sábado, 6 de abril de 2019

Cirque Du Soleil estreia o espetáculo 'Ovo' em Brasília; produção tem música e temas brasileiros

DF
Biodiversidade e inclusão estão na arena. Espetáculo também tem brasileira Deborah Colker como criadora e diretora.

Espetáculo "Ovo" da companhia canadense Cirque du Soleil — Foto: Cirque du Soleil/ Divulgação
Depois de 10 anos rodando o mundo, o Cirque Du Soleil traz o espetáculo “Ovo” para Brasília. A estreia está marcada para esta sexta-feira (05) e as apresentações se estendem até 13 de abril. “Ovo” é inspirado na cultura brasileira e envolve o público no ecossistema colorido dos insetos. Os atores da trupe se comportam como tal: comem, rastejam, trabalham e amam.
Cheio de brasilidades, o espetáculo tem como diretora e criadora, a brasileira Deborah Colker. A trilha musical passeia pela bossa nova, samba, xaxado e vai até o funk.
O espetáculo foi lançado em São Paulo, em 2009, e vai completar 10 anos se apresentando no mesmo estado, nas próximas semanas (19/04 a 12/05).

Trupe reúne 14 países

A trupe de 50 artistas e contorcionistas, naturais de 14 países, também conta com brasileiros. Um exemplo é Neiva Nascimento, que interpreta uma das personagens principais, Ladybug (joaninha, em tradução livre).
Ela também é uma das palhaças do espetáculo e a primeira brasileira a protagonizar um espetáculo do Cirque Du Soleil. Para Neiva, é diferente a maneira de tirar sorrisos do público estrangeiro e do brasileiro:
“O público brasileiro entende a piada muito mais rápido, eles interagem com o show [..] eles aplaudem e realmente entram na história. Para o palhaço é muito mais fácil."
A contorcionista Aruna Bataa que é da Mongólia, mas cresceu no Brasil, também conta a diferença da recepção do público: “O brasileiro é um público muito animado, que gosta mais de tirar foto também. O público de fora aprecia mais a acrobacia e fica mais imerso no espetáculo”.
Aruna ainda explica que “é muito especial trazer esse espetáculo para o Brasil, porque ele é super brasileiro, a música é brasileira, o tema é brasileiro, tem muito romance. E também porque a gente tá fazendo 10 anos de ‘Ovo’ aqui no Brasil”.

Insetos e Inclusão

Espetáculo "Ovo" da companhia canadense Cirque du Soleil  — Foto: Cirque du Soleil/DivulgaçãoEspetáculo "Ovo" da companhia canadense Cirque du Soleil  — Foto: Cirque du Soleil/Divulgação
Espetáculo "Ovo" da companhia canadense Cirque du Soleil — Foto: Cirque du Soleil/Divulgação
Além da biodiversidade brasileira, “Ovo” também traz a inclusão como tema a ser aprofundado. Na história, um inseto diferente chega em uma colônia com um ovo nas costas.
Por medo, os outros insetos não o recebem bem e o excluem. É aí que a Joaninha se apaixona por ele, e tenta mostrar que o estranho é bem-vindo.
Mas enquanto o protagonista está distraído com a nova paixão, os outros insetos roubam o ovo. A história segue com o inseto dividido entre ir atrás do amor ou perseguir o ovo roubado.

Superprodução

Espetáculo "Ovo" da companhia canadense Cirque du Soleil — Foto: Cirque du Soleil/DivulgaçãoEspetáculo "Ovo" da companhia canadense Cirque du Soleil — Foto: Cirque du Soleil/Divulgação
Espetáculo "Ovo" da companhia canadense Cirque du Soleil — Foto: Cirque du Soleil/Divulgação
Coordenar 50 artistas não é fácil. Emerson Neves, que é head coach, uma espécie de treinador, em tradução livre, afirma que “é muito trabalho".
"Tenho que ter certeza que tá todo mundo pronto pro show, que o palco tá todo seguro, que eles não tem nenhuma lesão e se tem todo o material que eles precisam pra treinar e praticar”.
Emerson afirma que o público vai ficar “maravilhado com o show”, e atribui a certeza ao nível alto de acrobacias que são executadas, uma marca registrada da companhia canadense. Além dos figurinos, fantasias e maquiagens que os atores utilizam.
O treinador também diferencia este espetáculo das outras apresentações do Cirque Du Soleil pela música: “é brasileira, então o público vai cantar e sair do show cantando junto”, completa.

