quinta-feira, 23 de maio de 2019

Nova carteira de identidade reúne diversos documentos e já é emitida no DF

CIDADANIA DF
Primeira via é gratuita e traz informações sobre dez documentos. Entre eles, carteira de trabalho e título de eleitor.


          Novo modelo da carteira de identidade — Foto: Polícia Civil do DF/Divulgação
Já está sendo emitido no Distrito Federal o novo modelo de carteira de identidade, que reúne informações de dez outros documentos. A primeira via é gratuita e a emissão é feita pela Polícia Civil. 
O novo modelo traz o número do CPF, do título de eleitor, da carteira nacional de saúde, carteira de trabalho, carteira de habilitação, certificado militar, entre outros. O documento tem ainda informações sobre o tipo sanguíneo e condições específicas de saúde do titular que possam auxiliar em socorro de urgência. 
O RG será suficiente para provar todos os registros e vai dispensar a apresentação dos outros documentos. 
Novo modelo de carteira de identidade — Foto: Polícia Civil do DF/DivulgaçãoNovo modelo de carteira de identidade — Foto: Polícia Civil do DF/Divulgação
Novo modelo de carteira de identidade — Foto: Polícia Civil do DF/Divulgação 


Como fazer o documento
A carteira de identidade conta ainda com novas ferramentas de segurança, como um QR Code que vai permitir que autoridades públicas confirmem a veracidade do documento. A nova versão do RG foi criada pelo decreto 9.278 de 2018, da Presidência da República, publicado em  do ano passado. Desde o último dia 13 de maio, o documento é emitido no DF. 
Os interessados em tirar a carteira devem fazer um agendamento no site da Polícia Civil. O atendimento ocorre em dias úteis, às 8h30, 10h30, 14h30 e 16h30. Quem for tirar a segunda via tem de pagar taxa de R$ 42.

FONTE: G1 DF



Secretaria de Educação confirma surto de caxumba em escola no DF

EDUCAÇÃO DF

Segundo pasta, 20 pessoas tiveram sintomas da doença no Centro Educacional 07, em Ceilândia. Aulas estão mantidas.


Centro Educacional 07, em Ceilândia — Foto: Reprodução/TV Globo


A Secretaria de Educação do Distrito Federal confirmou, nesta quarta-feira (22), um surto de caxumba no Centro Educacional (CED) 07, em Ceilândia. Segundo a pasta, 20 pessoas apresentaram sinais da doença na unidade. 


As aulas continuam normalmente na escola, mas os estudantes doentes foram afastados. Os demais alunos passarão por imunização nos próximos dias, no próprio colégio. Mesas e carteiras utilizadas na unidade também estão sendo conferidas. 

A escola é uma das quatro que teve a gestão militarizada pelo Governo do DF no início do ano. 

O novo surto da doença se soma a pelo menos outros três registrados na capital federal nos últimos meses. Segundo a Secretaria de Saúde, o número de casos de caxumba contabilizados no DF dobrou neste ano, em relação a 2018. Até abril, foram 457 ocorrências, contra 222 no mesmo período do ano passado. 

No dia 12 de abril, o andar térreo de um prédio da Caixa Econômica Federal, na quadra 512 Norte, foi interditado depois que 12 funcionários apresentaram sintomas de caxumba. Duas semanas depois, uma turma de Engenharia Civil do Centro Universitário de Brasília (UniCeub) teve de realizar as atividades pela internet após casos de caxumba em alunos. 

Já em 30 de abril, aulas foram suspensas por dois dias no Instituto Brasiliense de Direito Público (IDP), depois que cinco estudantes apresentaram sinais da doença



Sintomas

Sintomas da caxumba — Foto: Arte/TV GazetaPor que os casos de caxumba continuam crescendo no Brasil, apesar da vacina?

