quarta-feira, 17 de abril de 2019

Ex-presidente peruano Alan García morre após dar tiro na cabeça

MUNDO 
Ele tentou suicídio na manhã desta quarta (17), quando policiais for

Ex-presidente peruano Alan García, em foto de março de 2019 — Foto: Guadalupe Pardo/Reuters
O ex-presidente peruano Alan García morreu em um hospital em Lima após dar um tiro na própria cabeça na manhã desta quarta-feira (17).
O diretor do hospital, Enrique Gutiérrez, afirmou que, ao dar entrada na unidade, García tinha dois orifícios de bala no crânio, "um de entrada e um de saída".
O atual presidente do Peru, Martín Vizcarra, publicou em rede social uma mensagem de condolências para os familiares e amigos. Ele decretou luto oficial de três dias no país.
García tentou suicídio após a chegada de policiais a sua casa, na capital peruana, para prendê-lo por um caso de corrupção ligado à empreiteira brasileira Odebrecht.
A Justiça do Peru havia determinado a prisão de dez dias do ex-presidente pela acusação de receber dinheiro ilegal da Odebrecht em uma campanha eleitoral em 2006, de acordo com o site do jornal peruano "El Comercio".
Segundo a publicação, às 6h25 de Lima (8h25 em Brasília), os agentes chegaram à casa de García com um mandado de busca e apreensão.
Apoiadora de Alan García chora na frente do hospital ao saber que o ex-presidente morreu — Foto: Guadalupe Pardo/Reuters
Pouco depois, uma equipe de escolta pediu ao ex-presidente que descesse, porque também havia um pedido de detenção. Eles relataram que García se comunicou com seus advogados. Em seguida, ouviu-se um disparo.
O ex-presidente foi levado ao hospital Casimiro Ulloa, também em Lima, e chegou a ficar algum tempo em coma. Ele passou por cirurgia, mas acabou morrendo.

MP abre investigação contra promotores

O Ministério Público do Peru abriu nesta quarta-feira uma investigação por "supostas infrações administrativas" contra os promotores José Domingo Pérez e Henry Amenábar. Eles eram os responsáveis por investigar Alan García, segundo documento divulgado pela imprensa peruana.
A fiscal adjunta superior Rosario Velazco Sánchez escreveu, em ofício, que Aménabar chegou à casa do ex-presidente e "não havia tomado as medidas necessárias" para garantir a sgurança da operação.
"Ele entrou no quarto sem acompanhamento policial, o que permitiu que atentasse contra sua própria vida", disse a fiscal no texto.

Propinas da Odebrecht

A Odebrecht é investigada no Peru por ter pago propina para ganhar contratos de obras de infraestrutura. Os casos de suborno da Odebrecht no país já levaram à prisão o ex-presidente Pedro Pablo Kuczynski e a líder da oposição, Keiko Fujimori.
Prédio da Odebrecht em Lima, no Peru — Foto: Reuters/Janine Costa
Kuczynski, que também está hospitalizado e nega envolvimento com qualquer irregularidade, foi detido na quarta-feira (10), após a emissão de uma ordem de prisão preliminar por suspeita de envolvimento com esquema de lavagem de dinheiro.
Os ex-presidentes Ollanta Humala e Alejandro Toledo também tiveram a imagem abalada por envolvimento com irregularidades relacionadas à construtora brasileira.
Em fevereiro, a Odebrecht fechou acordo de colaboração com o governo do Peru. A companhia já fez acertos similares com outros sete países: Brasil, Estados Unidos, Suíça, República Dominicana, Panamá, Equador e Guatemala.

Família rejeita honras de Estado

A família de Alan García rejeitou a realização de um funeral com honras de Estado, como teria direito já que foi governante do Peru, informou a agência EFE.
O secretário pessoal de García, Ricardo Pinedo, anunciou a meios de comunicação locais que o funeral acontecerá na Sexta-feira Santa ao meio-dia.
"Será velado e enterrado somente com as honras do partido, que às vezes são muitos maiores que as honras do presidente (Martín) Vizcarra", disse Pinedo sobre o atual governante do Peru, o qual García meses acusou de estar por trás da investigação sobre ele, a mesma que rotulou de "perseguição".

