sexta-feira, 29 de março de 2019

Brasil deixou de ganhar R$ 15,8 bi com base, diz ministro a Trad

BRASIL

Senador de MS discutiu sobre o acordo sobre Alcântara entre Brasil e EUA


O presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional, senador Nelsinho Trad (PSD-MS), recebeu nesta quinta-feira (28) o ministro de Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes, em audiência feita em conjunto com a Comissão de Ciência e Tecnologia (CCT) do Senado Federal, para detalhar o Acordo de Salvaguardas Tecnológicas (AST), que permite o uso comercial do Centro Especial de Alcântara, no Maranhão, por parte de instituições dos EUA, como as forças armadas e o programa espacial. Nesse período de quase 20 anos, a agência estima que o País tenha perdido cerca de US$ 4 bilhões (cerca de R$ 15,8 bi) por lançamentos não realizados. 
No último dia 18, o documento foi assinado entre os dois países durante a visita do presidente Jair Bolsonaro (PSL) aos EUA.
“O acordo que destrava o uso comercial do Centro de Alcântara precisa da confirmação do Congresso Nacional como condição imprescindível para que seja possível realizar lançamentos espaciais. Por isso, a importância da reunião conjunta”, explicou Nelsinho, que presidiu a audiência.  
De acordo com o Ministério da Defesa, o AST permite que veículos lançadores e cargas úteis comerciais de qualquer nacionalidade contendo equipamentos ou tecnologias norte-americanas sejam lançados de Alcântara. A questão gera dúvidas sobre a soberania do País. Em resposta, o ministro Pontes disse que não existe esse risco. “Vi muita coisa, muita desinformação”, afirmou o ministro.
Segundo a Agência Espacial Brasileira, o primeiro AST foi assinado em 2000 e submetido à aprovação do Congresso no ano seguinte, mas foi devolvido ao Executivo em 2016 sem ratificação. 
O ministro ressaltou que o Brasil manterá o controle da base e destacou que o acordo não permite atividades militares de outros países ou empresas estrangeiras, como o lançamento de mísseis. “O acordo não permite o lançamento de mísseis, não tem nada a ver com a parte militar. É proibido”, disse.  
Pelas regras, o acordo permite que o Brasil lance, a partir da base, foguetes e satélites que contém com material fabricado por americanos e determina, em troca, a proteção dessa propriedade intelectual.
“Os EUA permitem que o Brasil lance foguetes e satélites, de qualquer nacionalidade, que possuam componentes americanos. Em troca, nós garantimos que vamos proteger essa tecnologia americana”, explicou o ministro. 
Conforme o discurso do senador Nelsinho Trad, a audiência pública foi excelente para tornar público o compromisso do ministro Pontes que, mesmo sem citar sobre restrições no acordo, afirmou que equipes brasileiras terão acesso a tudo.
“A gente aprende muito com os detalhes, o que a gente observou aqui, ministro.  É que o Governo Federal tem um homem que veio do espaço que pode ajudar muito, principalmente em pautas polêmicas. Primeira vez que vejo nesta Casa quatro parlamentares da oposição, elogiando a postura do ministro”, comentou Trad.

