sábado, 6 de abril de 2019

Vacina contra gripe: campanha no DF começa em 10 de abril

SAÚDE DF
Na primeira fase, crianças de 6 meses a 6 anos incompletos devem ser imunizadas. Meta é atingir 778,6 mil pessoas.


Criança é vacina contra a gripe A em posto de saúde — Foto: Igor Mota/Amazônia Hoje
A campanha de vacinação contra a gripe começa na próxima quarta-feira (10) no Distrito Federal. Nesta primeira fase, devem ser vacinadas as crianças de 6 meses a 6 anos incompletos e mulheres grávidas; os idosos passam a fazer parte do segundo grupo atendido na campanha (entenda abaixo).
Entre 22 de abril e 31 de maio, a vacinação será aberta ao restante dos moradores do DF. Segundo a Secretaria de Saúde, a meta é imunizar até 90% do público-alvo, ou seja, 778,6 mil pessoas.
Nesse período, 130 salas de vacinação irão atender as pessoas das 8h às 17h. Até a última atualização desta reportagem, 221,2 mil doses da vacina (26,3% do total) já estavam disponíveis. A estimativa é que sejam entregues 841 mil kits até o fim da campanha.
Pessoas doentes e que estejam acamadas ou internadas em hospitais podem agendar o recebimento da vacina pelo telefone 160 a partir de 10 de abril.
"O objetivo da campanha é reduzir as complicações, as internações e a mortalidade decorrentes das infecções pelo vírus da influenza na população alvo", diz o governo.
"É importante receber uma nova dose anual porque a composição da vacina muda de acordo com o vírus circulante."
Vacina contra a gripe, em imagem de arquivo — Foto: Reprodução/TV Globo
Vacina contra a gripe, em imagem de arquivo — Foto: Reprodução/TV Globo


Dia D: 4 de maio

O Dia D da campanha de vacinação contra a a gripe está marcado para 4 de maio, um sábado. Na data, 111 salas de vacinação vão estar em funcionamento, das 8h às 17h no DF.
Quem pode vacinar no dia D
  • Gestantes e puérperas (mulher que deu à luz há bem pouco tempo)
  • Crianças de um a menores de seis anos de idade (5 anos, 11 meses e 29 dias)
  • Trabalhadores de saúde
  • Povos indígenas
  • Idosos
  • Professores de escolas públicas e privadas
  • Pessoas com morbidades e outras condições clínicas especiais
  • Adolescentes e jovens de 12 a 21 anos sob medidas socioeducativas
  • Funcionários do sistema prisional e pessoas privadas de liberdade

Vacinas em dia

A novidade deste ano é que o Ministério da Saúde decidiu ampliar o público-alvo para faixa etária de 6 anos incompletos. Antes só eram vacinados menores de 5 anos. Os idosos também deixaram de ser "grupo prioritário" e só vão ser imunizados a partir de 22 de abril.
Durante a campanha, será possível receber outras doses de vacinas para crianças, mulheres que tiveram filho nos últimos 45 dias e gestantes. A proposta do governo é vacinação contra a gripe para atualizar os cartões de imunização.
A Secretaria de Saúde espera alcançar 65 mil bebês de até seis meses e menores de dois anos, além de 156,8 mil crianças de dois até cinco anos e 32,5 mil mulheres grávidas.

Gripe no DF

De janeiro a março desta ano, o DF registrou 151 casos de síndrome respiratória considerada "aguda e grave". Desse total, quatro pacientes foram diagnosticados como infectados pelo vírus H1N1. No ano passado foram 639 casos graves de gripe, sendo 72 por H1N1.

Influenza no país

Em 2018, foram 6.678 casos de influenza em todo o país, com 1.370 óbitos. Segundo o Ministério da Saúde, a taxa de mortalidade por influenza no Brasil está em 0,66 por 100 mil habitantes.

FONTE: G1 DF E TV GLOBO
























Advogado Eri Varela morre em acidente de trânsito a caminho do DF

DF

REPRODUÇÃO

O advogado Eri Varela morreu, na noite dessa sexta-feira (5/4), vítima de um acidente de carro. Ele voltava de Cristalina (GO) para Brasília, por volta das 19h10. Segundo informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF), o veículo que conduzia colidiu frontalmente em um ônibus de turismo na BR-040.
De acordo com a PRF, o advogado conduzia um Nissan X-Trail e morreu no local. Outras duas pessoas que estavam no coletivo ficaram feridas sem gravidade.
O corpo de Varela foi levado para a cidade de Formosa (GO), onde fica o Instituto Médico legal mais próximo do acidente.
Varela foi defensor de políticos importantes do Distrito Federal. Entre eles, o ex-governador Joaquim Roriz, com quem manteve parceria de uma vida inteira.
Chegou a presidir a Terracap durante o governo Roriz. Deixa viúva e filhos.
Até a última atualização desta reportagem, não foram divulgados os horários e local do velório e enterro.


