terça-feira, 21 de maio de 2019

Policiais civis fazem protesto em Brasília contra a Reforma da Previdência

DF
Por Afonso Ferreira, G1 DF
 

Policiais civis protestam em Brasília contra a Reforma da Previdência — Foto: Afonso Ferreira/G1Policiais civis protestam em Brasília contra a Reforma da Previdência — Foto: Afonso Ferreira/G1
Policiais civis protestam em Brasília contra a Reforma da Previdência — Foto: Afonso Ferreira/G1
Policiais civis de várias regiões do país se reuniram durante a tarde desta terça-feira (21) ao lado do Congresso Nacional, em Brasília. Eles protestaram contra a Reforma da Previdência e colocaram cem cruzes no gramado, representando policiais mortos em serviço.
De acordo com os organizadores, cerca de 4 mil pessoas participaram do ato. A Polícia Militar do DF disse que foram aproximadamente 500 manifestantes.
O ato, organizado pela União dos Policiais do Brasil (UPB), Associação Nacional dos Delegados de Polícia Judiciária (ADPJ) e entidades filiadas, aconteceu um dia após o secretário especial de Previdência do Ministério da Economia, Rogério Marinho, afirmar que não será apresentado por parlamentares um texto alternativo à proposta da Reforma da Previdência.
No projeto do governo, policiais civis, federais e agentes penitenciários e socioeducativos precisam ter 55 anos para se aposentar (entenda abaixo). O diretor da Associação Nacional dos Delegados de Polícia Judiciária (ADPJ), uma das mais de 20 entidades representadas no protesto, disse que a categoria quer regras de transição específicas.
“Estamos aqui para chamar a atenção do governo. Queremos entrar na regra de transição e ter paridade com os militares.”
Policiais civis colocaram cruzes no gramado, em frente ao Congresso Nacional, em protesto contra a Reforma da Previdência — Foto: Afonso Ferreira/G1Policiais civis colocaram cruzes no gramado, em frente ao Congresso Nacional, em protesto contra a Reforma da Previdência — Foto: Afonso Ferreira/G1
Policiais civis colocaram cruzes no gramado, em frente ao Congresso Nacional, em protesto contra a Reforma da Previdência — Foto: Afonso Ferreira/G1
Os policiais civis pedem ainda a manutenção da atividade de risco policial prevista na Constituição Federal, integralidade e paridade para todos os policiais, diferenciação entre homens e mulheres na idade e tempo de contribuição e pensão integral por morte em serviço ou em razão do serviço.

Veja o que muda para os policiais

Idade mínima

Como é: Pela regra atual, não há idade mínima para que os policiais civis e federais possam se aposentar. Os agentes penitenciários e socioeducativos não possuem regra especial.
Como pode ficar: Pela proposta do governo, para conseguir se aposentar, policiais civis, federais e agentes penitenciários precisarão ter, no mínimo, 55 anos - tanto homens quanto mulheres. O número é menor que a idade mínima do regime geral, com 62 anos para mulheres e 65 para homens.

Tempo de contribuição

Como é: 30 anos para homens, com 20 de exercício, e 25 para mulheres, com 15 de exercício.
Como pode ficar: Para policiais civis e federais, o tempo mínimo seria de 25 anos para mulheres (desde que tenham 15 anos de tempo de exercício) e 30 para homens (com 20 anos de tempo de exercício). Já para agentes, o tempo mínimo é de 20 anos, tanto homens quanto mulheres.
O tempo de exercício, no entanto, será progressivo, até chegar a 20 anos para mulheres e 25 para homens.

FONTE: G1 DF

Entre quase 300 motoristas parados no fim de semana no DF, 20% haviam bebido

TRÂNSITO DF
Fiscalização foi no Plano Piloto, Recanto das Emas, Taguatinga e Águas Claras. Detran também flagrou motoristas com carteira suspensa dirigindo para ir ao curso de reciclagem.
Por G1 DF
Detran faz blitz no Distrito Federal  — Foto: Detran-DF/ DivulgaçãoDetran faz blitz no Distrito Federal  — Foto: Detran-DF/ DivulgaçãoDetran faz blitz no Distrito Federal — Foto: Detran-DF/ Divulgação
Entre a última sexta-feira (17) e a madrugada desta segunda (20), 291 motoristas foram parados no Distrito Federal em operações do Detran e da Polícia Militar. Desses, 58 estavam dirigindo depois de consumir bebida alcoólica, ou seja, 19,9%.
A fiscalização ocorreu no Plano Piloto, No Recanto das Emas, em Taguatinga e em Águas Claras. Dos 58 motoristas que haviam bebido, três foram levados para a delegacia por "apresentar concentração de álcool considerada crime", segundo o Detran.
  • DF tem maior índice de autuações do país
A Lei Seca brasileira, que tem tolerância zero para concentração de álcool no sangue de qualquer motorista, está entre as mais rígidas no mundo, ao lado de países, como Hungria, Romênia, Eslováquia, República Tcheca, Marrocos, Paraguai e Uruguai – sem contar os países que baniram o álcool por motivos religiosos.
A regra é mais exigente que a recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS) de limites menores que 0,5 g/L no sangue para motoristas em geral e abaixo de 0,2 g/L para jovens condutores (até 21 anos)
A partir de 0,99 mg/L., já é considerado embriaguez ao volante. A infração é considerada gravíssima.
Além da prisão em flagrante, dirigir sob efeito de álcool gera multa de R$ 2.934,70 e recolhimento da CNH. Caso o motorista seja flagrado uma segunda vez na mesma situação, em um período de um ano, a multa é em dobro, ou seja, passa R$ 5.869,40.
Outros cinco motoristas flagrados no fim de semana no DF estavam com a carteira de habilitação vencida e 34 veículos foram levados para os depósitos do órgão.

