quarta-feira, 8 de maio de 2019

'Todos nós sabemos que não vai dar em nada', diz governador do DF sobre greves de servidores

POLÍTICA DF
Declaração de Ibaneis Rocha foi dada após reunião com presidente Jair Bolsonaro nesta quarta. Metroviários do DF paralisaram atividades há sete dias.

O governador do DF, Ibaneis Rocha, conversa com a imprensa após encontro com o presidente Jair Bolsonaro na residência oficial do Senado, em Brasília — Foto: Renato Alves/Agência Brasilia
O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), afirmou nesta quarta-feira (8) que a greve de servidores da administração pública "não vai dar em nada". Segundo o político, "não existe possibilidade de negociar nada no âmbito de salários".
A declaração do chefe do Executivo foi dada após reunião com o presidente Jair Bolsonaro, governadores, ministros e parlamentarespara discutir propostas de mudanças no pacto federativo (veja mais abaixo).
A afirmação de Ibaneis ocorre no momento em que diversas categorias do DF se movimentam pelo reajuste salarial. Os metroviários completaram, nesta quarta (8), sete dias de paralisação das atividades.
Governador Ibaneis Rocha participou de café da manhã com o presidente Jair Bolsonaro na Residência Oficial da Presidência do Senado nesta quarta-feira — Foto: Marcos Brandão/SenadoGovernador Ibaneis Rocha participou de café da manhã com o presidente Jair Bolsonaro na Residência Oficial da Presidência do Senado nesta quarta-feira — Foto: Marcos Brandão/SenadoGovernador Ibaneis Rocha participou de café da manhã com o presidente Jair Bolsonaro na Residência Oficial da Presidência do Senado nesta quarta-feira — Foto: Marcos Brandão/Senado
Os servidores do Metrô-DF reivindicam a manutenção do acordo coletivo de trabalho que venceu em abril e é assinado de dois em dois anos. O sindicato que representa a categoria, o Sindmetro-DF, pede também o cumprimento de sentenças judiciais que determinam o reajuste dos salários dos servidores pelo INPC.
A entidade quer, ainda, um acordo para que a jornada de trabalho dos pilotos mude oficialmente de 8 horas para 6 horas diárias.
Durante a declaração, Ibaneis comentou a situação salarial dos pilotos do Metrô-DF:
"Um condutor de um trem do Metrô-DF ganha R$ 12 mil. Enquanto em São Paulo, ele faz o mesmo serviço e ganha R$ 4 mil [...] Agora, tenho a responsabilidade de administrar o Estado em que houve aumentos salariais fora da proporção nacional".
Metrô do Distrito Federal no trecho de Águas Claras — Foto: André Borges/Agência BrasíliaMetrô do Distrito Federal no trecho de Águas Claras — Foto: André Borges/Agência BrasíliaMetrô do Distrito Federal no trecho de Águas Claras — Foto: André Borges/Agência Brasília
Segundo o governador, a equipe econômica do DF tem se esforçado para "manter as contas em dia".
"No momento em que tivermos um superávit e conseguirmos enquadrar as contas do DF, certamente, nós vamos valorizar os servidores."
Em março deste ano, Ibaneis disse que não havia a possibilidade, em 2019, de dar o reajuste de salário prometido aos servidores do DF. O governador – que durante a campanha prometeu quitar a última parcela aguardada por 32 carreiras de servidores desde 2015 – admitiu que não seria possível fazer isso neste ano.
O Sindireta, que representa os servidores públicos do DF, apontou que Ibaneis se elegeu com apoio da categoria. Por meio de nota enviada à reportagem na época, a entidade afirmou que "a pauta de reivindicações tem como prioridade o pagamento da terceira parcela do reajuste concedido ainda em 2013" e que busca "avanços nas reposições salariais".