FONTE: METRÓPOLES

Cabral: Crivella recebeu US$ 1,5 milhão de Eike para apoiar Paes em 2008

POLÍTICA

Emedebista afirmou a Marcelo Bretas que o atual prefeito do Rio havia recebido uma proposta de US$ 1 milhão de Armínio Fraga para apoiar Fernando Gabeira

Na sequência de confissões que tem feito à Justiça em processos a que responde na Operação Lava Jato, o ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral (MDB) afirmou nesta sexta-feira, 5, ao juiz federal Marcelo Bretas que o atual prefeito do Rio, Marcelo Crivella, “vendeu” seu apoio à campanha de Eduardo Paes (MDB) no segundo turno da eleição à prefeitura carioca em 2008. De acordo com Cabral, a seu pedido, o empresário Eike Batista pagou 1,5 milhão de dólares a Crivella, que naquele ano ficou fora da parte final da disputa, entre Paes e o ex-deputado federal Fernando Gabeira.
O depoimento de hoje, um reinterrogatório, foi feito a pedido do próprio Cabral em uma ação penal que apura o pagamento de propina por empresas de ônibus durante seus governos. Na primeira oitiva, Cabral se manteve em silêncio. Preso desde novembro de 2016 e condenado a quase 200 anos de prisão, o emedebista mudou de advogado e passou a colaborar com a Justiça, confessando crimes.
Segundo Cabral, após o fim do primeiro turno de 2008, Marcelo Crivella ligou para ele e pediu uma reunião no Palácio das Laranjeiras. No encontro, o atual prefeito carioca teria relatado que o economista Armínio Fraga, ligado à campanha de Gabeira, havia lhe oferecido 1 milhão de dólares e que apoiaria o então candidato do PV se o grupo dos emedebistas “não fizesse nada”. O ex-governador afirma que não houve testemunhas do pedido.
Em seguida, conforme Sérgio Cabral, ele ligou para o José Carlos Lavouras, ex-conselheiro da Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado do Rio de Janeiro (Fetranspor), que passou a ligação a Jacob Barata Filho, dono de empresas de ônibus. Ele pediu que o empresário “cobrisse” a oferta de Armínio Fraga, mas Barata não aceitou, dizendo que ou ajudava a campanha de Eduardo Paes no segundo turno ou faria o pagamento a Marcelo Crivella. Segundo Cabral, Paes recebeu 6 milhões de reais da “caixinha da Fetranspor” na eleição de 2008, via caixa-dois.
Com a negativa de Jacob Barata, Sérgio Cabral afirma ter procurado Eike Batista e pedido que ele pagasse 1,5 milhão de reais a Marcelo Crivella. “’Preciso de 1,5 milhão de dólares para dar ao Crivella e tem que ser amanhã’, porque o segundo turno estava correndo. Aí ele falou ‘tudo bem, não tem nenhum problema’”, contou o emedebista. A “oficialização” do acordo, segundo Cabral, foi selada em uma reunião na casa de Eike entre ele, Cabral, Paes, Crivella e Mauro Macedo, primo de Edir Macedo, fundador da Igreja Universal do Reino de Deus.

R$ 30 milhões a Pezão, R$ 3 milhões a Aécio

Cabral admitiu ainda que a “caixinha da Fetranspor” injetou, sempre em caixa-dois, 5 milhões de reais em sua campanha ao governo estadual em 2006 e outros 20 milhões de reais na de 2010, além de 30 milhões de reais à do ex-governador Luiz Fernando Pezão (MDB) em 2014.
O dinheiro destinado à contabilidade paralela da campanha de Pezão, segundo Sérgio Cabral, veio de um acordo com a Fetranspor em troca de um ato do Departamento de Transportes Rodoviários do Estado do Rio de Janeiro (Detro) que beneficiou as empresas de ônibus.
Da parte que lhe caberia no acerto, 40 milhões de reais, Cabral afirmou que repassou 1 milhão de reais a cada um dos dez conselheiros do Tribunal de Contas do Estado (TCE), 4 milhões de reais a Jonas Lopes, 2 milhões de reais ao ex-secretário da Casa Civil Régis Fitchner, 300.000 reais a 400.000 reais ao operador de propinas Carlos Miranda. Em função do repasse aos membros do TCE, Sérgio Cabral relatou ter pedido à Fetranspor que o valor total de sua parte chegasse a 60 milhões de reais.
Segundo Sérgio Cabral, ele ainda repassou 1,5 milhão de reais da Fetranspor e 1,5 milhão de reais da empreiteira OAS à campanha de Aécio Neves (PSDB) à presidência da República, todos recursos de caixa-dois. O ex-governador contou que Aécio, com quem tinha “relação afetiva”, estava “muito deprimido, muito para baixo” porque a ex-ministra Marina Silva (então no PSB) o havia ultrapassado e ocupava a segunda posição nas pesquisas do primeiro turno presidencial. O acerto que beneficiou a campanha do tucano foi feito, de acordo com Cabral, entre José Carlos Lavouras, da Fetranspor, e um homem chamado Oswaldo “que era a pessoa que cuidava do dinheiro dele”. Aécio Neves teria ligado ao emedebista depois, para agradecer.
O ex-presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) Jorge Picciani (MDB) também recebeu 1,5 milhão de reais da Fetranspor.