FONTE: CORREIO DO ESTADO

Netflix começa a avisar assinantes sobre aumento de preço no Brasil

FILMES & SÉRIES

Em e-mail a consumidores, empresa está avisando sobre reajuste

A Netflix começou a notificar assinantes do seu serviço de streaming no Brasil sobre o aumento de preço anunciado no último dia 14 de abril. Todas as categorias vão ficar mais caras já a partir da próxima fatura dos usuários, em maio.
Os novos preços ficaram assim:
  • Plano básico (uma tela, SD): de R$ 19,90 para R$ 21,90
  • Plano padrão (duas telas, HD): de R$ 27,90 para R$ 32,90
  • Plano premium (quatro telas, Ultra HD): de R$ 37,90 para R$ 45,90
Esta é a primeira vez desde 2017 que a Netflix reajusta preços no Brasil. Na ocasião, a empresa deixou mais caros os planos padrão e premium, mas deixou inalterado o plano básico, além de oferecer promoções para usuários mais antigos.
No e-mail encaminhado aos assinantes, a Netflix diz que o aumento acima da inflação foi decidido para que o serviço "continue cada vez melhor". Em comunicado, a empresa disse: "mudamos nossos preços de tempos em tempos para continuar investindo no melhor do entretenimento, além de melhorar a experiência da Netflix para nossos membros no Brasil".
Nos últimos três meses de 2018, a Netflix ganhou 9 milhões de assinantes no mundo todo. Atualmente, o serviço de streaming tem 139 milhões de contas ativas em todo o planeta. Estima-se que, em 2019, a empresa deva gastar US$ 15 bilhões só na produção de séries e filmes originais.

OLHAR DIGITAL

Novo Volvo S60 é exibido pela 1ª vez no Brasil e chega no 2° semestre

AUTO

IMAGEM DIVULGAÇÃO
Nova geração chega em julho, com aspecto mais esportivo, refino e tecnologias semi-autônomas; resta saber o preçoDepois de apostar toda sua reestruturação em veículos mais lucrativos, com SUVs feitos para todos os segmentos de atuação (o compacto XC40, o médio XC60 e o grande XC90, todos com visual arrojado e tecnologia semi-autônoma a bordo), chegou a vez da sueca Volvo voltar a olha com carinho para um de seus segmentos originais, o de sedãs médios.Assim, a marca está fazendo nesta semana a apresentação global á imprensa especializada da nova geração de um de seus principais modelos, historicamente falando, mas com uma mudança de caráter crucial: o novo S60 promete ser mais esportivo, mas ao mesmo tempo mais econômico e tecnológico.[ x ]Está certo que o novo sedã chega ao Brasil apenas em julho de 2019 -- a perua derivada V60 já é vendida, mas atua num segmento pouco representativo, infelizmente. Como a Volvo não participa do Salão do Automóvel de São Paulo, contato inicial o público brasileiro ficará restrito a eventos próprios da marca a partir do segundo trimestre do próximo ano. Também é certo que, inicialmente, apenas as versões topo de gama estarão disponíveis: R-Design e Polestar (subgrife esportiva da marca).


Como encarar os alemães

Apesar de chegar apenas com versões mais equipadas -- e portanto mais caras -- do S60, a Volvo já avisou que apostará na relação custo-benefício para tentar se destacar no segmento premium -- mas não terá vida fácil contra os alemães.Tecnologia, desempenho dos motores e design serão chamariz, segundo a marca, para vender entre 1.000 e 1.500 unidades anuais do S60 no Brasil. Desta forma, quer saltar do tímido 1,5% de participação que a antiga geração tinha no segmento de sedãs médios de marcas premium, para 15%.A Mercedes-Benz acaba de renovar seu Classe C, que agora conta até com versão "mild-hybrid" (baterias reforçadas dando uma espécie de boost elétrico, além de permitir maior economia de combustível), enquanto a BMW definiu a chegada da nova geração do Série 3, altamente tecnológica e com visual agressivo, para o primeiro semestre de 2019. Há ainda o Audi A4 com boa dose de equipamentos e que também terá mudança visual em breve.Contra este tipo de concorrência, a Volvo iniciará a importação do S60 com as versões de topo: R-Design, com motor T6, 2 litros, com turbo e compressor, 320 cavalos, 40,7 kgfm, tração integral; e Polestar: T8, híbrido, com o mesmo motor 2.0 acoplado a um gerador elétrico, que despeja sua força sobre o eixo traseiro e amplia a potência a 420 cv totais, para fazer o 0-100 km/h em 4,3 segundos, além de detalhes da grade em preto brilhante, rodas de 19 ou 20 exclusivas, suspensão esportiva Ohlins, freios Brembo com pinças amarelas, entre outros itens. Em qualquer configuração, a transmissão é automática de oito marchas.