Privatização do Metrô-DF

Em meio à greve dos metroviários, o GDF lançou um chamamento público para empresas interessadas em assumir a gestão do Metrô-DF. O edital foi publicado no Diário Oficial do DF na última sexta-feira (3).
Essa medida também recebeu comentários do governador no encontro com Jair Bolsonaro desta quarta (8):
"Acho que aqui, em Brasília, durante muito tempo, em virtude dos governos de esquerda e socialistas, houve uma apropriação das empresas do DF pelo serviço público. E, agora, nós teremos que dar uma enquadrada nessa situação."

Reunião com Bolsonaro

O encontro dos governadores, ministros e parlamentares com o presidente Jair Bolsonaro para discutir propostas de mudanças no pacto federativo foi organizado pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), e ocorreu na residência oficial do Senado, em Brasília.
Bolsonaro deixou o encontro sem conceder entrevista. Ele viajou para o Rio de Janeiro, onde cumprirá compromissos nesta quarta (8).
Alcolumbre afirmou que 70% dos recursos arrecadados ficam com a União. A intenção é rever o pacto federativo e inverter os números e aumentar repasses a estados e municípios.
"A gente quer inverter essa pirâmide, a gente quer que 70% dos recursos estejam na ponta, onde a vida das pessoas acontece", disse.
Alcolumbre informou que Bolsonaro pediu o apoio dos governadores à reforma da Previdência. Os governadores, por sua vez, desejam "ajudar" na reforma, mas querem as mudanças no pacto federativo.
Os governadores apresentaram uma carta a Bolsonaro com seis pontos:
  1. Implementação “imediata” de um “plano abrangente e sustentável” para restabelecer o equilíbrio fiscal dos Estados e do Distrito Federal
  2. Compensação de estados e do Distrito Federal pelas perdas na arrecadação decorrentes da Lei Kandir
  3. Instituir um Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) permanente e dotado de status constitucional
  4. Regularizar a “securitização” de créditos dos estados e do Distrito Federal
  5. Garantia de repasses federais dos recursos provenientes de cessão onerosa/bônus de assinatura aos estados ao Distrito Federal e aos municípios
  6. Avanço da Proposta de Emenda à Constituição nº 51/2019 para aumentar para 26% a parcela do produto da arrecadação dos impostos sobre a renda e proventos de qualquer natureza e sobre produtos industrializados destinada ao Fundo de Participação dos estados e do Distrito Federal
O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), em entrevista após encontro com o presidente Jair Bolsonaro e governadores para discutir propostas de mudanças no pacto federativo — Foto: Guilherme Mazui/G1O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), em entrevista após encontro com o presidente Jair Bolsonaro e governadores para discutir propostas de mudanças no pacto federativo — Foto: Guilherme Mazui/G1O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), em entrevista após encontro com o presidente Jair Bolsonaro e governadores para discutir propostas de mudanças no pacto federativo — Foto: Guilherme Mazui/G1
De acordo com Alcolumbre, o Senado decidiu assumir o "compromisso" de liderar as discussões sobre o pacto federativo, a fim de alterar a relação entre União, estados e municípios, com mudanças, por exemplo, na distribuição de recursos arrecadados por meio de impostos.
G1 DF

Número de casos de caxumba no DF dobrou em 2019

DF
Até abril deste ano, foram 457 ocorrências; no mesmo período de 2018, Saúde contabilizou 222. Na terça, UDF confirmou casos de alunos infectados.

Vacina tríplice viral protege contra caxumba, rubéola e sarampo — Foto: Cristine Rochol/PMPA
Dados da Secretaria de Saúde mostram que o número de casos de caxumba no Distrito Federal dobrou em relação ao ano passado. Segundo a pasta, até o dia 27 de abril foram 457 ocorrências da doença. No mesmo período de 2018, a Saúde contabilizou 222 registros.
Na terça-feira (7), o Centro Universitário UDF, na Asa Sul, confirmou oito casos de alunos infectados com caxumba. A direção da faculdade enviou um e-mail orientando os estudantes diagnosticados com a doença a se afastarem e a procurarem a vigilância epidemiológica dentro do campus da unidade de ensino.
No comunicado, o UDF informou que uma equipe da Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde realizou uma campanha de vacinação no centro de ensino.
Simone Ramos, mãe de duas universitárias matriculadas na faculdade que foram diagnosticadas com caxumba, contou como as jovens descobriram a doença: "Foi febre, dor no pescoço, perto da orelha, muita dor".