‘Caixinha’ desde 1987

Em seu depoimento a Marcelo Bretas, Sérgio Cabral relatou ainda que as empresas de ônibus reunidas na Fetranspor pagaram propina entre 1987, no governo de Moreira Franco, até a sua gestão, passando pelos mandatos de Leonel Brizola, Marcelo Alencar e Anthony e Rosinha Garotinho. Segundo Cabral, havia “caixinhas da Fetranspor” no Executivo fluminense e na Assembleia Legislativa do estado (Alerj), que ele presidiu entre 1995 e 2002.
“[Na Alerj] Tinha uma caixinha que eu administrava, girava em torno de 700.000 reais, 800.000 reais por mês. Eu tirava 300.000 reais para mim e fazia uma divisão com os deputados de acordo com a importância de cada deputado. Isso durou de 1995 a 1998”, disse.
Sérgio Cabral afirmou que em 1997, quando foi assinada a extensão por 15 anos do número de linhas de ônibus no estado, a Fetranspor pagou a ele e ao então deputado Jorge Picciani (MDB) 15 milhões de reais no total. O emedebista conta ter aberto uma conta no exterior para receber sua parte e que Picciani comprou uma fazenda no norte de Mato Grosso com o dinheiro.
Sobre o período entre 2003 e 2006, quando foi senador, Cabral contou que continuou a receber, por intermédio de Jorge Picciani, entre 200.000 reais e 400.000 reais em intervalos de três em três meses. O ex-governador não sabe se o dinheiro vinha da caixinha da Fetranspor.
Depois de eleito governador, em 2006, o emedebista disse que passou a receber 420.000 reais mensais das empresas de ônibus, que totalizavam 5 milhões de reais por ano. O valor passou a ser destinado a seu sucessor, Luiz Fernando Pezão, quando ele assumiu o governo fluminense, em abril de 2014.

FONTE: VEJA

Projeto aumenta em 2 mil livros o acervo das escolas do DF

DF
O programa 'Eu Faço Cultura', financiado por empregados da Caixa, está renovando as bibliotecas das instituições; hoje (5), foram entregues 250 livros

Foto: Tony Winston/Agência Brasília
O Centro de Ensino Fundamental (CEF) Cerâmicas Reunidas Dom Bosco, localizado em Planaltina-DF, recebeu hoje (5), um acervo com 250 títulos. Com a doação, o programa "Biblioteca Renovada" atinge a marca de 2 mil livros doados em oito instituições de ensino locais.

O projeto é um dos produtos do programa "Eu Faço Cultura", uma iniciativa da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae) e das Associações do Pessoal da Caixa (Apcefs).

Na última terça-feira (02), a Escola Classe Basevi, localizada na região administrativa de Sobradinho-DF, também foi beneficiada com 250 livros. O acervo da biblioteca que tinha 500 livros, conta agora com 750 títulos.

Fonte:DESTAK JORNAL


sexta-feira, 5 de abril de 2019

Exército do Congo captura líder rebelde procurado por estupro em massa

MUNDO
Masudi Alimasi Kokodiko foi preso na terça-feira (2). Um relatório da ONU do ano passado disse que as forças de Kokodiko estupraram pelo menos 17 mulheres na cidade de Lubila em setembro passado.
Por G1 
O novo presidente do Congo, Felix Tshisekedi (à esquerda), que tomou posse em janeiro, prometeu enfrentar a violência da milícia que assola o leste do Congo. — Foto: Jerome Delay/AP


Um líder rebelde congolês acusado de orquestrar estupros em massa e outras atrocidades foi preso, informou o exército do Congo nesta quinta-feira (4), segundo a agência de notícias Reuters. Masudi Alimasi Kokodiko, líder da milícia Raia Mutomboki, foi capturado na terça-feira (2) no território de Shabunda, no leste do país, após ser ferido em um tiroteio. 
Um relatório do painel de especialistas do Conselho de Segurança da ONU do ano passado disse que as forças de Kokodiko estupraram coletivamente pelo menos 17 mulheres na cidade de Lubila em setembro passado. O painel também acusou o grupo de usar crianças como soldados. 