Grandioso

Originalmente criado para ser um espetáculo de tenda, “Ovo” foi reestruturado e, em 2015, estreou como espetáculo de arena. Segundo a assessoria do Cirque Du Soleil, o ovo instalado como elemento principal no palco, e onde os acrobatas andam de um lado para o outro, escalam e são ricocheteados pelas camas elásticas, tem cinco metros de altura.

Programe-se

  • “Ovo”- Cirque Du Soleil
  • Data: 5 a 13 de abril
  • Horário: 21h (terças e quartas), 17h e às 21h (quintas, sextas e sábados), e 16h e às 20h (domingo)
  • Local: Ginásio Nilson Nelson
  • Ingressos: pelo site www.tudus.com.br (variam de R$130 à R$275 a meia entrada, e de R$260 a R$550 a inteira)
  • Classificação: Livre.
  • Menores de 12 anos somente acompanhados dos pais ou responsáveis legais
*Sob supervisão de Maria Helena Martinho

G1 DF
Cirque Du Soleil espetáculo Ovo Brasília
G1 DF
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Páscoa: projeto quer distribuir chocolates para 2 mil crianças no DF

DF
O Avivar Movement existe desde o ano passado e ajuda famílias com baixa renda todos os meses, oferecendo alimentos e apoio psicológico

REPRODUÇÃO
Uma ação solidária quer levar uma Páscoa mais feliz para cerca de 2 mil crianças carentes do Distrito Federal. O projeto Avivar Movement, idealizado e comandado pelo por Jonathan Yousef, 24 anos, existe desde 2018 e ajuda famílias com baixa renda todos os meses, oferecendo alimentos e apoio psicológico.
Nesta Páscoa (21/4), Yousef, que faz ações solidárias desde 2012, levará o projeto às ruas e entrará em creches para distribuir a crianças caixas de bombons e ovos de chocolate. Além disso, haverá a distribuição de brinquedos, roupas e calçados. Com a ajuda de 24 voluntários, a ação passará por uma creche na cidade Estrutural, promoverá um encontro com as crianças nas ruas e visitará o Sol Nascente, em Ceilândia.
“Já conseguimos 650 caixas de bombons para esta Páscoa”, revela Yousef ao Metrópoles. “A gente recebe contribuições de pessoas até de fora do DF, mas todos podem ajudar, divulgar o projeto nas redes sociais e doar.”
Entre em contato
Para fazer doações, os voluntários podem recorrer ao ponto de acolhimento do Avivar Movement, no SMT ( Setor de Mansões de Taguatinga), conjunto 22, lote 08, casa 04 – Rua do Salão Cristal, em Taguatinga. Você pode entrar em contato também com o Jonathan Yousef no telefone (061) 8101-8554, e pelo WhatsApp: (061) 98262-3043.

FONTE: METRÓPOLES

Quatro ficam feridos em batida frontal na BR-080, em Brazlândia, no DF

DF
Acidente foi a caminho de Padre Bernardo, em Goiás. Pista precisou ser interditada durante socorros.

Batida entre dois carros na BR-080, no DF — Foto: Divulgação/Corpo de Bombeiros
Quatro pessoas ficaram feridas em um acidente onde dois carros bateram de frente em um trecho da BR-080 em Brazlândia, no Distrito Federal, na noite de sexta-feira (5). O acidente foi a caminho de Padre Bernardo, em Goiás.

