terça-feira, 2 de abril de 2019

Bebê com condição rara chama atenção na web: ‘Que o mundo aprenda a não agir com preconceito’

MUNDO

Uma bebê que nasceu há pouco mais de um mês tornou-se uma das novas queridinhas das redes sociais nesta semana. Filha da paulista Carolina Fenner, a pequena Luna veio ao mundo com uma rara condição que a faz ter uma mancha em grande parte do rosto. Chamada de nevo melanocítico congênito, ela afeta cerca de 1% dos recém-nascidos em todo o mundo.
A mancha no rosto da filha, a princípio, foi motivo de susto para a mãe da garota, que vive nos Estados Unidos há sete anos. Médicos da maternidade onde a menina nasceu, na Flórida, realizaram exames e descartaram a possibilidade de a marca ser um câncer, o que foi um alívio para a família. Apesar de ser possível conviver com o nevo sem apresentar doenças, existe o risco de ele transformar-se em um melanoma. Ou seja, a condição inspira cuidados.
A médica Flávia Vasques Bittencourt explicou ao BHAZ que o nevo trata-se de uma má formação, uma alteração genética sem causa específica. “Ainda não se sabe ao certo o que provoca a condição. Sabemos que os melanócitos [células produzidas na crista neural ainda no embrião] são afetados, mas não significa que a mãe que teve uma criança com nevo terá outra. É algo aleatório”, pontua.
Segundo a especialista, os cuidados com a marca estão relacionados, principalmente, com a exposição ao sol. “A pele tem que ser mais hidratada e a grande preocupação é o risco de desenvolvimento de tumor nessas lesões”, conta. “Existe a possibilidade de remoção por meio de cirurgias, mas a dificuldade depende do tamanho da lesão. Podem ocorrer cirurgias seriadas (mais de uma), mas as propostas do médico que vai realizá-la devem ser estudadas”, explica.
Ao Extra, a mãe de Luna conta que resolveu submeter a filha a cirurgias por conta do risco de desenvolvimento de melanoma e pelo bullying que a filha pode sofrer quando for mais velha.
“Muitas pessoas tem enviado mensagens pra minha mamãe dizendo pra ela não fazer nada com o meu rostinho e para ela parar de procurar tratamentos e cirurgias, porque se Deus me fez assim, meus pais devem aceitar 🚫 NÃO!!! Isso não é a coisa certa pra se dizer!!!”, diz um texto publicado no Instagram Luna.love.hope, em que a rotina da garotinha é mostrada pela mãe.
“Deus me enviou para eles, pois sabia que iriam atrás dos melhores médicos e soluções para diminuir meu sofrimento no futuro, como o bullying, falta de auto estima, etc. Então se sua opinião não for construtiva, apenas não fale nada!!! Pode ter certeza que ninguém me ama mais do que os que me cercam”, finaliza o texto.
FONTE: BHAZ

Presidente do Equador diz que Assange violou termos de asilo

MUNDO
Lenin Moreno afirmou que fundador do WikiLeaks não tem o direito de "hackear contas privadas ou telefones" e que não pode intervir na política de outros países.



Julian Assange na sacada da embaixada do Equador em Londres, em 19 de maio de 2017 — Foto: Reuters/Peter Nicholls/File photo
O presidente equatoriano, Lenin Moreno, disse que o fundador do WikiLeaksJulian Assange, "repetidamente violou" os termos de seu asilo na embaixada de Londres no país andino, segundo uma entrevista à imprensa local desta na terça-feira (2).
Moreno disse à Associação de Radialistas do Equador que Assange não tem o direito de "hackear contas privadas ou telefones" e não pode intervir na política de outros países, especialmente aqueles que têm relações amistosas com o Equador.
O presidente do Equador, Lenín Moreno, em foto de agosto de 2018 — Foto: Reuters/Daniel TapiaO presidente do Equador, Lenín Moreno, em foto de agosto de 2018 — Foto: Reuters/Daniel Tapia
O presidente do Equador, Lenín Moreno, em foto de agosto de 2018 — Foto: Reuters/Daniel Tapia
Assange afirma que o Equador está tentando acabar com o seu asilo e que tem sido pressionado, isolado de visitantes e espionado. O governo do país, por outro lado, diz que o tratamento dado a Assange está de acordo com o direito internacional, mas que sua situação "não pode ser estendida indefinidamente".
Assange se refugiou na embaixada do Equador em Londres em 2012 para evitar ser extraditado para a Suécia, onde as autoridades queriam interrogá-lo como parte de uma investigação de agressão sexual.
A investigação foi descartada, mas Assange teme que ele possa ser extraditado para enfrentar acusações nos Estados Unidos, onde promotores federais investigam o WikiLeaks.

FONTE: REUTERS

Professor é detido suspeito de envenenar 23 crianças na China

MUNDO
Sete alunos foram internados, um em estado grave, depois de ingerirem quantidades anormais de nitrito de sódio em uma escola da cidade de Jiaozuo.