Outros casos

Além do UDF, o Instituto de Direito Público (IDP) também teve alunos diagnosticados com caxumba. A unidade suspendeu as aulas entre os dias 29 e 30 de abril após a confirmação de cinco estudantes com a doença.
Casos de caxumba causam interdição de prédio da Caixa Econômica Federal — Foto: Pedro Alves/G1Casos de caxumba causam interdição de prédio da Caixa Econômica Federal — Foto: Pedro Alves/G1
Casos de caxumba causam interdição de prédio da Caixa Econômica Federal — Foto: Pedro Alves/G1
O térreo de um prédio administrativo da Caixa Econômica Federal foi interditado em 12 de abril, depois que 12 funcionários foram diagnosticados com suspeita de caxumba.

Sintomas da caxumba

A caxumba é uma doença infecciosa causada pelo vírus Paramyxovirus e provoca sintomas como febre, calafrios, dores de cabeça e musculares, além de fraqueza e inchaço no rosto. Em casos graves, a enfermidade pode levar à surdez e causar meningite ou até a morte.
A doença é altamente contagiosa e pode ser transmitida por meio de contato com saliva, espirro ou tosse de pessoas contaminadas. Após o diagnóstico, os objetos com os quais a pessoa infectada teve contato precisam passar por desinfecção.
Não existe tratamento específico para a doença. Portanto, a Secretaria de Saúde do DF aponta que a melhor forma de combate é a vacinação, ainda durante a infância.
Para prevenir o contágio da caxumba, a rede pública de saúde oferece duas vacinas: a tríplice viral, que é aplicada em bebês com 10 meses de vida, e a tetra viral, destinada a crianças com um ano e três meses.
Crianças e jovens de até 19 anos que ainda não foram vacinados recebem uma dose da tríplice viral. Já os adultos de 20 a 49 anos, que não foram imunizados, devem tomar duas doses da tríplice viral.

FONTE: G1 DF

Governadores cobram de Bolsonaro medidas de socorro financeiro em troca de apoio à Previdência

GOVERNO
Entre as reivindicações estão mudanças na distribuição de recursos do fundo de participação dos estados

Presidente Jair Bolsonaro durante café da manhã com parlamentares e governadores Foto: Jorge William / Agência O Globo
 Governadoresentregaram ao presidente JairBolsonaro , na manhã desta quarta-feira, uma carta com seis pautas consideradas prioritárias para os estados. Em café da manhã, na residência oficial do Senado, eles voltaram a manifestar apoio àreforma da Previdência, mas frisaram que precisam das outras medidas para equilibrar as contas dos estados.
Além de 21 governadores e quatro vices, o presidente foi recebido pelos presidentes do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e líderes partidários. O ministro Onyx Lorenzoni (Casa Civil) também participou do encontro.
Nesta quarta-feira, o ministro de Economia, Paulo Guedes, vai à comissão especial da Câmara dos Deputados explicar a reforma para os parlamentares. O governo já articula uma estratégia para que deputados da base apresentem emendas que evitem a desidratação do projeto. Também nesta quarta-feira, pesquisa do Ibope/CNI mostrou que 59% dos brasileiros aprovam a reforma.
Os seis pontos defendidos pelos governadores são: o chamado Plano Mansueto; compensação por perdas com a Lei Kandir; manutenção do Fundeb; aprovação da securitização da dívida dos estados; extensão dos ganhos com a cessão onerosa aos estados; e apoio à PEC da redistribuição do fundo de participação dos estados.
Durante o café da manhã, Bolsonaro disse também ainda que investir no Brasil "é esporte de altíssimo risco" e promoteu desburocratizar os negócios no país. Com agenda no Rio, o presidente deixou o encontro uma hora e meia depois. Os governadores permanecem na residência oficial para "aprofundar a discussão dos pontos", segundo Alcolumbre.