Assim como acontece com o XC60 e com a perua V60, o S60 deve vir com generoso pacote de itens de série. Destaque para o sistema de condução semiautônoma "Pilot Assist", com Munido de sensores, radares e câmera de 360 graus permitindo modo semi-autônomo de condução em velocidades de até 130 km/h. Visualmente, capô longo, frente robusta, vincos bem discretos e traseira arrebitada são adendos arrojados ao desenho clássico e bem definido de sedã. O carro também está maior. Feito sobre a plataforma SPA, tem 9,6 cm a mais no entre-eixos e 12,6 cm a adicionais no comprimento. Ao mesmo tempo, ficou mais baixo, para ter melhor centro de gravidade (e estabilidade): menos 5,3 cm."Sedã é a praia dos alemães, mas estamos tão bem em outros segmentos que apostamos em um bom desempenho do S60 nas vendas", afirmou Leandro Teixeira, diretor de marketing e de produtos da Volvo Cars Brasil. "Confiamos no nosso carro", completou.

Preços para o Brasil ainda não estão definidos. Nos Estados Unidos, o S60 R-Design parte de US$ 42.545 (R$ 160.300 diretos) -- este valor é promocional e, curiosamente, US$ 5 mil mais em conta do que a mesma versão da geração atual por lá. Nas versões de entrada, o novo S60 acaba sendo US$ 1.500 mais caro, na média. Não há previsão de preço do S60 Polestar nos EUA, ainda.No Brasil, UOL Carros espera algo entre R$ 180 mil e pouco acima dos R$ 200 mil para a primeira versão disponível -- isso considerando que a perua V60, que é fabricada na Europa, chega por R$ 200 mil. Para o Polestar, nada muito abaixo dos R$ 300 mil, infelizmente.

Mudança de passaporte


Fábrica em Charleston (no estado americano da Carolina do Sul), onde o novo S60 é feito, acaba sendo "estratégica", nas palavras de executivos da Volvo, para os planos da marca no Brasil, ainda que seu objetivo inicial não tenha sido este. Aliás, num primeiro pensamento, parece estranho apostar que um carro de origem norte-americana possa ser economicamente viável no Brasil. Mas o motivo para esta nova visão empresarial está nos constantes ataques do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, com ameaças infindáveis de sobretaxação e instalação de barreiras alfandegárias, aos produtos produzidos não apenas na China, mas também na Europa.

Como isso traz impactos ao Brasil? Uma possível barreira americana a produtos europeus pode deixar toda a linha de carros produzidos pela Volvo em Gotembrugo (Suécia) e Gent (Bélgica), inviáveis -- a marca ainda tem fábricas na China (em Chengdu e Daqing). E isso até mesmo para outros mercados, como o Brasil.

A solução, então, seria transferir boa parte, senão toda a linha, para os EUA.Além do S60, a instalação pode fabricar também o sedã grande S90 (e sua configuração perua), bem como os SUVs de luxo XC60 e XC90, todos construídos sobre a mesma plataforma modular (a SPA). Destes, apenas o S90 ainda não é vendido no Brasil, embora já esteja em exibição. Ou seja, se a situação político-econômica apertar, mais modelos poderão chegar ao Brasil da América do Norte -- e algo que parecia um mau negócio pode se converter em salvação da lavoura.

STJD mantém jogo com a Ponte, e Aparecidense ameaça paralisar Copa do Brasil na Justiça Comum

COPA DO BRASIL 
Voto de minerva mantém impugnação do jogo de 12 de fevereiro por interferência externa na anulação do gol da Ponte. Clube goiano tentará liminar para garantir resultado de campo