 — Foto: Arte/TV Gazeta 



A caxumba é uma Centro Educacional 07, em Ceilândia — Foto: Reprodução/TV Globo infecciosa causada pelo vírus Paramyxovirus e que provoca sintomas como febre, calafrios, dores de cabeça e musculares, além de fraqueza e inchaço no rosto. Em casos graves, a enfermidade pode levar à surdez e causar meningite ou até a morte. 

A doença é altamente contagiosa e pode ser transmitida por meio de contato com saliva, espirro ou tosse de pessoas contaminadas. Após o diagnóstico, os objetos com os quais a pessoa infectada teve contato precisam passar por desinfecção. 
Não existe tratamento específico para a doença, portanto, a Secretaria de Saúde do DF aponta que a melhor forma de combate é a vacinação, ainda durante a infância. 
A vacina tríplice viral (caxumba, sarampo e rubéola) é aplicada aos 12 meses e aos 15 meses de vida. Para prevenir, é importante também manter hábitos como lavar as mãos e cobrir o rosto ao tossir e espirrar. 
Leia mais notícias sobre a região no G1 DF.

quarta-feira, 22 de maio de 2019

Total de domicílios alugados no Brasil cresce 5,3% em dois anos

Dos 71 milhões de domicílios existentes no Brasil em 2018, 12,9 milhões eram alugados. Os números, que revelam um aumento de 5,3% na comparação com 2017, constam da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua).
Divulgada hoje (22), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ela reúne informações relacionadas a características gerais dos domicílios e moradores de todas as regiões do Brasil no ano de 2018 e compara os resultados com os de anos anteriores.
Entre 2017 e 2018, o aumento de residências alugadas foi observado em todo o país. A elevação mais expressiva foi de 5,8% na região Sudeste.
Atualmente, 20,5% de todos os domicílios situados em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo são alugados.
Embora tenha tido registrado um avanço proporcionalmente menor em relação a 2017, o Centro-Oeste permaneceu como a região com o maior percentual de residências alugadas. Estão nesta situação 22,9% do total.
A quantidade de domicílios próprios, quitados ou ainda em pagamento, também cresceu em números absolutos entre 2017 e 2018.

Casas próprias

No entanto, houve leve queda proporcional no período. Em 2017, dos 69,5 milhões de domicílios, 51 milhões eram próprios, o que representa 73,3%. Já em 2018, as residências próprias eram 51,5 milhões das 71 milhões existentes, isto é, 72,5%.
A pesquisa do IBGE revela ainda que, em 2018, 31 milhões dos domicílios estavam situados no Sudeste, 18,5 milhões no Nordeste, 10,7 milhões no Sul, 5,5 milhões no Centro-Oeste e 5,3 milhões no Norte.
Na comparação com 2017, o maior aumento proporcional ocorreu no Norte, onde houve crescimento de 3,1% do total de residências. Em números absolutos, a expansão mais significativa se deu no Sudeste, com 762 mil novos domicílios.
O levantamento também apresenta um recorte em relação ao tipo das residências no país. Casas representam 86% e apartamentos 13,8%. O restante (0,2%) reúne habitações coletivas como cortiços ou cabeças de porco. O número de apartamentos, após uma redução de 3,1% de 2016 para 2017, acusou crescimento de 7,1% em 2018.
A pesquisa mostrou que, nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, o percentual de casas supera a média nacional: 92,7%, 90,9% e 89,0%, respectivamente.
Por outro lado, o Sudeste e o Sul registram respectivamente 18,4% e 14,3% de apartamentos. Ambas as regiões estão acima dos 13,8% observados no país.


