quarta-feira, 8 de maio de 2019

Número de casos de caxumba no DF dobrou em 2019

DF
Até abril deste ano, foram 457 ocorrências; no mesmo período de 2018, Saúde contabilizou 222. Na terça, UDF confirmou casos de alunos infectados.

Vacina tríplice viral protege contra caxumba, rubéola e sarampo — Foto: Cristine Rochol/PMPA
Dados da Secretaria de Saúde mostram que o número de casos de caxumba no Distrito Federal dobrou em relação ao ano passado. Segundo a pasta, até o dia 27 de abril foram 457 ocorrências da doença. No mesmo período de 2018, a Saúde contabilizou 222 registros.
Na terça-feira (7), o Centro Universitário UDF, na Asa Sul, confirmou oito casos de alunos infectados com caxumba. A direção da faculdade enviou um e-mail orientando os estudantes diagnosticados com a doença a se afastarem e a procurarem a vigilância epidemiológica dentro do campus da unidade de ensino.
No comunicado, o UDF informou que uma equipe da Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde realizou uma campanha de vacinação no centro de ensino.
Simone Ramos, mãe de duas universitárias matriculadas na faculdade que foram diagnosticadas com caxumba, contou como as jovens descobriram a doença: "Foi febre, dor no pescoço, perto da orelha, muita dor".

Outros casos

Além do UDF, o Instituto de Direito Público (IDP) também teve alunos diagnosticados com caxumba. A unidade suspendeu as aulas entre os dias 29 e 30 de abril após a confirmação de cinco estudantes com a doença.
Casos de caxumba causam interdição de prédio da Caixa Econômica Federal — Foto: Pedro Alves/G1Casos de caxumba causam interdição de prédio da Caixa Econômica Federal — Foto: Pedro Alves/G1
Casos de caxumba causam interdição de prédio da Caixa Econômica Federal — Foto: Pedro Alves/G1
O térreo de um prédio administrativo da Caixa Econômica Federal foi interditado em 12 de abril, depois que 12 funcionários foram diagnosticados com suspeita de caxumba.

Sintomas da caxumba

A caxumba é uma doença infecciosa causada pelo vírus Paramyxovirus e provoca sintomas como febre, calafrios, dores de cabeça e musculares, além de fraqueza e inchaço no rosto. Em casos graves, a enfermidade pode levar à surdez e causar meningite ou até a morte.
A doença é altamente contagiosa e pode ser transmitida por meio de contato com saliva, espirro ou tosse de pessoas contaminadas. Após o diagnóstico, os objetos com os quais a pessoa infectada teve contato precisam passar por desinfecção.
Não existe tratamento específico para a doença. Portanto, a Secretaria de Saúde do DF aponta que a melhor forma de combate é a vacinação, ainda durante a infância.
Para prevenir o contágio da caxumba, a rede pública de saúde oferece duas vacinas: a tríplice viral, que é aplicada em bebês com 10 meses de vida, e a tetra viral, destinada a crianças com um ano e três meses.
Crianças e jovens de até 19 anos que ainda não foram vacinados recebem uma dose da tríplice viral. Já os adultos de 20 a 49 anos, que não foram imunizados, devem tomar duas doses da tríplice viral.

FONTE: G1 DF

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