terça-feira, 7 de maio de 2019

Os EUA podem realmente invadir a Venezuela?

MUNDO
Representantes do governo americano deram, nesta semana, sinais mais evidentes sobre a possibilidade de uma ação militar no país sul-americano.
O presidente Donald Trump repetidas vezes declarou seu apoio a Juan Guiadó — Foto: Jonathan Ernst/Reuters

Os Estados Unidos deram novo impulso às ameaças de uma ação militar na Venezuela, agora de forma mais explícita do que os avisos repetidos de que "todas as opções estão na mesa" na conduta de Washington sobre Caracas.
Com Nicolás Maduro ainda no poder na Venezuela, um dia depois de seus opositores terem convocado um levante para derrubá-lo, os EUA encararam a crise no país sul-americano como um assunto prioritário.
Embora o discurso geral seja o de que Washington prefere que Maduro deixe o poder em uma transição pacífica, representantes da cúpula da Casa Branca fizeram nos últimos dias declarações mais abertas sobre a possibilidade de uma invasão militar da Venezuela.
"A ação militar é possível. Se isso for necessário, é o que os Estados Unidos farão", afirmou o secretário de Estado americano, Mike Pompeo, ao canal Fox Business.
Ele acrescentou que "o presidente [Donald Trump] finalmente terá que tomar essa decisão e está preparado para fazê-lo se for necessário".
A partir da esquerda: John Bolton (de bigode), Mike Pompeo e Donald Trump — Foto: Leah Millis/ReutersA partir da esquerda: John Bolton (de bigode), Mike Pompeo e Donald Trump — Foto: Leah Millis/ReutersA partir da esquerda: John Bolton (de bigode), Mike Pompeo e Donald Trump — Foto: Leah Millis/Reuters
O conselheiro de segurança nacional da Casa Branca, John Bolton, disse que os militares devem estar "prontos" para atuar na Venezuela, se preciso.
O Pentágono negou que tenha ordens para uma ação militar naquele país, mas o secretário interino de Defesa dos EUA, Patrick Shanahan, precisou cancelar no fim de abril uma viagem à Europa para "coordenar efetivamente" com as equipes de Bolton e Pompeo sobre a Venezuela e a fronteira com o México, de acordo com um porta-voz.
"Fizemos um planejamento minucioso [em relação à Venezuela], de forma que não haja situação para a qual não tenhamos nos preparado", disse Shanahan em uma audiência no Congresso.
Então, tudo isso significa que Washington está de fato mais perto de enviar tropas para a Venezuela?
Não necessariamente, dizem especialistas.

Maior pressão

O que Washington busca é convencer os militares venezuelanos a apoiarem Juan Guaidó, líder da oposição e autoproclamado presidente interino, segundo explica Alan McPherson, professor de História e diretor do Centro de Estudos sobre Força e Diplomacia na Universidade Temple, nos Estados Unidos.
"Parece que não funcionou ontem, mas acho que o Departamento de Estado está usando uma linguagem mais forte em suas advertências para pressionar mais pessoas", disse McPherson à BBC.
Na opinião de McPherson, o Pentágono é relutante sobre uma intervenção militar na Venezuela, mas Trump pode fazê-lo apesar das importantes consequências que isso pode ter no tabuleiro da América Latina - como a acusação, por países aliados na região, de que a intervenção americana seria ilegal.
De fato, o militar de mais alta patente dos EUA, o general Joseph Dunford, afirmou que o Pentágono está focado em reunir informações sobre a Venezuela por meio de seus serviços de inteligência.
Segundo o jornal americano Washington Post, a questão causou atrito entre o Pentágono e a equipe de John Bolton. Na semana passada, o general Paul Selva, segundo militar mais graduado do país, teria ficado furioso com os conselheiros de Bolton, que o pressionaram por ações militares na Venezuela.
Os EUA têm procurado enfraquecer Maduro com sanções econômicas e com a formação de uma coalizão de dezenas de países, incluindo o Brasil, que reconhece Guaidó como o líder legítimo da Venezuela e qualifica Maduro como ditador.
Washington também pediu aos militares venezuelanos que apoiem Guaidó.
Nicolás Maduro tem o apoio dos principais chefes militares da Venezuela — Foto: Miraflores Palace/Handout via ReutersNicolás Maduro tem o apoio dos principais chefes militares da Venezuela — Foto: Miraflores Palace/Handout via ReutersNicolás Maduro tem o apoio dos principais chefes militares da Venezuela — Foto: Miraflores Palace/Handout via Reuters
Mas Maduro permanece no poder em meio a uma enorme crise política e econômica, com o apoio dos principais comandos das Forças Armadas da Venezuela. Rússia e China também apoiam seu governo.
Isso parece frustrar os EUA, que, segundo analistas, podem levar a rupturas na coalização em torno de Guaidó a depender do rumo que tomar.
Por esses riscos, as declarações de Pompeo ou Bolton têm termos "vagos" sobre quando ou como uma ação militar aconteceria, destaca McPherson.
"Não acho que eles estão mentindo", diz, "mas estão enviando um aviso de que estão se aproximando dessa decisão".

