PARÁ
Com arquitetura inspirada em art nouveau e neoclássica, o espaço é símbolo do auge do ciclo da borracha na Amazônia. Sem manutenção, atualmente o prédio histórico está vandalizado e pouco convidativo para visitações.
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2017/0/T/GpFVWJQgODLMyYMyuBtQ/1366653591.jpg)
Mercado de São Brás, em Belém, é um de vários locais de é referência cultural na capital do Estado que está tomado pelas pichações. — Foto: Victor Furtado/O Liberal
O Mercado de São Brás, em Belém, comemora 108 nesta terça-feira (21). Construído durante o auge do clico da borracha na Amazônia, o mercado apresenta uma arquitetura inspirada nos estilos art nouveau e neoclássico, excelente combinação que chama atenção de qualquer pessoa, além de ser convidativa para a visitação. Porém, atualmente o prédio histórico sofre com a falta de manutenção e vandalismo.Com paredes pichadas, janelas e portões quebrados, infiltrações pelas paredes e fiação elétrica exposta e improvisadas, o Mercado de São Brás se deteriora ao longo do tempo e sem perspectiva próximo para reparos estruturais. Esquecido pelo poder público municipal, o espaço continua a pulsar graças aos vendedores que trabalham no local. "Eu não sei a quanto tempo que não temos um tipo de reforma mínima ou pintura. Absolutamente nada.
A manutenção que tem aqui é feita por nós trabalhadores. Qualquer reforma, qualquer melhoria que é feita aqui dentro somos nós que fazemos", revelou o vendedor Abel Guimarães. Para o vendedor de vinil Fernando Souza, comemorar o aniversário do prédio histórico deixou de ser algo de se festejar, mas de lamentar o abandono do local.
"A gente lamenta por estar o prédio deste maneira. A gente queria que o prédio estivesse todo pintado, tudo direitinho, tudo bonitinho e está nesta situação. A gente fica triste de ver o prédio assim" E a falta de cuidado não fica apenas no Mercado de São Brás. A praça Floriano Peixoto, que pertence ao complexo do mercado, também está em estado crítico. Sem qualquer manutenção, as estátuas de bronze que ornamentavam o espaço foram roubadas, lago artificial está seco e placas de mármore foram arrancadas."Falta um olhar mais sensível.
Eu acho que a Prefeitura deveria observar e ver a importância desse ponto para a nossa cidade, para a infraestrutura e até para a economia", alertou a administradora Ana Cláudia de Jesus. Em nota, a Prefeitura de Belém informou que a Companhia de Desenvolvimento e Administração da área Metropolitana de Belém (Codem) finalizou o estudo de viabilidade econômica do projeto de concessão e reforma do Mercado de São Brás. Com isso, o edital será lançado até o final do mês de maio.
Ainda segundo a Prefeitura, a Secretaria Municipal de Saneamento disse que faz limpeza regular no Mercado de São Brás como varrição, lavagem, capina mensal da área externa, além da limpeza da praça Floriano Peixoto.
Com arquitetura inspirada em art nouveau e neoclássica, o espaço é símbolo do auge do ciclo da borracha na Amazônia. Sem manutenção, atualmente o prédio histórico está vandalizado e pouco convidativo para visitações.
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2017/0/T/GpFVWJQgODLMyYMyuBtQ/1366653591.jpg)
Mercado de São Brás, em Belém, é um de vários locais de é referência cultural na capital do Estado que está tomado pelas pichações. — Foto: Victor Furtado/O Liberal
O Mercado de São Brás, em Belém, comemora 108 nesta terça-feira (21). Construído durante o auge do clico da borracha na Amazônia, o mercado apresenta uma arquitetura inspirada nos estilos art nouveau e neoclássico, excelente combinação que chama atenção de qualquer pessoa, além de ser convidativa para a visitação. Porém, atualmente o prédio histórico sofre com a falta de manutenção e vandalismo.Com paredes pichadas, janelas e portões quebrados, infiltrações pelas paredes e fiação elétrica exposta e improvisadas, o Mercado de São Brás se deteriora ao longo do tempo e sem perspectiva próximo para reparos estruturais. Esquecido pelo poder público municipal, o espaço continua a pulsar graças aos vendedores que trabalham no local. "Eu não sei a quanto tempo que não temos um tipo de reforma mínima ou pintura. Absolutamente nada.
A manutenção que tem aqui é feita por nós trabalhadores. Qualquer reforma, qualquer melhoria que é feita aqui dentro somos nós que fazemos", revelou o vendedor Abel Guimarães. Para o vendedor de vinil Fernando Souza, comemorar o aniversário do prédio histórico deixou de ser algo de se festejar, mas de lamentar o abandono do local.
"A gente lamenta por estar o prédio deste maneira. A gente queria que o prédio estivesse todo pintado, tudo direitinho, tudo bonitinho e está nesta situação. A gente fica triste de ver o prédio assim" E a falta de cuidado não fica apenas no Mercado de São Brás. A praça Floriano Peixoto, que pertence ao complexo do mercado, também está em estado crítico. Sem qualquer manutenção, as estátuas de bronze que ornamentavam o espaço foram roubadas, lago artificial está seco e placas de mármore foram arrancadas."Falta um olhar mais sensível.
Eu acho que a Prefeitura deveria observar e ver a importância desse ponto para a nossa cidade, para a infraestrutura e até para a economia", alertou a administradora Ana Cláudia de Jesus. Em nota, a Prefeitura de Belém informou que a Companhia de Desenvolvimento e Administração da área Metropolitana de Belém (Codem) finalizou o estudo de viabilidade econômica do projeto de concessão e reforma do Mercado de São Brás. Com isso, o edital será lançado até o final do mês de maio.
Ainda segundo a Prefeitura, a Secretaria Municipal de Saneamento disse que faz limpeza regular no Mercado de São Brás como varrição, lavagem, capina mensal da área externa, além da limpeza da praça Floriano Peixoto.
FONTE: G1 PA
Nenhum comentário:
Postar um comentário