteira. “Focamos na necessidade do produtor”, ressaltou.
O DFRural é um aplicativo voltado para que o produtor rural cumpra as exigências da rastreabilidade, seja fácil de ser utilizado e que funcione mesmo sem acesso à internetAlberto Gerardi, gerente do projeto
Gerardi explica que a ideia de funcionar offline se deve à dificuldade de algumas regiões com sinais de internet. No aplicativo, os registros poderão ser feitos sem o uso de internet. No entanto, assim que o celular estiver conectado, o próprio aplicativo se encarrega de sincronizar os dados armazenados e salvar as informações. Todos os dados, desde que sincronizados, ficarão salvos no banco de dados da Emater-DF, que vai funcionar como um backup.
“Se ele tiver algum problema com o celular, ele não vai perder os dados, porque eles estarão salvos na nuvem. Será uma nuvem privada na Emater e que vai manter todo o sigilo das informações fornecidas”, disse. 
De acordo com Alberto, o acesso ao aplicativo será por meio do CPF do produtor e senha. A senha deve ser criada após a instalação do aplicativo no celular. O único requisito é que produtor esteja cadastrado na Emater-DF.
* Com informações da Emater-DF
DAAGÊNCIA BRASÍLIA

Ticiane Pinheiro diz que já foi mais vaidosa e setornou mais madura




Segundo Ticiane, os percalços e medos de uma mãe de primeira viagem a ajudaram a se tornar uma pessoa mais madura

Ticiane Pinheiro diz que já foi mais vaidosa e setornou mais madura
Notícias ao Minuto Brasil
02/02/20 20:00 ‧ HÁ 11 HORAS POR FOLHAPRESS
FAMA GRAVIDEZ
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A segunda gravidez de Ticiane Pinheiro, 43, da pequena Manu, em 2019, foi muito mais fácil que a primeira, quando ela deu à luz Rafa Justus, dez anos antes. Mas, segundo Ticiane, os percalços e medos de uma mãe de primeira viagem a ajudaram a se tornar uma pessoa mais madura.
 
"É tudo mais tranquilo. Tenho mais maturidade e experiência como mãe. Muitas vezes me emociono porque sou aquela mãezona mesmo. Tive duas gestações tranquilas, mas na primeira eu ficava com medo de tudo. Já com a Manu, eu até a levo para a piscina às 17h30. Sei o que faço", afirma a apresentadora.
E por falar em Rafa e Manu, ambas são muito amigas. Ticiane lembra que no primeiro mês de Manu a filha mais velha começou a despertar um ciúme, já que via a mãe tendo de sair de perto dela para amamentar a pequena. Mas já passou. Agora, Tici a considera uma "mini mãezinha"."A relação dela com a Rafa é maravilhosa. Rafa quer trocar fralda, dar banho. Ela sabe tirar gargalhadas da Manu. Brincam de boneca. Mas quando segura por muito tempo no colo ela fala que está pesada. Afinal, já tem dez quilos a pequena", diz apresentadora, aos risos. 
A parte mais difícil de tudo isso é a hora de sair de casa. Ticiane passou três meses gravando os episódios do novo Troca de Esposas, que estreia na próxima semana, e sempre está ao vivo diariamente no Hoje em Dia, ambos da Record.
A apresentadora afirma que conseguiu alinhar com a direção de ficar um pouco livre em um dos períodos para estar mais próxima de suas meninas. Para que tudo fique em ordem quando não está por perto, ela também conta com a ajuda da mãe, da sogra e do marido, o jornalista César Tralli
Ticiane diz que toda essa rotina a deixou menos vaidosa. Tanto que ela arruma estratégias para se manter bonita para aparecer na TV. "Muitas vezes falo que preciso fazer o cabelo e dou um jeito. Nessa loucura toda, o tempo que eu tenho é para ficar com elas. Marco depilação e unha para 8h na emissora, antes do Hoje em Dia."
"Agora [janeiro de 2020] que voltei a fazer ginástica. Coloco a Manu para dormir às 20h e desço na academia por uma hora", completa a apresentadora, que tem como companhia a filha mais velha que adora brincar na esteira. "Eu consigo me desdobrar, mas já fui mais vaidosa, hoje a prioridade são elas."No Carnaval deste ano, Ticiane não vai desfilar. Ela diz que prefere ficar perto de sua família. "Mas em 2021 quem sabe?", conclui.
FAMAAOMINUTO