O fator Rússia

Washington também parece estar enviando recardos mais firmes para a Rússia sobre a Venezuela.
Em março, o envio de aviões militares russos a Caracas foi encarado pelos americanos como uma afronta à sua influência na região.
Pompeo disse nesta terça-feira que Maduro estava pronto para deixar a Venezuela, mas desistiu de fazê-lo a pedido da Rússia, que negou essa versão.
No início da semana, Pompeo telefonou para o ministro russo das Relações Exteriores, Sergey Lavrov, e disse que "a intervenção da Rússia e de Cuba está desestabilizando a Venezuela e as relações bilaterais EUA-Rússia", disse um porta-voz do Departamento de Estado.
Mas o Ministério das Relações Exteriores da Rússia emitiu uma declaração onde afirmou que "a interferência de Washington nos assuntos internos de um Estado soberano, a ameaça contra sua liderança, é uma violação grave do direito internacional".
"Indica-se que a continuação desses passos agressivos viria acompanhada de consequências mais sérias", acrescentou o texto russo.
Kimberly Marten, professora do Barnard College da Universidade de Columbia University e especialista em segurança internacional e na Rússia, acredita que Washington e Moscou buscam firmar suas posições na Venezuela.
"O perigo é que isso possa chegar a um ponto em que os EUA vão ceder ou iniciar operações militares, o que seria uma tragédia", disse Marten à BBC.
"Podemos esperar que ambas as partes tentem, em vez disso, usar essa jogada simplesmente para fomentar suas reivindicações em direção a uma solução pacífica", acrescenta, "e para que as cabeças mais frias prevaleçam".

FONTE: BBC

Meia hora de exercícios físicos diminui riscos à saúde, diz estudo

SAÚDE

Estudo diz que é possível diminuir os riscos à doenças cardiovasculares ao se exercitar de 20 a 40 minutos

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Academia: Se você fechou um pacote e quer desistir, o estabelecimento é obrigado a devolver o dinheiro  Foto:REPRODUÇÃO


Um estudo publicado no Jornal do Colégio Americano de Cardiologia indica que, com apenas de 20 a 40 minutos por dia de alguma atividade física, é possível eliminar a maioria dos riscos de saúde relacionados a ficar muito tempo sentado na mesma posição. Um estudo anterior dizia que o tempo necessário era de uma hora.

O impacto que ações como andar, correr e se exercitar têm na saúde do corpo humano são diferentes em cada caso: ficar em pé durante muito tempo pode resultar em dores na parte inferior das costas, e até aumentar o risco para doenças cardiovasculares. No entanto, permanecer sentado por tempo demais pode prejudicar a saúde.

Um exemplo de pessoas que alcançam o nível básico de atividade física recomendada – mesmo permanecendo sentadas pela maior parte do dia – são os indivíduos que possuem um trabalho de escritório e andam cerca de 20 minutos para ir e voltar, além de correr cerca de três vezes por semana.

O estudo contou com a participação cerca de 150 mil australianos de meia-idade e adultos beirando os 50 anos.

O que o estudo diz

Pessoas que não realizavam nenhum tipo de atividade física regular e permaneciam sentadas por mais de 8 horas por dia – a jornada de trabalho comum no Brasil – possuem cerca de duas vezes mais chances de falecerem por doenças ligadas ao coração do que pessoas que fazem pelo menos uma hora de atividade física por dia e ficam sentadas por, no máximo, 4 horas.

Porém, apenas permanecer menos tempo sentado não basta: pessoas que realizavam menos de 150 minutos (2 horas e 30 minutos) de atividade física por semana e sentavam cerca de 4 horas por dia ainda possuíam 44%-60% de chance de morrer por problemas cardiovasculares, em comparação ao grupo citado acima.