Consórcio responsável pela 2ª ponte entre o Brasil e o Paraguai abre 400 vagas de emprego

BRASIL
Empresa está recebendo currículos para 80 vagas para cargos como técnico administrativo, auxiliar de serviços gerais, almoxarife e engenheiro.
Imagem mostra como deve ficar a segunda ponte entre o Brasil e o Paraguai, em Foz do Iguaçu; previsão é que obra seja concluída  em três anos — Foto: Divulgação/Itaipu

O consórcio responsável pela construção da 2ª ponte entre o Brasil e o Paraguai, em Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná, está com 400 vagas de emprego abertas.
Inicialmente, estão sendo recebidos os currículos para o trabalho indireto na obra. São 80 vagas para cargos como os de técnico administrativo, auxiliar de serviços gerais, almoxarife e engenheiro.
O resultado do recrutamento desta primeira fase deve ser divulgado em junho.
O restante, ainda sem previsão para a seleção, é para os cargos operacionais como serventes, carpinteiros e armadores.
Os currículos devem ser enviados provisoriamente para o e-mail osman@consorciopontefoz.com.br .
Segundo o gerente do consórcio, Osman Bove, em breve um site reunirá as informações como requisitos para o preenchimento das vagas e os salários para cada cargo.

Ponte da Integração

A ordem de serviço para a construção da Ponte da Integração – ligando Foz do Iguaçu e Presidente Franco - foi assinada pelo presidente Jair Bolsonaro no dia 10 de maio.
Desde então, o consórcio Construbase /Cidade /Paulitec vem providenciando a montagem do canteiro de obras e a instalação do escritório na cidade.
A previsão é que a obra, orçada em R$ 462.995.564,22 e que será paga com recursos da Itaipu Binacional, seja concluída em três anos. A fiscalização ficará a cargo do governo do estado.
G1 Oeste e Sudoeste.

DER inicia nesta quinta-feira (23) reparos no asfalto da DF-087

TRÂNSITO DF

A obra vai beneficiar moradores de cinco cidades ligadas pela via, também conhecida como Estrada do Jóquei

O Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER/DF) vai iniciar nesta quinta-feira (23) às 10h, a obra de restauração do pavimento asfáltico da DF- 087 – Estrada Parque Vale (EPVL), popularmente conhecida como Estrada do Jóquei. O pontapé para início da obra contará com a presença do governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, do secretário de Transporte e Mobilidade do DF, Valter Casimiro e do diretor-geral do DER/DF, Fauzi Nacfur Junior.
A obra irá compreender o trecho de aproximadamente 3 km de entroncamento entre a DF-095 – Estrada Parque Ceilândia (EPCL) e a DF-085 – Estrada Parque Taguatinga (EPTG) e vai beneficiar em torno de 80 mil motoristas das cidades de Vicente Pires, Águas Claras, Guará, Taguatinga, Ceilândia e Estrutural que trafegam pela via diariamente.
A responsável pela execução da obra será a empresa CF- Santos Terraplenagem – Eireli. O prazo previsto para execução da pavimentação é de 120 dias, ao custo de R$6,2 milhões.
*Com informações do DER/DF

"Bancada Lemann": os políticos apoiados pelo 2º homem mais rico do Brasil

POLÍTICA
"Quem aqui quer ser presidente?", perguntou o empresário Jorge Paulo Lemann, segundo homem mais rico do país, em julho de 2016 a um salão com cerca de 300 pessoas.

 A ocasião era o encontro anual de uma rede de lideranças criada pela fundação que leva seu nome.
Entre os presentes, cerca de uma dúzia levantou a mão admitindo o desejo ambicioso. 

Quase três anos mais tarde, ao menos cinco deles já assumiram cadeiras na Câmara ou em assembleias legislativas nos estados.
Em comum, além de terem estudado em universidades de elite no exterior com bolsa e não terem experiência política prévia, esses parlamentares estão abaixo da média de idade das casas em que atuam (na Câmara Federal é de 49 anos), se declaram brancos, se engajaram em movimentos de renovação política, como o RenovaBR e o Acredito, e tendem a priorizar pautas voltadas à educação -- embora a perspectiva deles sobre o tema não seja necessariamente a mesma.

No Congresso, as apostas de Lemann têm se mostrado participativas em comissões, realizaram processos seletivos para formarem seus gabinetes e lançaram aplicativos para que seus eleitores acompanhem as votações.