Carnaval de Brasília: alegria e incentivo à economia local




Nos 60 anos da capital, carnaval contará com atrações nacionais e deve injetar mais de R$ 200 milhões nos cofres do DF e geração de 20 mil postos de trabalho. Veja a programação completa

Bloco dos Raparigueiros é um dos mais movimentados da folia brasiliense, como mostra o registro do ano passado | Foto: Agência Brasília
Brasília, que em 2020 completa 60 anos, terá um carnaval à altura, celebrando seus ritmos e sons. A capital, que desde a sua construção reúne pessoas de todos os cantos do país, hoje abriga brasilienses de nascença e de coração, que dia após dia transformam a cidade em um verdadeiro Distrito Cultural.
Essa mistura de culturas foi uma das variáveis que colocou Brasília como o quarto destino turístico mais procurado pelos brasileiros em 2020, e foi também a responsável por consolidar o DF como o principal polo de carnaval em 2019.
A folia em Brasília reflete toda essa diversidade. Por isso, além dos já tradicionais blocos de rua, o Governo do Distrito Federal preparou uma programação extensa para o público, reunindo atrações locais e nacionais no centro da cidade em uma estrutura nova, moderna e acessível que celebra os mais diversos estilos.
Os eventos que começam já neste final de semana, com os blocos do chamado pré-carnaval, foram planejados para garantir segurança, diversão e alegria aos cerca de 1,2 milhão de pessoas que devem brincar o carnaval.
Pelo menos 15 órgãos do GDF atuam no planejamento e organização dos eventos em diversas áreas como Segurança Pública, Mobilidade Urbana, Saúde, Juventude, Mulher, Limpeza Urbana e Turismo, por exemplo.
O esforço conjunto das pastas é fundamental para garantir a segurança dos foliões e, claro, dos que não curtem o carnaval, na opinião do chefe da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), Bartolomeu Rodrigues. “A realização do carnaval é uma operação que deve ser pensada nos mínimos detalhes, uma vez que estamos falando de milhares de pessoas nas ruas durante cinco dias, em diversos pontos do DF”, explica o secretário.
O principal desafio, segundo ele, é a segurança. Por isso, a elaboração do plano das atividades foi feita em parceria com a Secretaria de Segurança Pública e com as forças de segurança. Assim, é possível prever desde o contingente necessário para cada atividade até estratégias de dispersão após o fim dos eventos.
“O resultado positivo da festa é benéfico para o DF como um todo, fortalece Brasília como destino de carnaval, movimentando nossa economia e gerando mais empregos”Bartolomeu Rodrigues, secretário de Cultura
Limite de som, interrupção de trânsito e proteção ao patrimônio público também estão entre as preocupações da Secec durante o planejamento da folia. Nesse sentido, a pasta ouviu órgãos como Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), Instituto Brasília Ambiental (Ibram) e sociedade civil a fim de buscar soluções que atendessem a todos os públicos.
Para o titular da Secec, a integração é primordial para um carnaval alegre, animado e seguro. Ele pontua que as preocupações dos agentes públicos convergem no sentido de proporcionar a todos experiências agradáveis e tranquilas. “O resultado positivo da festa é benéfico para o Distrito Federal como um todo, fortalece Brasília como destino de carnaval, movimentando nossa economia e gerando mais empregos”, enfatiza.
A expectativa da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis do DF (Abih/DF) é que a taxa de ocupação de hotéis seja de 32%, um aumento em relação a 2019, quando a média foi de 24% no período do carnaval.