Um dos motoristas envolvidos, de 19 anos, para o Hospital Regional de Taguatinga com dores no peito. O motorista do outro carro não se feriu e saiu ileso.
No banco dos passageiros dos carros, porém, uma das vítimas sofreu corte na boca e traumatismo craniano leve. Outra ficou com dores nas pernas e no pescoço. Uma terceira vítima teve suspeita de fratura no braço direito.
Uma das pistas da BR-080 foi interditada durante o atendimento, durante a madrugada.
G1

Bora Brincar! Administração do Gama chama população para o parque

DF

Evento leva atividades a crianças, adultos e crianças ao som de orquestra neste sábado (6)

A brincadeira vai rolar solta neste sábado (6/04) no Gama. A Administração Regional da cidade promoverá um grande encontro para diversão no Parque do Castelinho. A ideia é que crianças, adultos e idosos aproveitem o dia ao ar livre com programação diversificada.
Para quem gosta de bola, as opções serão futsal ou queimada, mas também terá espaço para soltura de pipas, jogos de tabuleiro e até capoeira. Interessados ainda podem fazer oficina de Reeducação Postural Global (RPG). Tudo isso ao som da orquestra municipal.
Bora Brincar
Sábado, 6 de abril – das 9h às 16h
Parque do Castelinho (Setor Oeste, quadra 12)

Atenção aposentados e pensionistas do DF: é hora do recadastramento

DF

Aniversariantes de janeiro terão até o dia 12 de abril para fazer o recadastramento nas agências do BRB sob o risco de terem seus benefícios suspensos a partir de maio
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FOTO: REPRODUÇÃO 
Aposentados e pensionistas do Distrito Federal que fizeram aniversário em janeiro terão até o dia 12 de abril para fazer o seu recadastramento nas agências do BRB sob o risco de terem seus benefícios suspensos a partir de maio. O Instituto de Previdência dos Servidores do DF – Iprev/DF, realizou um levantamento e constatou que 1.263 beneficiários que deveriam ter feito o seu recadastramento no mês de janeiro, ainda não o fizeram, e poderão ter seu benefício suspenso a partir do segundo dia útil de maio.
Estes beneficiários terão ainda até o dia 12 de abril para realizar o recadastramento com prova de vida em qualquer agência do BRB de segunda a sexta-feira no horário de expediente bancário: das 11 às 16 horas. A relação das agências com endereço completo também já encontra-se disponível no endereço www.iprev.df.gov.br/recadastramento.
Os beneficiários com dificuldades para comparecer ou se locomover, mediante comprovação por meio de Atestado Médico, e maiores de 90 anos poderão requerer visita in loco de servidor do Instituto para fazer o recadastramento.
O pedido deverá ser enviado para o e-mail agendamento@iprev.df.gov.br com nome do aposentado ou pensionista, nº do CPF, telefone, endereço completo, e pontos de referência.
O servidor designado pelo Iprev para fazer a visita deverá apresentar ao solicitante documento de identidade e credencial expedida pelo instituto. Terminado o processo, será entregue ao beneficiário o comprovante da realização do recadastramento e da prova de vida.
Caso o beneficiário esteja fora do DF e da Região Integrada de Desenvolvimento do DF (Ride), terá de enviar, por correspondência, a mesma documentação autenticada além de uma declaração de vida emitida em cartório (se morar no Brasil) ou em órgão de representação diplomática ou consular brasileiro (se residir em outro país).
Pensionistas e aposentados impedidos de fazer o recadastramento e a prova de vida por cumprir sentença de reclusão devem encaminhar a documentação ao Iprev acompanhada de atestado ou declaração de permanência carcerária expedido pela instituição em que estiverem retidos.
Se o beneficiário encontrar-se internado em unidades hospitalares durante o período de recadastramento, terá o prazo postergado por 30 dias após receber alta.
Nesses casos, precisam acrescentar à documentação exigida a declaração médica que ateste a internação na data.
Em casos de aposentados incapazes ou pensionistas menores de idade, é obrigatório que estejam acompanhados de representantes legais e de servidores do Conselho Tutelar ou do Ministério Público (para os menores de 18 anos).
Além da documentação dos beneficiários, os tutores, guardiões e curadores devem apresentar:
• documento original de tutela, termo de guarda ou curatela;
• identidade original do representante legal.
O recadastramento previdenciários foi instituído pelo Decreto nº 39.276 de 06 de agosto de 2018, e regulamentado pela Portaria nº 199/2018, passando a ser obrigatório a partir de janeiro de 2019, para todos os servidores aposentados e pensionistas do DF.
A regra se aplica também àqueles da administração indireta, mesmo quando cedidos a outros entes federativos, afastados ou licenciados.
Não participam do recadastramento (por receberem por outra fonte de pagamento) os integrantes das forças de segurança que recebem pela União por meio do Fundo Constitucional — exceto aqueles que estejam inscritos no sistema SIGRHNET — nem os empregados de empresas públicas não dependentes:
• Agência de Desenvolvimento do DF (Terracap);
• Banco de Brasília (BRB);
• Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb);
• Companhia Energética de Brasília (CEB).