Os cinco se candidataram por partidos diferentes e tendem a colaborar entre si no Legislativo. 


Felipe Rigoni (PSB-ES) e Tabata Amaral (PDT-SP), por exemplo, entraram com um projeto para derrubar o decreto do governo que flexibiliza porte de armas e com uma ação popular pedindo a anulação dos cortes nos repasses para universidades federais. Também formaram uma comissão para a fiscalização das atividades do MEC (Ministério da Educação).Há divergências, no entanto, em termos ideológicos. 

O deputado estadual Daniel José (Novo-SP), por sua vez, diz defender o corte do orçamento para o ensino superior, embora defenda que isso seja feito de forma gradual. "Somos todos próximos. Encontramos, conversamos, tomamos café. Apesar de pensarmos de forma diferente, temos valores que unem a gente", diz.


As críticas por ligar-se a um bilionário


A associação com o empresário, dono de um patrimônio de US$ 23 bilhões segundo a revista Forbes, rende críticas a eles de todos os pontos do espectro político. Ao UOL, os parlamentares chamaram as críticas de "balela" e "teoria da conspiração"."No meu caso, ela vêm dos dois lados", diz Tabata, que canaliza ataques desde que seu mandato ganhou visibilidade com os questionamentos feitos por ela ao então ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodrigues.

"Quando o MBL [Movimento Brasil Livre] ou os 'bolsomínions' fazem vídeos falando que o Jorge Paulo Lemann é um comunista globalista, que eu sou financiada por ele, ou quando o pessoal de extrema esquerda faz vídeo falando que eu sou financiada pelos bancos, porque eu sou parte dessa rede, você vê que são argumentos completamente contraditórios. Eles são motivados em parte por ignorância, em parte por um incômodo que as pessoas têm ao não conseguirem me rotular."


A primeira geração de políticos


Criada há dez anos pelo empresário, a Fundação Lemann tem como carro-chefe um programa de bolsas em universidades de elite dos Estados Unidos e do Reino Unido - entre elas, Harvard, onde o magnata estudou economia em finais da década de 1950.O objetivo, segundo explica Denis Mizne, diretor-executivo da fundação, é formar lideranças para trabalhar com impacto social no Brasil. Até então, os jovens que retornavam ao país se envolviam com organizações do terceiro setor, com a academia ou com gestão pública. Esta é a primeira geração de bolsistas, no entanto, que se volta para a política.

Durante as eleições, a instituição divulgou um posicionamento oficial reiterando ser apartidária e vetando o uso do nome e imagem de Jorge Paulo Lemann para qualquer fim eleitoral. O empresário, que mora na Suíça e é hoje presidente do conselho da fundação, não aparece como financiador de nenhuma campanha.


FONTE: UOL

Polícia Civil cumpre sete mandados contra servidores do Detran

DF


Operação tem como alvo o contrato de manutenção e modernização de semáforos do Detran
Resultado de imagem para SEMÁFORO DF
FOTO: REPRODUÇÃO
Na manhã desta quarta-feira (22), a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) foi às ruas cumprir sete mandados de busca e apreensão. Junto ao Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), eles deflagraram a Operação Blitzkrieg, que tem como alvo o contrato de manutenção e modernização de semáforos do Departamento de Trânsito do DF (Detran-DF).
A operação é coordenada pela Divisão de Repressão à Corrupção e aos Crimes Contra a Administração Pública (Dicap/Cecor) e a Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público e Social (Prodep). Os mandados estão sendo cumpridos em unidades do Detran e nas residências de servidores públicos supostamente envolvidos. As buscas irão subsidiar as investigações em andamento, segundo a Polícia Civil.
Recentemente, o ex-diretor-geral do Detran, Fabrício Moura, pediu exoneração por conta das investigações. Existem áudios que mostram Fabrício pressionando o diretor de Tecnologia da Informação (TI) do órgão, Janilson Correia, para que ele mude o parecer sobre a troca de semáforos na cidade. Alírio Neto assumiu a diretoria
Aguarde mais informações