Fomento e difusão cultural

Em 2020, iniciativas de diversos formatos e tamanhos contaram com investimento do Fundo de Apoio à Cultura. A modalidade FAC Carnaval 2020, lançada pela Secec, contemplou 51 atividades realizadas em sete Regiões Administrativas que, ao total, receberam mais de R$3,9 milhões.
As iniciativas contempladas pelo edital incluem:
17 Atividades Carnavalescas de Rua Mini Porte – até 1.000 foliões;
7 Atividades Carnavalescas de Rua Pequeno Porte – de 1.001 a 5.000 foliões;
11 Atividades Carnavalescas de Rua Médio Porte – de 5.001 a 10.000 foliões;
6 Atividades Carnavalescas de Rua Grande Porte – de 10.001 a 30.000 foliões;
12 Atividades Carnavalescas de Rua Porte Especial – a partir de 30.000 foliões.
Modelos de sucesso em 2019, os polos carnavalescos também tiveram uma linha específica de fomento no edital. Duas iniciativas, uma no Setor Comercial Sul e outra na Praça dos Prazeres, foram contempladas consolidando o formato que recebe atrações variadas durante o período da folia.
Os projetos aprovados devem obedecer a requisitos mínimos de estrutura, conforme previsto em edital. Banheiros químicos, segurança privada, brigadistas e serviços de UTI móvel devem estar disponíveis de acordo com o público estimado em cada bloco ou evento. “Seremos rigorosos na fiscalização destes itens. A realização das festas deve ser feita de maneira responsável obedecendo a critérios estabelecidos na Lei de Eventos”, explica o secretário Bartolomeu Rodrigues.

Impacto

A Secretaria de Cultura e Economia Criativa, alinhada ao propósito do Governador Ibaneis Rocha de promover o desenvolvimento do Distrito Federal, gerando emprego e renda, renovou parceria com a Codeplan para coletar dados que meçam o impacto do carnaval. Para 2020, o estudo será ampliado, tornando-o mais abrangente.
Serão avaliados índices de satisfação dos foliões e dos não foliões, impacto financeiro, circulação em bares e restaurantes, mão de obra direta e indireta empregada nos eventos e pessoas afetadas pelas festividades.
A realização deste tipo de pesquisa é um importante auxiliar no planejamento estratégico das ações, uma vez que ajuda a traçar um diagnóstico das atividades, mensurando pontos fortes que podem ser aprimorados.
Este tipo de pesquisa foi o que motivou, por exemplo, a criação de polos carnavalescos no Plano Piloto, uma vez que, de acordo com o estudo elaborado em 2019, indicou que 92,71% dos foliões brincaram carnaval no Plano Piloto, que tem fácil acesso por conta da rodoviária, que recebe ônibus de todas as regiões além do metrô.
Bartolomeu Rodrigues pondera que a atividade cultural tem enorme peso na economia e na geração de emprego e renda. A estimativa, segundo ele, é que sejam gerados 20 mil postos de trabalho no período. “Isso sem contar uma série de outras atividades criativas que surgem nesta época, de pessoas que produzem fantasias, acessórios e até quitutes que são comercializados nos eventos.”
Somadas, essas atividades movimentam uma enorme cadeia produtiva que molda, de acordo com o secretário, a indústria do carnaval. Ele calcula que o período traga a injeção de R$240 milhões para a economia do Distrito Federal.
“Números como estes mostram que o dinheiro aplicado na Cultura é investimento e ferramenta de desenvolvimento socioeconômico. O nosso desafio enquanto poder público é justamente estimular o amadurecimento e a profissionalização do segmento”, completa.