Ao trocar a ação de ficar uma hora sentado por esportes como natação, aeróbico e tênis, os benefícios são muito maiores: existe 64% de chance do risco de morte por doença cardiovascular e os problemas na saúde diminuírem.

Qual é a mensagem que o estudo quer passar?

O estudo apoia a ideia de que sentar e se exercitar representam os equilíbrio da saúde. Para aqueles que sentam durante bastante tempo, o ideal é buscar meios de reduzir a frequência e também procurar alterar o estilo de vida para algum com oportunidades mais saudáveis e que inclua algum tipo de exercício físico.

No entanto, nem todo mundo vive em um ambiente onde exista a possibilidade de criar meios de ser saudável, especialmente por falta de tempo. Não existem remédios que curem falta de tempo ou de motivação. Portanto, o mais recomendado para essas pessoas é incorporarem pequenos exercícios no meio de sua rotina, como: ir trabalhar de bicicleta, se acostumar a andar rápido ou utilizar escadas ao invés de elevadores.

Moradores de Brumadinho correm riscos de desenvolver doenças cardiovasculares

BRASIL
Liberados com a lama, metais pesados podem ter contaminado sobreviventes, profissionais de resgate e até jornalistas que acompanharam a tragédia de perto


Brumadinho (MG) foi invadida por lama contaminada com metais pesados depois do rompimento de barragem da Vale (Foto: Flickr/Felipe Werneck/Ibama/Creative Commons)
O rompimento da barragem de Brumadinho, em Minas Gerais, ocorreu em 25 de janeiro deste ano, mas as consequências da tragédia se alastram com o tempo. Uma nova pesquisa do Centro de Estudos do Sistema Nervoso Autônomo da Universidade Estadual Paulista (Unesp) de Marília aponta que os moradores e os visitantes da região – principalmente na época do desastre – apresentam maiores riscos de desenvolver doenças cardiovasculares como acidentes vasculares cerebrais (AVC), infarto e insuficiência cardíaca. 
O problema é a exposição aos metais pesados liberados com a lama da barragem. "Pesquisas mostram que a área está contaminada com níquel, rádio, alumínio e manganês", diz à GALILEU Vitor Engrácia Valenti, professor da Unesp e um dos autores do estudo. "O valor de chumbo e mercúrio já é 21 vezes mais alto do que o aceitável para a saúde humana. É uma situação bem grave." 
Cerca de um mês depois da tragédia, uma expedição no Rio Paraopeba – um dos principais da região – encontrou níveis altíssimos de metais nas águas. A resolução Conama 357 de março de 2015, que classifica a qualidade das áreas fluviais no país, indica que a concentração de cobre pode ser, no máximo, de 0,009 mg/L. Na análise, o Paraopeba chegou a ter mais de 4 mg/L. 
Segundo Valenti, a contaminação, a curto prazo, compromete o sistema nervoso central e o aparelho digestivo, podendo causar tontura, vômitos e diarreia. Mas a longo prazo, as pessoas expostas podem apresentar problemas cardíacos. 
As enfermidades podem ocorrer em moradores e nos visitantes de Brumadinho e arredores do Rio Paraopeba após a tragédia. Isso inclui sobreviventes, bombeiros, trabalhadores de resgate e até profissionais de imprensa. 
Contaminação
A exposição aos metais pesados pode ocorrer de duas maneiras: por via oral ou respiratória. Na primeira, o perigo está no consumo de alimentos ou água contaminada. "Isso chega no intestino, que absorve tudo o que a pessoa comeu", explica o professor. "Os metais vão para os vasos sanguíneos, chegando no coração."  
Já pela via respiratória, os metais entram no sangue por meio do contato dos alvéolos (estruturas pulmonares onde ocorre troca gasosa). "Há prejuízo no funcionamento dos reflexos cardiovasculares", detalha. "E quando isso acontece, pode causar hipertensão." 
Trabalhadores que foram até Brumadinho (MG) também podem sofrer com doenças do coração por causa dos metais pesados (Foto: Diego Baravelli/Wikimedia Commons)
Leia também:
+ Brumadinho corre risco de surto de doenças, alerta estudo
+ Tragédia de Brumadinho: por que a história se repete em Minas Gerais?