FONTE: JORNAL DE BRASÍLIA

Rodrigo Maia resiste a derrubar decreto das armas por inteiro e negocia mudanças com o governo


POLÍTICA
Assessoria técnica da Câmara já apontou ilegalidades na medida adotada pelo presidente Jair Bolsonaro
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, sugere que a Câmara pode fazer alterações no texto. Foto: Jorge William / Agência O Globo

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), resiste a derrubar de forma integral o decreto que ampliou as possibilidades de posse e porte de armas . O tema foi debatido na reunião de líderes da Casa nesta terça-feira e o presidente da Casa manifestou aos parlamentares sua posição, segundo o relato de pessoas presentes na sala.
Maia argumentou que a revogação total poderia prejudicar algumas das categorias que, na visão dele, estariam corretamente contempladas na norma. Em carta aberta divulgada hoje, 14 governadores pediram revogação do decreto de Bolsonaro que flexibiliza porte de armas.


FONTE: O GLOBO

Apenas 63% se vacinaram contra gripe no país

IMUNIZAÇÃO
Faltam duas semanas para 21,8 milhões de pessoas se vacinarem contra a gripe. A vacina está disponível até o dia 31 de maio nos postos de todo o país
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FOTO: REPRODUÇÃO
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A duas semanas do fim da campanha, apenas 63,4% do público-alvo se vacinou contra a gripe em todo o país, um total de 37,7 milhões de pessoas. Ainda restam 21,8 milhões de pessoas que precisam procurar a unidade de saúde mais próxima para se protegerem contra os tipos graves do vírus da influenza (A H1N1; A H3N2 e influenza B). A Campanha Nacional de Vacinação contra a influenza, que teve início no dia 10 de abril, continua até o fim da próxima semana, no dia 31 de maio.
“A vacina está disponível de graça nas unidades de saúde de todo o país. Para diminuir a circulação do vírus no país é preciso que todas as pessoas que fazem parte do público prioritário da campanha se vacinem. A vacina é a forma mais eficaz de evitar a doença”, afirmou o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta.  
Entre a população prioritária, as puérperas registraram a maior cobertura vacinal, com 288,6 mil doses aplicadas, o que representa 81,9% deste público, seguido pelos idosos (72,2%), funcionários do sistema prisional (71,3%), indígenas (70,7%) e professores (65,7%). Os grupos que menos se vacinaram foram os profissionais das forças de segurança e salvamento (24%), população privada de liberdade (32,2%), pessoas com comorbidades (54%), trabalhadores de saúde (60,9%), crianças (61,5%) e gestantes (63,2%).
Os estados com maior cobertura até o momento são: Amazonas (93,6%), Amapá (85,5%), Espírito Santo (75,3%), Alagoas (73,4%), Rondônia (72,6%) e Pernambuco (72,2%). Já os estados com menor cobertura são: Rio de Janeiro (45,8%) Acre (49,7%), São Paulo (57,0%), Roraima (57,4%) e Pará (59,2%). Em todo o país, a campanha permanece com uma estrutura formada por cerca de 41,8 mil postos de vacinação e com a participação de aproximadamente 196,5 mil pessoas.
Os portadores de doenças crônicas não transmissíveis, que inclui pessoas com deficiências específicas, devem apresentar prescrição médica no ato da vacinação. Pacientes cadastrados em programas de controle das doenças crônicas do SUS deverão se dirigir aos postos em que estão registrados para receber a vacina, sem a necessidade de prescrição médica. 
A escolha do público prioritário no Brasil segue recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS). Essa definição também é respaldada por estudos epidemiológicos e pela observação do comportamento das infecções respiratórias, que têm como principal agente os vírus da gripe. São priorizados os grupos mais suscetíveis ao agravamento de doenças respiratórias.
A vacina produzida para 2019 teve mudança em duas das três cepas que a compõem, e protege contra os três subtipos do vírus da gripe que mais circularam no último ano no Hemisfério Sul, de acordo com informações da OMS: A/Michigan/45/2015 (H1N1) pdm09; A/Switzerland/8060/2017 (H3N2); B/Colorado/06/2017 (linhagem B/Victoria/2/87). A vacina contra gripe é segura e reduz as complicações e casos graves trazidos pela doença.