Sala de aula — Foto: Reprodução/Pixabay
Um professor de um jardim de infância de uma escola na cidade de Jiaozuo, na China, foi detido sob suspeita de ter envenenado premeditadamente 23 alunos, com idades entre quatro a cinco anos, informou nesta terça-feira (2) a imprensa local. A suspeita é que ele tenha acrescentando nitrito de sódio à comida das crianças.
Sete alunos seguem internados, um em estado grave, após ter ingerido papinha com um nível anormal de nitrito de sódio, um aditivo alimentar que é tóxico e letal se consumido em grandes quantidades. Os outros 15 foram liberados.
As autoridades disseram, em comunicado, que as investigações continuam e que os motivos do incidente ainda não foram esclarecidos. Policiais ouvidos pela imprensa que não quiseram se identificar afirmam que investigam a possibilidade de que a motivação do professor tenha sido uma vingança contra um colega de trabalho.
Pais de alguns alunos relataram que foram avisados sobre a situação e que, ao chegarem na escola, encontraram seus filhos pálidos e vomitando, alguns deles inclusive desmaiados.
A escola foi fechada e todos os alunos - aproximadamente 50 - foram transferidos a outros colégios da região.


FONTE: G1

Imigrantes haitianos morrem em naufrágio no mar do Caribe

MUNDO
Equipes das ilhas Turks e Caicos e dos Estados Unidos buscam desaparecidos. Número de mortos chegou a 15, segundo autoridades norte-americanas.
O naufrágio de uma embarcação que levava imigrantes haitianos matou ao menos 15 pessoas no domingo (31) próximo às Ilhas Turks e Caicos, no Caribe. Autoridades locais e dos Estados Unidos conseguiram resgatar outras 14 pessoas. Há relatos de desaparecidos.
Os sobreviventes foram encontrados numa parte desabitada do arquipélago, 200 km ao norte do Haiti, em águas infestadas de tubarões. Há poucas esperanças de encontrar outros passageiros vivos.
As autoridades "ainda não estão em condições de informar o número exato de pessoas a bordo da embarcação", segundo um comunicado divulgado nesta segunda-feira pela defesa civil do Haiti. As equipes norte-americanas contaram 33 pessoas, de acordo com relatos.

Imigração haitiana

No Haiti, um dos países mais pobres do mundo, onde mais de 60% da população vive com menos de dois dólares por dia, seus habitantes regularmente tentam chegar ilegalmente por mar às Bahamas ou às Ilhas Turks e Caicos, que estão sob a jurisdição da autoridade britânica.
Em um naufrágio em outubro passado, 40 imigrantes desapareceram no mar e apenas nove foram resgatados próximo às Bahamas.
Sem oportunidades de emprego no país de origem, dezenas de milhares jovens haitianos buscam uma chance no continente americano, particularmente no Chile e Brasil, onde obtenção de visto era mais fácil. O Canadá é outro país que tem se tornado o principal destino desses imigrantes, superando os Estados Unidos.


AFP

Polícia britânica investiga tentativas de obstrução de vias férreas

MUNDO
Investigadores acreditam que dois bloqueios de vias, ocorridos no último mês, podem estar relacionados à saída do Reino Unido da União Europeia. Dispositivos foram deixados em trilhos perto das localidades de Yaxley e Netherfield.


A polícia britânica acredita que duas tentativas de obstrução de linhas de trem, ocorridas nos dias 21 e 27 de março perto das cidades de Yaxley e Netherfield, na Inglaterra, podem estar ligadas à saída do Reino Unido da União Europeia. A informação foi divulgada nesta terça (2) pela Polícia Britânica de Transportes.
(CORREÇÃO: quando publicada inicialmente, esta reportagem afirmava que as obstruções de linhas férreas ocorreram nesta terça, dia 2. No entanto, elas aconteceram nos dias 21 e 27 de março. O que ocorreu nesta terça foi a divulgação, pela polícia, de uma nota com informações sobre esses casos. A informação foi corrigida às 12h50 desta terça)
Segundo a Polícia dos Transportes, dispositivos foram deixados em trilhos perto de Yaxley e Netherfield — localizadas a cerca de 150km e 240km de Londres, respectivamente. A ação foi classificada como "uma tentativa séria e deliberada de causar sabotagem e interrupção significativa na rede ferroviária britânica".
"No momento, estamos mantendo em aberto os motivos pelos quais alguém poria a vida em risco para colocar esses itens em uma ferrovia ativa, mas nossa avaliação inicial nos levou a acreditar que se trata da saída da Grã-Bretanha da União Europeia. Continuaremos a monitorar essa situação de forma extremamente próxima e distribuímos conselhos aos operadores ferroviários e, de fato, à Network Rail [empresa que opera a maior parte da rede de ferrovias britânica]", comunicou a polícia britânica.