G1

Museu Nacional recebeu R$ 1,1 milhão em ajuda

MUNDO
Resultado de imagem para Museu Nacional recebeu R$ 1,1 milhão em ajuda
FOTO: REPRODUÇÃO
O incêndio da Catedral de Notre-Dame criou uma onda imediata de solidariedade na França. A situação é bastante diferente do que ocorreu no Brasil, em setembro do ano passado, quando o Museu Nacional foi destruído pelo fogo. Até hoje, a Associação dos Amigos do Museu recebeu R$ 15 mil de pessoas jurídicas e R$ 142 mil de pessoas físicas no Brasil.
A maior doação individual foi de R$ 20 mil e possivelmente teria partido de um cientista ligado ao museu. Do exterior, o Museu Nacional recebeu R$ 150 mil do British Council e cerca de R$ 800 mil – que podem chegar a R$ 4,4 milhões -, do governo da Alemanha. A reconstrução do Museu Nacional está estimada em cerca de R$ 100 milhões.
“Essa onda de solidariedade na França me deixa agradavelmente surpreso e me dá esperança de que aqui também os milionários brasileiros façam doações. Estamos precisando muito”, afirmou o diretor do Museu Nacional, Alexander Kellner.
“O Brasil não se dá conta disso, mas o que perdemos aqui é muito maior do que o que foi perdido na Notre-Dame. Não estou falando do prédio, mas de uma coleção de 20 milhões de itens, dos mais diferentes países, biodiversidade, animais extintos, múmias, peças de tribos indígenas que não existem mais, é um acervo muito mais importante para a humanidade”, disse.
Entre as preciosidades do acervo brasileiro estava o crânio de Luzia, ser humano mais antigo das Américas, com cerca de 11 mil anos, recuperado dos escombros após o fogo. Havia ainda toda uma coleção de múmias egípcias – inteiramente perdida no incêndio.
No caso do Brasil, doações como essas não podem ser deduzidas do Imposto de Renda, como ocorre em diversos países da Europa – a França entre eles.
“Essa é uma questão que o Brasil deveria rever”, diz Kellner. “Fiz doutorado nos Estados Unidos e sempre me surpreendeu a vontade do americano de fazer filantropia. Mas eles têm o benefício fiscal.” Na França, a isenção fiscal em casos de doações semelhantes pode chegar a 80%. 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Salah pediu ao Liverpool para ser negociado na próxima temporada, diz jornal

ESPORTES
Segundo o "As", da Espanha, uma discussão com o técnico Jurgen Klopp teria motivado a decisão do egípcio de deixar o clube inglês

Reprodução/ Twitter  Mohamed Salah pode estar de saída do Liverpool


Um dos principais jogadores do Liverpool, Mohamed Salah pode ser uma das grandes atrações da próxima janela de transferências. De acordo com o jornal espanhol "As", o atacante egípicio pediu para ser negociado ao final da temporada atual.Segundo a publicação, o motivo seria uma forte discussão que ocorreu há algum tempo entre Salah e o treinador Jurgen Klopp , que teria sido confirmada por fontes de dentro do vestiário do Liverpool ao jornal.O mal-estar causado ao egípcio seria tão grande que ele chegou a informar a direção do clube inglês que solicitaria o "Transfer request" (mecânismo articulado pela Premier League em que o jogador comunica oficialmente ao clube o seu desejo de ser negociado).Leia também: Estátua em homenagem a Salah vira piada nas redes sociais; confira os memes 2Para evitar que a medida fosse tomada, os dirigentes do Liverpool teriam se comprometido a facilitar a saída do atleta ao final da temporada caso ele não mude de ideia e decida realmente deixar o Anfield.Na última temporada, o Real Madrid havia demonstrado interesse na contratação do atacante egípcio, mas o jogador não parece ser uma das prioridades de Zidane, que assumiu o time recentemente. A possibilidade de dividir o vestiário com Sergio Ramos , que o machucou na final da última Liga dos Campeões pode ser outro empecilho para a negociação.Na atual temporada, Salah marcou 22 gols em 45 partidas, números um pouco mais discretos que em 2017-18, quando balançou as redes 44 vezes em 52 jogos e foi o segundo colocado na Chuteira de Ouro.