FONTE: AGÊNCIA BRASÍLIA 

Vacina contra gripe: campanha no DF começa em 10 de abril

SAÚDE DF
Na primeira fase, crianças de 6 meses a 6 anos incompletos devem ser imunizadas. Meta é atingir 778,6 mil pessoas.


Criança é vacina contra a gripe A em posto de saúde — Foto: Igor Mota/Amazônia Hoje
A campanha de vacinação contra a gripe começa na próxima quarta-feira (10) no Distrito Federal. Nesta primeira fase, devem ser vacinadas as crianças de 6 meses a 6 anos incompletos e mulheres grávidas; os idosos passam a fazer parte do segundo grupo atendido na campanha (entenda abaixo).
Entre 22 de abril e 31 de maio, a vacinação será aberta ao restante dos moradores do DF. Segundo a Secretaria de Saúde, a meta é imunizar até 90% do público-alvo, ou seja, 778,6 mil pessoas.
Nesse período, 130 salas de vacinação irão atender as pessoas das 8h às 17h. Até a última atualização desta reportagem, 221,2 mil doses da vacina (26,3% do total) já estavam disponíveis. A estimativa é que sejam entregues 841 mil kits até o fim da campanha.
Pessoas doentes e que estejam acamadas ou internadas em hospitais podem agendar o recebimento da vacina pelo telefone 160 a partir de 10 de abril.
"O objetivo da campanha é reduzir as complicações, as internações e a mortalidade decorrentes das infecções pelo vírus da influenza na população alvo", diz o governo.
"É importante receber uma nova dose anual porque a composição da vacina muda de acordo com o vírus circulante."
Vacina contra a gripe, em imagem de arquivo — Foto: Reprodução/TV Globo
Vacina contra a gripe, em imagem de arquivo — Foto: Reprodução/TV Globo


Dia D: 4 de maio

O Dia D da campanha de vacinação contra a a gripe está marcado para 4 de maio, um sábado. Na data, 111 salas de vacinação vão estar em funcionamento, das 8h às 17h no DF.
Quem pode vacinar no dia D
  • Gestantes e puérperas (mulher que deu à luz há bem pouco tempo)
  • Crianças de um a menores de seis anos de idade (5 anos, 11 meses e 29 dias)
  • Trabalhadores de saúde
  • Povos indígenas
  • Idosos
  • Professores de escolas públicas e privadas
  • Pessoas com morbidades e outras condições clínicas especiais
  • Adolescentes e jovens de 12 a 21 anos sob medidas socioeducativas
  • Funcionários do sistema prisional e pessoas privadas de liberdade

Vacinas em dia

A novidade deste ano é que o Ministério da Saúde decidiu ampliar o público-alvo para faixa etária de 6 anos incompletos. Antes só eram vacinados menores de 5 anos. Os idosos também deixaram de ser "grupo prioritário" e só vão ser imunizados a partir de 22 de abril.
Durante a campanha, será possível receber outras doses de vacinas para crianças, mulheres que tiveram filho nos últimos 45 dias e gestantes. A proposta do governo é vacinação contra a gripe para atualizar os cartões de imunização.
A Secretaria de Saúde espera alcançar 65 mil bebês de até seis meses e menores de dois anos, além de 156,8 mil crianças de dois até cinco anos e 32,5 mil mulheres grávidas.