Uma vez dentro dos vasos sanguíneos, os metais aumentam o estresse oxidativo (excesso de radicais livres) e ocasiona a degradação dos lípidos, compostos químicos do organismo. Diante disso, todos os órgãos do corpo podem ser comprometidos. 
Desastre sem fim 
De acordo com Valenti, a contaminação via respiratória aconteceu de forma mais intensa na primeira semana após o rompimento da barragem. O problema ainda pode afetar quem reside ou passa por Brumadinho. "Tudo vai depender de como foi feita a limpeza da região", pondera. 
Para detectar uma possível contaminação, o professor indica que as pessoas façam exame de sangue. Contudo, nem todos os metais podem ser detectados como acima do limite: "É importante marcar uma consulta com um cardiologista, endocrinologista ou pneumologista".
O pesquisador ressalta que não existem tratamentos que removam completamente os metais do organismo. No entanto, o acompanhamento médico pode garantir terapias farmacológicas para melhorar a circulação sanguínea e a quantidade de metais presentes no corpo. Além disso, o profissional de saúde tem papel essencial no aconselhamento dos melhores hábitos de alimentação e atividades do paciente para que as enfermidades não piorem. 
"A melhor maneira de prevenção é não ter contato com o que é originado da região", afirma. "Mas o grande estrago já foi feito. Agora é importante que o poder público tenha consciência de fazer a limpeza correta do meio ambiente, além de cuidar da saúde preventiva das pessoas." 
GALILEU

Ministério da Saúde bate à porta para falar sobre alimentação de crianças

SAÚDE
Objetivo é levantar informações sobre a alimentação e nutrição de crianças menores de cinco anos para apoiar a elaboração de políticas públicas e estratégicas de promoção da saúde
Resultado de imagem para ALIMENTAÇÃO INFANTILREPRODUÇÃO
O Ministério da Saúde começou a bater à porta de 15 mil domicílios brasileiros em 123 municípios que abrigam crianças menores de 5 anos de idade. Esses lares foram selecionados para participarem do Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI), que busca mapear a situação de saúde e nutrição de crianças em todo o país, com informações detalhadas sobre hábitos alimentares, crescimento e desenvolvimento. Essas informações ajudarão na construção de políticas públicas e estratégicas de promoção da saúde.
Diante da importância desta ação, o Ministério da Saúde alerta a toda a população para a circulação de informações falsas, que buscam desacreditar a iniciativa. Por isso, gestores de saúde devem dar suporte às equipes e promoverem ações de esclarecimentos e conscientização sobre a importância do levantamento para direcionar as políticas públicas voltadas à alimentação e nutrição de crianças.
Os pesquisadores que estão indo aos lares brasileiros estão identificados com camisas e crachás com o nome e a fotografia, além do logotipo do Ministério da Saúde. Assim que chegar no local, o entrevistador explicará os procedimentos e entregará um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, com detalhes da pesquisa e orientações de como entrar em contato com a coordenação para tirar dúvidas, incluindo a opção gratuita de ligar para o telefone 0800 808 0990. A participação é voluntária e os dados são sigilosos.

CONHEÇA A PESQUISA ENANI SOBRE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO

A pesquisa de campo é coordenada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e foi encomendada pelo Ministério da Saúde, em parceria com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Sessenta pesquisadores são parceiros deste levantamento.
Ao bater à porta, os agentes realizam um questionário, verificam medidas de peso e altura das crianças e das mães biológicas e, ainda, coletam uma amostra de sangue das crianças com mais de seis meses de vida para avaliação de 14 micronutrientes (ferro, vitamina A, D, minerais zinco e selênio, entre outros).
Também são levantadas informações sobre amamentação, doação de leite humano, consumo de suplementos de vitaminas e minerais, habilidades culinárias, ambiente alimentar e condições sociais da família.
O ENANI é trabalhado em três grandes blocos temáticos: consumo alimentar, antropometria e indicadores bioquímicos. As informações vão permitir avaliar o crescimento e desenvolvimento e deficiências de nutrientes nas crianças menores de cinco anos.
A coleta de dados acontecerá em diferentes estados, se estendendo até outubro. Os primeiros foram Espírito Santo; Rio de Janeiro; Bahia; Rio Grande do Sul; Minas Gerais, Mato Grosso do Sul; Rio Grande do Sul; e Santa Catarina. O cronograma completo pode ser verificado no quadro abaixo. 
Cronograma de coleta de dados do Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil
Período de coleta de dados
Estados
Março e Abril
Bahia; Distrito Federal; Espírito Santo; Rio de Janeiro, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul, Santa Catarina
Maio e Junho
Mato Grosso, Paraná
Junho e Julho
Acre, Amazonas; Rondônia, Tocantins
Agosto e Setembro
Ceará, Goiás, Maranhão, Piauí, São Paulo
Setembro e Outubro
Alagoas, Amapá, Pará, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Sergipe