FONTE: ÚLTIMO SEGUNDO

Alckmin depõe na PF em inquérito sobre suposto cartel internacional de trens

POLÍTICA
Resultado de imagem para Alckmin depõe na PF em inquérito sobre suposto cartel internacional de trens
REPRODUÇÃO UOL
O ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB) depôs nesta terça-feira, 16, por cerca de duas horas na Polícia Federal em São Paulo no inquérito que investiga suposto cartel internacional de trens envolvendo multinacionais. O tucano depôs na condição de testemunha.
O inquérito data de 2011 e apura contratos ligados à francesa Alstom e à gigante alemã Siemens, que em 2013 fechou acordo de leniência com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) e relatou como operava o conluio bilionário.
A investigação em que Alckmin depôs é relativa à “parte internacional” do suposto ajuste entre empresas.
A apuração sobre cartel em âmbito estadual no Metrô já foi encerrada e alvo de denúncias do Ministério Público contra executivos de grandes fornecedores.
O ex-governador reiterou ao delegado Carlos Eduardo Pelegrino e à procuradora da República Karen Louise Kahn a versão que cita sempre que questionado sobre negócios do Metrô em suas gestões no Palácio dos Bandeirantes.
Ele afirmou que não houve cartel nem qualquer desvio de conduta. Os contratos, afirmou o tucano, seguiram a legislação pertinente.
O tucano respondeu a todas as perguntas.
Ele reafirmou sua “intolerância” com qualquer tipo de irregularidade e relembrou que, ainda governador de São Paulo, ao tomar conhecimento do acordo de leniência da Siemens, determinou à Procuradoria-Geral do Estado que entrasse com ações contra as empresas que admitiram o cartel.
No entendimento de Alckmin, o Estado é a vítima de uma ação conjunta de empresas que formaram cartel. Por isso, afirma o tucano, o Estado é que tem direito à indenização.

ISTOÉ

Moro determina atuação da Força Nacional na Esplanada

MUNDO
Resultado de imagem para Moro determina atuação da Força Nacional na Esplanada
Foto: REPRODUÇÃO
O ministro Sérgio Moro determinou a atuação da Força Nacional na Esplanada.
Segundo portaria publicada hoje no Diário Oficial, os agentes atuarão para conter manifestações na Esplanda e na Praça dos Três Poderes, garantindo a integridade física das pessoas, do patrimônio público e dos prédios da União.
A medida vale por 33 dias e pode ser prorrogada.

O Antagonista

Mbappé é barrado pelo técnico do PSG após fazer críticas ao time, diz jornal

ESPORTES
"Jogamos como amadores", disse o atacante após a goleada por 5 a 1 sofrida diante do Lille, no final de semana passado
De acordo com o jornal "Le Parisien", Mbappé foi barrado pelo técnico Thomas Tuchel depois de criticar o time após a goleada sofrida por 5 a 1 diante do Lille, no fim de semana passado.