Fiscalização no curso de reciclagem

Homem mostra Carteira Nacional de Habilitação (CNH) — Foto: TV Globo/ ReproduçãoHomem mostra Carteira Nacional de Habilitação (CNH) — Foto: TV Globo/ ReproduçãoHomem mostra Carteira Nacional de Habilitação (CNH) — Foto: TV Globo/ Reprodução
No domingo (19), o Detran organizou uma blitz perto da Escola Pública de Trânsito, na Asa Sul. Os motoristas que perdem o direito de dirigir, por atingirem a pontuação máxima na carteira, são obrigados a passar pelos cursos de reciclagem no local.
Durante a tarde, dois alunos foram flagrados ao ir embora do curso dirigindo. O fato é considerado crime.
Além de ter que pagar uma multa de R$ 880,41, o motorista pode ser condenado a uma pena que vai de seis meses a um ano de detenção. Ele ainda responde a um processo administrativo de cassação da CNH.
A fiscalização dos alunos do curso de reciclagem foi feita pelo Detran em parceria com o Ministério Público do DF (MPDFT) e a Polícia Civil. Segundo o departamento, isso permite que os condutores flagrados também sejam penalizados judicialmente.

Fumacê contra dengue é interrompido no DF; não há prazo para retomada do serviço

Secretaria de Desenvolvimento Social promoveu 561 ações em duas semanas de Operação Área Central

CIDADANIA DF

Em duas semanas de intensos trabalhos, as equipes de abordagem de rua revezaram-se para atender pessoas em situação de vulnerabilidade social no centro da capital federal
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FOTO: REPRODUÇÃO AGÊNCIA BRASIL
A Operação Área Central chegou ao fim no último fim de semana e, durante 15 dias, diversos órgãos do Governo do Distrito Federal atuaram de forma intensa para levar melhorias à região. A Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) ficou encarregada de trabalhar junto a pessoas em situação de rua. Nesse período, as equipes de abordagem da pasta promoveram 561 ações com esse público.
Durante as atividades na sexta-feira, sábado e domingo, os especialistas fizeram os seguintes encaminhamentos, por exemplo: para a rede de saúde, para o Centro POP Brasília, para realização de contato com familiar, para dar entrada no passe livre e para acesso ao Benefício Eventual – Auxílio por Morte de pessoa da família, entre outros.
Como vem sempre ressaltando o secretário Eduardo Zarazt, o grande ganho do programa é a articulação imediata entre os órgãos de governo. “Foi uma grande força-tarefa em prol do cidadão. As secretarias uniram esforços, como ocorre desde o início desta gestão, para assegurar melhorias imediatas à população”, destaca.
Assistência social
Mesmo com o fim da operação, a Sedes continua com a atuação na região, como de costume. Encarregada de executar a política pública de assistência social no âmbito do Distrito Federal, a secretaria tem como uma de suas funções a oferta de serviços de combate à vulnerabilidade, principalmente no que diz respeito à abordagem social a pessoas em situação de rua. 
Na área central de Brasília, que engloba os Setores de Diversões e Comercial Sul, a Torre de TV e a Rodoviária do Plano Piloto, ocorrem abordagens diariamente. São três equipes de expediente e duas de plantão. Além dessas, há dois grupos especializados na abordagem de crianças e adolescentes. Nessa região há uma média de 150 a 200 pessoas em situação de rua transitando, sendo que desses pelo menos 30 vem da Região do Entorno. 
Semanalmente ocorrem oficinas com pessoas em situação de rua. Exemplos: às terças e quintas-feiras, o Serviço Especializado em Abordagem Social em parceria com o Consultório na Rua trabalham temáticas afetas à saúde e ao cuidado; às quartas-feiras, em parceria com a Escola Meninos e Meninas do Parque desenvolvem o grupo cantando e alfabetizando para sensibilizar usuários para serem inseridos na escola; às quintas feiras, trabalham atividades com propósito de redução de danos. No decorrer do ano outras oficinas também são realizadas com outros parceiros. As oficinas são desenvolvidas na estação do Metrô da Galeria, no Museu e na Rodoviária.
*Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social