O Pleno do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) indeferiu nesta quinta-feira a Medida Inominada da Aparecidense (GO). O clube goiano pedia a anulação do julgamento que impugnou a partida com a Ponte Preta, pela primeira fase da Copa do Brasil. Como tem peso dois, o voto do presidente do STJD, Paulo César Salomão Filho, foi decisivo, após empate por 4 a 4 na votação. Assim, os times voltarão a se encontrar na próxima quarta-feira, às 19h15m, em Aparecida de Goiânia (GO).
A Aparecidense ameaçou entrar na Justiça Comum para paralisar a Copa do Brasil - o que preocupa a CBF. Se quiser recorrer na esfera esportiva, o clube goiano terá de acionar a Corte Arbitral do Esporte (CAS), em Lausanne (Suíça).
Logo após o julgamento, a delegação da Aparecidense presente no auditório, com o presidente Elvis Mendes e o presidente de Honra Maguito Vilela, ex-governador de Goiás, deixou o local com destino à sede da CBF.
Julgamento Aparecidense x Ponte Preta Copa do Brasil — Foto: Daniella Lameira / Divulgação STJDJulgamento Aparecidense x Ponte Preta Copa do Brasil — Foto: Daniella Lameira / Divulgação STJDJulgamento Aparecidense x Ponte Preta Copa do Brasil — Foto: Daniella Lameira / Divulgação STJD
- Estamos estudando entrar na Justiça Comum para paralisar a Copa do Brasil. Foi muito feio o que aconteceu aqui. Acabaram com o resultado de campo - afirmou o presidente do clube, Elvis Mendes, antes de deixar o tribunal, no Centro do Rio.
Duas horas e meia mais tarde, depois de sair da sede da CBF, na Barra da Tijuca (Zona Oeste do Rio), onde se encontraram com o diretor de Competições da entidade, Manoel Flores, os dirigentes continuavam contrariados. Maguito Vilela afirmou que a Aparecidense vai buscar na Justiça Comum suspender a realização do novo jogo com a Ponte Preta, pela Copa do Brasil, e garantir a classificação para a segunda fase da competição, contra o Bragantino, do Pará. Mesmo que isso possa paralisar a competição.
 Ele (Manoel Flores) nos pediu para não entrar na Justiça Comum sem esgotar as instâncias esportivas. Mas não sabemos quanto tempo e dinheiro isso vai custar a um clube pequeno. Avisamos que a Aparecidense vai buscar os dois meios. Mas não abre mão de tentar buscar a reparação de seu direito na Justiça Comum imediatamente. Vamos tentar a liminar - acrescentou por telefone, ao GloboEsporte.com o ex-governador de Goiás e presidente de Honra do clube.
O duelo de 12 de fevereiro terminou com vitória por 1 a 0 da Aparecidense, mas, após ação protocolada pela Ponte, o Pleno do STJD entendeu que houve interferência externa na anulação do gol de Hugo Cabral, aos 44 minutos do segundo tempo, e cancelou o jogo em sessão itinerante em Fortaleza. A formação do tribunal nesse julgamento, com a convocação de auditores suplentes de comissões disciplinares, foi o objeto da reclamação da Aparecidense.
votação foi novamente apertada - como já havia acontecido no primeiro julgamento. Os votos pela procedência da Medida Inominada chegaram a liderar por 4 a 2, mas o relator do caso, Antônio Vanderler, e o presidente do STJD, Paulo César Salomão Filho, avaliaram a ação como improcedente, empatando em 4 a 4. Outra vez o voto de minerva do presidente, como prevê o artigo 131 do CBJD, pesou para a decisão final.
O advogado João Felipe Artioli, representante da Ponte e responsável por conduzir o processo que desencadeou em uma decisão inédita no futebol brasileiro, considerou "coerente" a postura do STJD durante todo o caso.
- Foi mantida a coerência do STJD, todo o processo legal foi respeitado. Não existe qualquer ilegalidade que tenha sido cometida contra alguma determinação legal. O advogado da Aparecidense teria de ter se manifestado sobre a formação do tribunal no julgamento em Fortaleza, fazer constar os protestos, para então poder questionar em via recursal, mas isso não aconteceu. Agora não poderia nem questionar. O STJD foi coerente e irreparável, manteve a ordem e a segurança jurídica.