Twitter/Reprodução   Mbappé e o técnico Thomas Tuchel
"Ninguém disse que não podemos perder nunca. É claro que isso vai acontecer algumas vezes, mas não pode ser dessa maneira. Hoje apresentamos grandes defeitos e precisamos corrigir isso o mais rápido possível", disse o atleta do PSG ao Canal Plus."Jogamos como amadores e temos de nos recompor rápido, porque temos mais jogos pela frente", finalizou o francês na ocasião.Nos últimos meses, esta foi a segunda polêmica que Mbappé se envolveu com Tuchel. A primeira delas aconteceu após o craque se atrasar para um treino do time em outubro, quando ele também foi barrado pelo treinador.Leia também: "Nenhum jogador vale 280 milhões de euros", diz Rivaldo sobre MbappéSe vencer ou empatar com o Nantes nesta quarta-feira, sem Mbappé , o PSG conquista o título francês de forma antecipada. Líder isolado com 81 pontos, o time só não pode perder no Estádio La Beaujoire para confirmar a taça, o que encerra as esperanças do Lille, segundo colocado, com 64 pontos.
"Ninguém disse que não podemos perder nunca. É claro que isso vai acontecer algumas vezes, mas não pode ser dessa maneira. Hoje apresentamos grandes defeitos e precisamos corrigir isso o mais rápido possível", disse o atleta do PSG ao Canal Plus."Jogamos como amadores e temos de nos recompor rápido, porque temos mais jogos pela frente", finalizou o francês na ocasião.Nos últimos meses, esta foi a segunda polêmica que Mbappé se envolveu com Tuchel. A primeira delas aconteceu após o craque se atrasar para um treino do time em outubro, quando ele também foi barrado pelo treinador.Leia também: "Nenhum jogador vale 280 milhões de euros", diz Rivaldo sobre MbappéSe vencer ou empatar com o Nantes nesta quarta-feira, sem Mbappé , o PSG conquista o título francês de forma antecipada. Líder isolado com 81 pontos, o time só não pode perder no Estádio La Beaujoire para confirmar a taça, o que encerra as esperanças do Lille, segundo colocado, com 64 pontos.

iG São Paulo - com informações da Agência O Globo

Bilionários franceses criam fundo para reconstrução de Notre-Dame

MUNDO
Saiba quem são as pessoas mais ricas da França, que prometeram doações de 800 milhões de euros para reconstruir a catedral destruída pelo incêndio
A destruição causada pelo incêndio na Catedral de Notre-Dame, em Paris, na última segunda-feira (15) comoveu o mundo. O presidente da França, Emmanuel Macron, prometeu a reconstrução num prazo de cinco anos. Ele contará com a ajuda de algumas das pessoas mais ricas do país (e do mundo), que já prometeram doações num total de 800 milhões de euros (cerca de R$ 3,5 bilhões) para realizar a tarefa. Saiba quem são elas a seguir

Foto: Christophe Petit Tesson/Pool via REUTERS 

A destruição causada pelo incêndio na Catedral de Notre-Dame, em Paris, na última segunda-feira (15) comoveu o mundo. O presidente da França, Emmanuel Macron, prometeu a reconstrução num prazo de cinco anos. Ele contará com a ajuda de algumas das pessoas mais ricas do país (e do mundo), que já prometeram doações num total de 800 milhões de euros (cerca de R$ 3,5 bilhões) para realizar a tarefa. Saiba quem são elas a seguir

A primeira doação, anunciada ainda na noite de segunda, foi de François Henri Pinault, empresário e marido da atriz Salma Hayek. Sua família, dona de um conglomerado de marcas de luxo, como Gucci e Balenciaga, irá doar até 100 milhões de euros (cerca de R$ 437 milhões) para a reconstrução da catedral. A fortuna dos Pinault é calculada em quase 60 bilhões de euros (cerca de R$ 262 bilhões).

Quarto homem mais rico do mundo, Bernard Arnaud e sua família têm uma fortuna calculada em cerca de US$ 76 bilhões (cerca de R$ 296 bilhões). Sua holding, a LVMH, é dona de marcas de luxo como Louis Vuitton, Bulgari e Moet Chandon. Para ajudar nos esforços de recuperação de Notre Dame, ele anunciou a doação de 200 milhões de euros (cerca de R$ 881 milhões).
Françoise Bettencourt-Meyers, apontada pela Forbes como a mulher mais rica do mundo (e 15ª na lista geral), é a dona da empresa que controla o grupo de cosméticos L'Oreal. Com uma fortuna de cerca de US$ 49,3 bilhões (cerca de R$ 192 bilhões), a família se comprometeu a fazer uma doação idêntica à de Bernard Arnaud e dará 200 milhões de euros (cerca de R$ 881 milhões) para a reconstrução.
Martin Bouygues e seu irmão, Olivier, donos da Boygues, uma holding que inclui uma das principais empresas de telefonia celular e internet da França, e de uma fortuna de quase 4 bilhões de euros (cerca de R$ 17 bilhões), se disseram "extremamente tocados" pelo incêndio em Notre-Dame. Para ajudar na reconstrução da catedral, eles prometeram doar 10 milhões de euros (cerca de R$ 44 milhões).

