Brexit mostrou ao mundo que é possível dizer “não” ao globalismo
MUNDO
A união das nações europeias trouxe muita coisa boa. Trouxe também, na mistura, muita coisa ruim
REPRODUÇÃO/TWITTER
Fim de linha, após 43 anos de uma relação com altos e baixos, sobretudo baixos: desde ontem, dia 1º de fevereiro de 2020, a Inglaterra não faz mais parte da Comunidade Europeia. O “Brexit”, resolvido três anos e meio atrás com a decisão da maioria da população britânica em deixar a União Europeia, e desde então discutido quase sem parar – e sem nenhuma solução -, enfim se consumou.Durante esse tempo, os adversários da retirada, dentro e fora daGrã-Bretanha, tentaram em vão convencer o público de que a decisão seria uma desgraça de consequências além da imaginação. Não conseguiram.
Os detalhes materiais, de um jeito ou de outro, serão resolvidos, como o bom senso sempre indicou que seriam. Ninguém morreu, nem vai morrer. Quanto às ideias – bem, aí já é outra história.
Pode-se dizer, com certeza, que uma maneira de pensar o mundo, muito promovida nos últimos anos, sofreu uma derrota séria, possivelmente a pior desde que apareceu sob o nome genérico de “globalismo”.
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