Outra tentativa

No sábado (30), a polícia britânica prendeu um homem envolvido em outra tentativa de obstruir o tráfego de trens em Londres. Envolvido em uma bandeira inglesa, ele passou a noite no telhado do terminal ferroviário de Saint Pancras, forçando a suspensão dos trens Eurostar que se conectam com a Europa continental.
Os serviços entre Londres e cidades como Paris, Amsterdã e Bruxelas foram suspensos por várias horas devido ao intruso.

FONTE: G1

'Poeira mortífera': como EUA expõem todo o mundo à radiação

MUNDO
Em seu novo livro "Poeira Mortífera – Made in USA: Armas de Urânio Contaminam o Mundo" o diretor de filmes e escritor Frieder Wagner revela como os EUA contaminaram vastos territórios com munições que contêm urânio.
© Sputnik / Mikhail Voskresensky
Segundo o autor, as munições de urânio podem ser consideradas mortíferas porque são feitas de resíduos nucleares, que são uma fonte de radiação extremamente tóxica. 
Em entrevista à Sputnik Alemanha, Wagner lembrou que, há 30-40 anos, os engenheiros militares fizeram uma descoberta importante: o urânio é duas vezes mais pesado que o chumbo. Se transformarmos o urânio empobrecido em munição e imprimirmos a aceleração certa, ele perfurará a blindagem de um tanque, estruturas de concreto ou cimento.
Além disso, quando uma munição desse tipo perfura a blindagem de um tanque, é formada poeira que explode a uma temperatura de 3.000 a 5.000°C. A tripulação do tanque pega fogo e o tanque é destruído.
O autor do livro sublinha que, após esta munição ser usada, o urânio empobrecido se queima e se formam nanopartículas que são 100 vezes menores que os glóbulos vermelhos. 
"Desse modo, se forma uma espécie de gás metálico que as pessoas podem respirar, que penetra na atmosfera e pode ser transportado pelo vento para qualquer lugar. As pessoas que o respiram correm o risco de ter câncer. Essas nanopartículas podem penetrar no organismo da mulher grávida atravessando a barreira entre a mãe e filho, afetando a saúde do nascituro, podem penetrar diretamente no cérebro ou atingir qualquer órgão das pessoas ou animais", revelou Wagner.
O autor revelou que essas armas foram amplamente usadas durante a Guerra do Iraque de 1991 (segundo os militares, seu volume atingiu 320 toneladas) e a Guerra do Iraque de 2003 – cerca de 2.000 toneladas, nas guerras na Iugoslávia de 1995 e no Afeganistão depois 2001, onde continuam sendo usadas atualmente.
Segundo o autor, embora muitos países tenham desenvolvido esse tipo de armas, incluindo a Rússia e a Alemanha, apenas os EUA as usaram.
"Eles não prestaram atenção a quaisquer efeitos colaterais – como aconteceu na momento do primeiro uso das bombas nucleares. Por isso chamei meu livro de 'Poeira Mortífera – Made in USA'", explicou Wagner.
Explicando como ele conseguiu provar o uso de munições de urânio durante as investigações, Wagner disse que, por exemplo, os sérvios dispõem de mapas onde foram indicados os lugares de uso dessas armas. 
"Quando estivemos no Iraque falamos com os moradores locais. Visitamos os lugares onde ocorreram grandes batalhas de tanques, trouxemos amostras de solo e de poeira de tanques. Se olharmos para um tanque, é possível dizer se ele foi atingido por uma munição comum ou por uma munição com urânio. As munições de urânio deixam uma poeira que queima tudo ao redor dos buracos de munição. Dessa maneira, é possível estabelecer o uso deste tipo de munições. Encontramos urânio em todas as amostras do solo", afirmou ele.
Segundo Wagner, o uso das munições de urânio é um crime militar. A poeira tóxica formada no sul do Iraque se espalha para norte durante as chamadas tempestades do deserto. 
"Isso significa que o urânio que assentou no solo no sul do Iraque agora também se disseminou no norte do país, onde crianças nascem doentes ou com deformidades. Isso se espalha por todo o mundo", revelou ele.
O autor do livro sublinhou que agora, no Kosovo, um grupo de advogados está trabalhando em um processo contra a OTAN, porque, depois que a guerra foi desencadeada, tem se observado o aumento na incidência de câncer entre os moradores locais. Observa-se também o aumento na incidência de câncer entre os militares que participaram das operações desse tipo. 
Segundo Wagner, cerca de 600 militares intentaram processos nos tribunais nos EUA. "Agora não se trata dos 'ridículos' valores de 90 ou mesmo 900 milhões, mas de bilhões de dólares. É claro que os EUA tentarão adiar a tomada de decisões correspondentes tanto quanto possível e esperam uma solução 'biológica' da situação — que os demandistas simplesmente morram", concluiu ele.

FONTE: SPUTNIK