Fake News

Para combater as Fake News sobre saúde, o Ministério da Saúde, de forma inovadora, lançou o Canal Saúde sem Fake News. Assim, desde agosto de 2018, disponibilizou um número de WhatsApp para envio qualquer cidadão possa enviar gratuitamente mensagens com imagens ou textos que tenha recebido nas redes sociais para confirmar se a informação procede, antes de continuar compartilhando. O número é (61) 99289-4640.
Todas as Fake News desmentidas pelo Ministério da Saúde estão disponíveis no endereço www.saude.gov.br/fakenews
Por Ingrid, da Agência SaúdeAtendimento à imprensa(61) 3315-3580/2898

Saúde formaliza contratos para exames de prevenção ao câncer

SAÚDE
O exame preventivo do colo do útero é eficiente para descoberta precoce deste tipo de câncer.
O exame preventivo do colo do útero é eficiente para descoberta precoce deste tipo de câncer.


A Secretaria de Estado da Saúde, por meio da Superintendência de Gestão de Sistemas, formalizou contratos com 40 instituições de saúde para credenciamento de exames relacionados à prevenção do câncer na mulher. Anualmente, serão investidos cerca de R$ 6,9 milhões.
Os contratos liberam recursos mensais de R$ 580 mil para que hospitais e clínicas localizadas em 14 regionais de Saúde do Paraná realizem os exames por meio do Sistema Único de Saúde (SUS).
“Esse governo tem como meta a regionalização da Saúde. Nosso objetivo é levar atendimento e serviços especializados para perto da população, destacando as ações de prevenção como fundamentais para a qualidade de vida” disse o secretário da Saúde, Beto Preto.
Ele acrescentou que o câncer é uma das principais causas de morte entre as mulheres e os exames preventivos são imprescindíveis para o diagnóstico precoce.
O contrato prevê três tipos de exames: preventivo de colo de útero (citologia oncótica do colo do útero); remoção de células da mama para detecção de nódulos (citologia de mama); e análise microscópica de tecidos retirados em biópsias (procedimento de histopatologia).
IMPORTÂNCIA DOS EXAMES – O exame preventivo do colo do útero é reconhecido mundialmente como estratégia segura e eficiente para descoberta precoce deste tipo de câncer. Protocolos do Ministério da Saúde e do Instituto Nacional do Câncer (Inca) indicam que o exame deve ser feito uma vez por ano em mulheres que já tenham tido atividade sexual e, depois de dois exames anuais consecutivos negativos, a cada três anos. 
O câncer do colo do útero é o terceiro tipo mais comum entre as mulheres brasileiras. O Inca estima a ocorrência de cerca de 16 mil casos novos no ano passado no país, com um risco estimado de 17,11 casos a cada 100 mil mulheres.
O exame de citologia mamária auxilia na detecção de nódulo maligno ou benigno nas mamas e faz parte do diagnóstico indicativo para cirurgias. O câncer de mama atingiu no ano passado 59,7 mil mulheres.
Já o exame de histopatologia é o estudo aprofundado dos materiais colhidos nas biópsias e também auxilia na detecção do câncer, revelando a presença de células infectadas.
A verba anual de R$ 6,9 milhões atende à prestação de serviços nas cidades de Almirante Tamandaré, Curitiba, São José dos Pinhais, Irati, Guarapuava, São Mateus do Sul, Pato Branco, Francisco Beltrão, Cascavel, Campo Mourão, Umuarama, Cianorte, Paranavaí, Astorga, Maringá, Apucarana, Londrina e Rolândia.

TN ONLINE

Acidente na comercial Norte de Taguatinga

DF

Fotos:Pedro Paulo/Jornal Central Brasil






Um acidente foi registrado na tarde desta terça-feira (07), na Avenida Comercial Norte em Taguatinga, um carro e uma moto se envolveram em uma batida, o motociclista teve escoriações e ficou no chão; enquanto aguardava o socorro e a perícia que logo chegou para atender a vítima.
Vários curiosos se reuniram no local do acidente e uma viatura do batalhão de trânsito esteve organizando  o trânsito da Comercial com a QND13, onde ocorreu o acidente.