FONTE:R7

Eduardo Bolsonaro vai a Hungria e Itália encontrar líderes da extrema direita

POLÍTICA
Presidente da Comissão de Relações Exteriores da Câmara dos Deputados e filho do presidente Jair Bolsonaro, ele se encontrará com Orbán e Salvini
Eduardo Bolsonaro

Alan Santos/PR  Eduardo Bolsonaro visitará a Hungria ainda nesta semana e depois seguirá para a Itália


O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), presidente da Comissão de Relações Exteriores da Câmara e filho do presidente Jair Bolsonaro, viaja nesta semana para Hungria e Itália, onde se encontrará, respectivamente, com o primeiro-ministro Viktor Orbán e o vice-premier Matteo Salvini. Eduardo Bolsonaro anunciou a viagem nas redes sociais, ao compartilhar uma reportagem sobre o assunto. Próximo do polemista Steve Bannon, ex-estrategista da campanha do presidente americano, Donald Trump, o filho do presidente da República do Brasil tem mantido contato com líderes de extrema-direita para organizar o chamado Movimento.
A organização, baseada em princípios nacionalistas, tem o objetivo de formar um bloco ultraconservador . Segundo a reportagem, Eduardo vai primeiro à Hungria, onde conhecerá o sistema de fechado de imigração naquele país.Recentemente, o Partido Popular Europeu (PPE) — sigla de centro-direita que detém a maior bancada do Parlamento da União Europeia — suspendeu o Fidesz, legenda comandada pelo premier húngaro, em função de suas políticas contra a liberdade de expressão e de seus frequentes ataques contra líderes do bloco europeu.
Na Itália, além de se reunir com Salvini — que também é ministro do Interior e líder da Liga, partido de extrema direita —, o deputado vai conversar com Alberto Torregiani, filho de uma das vítimas de Cesare Battisti. Após fugir do Brasil, ser preso na Bolívia e extraditado à Itália, Battisti foi condenado à prisão perpétua.No início do mês, Salvini organizou um encontro com líderes de partidos ultranacionalistas na Itália. Entretanto, dois dos mais influentes políticos da extrema direita não compareceram: a francesa Marine Le Pen, do partido Reunião Nacional (RN), e Orbán . Salvini tenta agrupar forças políticas para as eleições europeias do fim de maio, quando deseja formar uma ampla coalizão de partidos "soberanistas". O evento contou com a presença do líder da alemã Alternativa para a Alemanha (AfD), Jorg Meuthen; do líder do Partido Popular Dinamarquês (DFP), Anders Vistisen; e do integrante do Verdadeiros Finlandeses, Olli Kotro.

FONTE: Último Segundo

EUA endurecem embargo a Cuba e atingem europeus

MUNDO
A medida permitirá a cubanos que emigraram para os Estados Unidos entrar na Justiça para reaver propriedades expropriadas na Revolução Cubana
Resultado de imagem para EUA endurecem embargo a Cuba e atingem europeus
REPRODUÇÃO DIÁRIO DO GRANDE ABC

O governo dos Estados Unidos deve anunciar nesta quarta-feira, 17, o endurecimento do embargo econômico a Cuba como parte de uma nova rodada de sanções contra o país. A medida permitirá a cubanos que emigraram para os Estados Unidos entrar na Justiça para reaver propriedades expropriadas na Revolução Cubana.No limite, a iniciativa dificultará a entrada de novos investimentos na ilha e ameaça os interesses de multinacionais europeias, principalmente francesas, espanholas e canadenses, com investimentos no país.
A sanção consiste, na prática, na ativação de um artigo da Lei Helms-Burton, aprovada em 1996, para punir o regime cubano. A cláusula 3ª da legislação, no entanto, tem sido vetada por todos os presidentes americanos desde Bill Clinton, republicanos ou democratas.Isso aconteceu porque na época em que a lei foi aprovada, a União Europeia denunciou os Estados Unidos na Organização Mundial do Comércio (OMC). O litígio foi concluído após Washington concordar em bloquear o artigo 3º em troca do fim do processo. A decisão de Trump romperá esse acordo.

