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Biodiversidade e inclusão estão na arena. Espetáculo também tem brasileira Deborah Colker como criadora e diretora.
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Biodiversidade e inclusão estão na arena. Espetáculo também tem brasileira Deborah Colker como criadora e diretora.
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Espetáculo "Ovo" da companhia canadense Cirque du Soleil — Foto: Cirque du Soleil/ Divulgação
Depois de 10 anos rodando o mundo, o Cirque Du Soleil traz o espetáculo “Ovo” para Brasília. A estreia está marcada para esta sexta-feira (05) e as apresentações se estendem até 13 de abril. “Ovo” é inspirado na cultura brasileira e envolve o público no ecossistema colorido dos insetos. Os atores da trupe se comportam como tal: comem, rastejam, trabalham e amam.
Cheio de brasilidades, o espetáculo tem como diretora e criadora, a brasileira Deborah Colker. A trilha musical passeia pela bossa nova, samba, xaxado e vai até o funk.
O espetáculo foi lançado em São Paulo, em 2009, e vai completar 10 anos se apresentando no mesmo estado, nas próximas semanas (19/04 a 12/05).
Trupe reúne 14 países
A trupe de 50 artistas e contorcionistas, naturais de 14 países, também conta com brasileiros. Um exemplo é Neiva Nascimento, que interpreta uma das personagens principais, Ladybug (joaninha, em tradução livre).
Ela também é uma das palhaças do espetáculo e a primeira brasileira a protagonizar um espetáculo do Cirque Du Soleil. Para Neiva, é diferente a maneira de tirar sorrisos do público estrangeiro e do brasileiro:
“O público brasileiro entende a piada muito mais rápido, eles interagem com o show [..] eles aplaudem e realmente entram na história. Para o palhaço é muito mais fácil."
A contorcionista Aruna Bataa que é da Mongólia, mas cresceu no Brasil, também conta a diferença da recepção do público: “O brasileiro é um público muito animado, que gosta mais de tirar foto também. O público de fora aprecia mais a acrobacia e fica mais imerso no espetáculo”.
Aruna ainda explica que “é muito especial trazer esse espetáculo para o Brasil, porque ele é super brasileiro, a música é brasileira, o tema é brasileiro, tem muito romance. E também porque a gente tá fazendo 10 anos de ‘Ovo’ aqui no Brasil”.
Insetos e Inclusão
Espetáculo "Ovo" da companhia canadense Cirque du Soleil — Foto: Cirque du Soleil/Divulgação
Além da biodiversidade brasileira, “Ovo” também traz a inclusão como tema a ser aprofundado. Na história, um inseto diferente chega em uma colônia com um ovo nas costas.
Por medo, os outros insetos não o recebem bem e o excluem. É aí que a Joaninha se apaixona por ele, e tenta mostrar que o estranho é bem-vindo.
Mas enquanto o protagonista está distraído com a nova paixão, os outros insetos roubam o ovo. A história segue com o inseto dividido entre ir atrás do amor ou perseguir o ovo roubado.
Superprodução
Espetáculo "Ovo" da companhia canadense Cirque du Soleil — Foto: Cirque du Soleil/Divulgação
Coordenar 50 artistas não é fácil. Emerson Neves, que é head coach, uma espécie de treinador, em tradução livre, afirma que “é muito trabalho".
"Tenho que ter certeza que tá todo mundo pronto pro show, que o palco tá todo seguro, que eles não tem nenhuma lesão e se tem todo o material que eles precisam pra treinar e praticar”.
Emerson afirma que o público vai ficar “maravilhado com o show”, e atribui a certeza ao nível alto de acrobacias que são executadas, uma marca registrada da companhia canadense. Além dos figurinos, fantasias e maquiagens que os atores utilizam.
O treinador também diferencia este espetáculo das outras apresentações do Cirque Du Soleil pela música: “é brasileira, então o público vai cantar e sair do show cantando junto”, completa.
Grandioso
Originalmente criado para ser um espetáculo de tenda, “Ovo” foi reestruturado e, em 2015, estreou como espetáculo de arena. Segundo a assessoria do Cirque Du Soleil, o ovo instalado como elemento principal no palco, e onde os acrobatas andam de um lado para o outro, escalam e são ricocheteados pelas camas elásticas, tem cinco metros de altura.
Programe-se
- “Ovo”- Cirque Du Soleil
- Data: 5 a 13 de abril
- Horário: 21h (terças e quartas), 17h e às 21h (quintas, sextas e sábados), e 16h e às 20h (domingo)
- Local: Ginásio Nilson Nelson
- Ingressos: pelo site www.tudus.com.br (variam de R$130 à R$275 a meia entrada, e de R$260 a R$550 a inteira)
- Classificação: Livre.
- Menores de 12 anos somente acompanhados dos pais ou responsáveis legais
*Sob supervisão de Maria Helena Martinho
G1 DF