Gripe no DF

De janeiro a março desta ano, o DF registrou 151 casos de síndrome respiratória considerada "aguda e grave". Desse total, quatro pacientes foram diagnosticados como infectados pelo vírus H1N1. No ano passado foram 639 casos graves de gripe, sendo 72 por H1N1.

Influenza no país

Em 2018, foram 6.678 casos de influenza em todo o país, com 1.370 óbitos. Segundo o Ministério da Saúde, a taxa de mortalidade por influenza no Brasil está em 0,66 por 100 mil habitantes.

FONTE: G1 DF E TV GLOBO
























Advogado Eri Varela morre em acidente de trânsito a caminho do DF

DF

REPRODUÇÃO

O advogado Eri Varela morreu, na noite dessa sexta-feira (5/4), vítima de um acidente de carro. Ele voltava de Cristalina (GO) para Brasília, por volta das 19h10. Segundo informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF), o veículo que conduzia colidiu frontalmente em um ônibus de turismo na BR-040.
De acordo com a PRF, o advogado conduzia um Nissan X-Trail e morreu no local. Outras duas pessoas que estavam no coletivo ficaram feridas sem gravidade.
O corpo de Varela foi levado para a cidade de Formosa (GO), onde fica o Instituto Médico legal mais próximo do acidente.
Varela foi defensor de políticos importantes do Distrito Federal. Entre eles, o ex-governador Joaquim Roriz, com quem manteve parceria de uma vida inteira.
Chegou a presidir a Terracap durante o governo Roriz. Deixa viúva e filhos.
Até a última atualização desta reportagem, não foram divulgados os horários e local do velório e enterro.


FONTE: METRÓPOLES

Cabral: Crivella recebeu US$ 1,5 milhão de Eike para apoiar Paes em 2008

POLÍTICA

Emedebista afirmou a Marcelo Bretas que o atual prefeito do Rio havia recebido uma proposta de US$ 1 milhão de Armínio Fraga para apoiar Fernando Gabeira

Na sequência de confissões que tem feito à Justiça em processos a que responde na Operação Lava Jato, o ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral (MDB) afirmou nesta sexta-feira, 5, ao juiz federal Marcelo Bretas que o atual prefeito do Rio, Marcelo Crivella, “vendeu” seu apoio à campanha de Eduardo Paes (MDB) no segundo turno da eleição à prefeitura carioca em 2008. De acordo com Cabral, a seu pedido, o empresário Eike Batista pagou 1,5 milhão de dólares a Crivella, que naquele ano ficou fora da parte final da disputa, entre Paes e o ex-deputado federal Fernando Gabeira.
O depoimento de hoje, um reinterrogatório, foi feito a pedido do próprio Cabral em uma ação penal que apura o pagamento de propina por empresas de ônibus durante seus governos. Na primeira oitiva, Cabral se manteve em silêncio. Preso desde novembro de 2016 e condenado a quase 200 anos de prisão, o emedebista mudou de advogado e passou a colaborar com a Justiça, confessando crimes.
Segundo Cabral, após o fim do primeiro turno de 2008, Marcelo Crivella ligou para ele e pediu uma reunião no Palácio das Laranjeiras. No encontro, o atual prefeito carioca teria relatado que o economista Armínio Fraga, ligado à campanha de Gabeira, havia lhe oferecido 1 milhão de dólares e que apoiaria o então candidato do PV se o grupo dos emedebistas “não fizesse nada”. O ex-governador afirma que não houve testemunhas do pedido.
Em seguida, conforme Sérgio Cabral, ele ligou para o José Carlos Lavouras, ex-conselheiro da Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado do Rio de Janeiro (Fetranspor), que passou a ligação a Jacob Barata Filho, dono de empresas de ônibus. Ele pediu que o empresário “cobrisse” a oferta de Armínio Fraga, mas Barata não aceitou, dizendo que ou ajudava a campanha de Eduardo Paes no segundo turno ou faria o pagamento a Marcelo Crivella. Segundo Cabral, Paes recebeu 6 milhões de reais da “caixinha da Fetranspor” na eleição de 2008, via caixa-dois.
Com a negativa de Jacob Barata, Sérgio Cabral afirma ter procurado Eike Batista e pedido que ele pagasse 1,5 milhão de reais a Marcelo Crivella. “’Preciso de 1,5 milhão de dólares para dar ao Crivella e tem que ser amanhã’, porque o segundo turno estava correndo. Aí ele falou ‘tudo bem, não tem nenhum problema’”, contou o emedebista. A “oficialização” do acordo, segundo Cabral, foi selada em uma reunião na casa de Eike entre ele, Cabral, Paes, Crivella e Mauro Macedo, primo de Edir Macedo, fundador da Igreja Universal do Reino de Deus.