O governo americano deve implementar também o artigo 4º da legislação, que restringe a entrada nos Estados Unidos de pessoas que possuam propriedades confiscadas de cidadãos cubano-americanos.O anúncio formal deve ser feito hoje pelo assessor de Segurança Nacional, John Bolton, juntamente com sanções à Nicarágua e à Venezuela. Os três países foram designados por Bolton como a "troica da tirania".Uma fonte da Casa Branca afirmou ontem que Trump não teme ser processado novamente pelos europeus na OMC. "Eles têm o direito de tentar e nós de vê-los fracassar", disse. "Os europeus estão lucrando há 24 anos com a propriedade roubada de cidadãos americanos."A medida também é uma tentativa de minar os investimentos estrangeiros em Cuba como punição ao apoio de Havana ao presidente da Venezuela, Nicolás Maduro.
O projeto, no entanto, pode até mesmo prejudicar algumas empresas americanas que começaram a investir em Cuba depois do processo de abertura conduzido pelo presidente Barack Obama, em 2015.

Volume. Entre as maiores empresas com atuação em Cuba estão a rede de hotéis espanhola Meliá, a mineradora canadense Sherrit International, entre outras multinacionais.Ainda de acordo com a fonte da Casa Branca, os processos que devem tramitar na Justiça americana opondo descendentes de cubanos e empresas europeias serão um obstáculo pequeno comparado à mensagem que Trump pretende mandar contra Cuba na comunidade internacional.O anúncio ocorre em meio ao agravamento da crise econômica em Cuba.

As reformas que introduziram uma tímida liberalização da economia por Raúl Castro, que deixou o poder este ano, não surtiram o efeito esperado. O investimento almejado com o acordo selado entre o regime e Obama também não se concretizou em virtude das políticas de Trump para a região, principalmente depois da chegada de Bolton e do secretário de Estado, Mike Pompeo, ao governo republicano.O investimento direto em Cuba aumentou nos últimos anos, mas num ritmo insuficiente para capitalizar a economia da ilha e remodelar sua incipiente infraestrutura produtiva.Analistas estimam que é improvável que a medida afugente investidores de grande capital da ilha, mas deve impedir novos investimentos.
O governo cubano não comentou a decisão, mas nos últimos dias o presidente Miguel Diaz-Canel vinha criticando os rumores de que o artigo 3º da lei seria ativado pelos EUA.


(Com agências internacionais)As informações são do jornalO Estado de S. Paulo.

Leica homenageia fotógrafos que se arriscam para registrar a história

MUNDO
"The Hunt" foi criado pela F/Nazca; em 2015, agência e marca ganharam primeiro GP de Film em Cannes para o Brasil




Inspirada por histórias de fotógrafos que não medem esforços para que todos vejam a realidade, a Leica estreia nova produção dedicada a esses profissionais. Luiz Marinho, fotógrafo e representante da marca no Brasil, afirma que “sem a paixão e o olhar dessas pessoas, nenhuma câmera faria história sozinha. Por isso, sentimos que seria justo e verdadeiro homenageá-las, pois são nossos olhos pelo mundo”. Na produção “The Hunt”, a marca resgata o Protesto na Praça da Paz Celestial (1989), mas também retrata outros momentos densos, da guerra à natureza selvagem, para traduzir a coragem desses homens e mulheres.
Para a dupla de diretores de cena, Kid Burro (Stink Films) “são raros os filmes que permitem uma imersão em conceito e desenvolvimento como este. Estudamos, por mais de um ano, diversas histórias de fotógrafos e, principalmente, os obstáculos por que passaram para conseguir as fotos
marcantes de suas carreiras. Sem a bravura e ousadia deles, talvez muitas histórias nunca tivessem percorrido o mundo”.
Criado pela F/Nazca Saatchi &Saatchi, o tributo tem quase 5 minutos de duração para envolver o espectador numa narrativa única sobre risco, paixão e história. “Que fotos têm o poder de transformar o mundo, ninguém duvida. Mas a gente achou que estava na hora de contar, também, as histórias dos heróis por trás das fotos”, declaram Rodrigo Castellari e Pedro Prado, criativos responsáveis pelo filme.
FICHA TÉCNICA
AGÊNCIA: F/Nazca Saatchi & Saatchi
CLIENTE: Leica
TÍTULO: The Hunt
PRODUTO: Leica Institucional
CCO: Fabio Fernandes
DIRETOR DE CRIAÇÃO: Pedro Prado | Rodrigo Castellari
CRIAÇÃO: Pedro Prado | Rodrigo Castellari
RTVC: Elucieli Nascimento | Fernanda Sousa | Giuliano Springhetti | Henrique Tupã | Rafael Paes | Rosana
Sallum | Victor Alloza
ATENDIMENTO: Saulo Sanchez | Gabriela Marques
MÍDIA: Maurício Almeida
PRODUTORA: Stink Films
PRODUCTION SERVICE (KIEV): Radioaktive Film
DIRETOR DE CENA: Kid Burro
ASSISTENTE DE DIREÇÃO: Joana Duchiade
DIRETOR DE FOTOGRAFIA: Adolpho Veloso