A Raia Mutomboki foi formada em 2005, para combater as milícias ruandesas hutus ativas no leste do Congo. A milícia se tornou uma das mais poderosas entre as dezenas de grupos armados ativos na área, rica em minerais, que faz fronteira com Ruanda, Uganda e Burundi. Em 2012, uma investigação liderada pela ONU descobriu que a Raia Mutomboki e outras duas milícias foram responsáveis ​​pela morte de mais de 260 civis, em uma onda de massacres étnicos na província de Kivu do Norte.

O novo presidente do Congo, Felix Tshisekedi, que tomou posse em janeiro, prometeu enfrentar a violência da milícia que assola o leste, onde milhões morreram em uma guerra civil entre 1998 e 2003. Christoph Vogel, pesquisador e ex-conselheiro das Nações Unidas, disse que a prisão de Kokodiko "coincide com o novo governo anunciando uma agenda mais deliberada para desarmar a milícia. Ainda resta ver, no entanto, se a medida faz parte de uma mudança mais ampla". Outro dos senhores da guerra mais infames do Congo, Ntabo Ntaberi Sheka, começou a ser julgado no ano passado, acusado de estupros e outras atrocidades. O primeiro depoimento de vítimas no caso começou no último mês.

Fonte:G1

Suíça aceita representar EUA na Venezuela

MUNDO

 AFP - Agence France-Presse


Foto: Reprodução/Internet
Foto: Reprodução/Internet
A Suíça informou nesta sexta-feira (5) que concordou em representar os "interesses" dos Estados Unidos na Venezuela, depois que Washington retirou seu pessoal diplomático do país, acrescentando que Caracas precisa agora validar o acordo.

O chefe da diplomacia suíça, Ignazio Cassis, e o embaixador americano na Suíça, Edward T. McMullen, assinaram em Berna um acordo em que a Suíça passa a "representar os interesses dos Estados Unidos na Venezuela", anunciou o ministério das Relações Exteriores suíço.

Essa "representação de interesses tratará principalmente dos serviços consulares na Venezuela", acrescentou, observando também que a aplicação desse acordo "ainda depende da aprovação da Venezuela".

"A Venezuela examinará em detalhes a aceitação do mandato da Suíça, se aceitar, o mandato será aplicado", explicou Berna.

Durante sua visita a Washington no início de fevereiro, Cassis discutiu essa medida em suas reuniões com seu colega americano, Mike Pompeo, e com o conselheiro de segurança nacional da Casa Branca, John Bolton. 

"Em meados de março de 2019, o governo americano pediu oficialmente à Suíça que assumisse este mandato", disse o ministério de Relações Exteriores da Suíça. 

"Este mandato oferece à Suíça a oportunidade de contribuir para a redução das tensões entre os dois países e ter um papel construtivo para a estabilidade regional", considerou.

Em 23 de janeiro, o presidente venezuelano Nicolás Maduro rompeu relações diplomáticas com os Estados Unidos, que tinha acabado de reconhecer o opositor Juan Guaidó como presidente interino, e ordenou a retirada de todos os seus diplomatas. Washington, no entanto, contestando a legitimidade de Maduro, recusou-se a obedecer.

Em 24 de janeiro, no entanto, o Departamento de Estado removeu todo o pessoal não essencial e as famílias dos diplomatas, e aconselhou todos os seus cidadãos na Venezuela a deixar o país. 

Em 12 de março, Pompeo anunciou que os Estados Unidos retirariam todo o pessoal diplomático ainda presente em sua embaixada em Caracas devido ao agravamento da crise na Venezuela. 

Não é a primeira vez que a Suíça representa os interesses diplomáticos de outro país. Ela atualmente representa os Estados Unidos no Irã, a Rússia na Geórgia, a Geórgia na Rússia, o Irã na Arábia Saudita, a Arábia Saudita no Irã e o Irã no Egito. Até 2015, a Suíça também representava os Estados Unidos em Cuba.

Em três minutos, ladrões roubam milhões em aeroporto do México

 MUNDO
G1