R$ 30 milhões a Pezão, R$ 3 milhões a Aécio

Cabral admitiu ainda que a “caixinha da Fetranspor” injetou, sempre em caixa-dois, 5 milhões de reais em sua campanha ao governo estadual em 2006 e outros 20 milhões de reais na de 2010, além de 30 milhões de reais à do ex-governador Luiz Fernando Pezão (MDB) em 2014.
O dinheiro destinado à contabilidade paralela da campanha de Pezão, segundo Sérgio Cabral, veio de um acordo com a Fetranspor em troca de um ato do Departamento de Transportes Rodoviários do Estado do Rio de Janeiro (Detro) que beneficiou as empresas de ônibus.
Da parte que lhe caberia no acerto, 40 milhões de reais, Cabral afirmou que repassou 1 milhão de reais a cada um dos dez conselheiros do Tribunal de Contas do Estado (TCE), 4 milhões de reais a Jonas Lopes, 2 milhões de reais ao ex-secretário da Casa Civil Régis Fitchner, 300.000 reais a 400.000 reais ao operador de propinas Carlos Miranda. Em função do repasse aos membros do TCE, Sérgio Cabral relatou ter pedido à Fetranspor que o valor total de sua parte chegasse a 60 milhões de reais.
Segundo Sérgio Cabral, ele ainda repassou 1,5 milhão de reais da Fetranspor e 1,5 milhão de reais da empreiteira OAS à campanha de Aécio Neves (PSDB) à presidência da República, todos recursos de caixa-dois. O ex-governador contou que Aécio, com quem tinha “relação afetiva”, estava “muito deprimido, muito para baixo” porque a ex-ministra Marina Silva (então no PSB) o havia ultrapassado e ocupava a segunda posição nas pesquisas do primeiro turno presidencial. O acerto que beneficiou a campanha do tucano foi feito, de acordo com Cabral, entre José Carlos Lavouras, da Fetranspor, e um homem chamado Oswaldo “que era a pessoa que cuidava do dinheiro dele”. Aécio Neves teria ligado ao emedebista depois, para agradecer.
O ex-presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) Jorge Picciani (MDB) também recebeu 1,5 milhão de reais da Fetranspor.

‘Caixinha’ desde 1987

Em seu depoimento a Marcelo Bretas, Sérgio Cabral relatou ainda que as empresas de ônibus reunidas na Fetranspor pagaram propina entre 1987, no governo de Moreira Franco, até a sua gestão, passando pelos mandatos de Leonel Brizola, Marcelo Alencar e Anthony e Rosinha Garotinho. Segundo Cabral, havia “caixinhas da Fetranspor” no Executivo fluminense e na Assembleia Legislativa do estado (Alerj), que ele presidiu entre 1995 e 2002.
“[Na Alerj] Tinha uma caixinha que eu administrava, girava em torno de 700.000 reais, 800.000 reais por mês. Eu tirava 300.000 reais para mim e fazia uma divisão com os deputados de acordo com a importância de cada deputado. Isso durou de 1995 a 1998”, disse.
Sérgio Cabral afirmou que em 1997, quando foi assinada a extensão por 15 anos do número de linhas de ônibus no estado, a Fetranspor pagou a ele e ao então deputado Jorge Picciani (MDB) 15 milhões de reais no total. O emedebista conta ter aberto uma conta no exterior para receber sua parte e que Picciani comprou uma fazenda no norte de Mato Grosso com o dinheiro.
Sobre o período entre 2003 e 2006, quando foi senador, Cabral contou que continuou a receber, por intermédio de Jorge Picciani, entre 200.000 reais e 400.000 reais em intervalos de três em três meses. O ex-governador não sabe se o dinheiro vinha da caixinha da Fetranspor.
Depois de eleito governador, em 2006, o emedebista disse que passou a receber 420.000 reais mensais das empresas de ônibus, que totalizavam 5 milhões de reais por ano. O valor passou a ser destinado a seu sucessor, Luiz Fernando Pezão, quando ele assumiu o governo fluminense, em abril de 2014.