DIRETORA DE ARTE: Luana Demange
DIRETORA EXECUTIVA: Ingrid Raszl
PRODUTOR EXECUTIVO: Guilherme Passos | Renata Dumont | Carolina Junqueira
COORDENAÇÃO DE PRODUÇÃO: Marcella Feo
PRODUÇÃO: Rafael Rocha
FIGURINISTA: Marina Vieira
PRODUÇÃO DE ELENCO BR: Carminha Prado | Eduardo Piva
PRODUÇÃO DE ELENCO L.A: Fernando Camargo
MONTADOR: Danilo Abraham
PÓS-PRODUTORA: Nash
COLOR GRADING: Bleach
PÓS-PRODUÇÃO: Nash
PRODUTORA DE SOM: Satélite Áudio
PRODUÇÃO: Equipe Satélite Áudio
MAESTRO: Kito Siqueira | Roberto Coelho
LOCUTOR: William Mark McCullough
APROVAÇÃO CLIENTE: Luiz Marinho
FONTE: PROPMARK

Toyota anuncia nesta quarta o novo Corolla, primeiro híbrido flex do mundo

AUTOMÓVEL
Resultado de imagem para Novo Corolla utiliza base mecânica e estrutural do Prius, que já tem protótipo flexImagem: Ricardo Ribeiro/UOL 
Novo Corolla utiliza base mecânica e estrutural do Prius, que já tem protótipo flex 
Imagem: Ricardo Ribeiro/UOL


A Toyota irá anunciar oficialmente nesta quarta-feira (17), a partir das 11h de Brasília, qual será o primeiro veículo híbrido flex do mundo, com produção nacional. Embora a marca não confirme, UOL Carros já tinha antecipado: será a nova geração do Corolla, recentemente lançada na Europa e nos Estados Unidos e que pela primeira vez traz tração híbrida -- a diferença é que, nesses mercados, o motor a combustão é abastecido com gasolina.Em comunicado, a montadora de origem japonesa informa que o novo produto, que poderá ser abastecido tanto com etanol quanto com gasolina, e também contará com a ajuda de um motor elétrico, é resultante de desenvolvimento conjunto das engenharias da Toyota do Brasil e do Japão.

O anúncio será feito durante cerimônia no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista, com transmissão ao vivo pelas redes sociais, informa a Toyota.

O novo Corolla, de 12ª geração, tem lançamento no Brasil previsto para outubro. Manterá produção na fábrica de Indaiatuba, no interior paulista -- a unidade fabril está em processo de modernização, com investimento de R$ 1 bilhão, anunciado no fim de setembro do ano passado. O sedã terá construção sobre a plataforma global modular TNGA, a mesma utilizada no Prius.

Uma unidade do Prius, aliás, foi adaptada com tecnologia flex e deu origem ao primeiro protótipo híbrido flex do planeta, como parte do desenvolvimento do Corolla híbrido bicombustível.No caso do Corolla, a configuração híbrida vai usar o mesmo conjunto do Prius: motor 1.8 de ciclo Atkinson, convertido para flex, e outro elétrico, gerenciados por transmissão CVT. 