FONTE: GOVERNO DO BRASIL

Carlesse, Dino e Helder assinam carta contra decreto de armas

POLÍTICA

Os governadores do Tocantins, Maranhão e Pará, Mauro Carlesse (DEM), Flávio Dino (PCdoB) e Helder Barbalho (MDB), respectivamente, querem a anulação do Decreto nº 9.785, por meio do qual o presidente Jair Bolsonaro (PSL), flexibiliza o registro, a posse, o porte e a comercialização de armas de fogo e munições. Em carta a ser entregue ao Palácio do Planalto, os chefes executivos demonstram “preocupação” com as novas regras e pedem que os três poderes atuem para a “imediata revogação” do texto.
O texto declara ainda que a violência e a insegurança afetam grande parte da população, mas que as medidas previstas no decreto não contribuirão para seu combate. “Ao contrário, tais medidas terão um impacto negativo, aumentando, por exemplo, a quantidade de armas e munições que poderão abastecer criminosos”, declaram os governadores.
“A grande disponibilidade de armas de fogo e munições que são usadas de maneira ilícita representa um enorme desafio para a segurança pública do país e é preciso enfrentá-lo”, prossegue a carta.
A carta foi também por outros 11 governadores: assinada pelos governadores Ibaneis Rocha (DF), Wellington Dias (PI), Paulo Câmara (PE), Camilo Santana (CE), João Azevedo (PB), Renato Casagrande (ES), Rui Costa (BA), Fátima Bezerra (RN), Renan Filho (AL), Belivaldo Chagas (SE), Waldez Góes (AP).
O decreto
O decreto assinado por Jair Bolsonaro em 7 de maio facilita o porte de arma para profissionais como advogados, caminhoneiros, políticos eleitos e jornalistas. Além disso, a compra de fuzis por civis passa a ser permitida.
Desde a publicação, o decreto foi alvo de muitas críticas, incluindo do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que afirmou ver inconstitucionalidades na medida e manifestou a intenção de alterá-la.
Já o Ministério Público Federal (MPF) entrou com ação judicial solicitando a suspensão do decreto. Além disso, existem também ações contra o decreto na Justiça Federal e no Supremo Tribunal Federal (STF).
Leia a íntegra da carta:
Como governadores de diferentes estados do país, manifestamos nossa preocupação com a flexibilização da atual legislação de controle de armas e munições em razão do decreto presidencial n. 9.785 (07 de maio de 2019) e solicitamos aos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário da União que atuem tanto para sua imediata revogação como para o avanço de uma efetiva política responsável de armas e munição no país.
Sabemos que a violência e a insegurança afetam grande parte da população de nossos estados e que representam um dos maiores obstáculos ao desenvolvimento humano e econômico do Brasil. Nesse contexto, a grande disponibilidade de armas de fogo e munições que são usadas de maneira ilícita representa um enorme desafio para a segurança pública do país e é preciso enfrentá-lo.
Por essa razão, é urgente a implementação de ações que melhorem a rastreabilidade das armas de fogo e munições durante toda a sua existência, desde sua produção. Também é fundamental aumentar os meios de controle e fiscalização para coibir os desvios, enfrentar o tráfico ilícito e evitar que as armas que nascem na legalidade caiam na ilegalidade e sejam utilizadas no crime. Reconhecemos que essas não são soluções mágicas, mas são condições necessárias para a melhoria de nossa segurança pública.
Diante deste cenário, e a partir das evidências disponíveis, julgamos que as medidas previstas pelo decreto não contribuirão para tornar nossos estados mais seguros. Ao contrário, tais medidas terão um impacto negativo na violência – aumentando por exemplo, a quantidade de armas e munições que poderão abastecer criminosos – e aumentarão os riscos de que discussões e brigas entre nossos cidadãos acabem em tragédias.
As soluções para reverter o cenário de violência e insegurança no país serão fortalecidas com a coordenação de esforços da União, Estados e Municípios para fortalecer políticas públicas baseadas em evidências e para implementar o Plano Nacional de Segurança Pública e Defesa Social, fortalecendo a prevenção focalizada nas populações e territórios mais afetados pela violência e a repressão qualificada da criminalidade.
Reforçamos nosso compromisso com o diálogo e com a melhoria da segurança pública do país. Juntos, podemos construir um Brasil seguro para as atuais e futuras gerações.