Blocos, megablocos e polos

Samba, rock, frevo, axé, sertanejo, música infantil. Tem para todos os gostos. Seja nos blocos que desfilam pelas ruas da cidade, ou nos polos carnavalescos (ou plataformas), Brasília reúne atrações de todos os ritmos, reforçando a diversidade cultural da capital.
Além dos 49 blocos e duas plataformas contempladas com recursos do Fundo de Apoio à Cultura (FAC) para o Carnaval 2020, outras 131 manifestações culturais devem rechear a programação do DF. Todas as iniciativas são acompanhadas de perto pelas Administrações Regionais que atuam junto aos órgãos de segurança na emissão das licenças (alvarás) para cada uma delas.
Segundo o secretário de Cultura e Economia Criativa Bartolomeu Rodrigues, o processo de emissão dos alvarás em 2020 está mais rigoroso, principalmente no que diz respeito aos prazos necessários para a tramitação dos processos internamente, o que é fundamental para garantir o planejamento e a análise de cada um dos blocos.
E foi baseado neste plano, que envolve diversos órgãos do GDF além de órgãos de controle e sociedade civil, que foram estabelecidos o limite dos horários para desfile dos blocos, bem como as áreas de realização. Assim, os eventos nas quadras residenciais devem encerrar as atividades até às 20h. Já nas comerciais, a folia deve ir até às 22h. Nos polos carnavalescos da Praça dos Prazeres e do Setor Comercial Sul, as festas se estendem até às 2h.
Uma estrutura especial para abrigar os chamados megablocos – que reúnem mais de 30 mil pessoas – será montada no Complexo Cultural Funarte, no Eixo Monumental. Ali, os foliões poderão brincar até meia noite em um espaço amplo, de fácil acesso e com segurança.

Carnaval de Brasília: O Brasil está aqui

Celebrar a diversidade cultural do DF, valorizando todos os povos e tribos que aqui vivem. Nesse espírito, o Governo do Distrito Federal traz, como grande novidade do Carnaval 2020, o polo carnavalesco da Esplanada, que receberá 20 atrações locais e nacionais durante os cinco dias de folia.
Passarão pelo palco montado na Esplanada dos Ministérios, próximo à rodoviária, nomes como Elba Ramalho, Psirico, Nação Zumbi e Preta Gil, além de artistas locais como Maria Vai Casoutras, Bhaskar e Dhi Ribeiro. A programação foi pensada de maneira a celebrar os mais diversos ritmos, com destaque aos artistas da cidade.
Segundo o secretário de Cultura e Economia Criativa, a grande festa do GDF, aberta a todo público, conta com apoio de patrocinadores. “Estamos dividindo responsabilidades com a iniciativa privada, que também tem interesse em fomentar a cultura”, diz. Para Bartolomeu, a busca por incentivadores para ações como esta é benéfica por dar mais qualidade aos eventos, e por chamar atenção para a importância das ações culturais para o desenvolvimento econômico e geração de emprego e renda.
Além disso, as parcerias podem auxiliar o poder público a aprimorar os processos e diminuir os gastos. “Trabalhamos com grandes realizadoras, que fazem ações modernas e adotam práticas de sustentabilidade e de valorização da mão de obra local”, afirma ao pontuar que essas empresas também devem apresentar planos concretos de redução de lixo, acessibilidade e contrapartidas sociais. “Este tipo de experiência é exitosa, e retorna duplamente à comunidade, que participa da atividade cultural e ainda tem a oportunidade de ser beneficiada por ações de cunho social que fazem parte das contrapartidas”.
Desta forma, o polo carnavalesco da Esplanada promete levar aos foliões do Distrito Federal animação com segurança e conforto. Além da localização de fácil acesso, o espaço contará com segurança reforçada, arquibancada, praça de alimentação e banheiros. O objetivo é proporcionar a todo o público presente um carnaval de qualidade.