Detalhes do julgamento

apreciação da Medida Inominada foi dividida em duas partes. Na primeira, o relator Antônio Vanderler tentou duas vezes nem julgar o pedido, mas foi vencido em ambas as situações por 5 votos a 3. A primeira alegação foi de que a Medida era imprópria e deveria ser rechaçada. Depois, contestou o prazo para a apresentação do pedido pelo advogado da Aparecidense.
O Pleno interrompeu a sessão por cerca de 30 minutos. Na volta, os advogados das partes falaram, o procurador-geral do STJD, Felipe Bevilacqua (sem direito a voto), defendeu que o julgamento anterior havia sido válido, e, na sequência, o presidente abriu para os votos dos auditores:
Décio Neuhaus votou improcedente a Medida Inominada.
Ronaldo Piacente se colocou a favor da procedência, dizendo ser contra a convocação de auditores suplentes e empatando em 1 a 1.
João Bosco Luz votou na sequência e deixou 2 a 1 a favor da Medida Inominada da Aparecidense para cancelar o julgamento anterior.
- Não é legal a convocação de auditores substitutos. Não há provisão para tal convocação. Se há questionamento quanto a essa conduta, acontece a prova contra quem praticou aquele ato. Sempre fez? Sim. Não houve questionamento antes? Agora, há. Não fui consultado em Fortaleza sobre a legalidade. Se alguém foi, que se manifeste. Foi incluído um auditor que é suplente da comissão disciplinar. Por que foram excluídos dois auditores titulares e incluído um auditor suplente? Se fossem todos os titulares eu julgaria contra o provimento da Medida Inominada. Mas voto a favor do provimento pela convocação irregular de auditor suplente - justificou.
A primeira partida foi marcada por muita confusão  — Foto: André Costa/O PopularA primeira partida foi marcada por muita confusão  — Foto: André Costa/O PopularA primeira partida foi marcada por muita confusão — Foto: André Costa/O Popular
José Perdiz voltou a deixar tudo igual: 2 a 2:
- Sempre fomos rigorosos no julgamento de impugnação de partida. Entendo que não devemos abrir brecha para Medida Inominada. Há de se respeitar a decisão para a sua eficácia. Não cabe essa medida. Julgo improcedente.
Mauro Marcelo e Arlete Mesquita deram procedimento à Medida, abrindo 4 a 2 para o cancelamento do julgamento anterior.
O relator Antônio Vanderler se disse em dúvida inicialmente, mas depois votou contra a Medida:
- Não estou convencido que tenha existido irregularidades na convocação de auditores suplentes de comissão disciplinar. Julgo improcedente.
Com o placar 4 a 3, o presidente Paulo César Salomão Filho foi o responsável por definir o caso ao indeferir a Medida Inominada ao empatar e definir a virada com voto de minerva.
- Me causa surpresa aqueles que entendem ter havido manipulação de quórum. Busco a legalidade em todos os julgamentos. Não foi ilegal a convocação. Em todas as sessões havia, no mínimo, cinco membros do Pleno. Não aceito e nem admito colocar em xeque a idoneidade deste tribunal e do presidente. Acompanho o voto do relator e nego provimento. E com o Artigo 131, em caso de empate, o voto do presidente vale para o desempate - afirmou o presidente do STJD.

FONTE: GE
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Colégio mais caro do Brasil cria vagas para bolsistas

BRASIL

Alunos selecionados começam em agosto de 2019

Biblioteca do colégio St. Paul's, em São Paulo: duas vagas para bolsistas  (Reprodução/VEJA)

Com mensalidades na casa de 10 000 reais e criado em 1928, o colégio britânico St. Paul’s School, o mais sofisticado e caro de São Paulo, abriu oportunidade para bolsistas pela primeira vez em seus 90 anos de história. Ao todo, serão duas vagas para alunos carentes – eles irão começar no ano letivo que se inicia em agosto de 2019. Interessados selecionados estão participando de um processo seletivo, que nos próximos meses revelará a dupla escolhida.

O St. Paul’s é conhecido pelo rigoroso processo de seleção, privilegia estudantes cujos familiares estudaram no colégio no passado. Muita criança fica anos na fila de espera sem ter a certa de um dia conseguir a admissão. Em 1991, em passagem pelo Brasil, a Princesa Diana esteve no colégio para inaugurar a nova ala de educação infantil. Lucas Jagger esteve entre os muitos alunos famosos que passaram por lá.


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