FONTE: VEJA

Projeto aumenta em 2 mil livros o acervo das escolas do DF

DF
O programa 'Eu Faço Cultura', financiado por empregados da Caixa, está renovando as bibliotecas das instituições; hoje (5), foram entregues 250 livros

Foto: Tony Winston/Agência Brasília
O Centro de Ensino Fundamental (CEF) Cerâmicas Reunidas Dom Bosco, localizado em Planaltina-DF, recebeu hoje (5), um acervo com 250 títulos. Com a doação, o programa "Biblioteca Renovada" atinge a marca de 2 mil livros doados em oito instituições de ensino locais.

O projeto é um dos produtos do programa "Eu Faço Cultura", uma iniciativa da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae) e das Associações do Pessoal da Caixa (Apcefs).

Na última terça-feira (02), a Escola Classe Basevi, localizada na região administrativa de Sobradinho-DF, também foi beneficiada com 250 livros. O acervo da biblioteca que tinha 500 livros, conta agora com 750 títulos.

Fonte:DESTAK JORNAL


sexta-feira, 5 de abril de 2019

Exército do Congo captura líder rebelde procurado por estupro em massa

MUNDO
Masudi Alimasi Kokodiko foi preso na terça-feira (2). Um relatório da ONU do ano passado disse que as forças de Kokodiko estupraram pelo menos 17 mulheres na cidade de Lubila em setembro passado.
Por G1 
O novo presidente do Congo, Felix Tshisekedi (à esquerda), que tomou posse em janeiro, prometeu enfrentar a violência da milícia que assola o leste do Congo. — Foto: Jerome Delay/AP


Um líder rebelde congolês acusado de orquestrar estupros em massa e outras atrocidades foi preso, informou o exército do Congo nesta quinta-feira (4), segundo a agência de notícias Reuters. Masudi Alimasi Kokodiko, líder da milícia Raia Mutomboki, foi capturado na terça-feira (2) no território de Shabunda, no leste do país, após ser ferido em um tiroteio. 
Um relatório do painel de especialistas do Conselho de Segurança da ONU do ano passado disse que as forças de Kokodiko estupraram coletivamente pelo menos 17 mulheres na cidade de Lubila em setembro passado. O painel também acusou o grupo de usar crianças como soldados. 

A Raia Mutomboki foi formada em 2005, para combater as milícias ruandesas hutus ativas no leste do Congo. A milícia se tornou uma das mais poderosas entre as dezenas de grupos armados ativos na área, rica em minerais, que faz fronteira com Ruanda, Uganda e Burundi. Em 2012, uma investigação liderada pela ONU descobriu que a Raia Mutomboki e outras duas milícias foram responsáveis ​​pela morte de mais de 260 civis, em uma onda de massacres étnicos na província de Kivu do Norte.

O novo presidente do Congo, Felix Tshisekedi, que tomou posse em janeiro, prometeu enfrentar a violência da milícia que assola o leste, onde milhões morreram em uma guerra civil entre 1998 e 2003. Christoph Vogel, pesquisador e ex-conselheiro das Nações Unidas, disse que a prisão de Kokodiko "coincide com o novo governo anunciando uma agenda mais deliberada para desarmar a milícia. Ainda resta ver, no entanto, se a medida faz parte de uma mudança mais ampla". Outro dos senhores da guerra mais infames do Congo, Ntabo Ntaberi Sheka, começou a ser julgado no ano passado, acusado de estupros e outras atrocidades. O primeiro depoimento de vítimas no caso começou no último mês.

Fonte:G1