No caso, as baterias do motor elétrico não são recarregadas em uma tomada e sim com a própria movimentação do veículo, incluindo frenagens e desacelerações.

No Prius padrão, abastecido com gasolina e vendido aqui importado do Japão, a potência combinada é de 123 cv, que de fato não é muito. Porém, o destaque fica por conta do baixo consumo de combustível.

 O Prius é classificado pelo Inmetro como o carro mais econômico do Brasil e, em avaliação feita pela reportagem, obtivemos média de 17,5 km/l. Resta saber como serão os números com etanol no Corolla híbrido, que irá conviver, como opção topo de linha, com versões de propulsão convencional.



UOL, em São Paulo

EUA manterão Sudão em lista de terroristas

MUNDO
Foto: Jim Watson/AFP
Foto: Jim Watson/AFP
Os EUA não removerão o Sudão da lista dos países que financiam o terrorismo até que os militares deixem o poder, informou o Departamento de Estado ontem. O Sudão entrou para a lista americana em 1993 sob o governo de Bill Clinton, arrasando sua economia. 

O governo Trump suspendeu as negociações para normalizar as relações entre os dois países após os militares derrubarem o ditador Omar al-Bashir na semana passada. Os militares disseram que conduzirão um governo de transição, de dois anos, seguido por eleições.

A guinada foi rejeitada pelos manifestantes, que por meses pressionam pela saída de Bashir e um por um governo civil. Eles endureceram sua posição ontem e pediram a dissolução do Conselho Militar de Transição e sua substituição imediata por civis, durante um novo protesto diante do quartel-general do Exército.

Na segunda-feira, a União Africana ameaçou suspender a participação do Sudão, se o Exército não ceder o poder a uma "autoridade política civil" dentro de 15 dias. Vários países ocidentais também pediram às autoridades que não recorram à violência para dispersar as manifestações. Pelo menos 65 pessoas morreram desde o início dos protestos, segundo um balanço oficial. (Com agencias internacionais)


FONTE: AFP

Protesto ecológico provoca 300 detenções em Londres

MUNDO
O movimento anunciou, dentro de sua 'rebelião internacional', protestos em 80 cidades de 30 países, até 22 de abril. Foto: BEN STANSALL / AFP
O movimento anunciou, dentro de sua 'rebelião internacional', protestos em 80 cidades de 30 países, até 22 de abril. Foto: BEN STANSALL / AFP




















A polícia de Londres deteve cerca de 300 pessoas em meio aos bloqueios organizados pelo movimento Extinction Rebellion para exigir um "estado de emergência ecológica", informaram as autoridades nesta terça-feira.

O movimento, nascido no Reino Unido e que se tornou internacional, iniciou na segunda-feira uma semana de protestos, com milhares de pessoas bloqueando  cinco locais emblemáticos da capital: Marble Arch, Oxford Circus, a ponte de Waterloo, Parliament Square e Piccadilly Circus.

Na madrugada desta terça-feira, os manifestantes seguiam ocupando quatro destes locais - Marble Arch, Oxford Circus, Waterloo e Parliament Square, apesar de só terem autorização para permanecer no primeiro local.

A Polícia Metropolitana informou que 290 pessoas foram detidas. "Temos a expectativa de que as manifestações continuarão nas próximas semanas".

A relação dos detidos inclui três homens e duas mulheres que ocupavam o escritório da petroleira Shell, onde quebraram uma janela.

Segundo James Fox, porta-voz da Extinction Rebellion, as detenções ocorreram "majoritariamente" na ponte de Waterloo, onde os manifestantes "se amarraram a veículos", especialmente com cadeados para bicicletas.

"Vamos seguir ocupando os locais até que o governo nos escute", disse James Fox. "Entre nós há muitos dispostos a sacrificar sua liberdade por esta causa".

O serviço de ônibus de Londres informou no Twitter que várias linhas do centro da capital "seguem alteradas" na manhã desta terça-feira.

O movimento anunciou, dentro de sua "rebelião internacional", protestos em 80 cidades de 30 países, até 22 de abril.

FONTE: AFP