FONTE: O GLOBO

Pacto federativo é tema de café da manhã de Bolsonaro com governadores e senadores

GOVERNO
Pacto tem objetivo de apontar propostas que possam melhorar situação financeira dos entes federados e ajudar a remover gargalos que impedem crescimento

(Foto: Wilson Dias/Agência Brasil)

O presidente Jair Bolsonaro se reúne hoje (8) de manhã com governadores para tratar do pacto federativo. Também participarão os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia; do Senado, Davi Alcolumbre; e líderes do Senado. 

A reunião, que será um café da manhã, às 7h30, ocorrerá na residência oficial do Senado, onde mora Alcolumbre.


"Há muito tempo, os governadores reivindicam mudanças no relacionamento com a União", afirma o presidente do Senado.
Davi Alcolumbre destacou, em nota, que o Senado decidiu liderar as alterações no pacto entre os entes federados, incluindo mecanismos para garantir a descentralização do dinheiro recolhido com os impostos, e permitir que os parlamentares comandem a nova distribuição de recursos.

Todos os líderes do Senado foram convidados, inclusive da oposição e da minoria. Segundo o senador Jorge Kajuru (PSB-GO), líder do seu partido no Senado, Bolsonaro fará uma apresentação de sua proposta de pacto federativo por cerca de 30 minutos. Em seguida, os senadores líderes partidários se reunirão com os governadores.

“Os governadores pediram ao presidente essa reunião. Eles querem essa discussão em função da situação de cada estado. Eles estão ávidos por essa discussão”, disse Kajuru.

O pacto federativo tem o objetivo de apontar proposições legislativas que possam contribuir para melhorar a situação financeira dos entes federados e ajudar a remover gargalos que impedem o crescimento.

“A questão é discutir o que vai se repassar a cada estado. Segundo, [discutir] a prioridade dos estados em situação mais caótica: Goiás, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. Aí vai discutir a situação dos outros estados. É o que vai acontecer [na reunião]”, acrescentou Kajuru.

O porta-voz da Presidência da República, Otávio Rêgo Barros, afirmou que a pauta do encontro foi definida pelo anfitrião, o presidente do Senado, mas que Bolsonaro deverá tratar das principais agendas do governo, como a reforma da Previdência.

FONTE: AGÊNCIA BRASIL



Bienal de Veneza começa com ruína de um mundo tomado por polarização e conservadorismo

MUNDO
Evento italiano parece moldado pela reação dos artistas às fake news, contra o populismo