Bloco do Respeito

Sucesso em 2019, a campanha “Eu sou do bloco do respeito” volta ainda mais forte em 2020. A ação, que visa conscientizar as pessoas sobre o respeito à vida, às mulheres, à diversidade e ao patrimônio público, também abordará questões sobre lixo e sustentabilidade.
O objetivo da ação é trazer mais informação ao público, auxiliando na identificação de comportamentos que podem prejudicar a brincadeira. A campanha conta com a participação das secretarias da Mulher, Mobilidade, Limpeza Urbana, Segurança Pública, Juventude e Justiça, que trarão mensagens educativas para garantir um carnaval de respeito e paz.
“Iniciativas como esta são fundamentais, uma vez que trabalham a prevenção de situações que podem evoluir para brigas, confusões ou mesmo acidentes. Também temos uma preocupação especial com a preservação do patrimônio, o que inclui a limpeza da cidade e o cuidado com edifícios públicos e privados”, pondera Bartolomeu Rodrigues.
Ele vai além e assegura que o investimento neste tipo de campanha reforça a imagem positiva de Brasília para fora, incrementando o turismo e o interesse pelo carnaval. “Nossa meta é fazer uma festa bonita, organizada e de qualidade, que seja lembrada pela alegria das pessoas”, enfatiza.
Carnaval Social
Ainda na esteira das ações iniciadas pelo governador Ibaneis Rocha com foco na difusão cultural, o Carnaval Social recebe, em 2020, a segunda edição. Cerca de 10 Regiões Administrativas receberão o programa que leva cultura e cidadania a comunidades do DF. São elas: Sol Nascente/Por do Sol, Ceilândia, Estrutural, Itapoã, Varjão, Gama, Sobradinho II, Recanto das Emas, Riacho Fundo II e Areal (Arniqueira).
Com orçamento estimado em R$300 mil, o Carnaval Social percorrerá Regiões Administrativas mais vulneráveis, em estruturas móveis equipadas com salas de aula, estúdio e palco para apresentação de artistas locais.
A ação prevê, ainda, a realização do animado Baile da Melhor Idade e do Bloquinho da Cultura, atividade realizada em escolas da Rede Pública de Ensino que conta de maneira lúdica a história do carnaval no Brasil.
Programação Polo Esplanada
Sexta (21)
Gustavo Mioto (SP)
Bloco das Gloriosas (com Glória Groove) (SP)
Batata (BA)
Camafeu (DF)
Sábado (22)
Nação Zumbi (PE)
Lavi (DF)
DJ Mojjo (SP)
DJ Dozzie (DF)
Domingo (23)
Frevo do Mundo (apresentando Céu, Tulipa Ruiz, Marcelo Jeneci e Arnaldo Antunes + Orquestra)
Bloco do Silva (com Silva) (ES)
Dj Ana Ximenes (DF)
Dhi Ribeiro (DF)
Segunda (24)
Bloco da Preta (com Preta Gil) (RJ)
Elba Ramalho (PB)
DJ Distinto (DF)
Lupa (DF)
Terça (25)
Dj Bhaskar (DF)
DJ Samhara (MG)
Psirico (BA)
Maria Vai Casoutras (DF)

* Com informações da Secretaria de Cultura

Concurso PF 2020: presidente da ADPF confirma pedido para 3 mil vagas

CONCURSOS

Aumento no pedido foi confirmado pelo presidente da Associação Nacional dos Delegados, Edvanir Paiva. Número de vagas superou previsões.


Atualização do concurso PF 2020! Ontem, quarta-feira, 29, o presidente da Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF), Edvanir Paiva, anunciou que o diretor-geral do órgão solicitou junto ao Ministério da Economia a abertura de 3 mil vagas para o próximo certame. 
Apesar de não confirmada oficialmente, a declaração de Paiva aconteceu em resposta a um questionamento feito por seguidores do jornal Correio Braziliense na mídia social Instagram. Isso porque a expectativa de um novo concurso da Polícia Federal é um dos temas mais discutidos na Internet. 
Em entrevista ao site Folha Dirigida, o vice-presidente da ADPF, Luciano Leiro, o pedido foi de fato foi enviado, mas continua em análise pelo ME. Segundo ele, há cerca de 10.800 policiais federais em atuação de um contingente de 14 mil vagas. Sendo assim, o quantitativo presente na solicitação está de acordo com a necessidade do órgão. 

Nova solicitação superou expectativas

Se confirmado o pedido de abertura de 3 mil vagas para o próximo certame da Polícia Federal em 2020, o número será acima do esperado, que tinha como certa a solicitação de um total de 834 vagas a serem preenchidas por meio de dois pedidos. Dessa forma, o novo quantitativo supera em mais de três vezes a previsão anterior. 
Em se tratando dos cargos, ainda não se sabe como será feita a distribuição das vagas. Porém, há grandes chances de que duas áreas sejam contempladas: a policial e a administrativa. Nesse caso, as oportunidades serão destinadas a candidatos de nível médio e superior. 