Estacionamento do Ministério da Infraestrutura será interditado nesta quarta-feira (08/05)

TRÂNSITO DF


O Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) utilizará o local para realizar ações junto à população
Ascom Detran DF


 Entre as 23h30 desta terça-feira (07) e as 20h de quarta-feira (08), o Detran-DF interditará o estacionamento público localizado entre o Ministério da Infraestrutura e o Ministério da Justiça. A medida foi uma solicitação do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), pois o local será utilizado pelos Órgãos envolvidos no Maio Amarelo 2019 para a realização de ações do Movimento junto à população. 
Também estão previstas, no edifício sede do ministério, uma série de atividades para reforçar a importância do movimento que lembra a responsabilidade de motoristas, ciclistas, motociclistas e pedestres na redução de acidentes e na preservação de vidas.
Carreata 
A partir das 9h, acontecerá uma carreta.  O Ponto de encontro será no estacionamento do Estádio Nacional de Brasília, local de onde os condutores realizarão o percurso vias N1 – S1 - Esplanada dos Ministérios e Ministério da Infraestrutura. 
Ações educativas
A partir das 16h, a Diretoria de Educação do Detran-DF realizará diversas ações educativas no estacionamento do Ministério da Infraestrutura, onde serão montadas tendas e equipes de monitores irão distribuir material educativo do Maio Amarelo 2019 para os participantes e para a população. 
Mapa em anexo. 

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Assessoria de Comunicação Social
Departamento de Trânsito do Distrito Federal - Detran/DF
SAM, Lote "A", Bloco "B", Ed. Sede - CEP: 70.620-000 Brasília-DF
Fone: (61) 3343-5224 ou 3343-522599101-6579(plantão)

Saúde investiga suspeita de morte por gripe H1N1 no DF

SAÚDE
Caso confirmado, esse será o primeiro registro de óbito pela doença no DF em 2019. Paciente estava internado no Hospital Home.

Vacina contra a gripe H1N1 — Foto: Reprodução/TV TEM
A Secretaria de Saúde do Distrito Federal informou nesta terça-feira (7) que investiga um possível caso de morte pelo vírus da gripe H1N1. Caso seja confirmado, será o primeiro registro de óbito pela doença no DF neste ano.
O paciente estava internado no Hospital Home, na Asa Sul, que confirmou ter notificado a Secretaria de Saúde. Detalhes sobre o caso não foram informados.
Nos primeiros meses deste ano, seis casos da gripe H1N1 foram registrados na capital federal. Em todo o ano passado foram 68 ocorrências, com seis mortes.
O H1N1 é um subtipo da influenza, agente causador da gripe. O vírus é dividido em tipos e subtipos. As letras (A e B, por exemplo) referem-se ao tipo, já as formas (H3N2, H1N1) são subtipos. Segundo o Ministério da Saúde, todos são igualmente preocupantes, sem uma maior letalidade em nenhum deles.
O vírus H1N1 — Foto: ReproduçãoO vírus H1N1 — Foto: Reprodução
O vírus H1N1 — Foto: Reprodução

Vacinação

Com o objetivo de inibir novos casos da doença, a SES realiza desde o dia 10 de abril uma campanha de vacinação contra a gripe no DF. A ação se estende até o dia 31 de maio.
Os grupos prioritários de vacinação são crianças de 6 meses a 6 anos incompletos, mulheres grávidas e idosos. No entanto, o medicamento já está disponível para o restante do público-alvo, composto por:
  • Pessoas com 60 anos ou mais
  • Mulheres com até 45 dias do parto
  • Trabalhadores da área da saúde
  • Professores de escolas públicas e privadas
  • Povos indígenas
  • Pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais
  • Adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade em medida socioeducativa
  • População privada de liberdade
  • Servidores do sistema prisional
A vacina pode ser encontrada em postos de vacinação em todo o DF (confira lista). Segundo a Secretaria de Saúde, a meta é imunizar até 90% do público-alvo. Ou seja, 778,6 mil pessoas.
Pessoas doentes e que estejam acamadas ou internadas em hospitais podem agendar o recebimento da vacina pelo telefone 160.