Obra do artista Christoph Büchel em Veneza - Tiziana Fabi/AFP


A carcaça corroída de um barco de pesca alçado sobre vigas metálicas no pátio do Arsenale, antiga fábrica de navios de guerra, já viralizou como a imagem síntese da Bienal de Veneza mesmo antes de sua abertura para o público, neste fim de semana.O trabalho do artista suíço Christoph Büchel foi deslocar os destroços da embarcação que afundou há quatro anos no Mediterrâneo, provocando a morte de mais de mil imigrantes que tentavam chegar à costa italiana, para o jardim da maior mostra de arte contemporânea do planeta, uma espécie de cavalo de Troia a invadir a Europa num momento de convulsão no mundo.Esses restos metálicos, fotografados à exaustão pelo "jet-set" da arte que circula pelas galerias do Arsenale e pelos pavilhões dos Giardini, dá o tom sinistro desta 58ª edição da mostra italiana. Ralph Rugoff, o americano à frente do evento, escolheu um eufemístico “Que Você Viva em Tempos Interessantes” como nome de sua seleção de artistas.Interessantes, turbulentos, polêmicos e raivosos, qualquer um acrescentaria. À primeira vista, sua exposição que reúne 79 artistas, a maioria deles mulheres, algo inédito na história do evento, é uma grande apologia da ruína em que se transformou um mundo tomado por debates cada vez mais polarizados e o levante de um conservadorismo que não esconde suas tintas agressivas.
“Os discursos estão tão polarizados em tantos países que parece que aqueles com uma opinião diferente vivem num mundo paralelo. Enquanto isso, plataformas como o Twitter se tornaram um canal de notícias”, diz Rugoff. “A arte nesse momento se tornou um reduto de discursos mais ambíguos, multifacetados, um experimento que nos deixa fazer novas associações e ver como nossa visão de mundo é fragmentada. Os artistas nos pedem que pensemos de jeitos distintos, que defendamos ideias opostas ao mesmo tempo. Não há uma verdade simples.”Toda a mostra, aliás, insiste nessa ideia. Na esteira de outras exposições dessa natureza, como a Bienal de Charjah aberta em março, o evento italiano também parece moldado pela reação dos artistas à era das fake news, sendo apelidada por uns como a Bienal contra o populismo. Em tempos de brexit, Bolsonaro, Trump e a escalada da retórica neofascista na própria Itália, artistas tentam refletir nos seus trabalhos o que entendem como distorção violenta da realidade.Rugoff, talvez atropelado ele mesmo pela overdose de informações do momento atual preferiu não pensar a exposição em torno de um tema central. Tudo, no caso, tem vez nos pavilhões, gerando uma cacofonia às vezes predatória em que um trabalho distorce a leitura do outro. Isso quando o ritmo não é quebrado pela montagem, com paredes de madeira que isolam uma ala da outra, talvez uma alusão a discursos fragmentados ou falas atravessadas.“Não existe um tema, mas há 'leitmotifs'”, diz Rugoff. “Entre eles muralhas, barreiras de toda sorte, duplicidade e realidades espelhadas, máscaras e histórias escondidas, além da relação entre humanos com a tecnologia, que parece se estreitar cada vez mais.”Uma ala importante de sua Bienal de Veneza, de fato, reúne uma série de obras em realidade artificial, além de animações em 3D e trabalhos com personagens criados por máquinas que reagem ao espectador, das fantasmagóricas animações do britânico Ed Atkins às flores tecnicolor da alemã Hito Steyerl, passando pelas criaturas assustadoras do americano Ian Cheng e do canadense Jon Rafman.Além da mostra principal, que vai até novembro na cidade italiana, 90 países têm representações oficiais nesta Bienal de Veneza. O Brasil, com um pavilhão próprio nos Giardini, leva obras da dupla de artistas Bárbara Wagner e Benjamin de Burca.

FOLHA DE S. PAULO

Acidente na Itália mata embaixador do Brasil no Líbano

MUNDO
Paulo Cordeiro de Andrade Pinto e a mulher, Vera Lúcia Estrela, morreram em um acidente de carro no sul da Itália. O motorista do táxi que os levava também morreu.


Embaixador do Brasil no Líbano, Paulo Cordeiro de Andrade Pinto, durante sabatida no Senado em 2018. — Foto: Geraldo Magela/Agência Senado
Morreu nesta quarta-feira (8) o embaixador do Brasil no Líbano, Paulo Cordeiro de Andrade Pinto. Ele e a mulher, Vera Lúcia Estrela, sofreram um acidente de carro no sul da Itália. A embaixatriz também morreu.
Em nota, o Ministério das Relações Exteriores expressou "solidariedade e sentidas condolências" aos familiares e amigos do casal.
Segundo a imprensa italiana, o casal estava em um táxi que bateu em um caminhão na região de Bari. Além dos brasileiros, o motorista do táxi, Marcello De Filippis, também morreu.

FONTE: G1