Pedido de concurso PF

Em agosto de 2019, a diretora de Gestão de Pessoal substituta, Vanessa Gonçalves Leite Souza, disse que a Polícia Federal solicitou a abertura de um novo concurso no intuito de preencher 600 vagas de agente policial (nível superior), além de contingente para a área administrativa (nível médio), com 234 vagas. O total bate com o dito anteriormente, 834 vagas.
Os salários variam de R$ 4.710,76, para o cargo de agente administrativo (se houver formação de nível superior em alguma área, o valor sobe para R$ 5.554,87) e de R$ 12.441,26, para a função de agente policial. 
Confira mais detalhes abaixo:
  • Agente administrativo – Nível médio completo: R$ 4.710,76;
  • Plano Especial de Cargos da PF – Nível superior em várias áreas: R$ 5.554,87;
  • Agente policial – Nível Superior em qualquer área + CNH: R$ 12.441,26.


FONTE: EDITAL CONCURSOS

domingo, 2 de fevereiro de 2020

Johnny Depp vira assunto mais comentado do mundo após revelação bombástica

FAMOSOS

Resultado de imagem para Johnny Depp vira assunto mais comentado do mundo após revelação bombástica
FOTO: REPRODUÇÃO
Horas depois do vazamento de um áudio com Amber Heard admitindo ter agredido Johnny Depp, o ator virou um dos assuntos mais comentados nas redes sociais ao redor mundo.
Internautas levantaram a hashtag #JusticeForJohnnyDepp, que foi compartilhada mais de 217 mil vezes no Twitter, chegando ao topo da rede social.
Parece cedo para fazer qualquer julgamento, mas alguns pedem até que Heard seja demitida de Aquaman 2, filme no qual deve retornar ao papel de Mera.

Entenda a bomba

No áudio vazado na sexta-feira (31) pelo jornal Daily Mail, Amber Heard admite ter agredido Johnny Depp e tentado acertá-lo com panelas, frigideiras e vasos durante uma briga.
O áudio foi gravado em 2015, durante uma das terapias que Johnny Depp e Amber Heard tiveram para tentar salvar o casamento.
“Me desculpe por não ter acertado sua cara com um tapa apropriado, mas eu estava batendo em você, não te socando. Querido, você não foi socado”, diz a ex-esposa do ator.
No mesmo áudio, Johnny Depp conta que tentou fugir da briga e pediu ajuda do gerente de construção Travis porque “não aguentava mais abuso psicológico um ao outro”, enquanto Heard debocha: “Para te salvar? Travis ao resgate!”
Vale lembrar que Johnny Depp está processando sua ex-esposa e pedindo US$ 50 milhões, alegando que ela mentiu ao acusá-lo de agressão e que, na verdade, era ela a verdadeira agressora.

FONTE: OBSERVATÓRIO DO CINEMA

Brexit mostrou ao mundo que é possível dizer “não” ao globalismo

MUNDO

A união das nações europeias trouxe muita coisa boa. Trouxe também, na mistura, muita coisa ruim

Reprodução/Twitter
REPRODUÇÃO/TWITTER
Fim de linha, após 43 anos de uma relação com altos e baixos, sobretudo baixos: desde ontem, dia 1º de fevereiro de 2020, a Inglaterra não faz mais parte da Comunidade Europeia. O “Brexit”, resolvido três anos e meio atrás com a decisão da maioria da população britânica em deixar a União Europeia, e desde então discutido quase sem parar – e sem nenhuma solução -, enfim se consumou.Durante esse tempo, os adversários da retirada, dentro e fora da Grã-Bretanha, tentaram em vão convencer o público de que a decisão seria uma desgraça de consequências além da imaginação. Não conseguiram.
Os detalhes materiais, de um jeito ou de outro, serão resolvidos, como o bom senso sempre indicou que seriam. Ninguém morreu, nem vai morrer. Quanto às ideias – bem, aí já é outra história.
Pode-se dizer, com certeza, que uma maneira de pensar o mundo, muito promovida nos últimos anos, sofreu uma derrota séria, possivelmente a pior desde que apareceu sob o nome genérico de “globalismo”.

FONTE: METRÓPOLES