FOLHA DO BICO

Deteriorado, Mercado de São Brás completa 108 anos

PARÁ
Com arquitetura inspirada em art nouveau e neoclássica, o espaço é símbolo do auge do ciclo da borracha na Amazônia. Sem manutenção, atualmente o prédio histórico está vandalizado e pouco convidativo para visitações.



Mercado de São Brás, em Belém, é um de vários locais de é referência cultural na capital do Estado que está tomado pelas pichações. — Foto: Victor Furtado/O Liberal
O Mercado de São Brás, em Belém, comemora 108 nesta terça-feira (21). Construído durante o auge do clico da borracha na Amazônia, o mercado apresenta uma arquitetura inspirada nos estilos art nouveau e neoclássico, excelente combinação que chama atenção de qualquer pessoa, além de ser convidativa para a visitação. Porém, atualmente o prédio histórico sofre com a falta de manutenção e vandalismo.Com paredes pichadas, janelas e portões quebrados, infiltrações pelas paredes e fiação elétrica exposta e improvisadas, o Mercado de São Brás se deteriora ao longo do tempo e sem perspectiva próximo para reparos estruturais. Esquecido pelo poder público municipal, o espaço continua a pulsar graças aos vendedores que trabalham no local.  "Eu não sei a quanto tempo que não temos um tipo de reforma mínima ou pintura. Absolutamente nada. 

A manutenção que tem aqui é feita por nós trabalhadores. Qualquer reforma, qualquer melhoria que é feita aqui dentro somos nós que fazemos", revelou o vendedor Abel Guimarães. Para o vendedor de vinil Fernando Souza, comemorar o aniversário do prédio histórico deixou de ser algo de se festejar, mas de lamentar o abandono do local. 

"A gente lamenta por estar o prédio deste maneira. A gente queria que o prédio estivesse todo pintado, tudo direitinho, tudo bonitinho e está nesta situação. A gente fica triste de ver o prédio assim" E a falta de cuidado não fica apenas no Mercado de São Brás. A praça Floriano Peixoto, que pertence ao complexo do mercado, também está em estado crítico. Sem qualquer manutenção, as estátuas de bronze que ornamentavam o espaço foram roubadas, lago artificial está seco e placas de mármore foram arrancadas."Falta um olhar mais sensível. 

Eu acho que a Prefeitura deveria observar e ver a importância desse ponto para a nossa cidade, para a infraestrutura e até para a economia", alertou a administradora Ana Cláudia de Jesus.  Em nota, a Prefeitura de Belém informou que a Companhia de Desenvolvimento e Administração da área Metropolitana de Belém (Codem) finalizou o estudo de viabilidade econômica do projeto de concessão e reforma do Mercado de São Brás. Com isso, o edital será lançado até o final do mês de maio.
Ainda segundo a Prefeitura, a Secretaria Municipal de Saneamento disse que faz limpeza regular no Mercado de São Brás como varrição, lavagem, capina mensal da área externa, além da limpeza da praça Floriano Peixoto.


FONTE: G1 PA