terça-feira, 26 de março de 2019

Suspensa decisão que determinou retirada de indígenas de área reivindicada pela Itaipu Binacional


O ministro Dias Toffoli, presidente do STF, suspendeu ordem de reintegração de posse proferida pela Justiça Federal. O ministro também determinou a intimação das partes envolvidas para que se manifestem sobre o interesse na realização de audiência de conciliação.
26/03/2019 07h20 - Atualizado há
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, deferiu medida cautelar para suspender os efeitos de decisão da Justiça Federal no Paraná que determinava a retirada de famílias de indígenas da etnia Avá-Guarani da faixa de proteção ao reservatório da hidrelétrica de Itaipu, localizada no Município de Santa Helena (PR). A decisão, proferida na Suspensão de Liminar (SL) 1197, autoriza a permanência dos indígenas na área reivindicada pela empresa até nova deliberação do ministro nos autos. A ação foi ajuizada no Supremo pela Procuradoria-Geral da República (PGR).

Em sua decisão, o presidente do STF também determina a intimação das partes envolvidas na ação – PGR, Itaipu Binacional, União, Fundação Nacional do Índio (Funai) e os caciques Fernando Lopes e Florentino Mbaraka Poty Ocampo Benites – para que se manifestem sobre o interesse na realização de audiência de conciliação.

Caso

Na origem, a empresa obteve tutela de urgência, deferida pelo juízo da 1ª Vara Federal de Foz do Iguaçu (PR), para reintegração de posse da área ocupada pelos indígenas, sob a alegação de ser legítima proprietária e possuidora das terras desapropriadas para a formação do reservatório de Itaipu Binacional. Afirmou, ainda, que as áreas não inundadas pelo reservatório são, em sua maioria, de preservação permanente, como a faixa de proteção do reservatório e as reservas e refúgios biológicos criados e por ela mantidos. A decisão foi confirmada pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4).

No pedido ao STF, a PGR sustenta a tradicionalidade da ocupação indígena na área e aponta que a cidade de Santa Helena é território de ocupação tradicional da etnia Avá-Guarani, que desde 2009 aguarda regularização fundiária a ser concluída pela Funai. Afirma também que ações desse tipo, envolvendo discussões sobre os direitos de comunidades indígenas sobre a posse e propriedade de terras, são marcadas por severos conflitos, o que demanda uma condução cautelosa de todo o processo, a fim de se resguardar, no máximo possível, os direitos e a integridade de todos os envolvidos na demanda.

A PGR pondera que seria prudente manter inalterado o estado atual dos fatos, garantindo, por ora, a permanência das famílias indígenas no local em que se encontram, pois o cumprimento da medida liminar determinada pela Justiça Federal “gerará sérios efeitos sobre os integrantes do grupo indígena ali presente, individual e coletivamente e, sem dúvida, será causa de significativa intensificação de conflitos, com risco de grave lesão à segurança pública de todos os envolvidos, indígenas, não indígenas e agentes do Estado”.

Presidente

Segundo o ministro Dias Toffoli, a complexidade da controvérsia é “fator determinante para a proposta de busca de uma solução consensual, por meio de mecanismos de negociação que se baseiem em princípios e em padrões justos, aptos a assegurar a mais extensa satisfação dos interesses de ambas as partes”. Ele lembrou ainda que, em ação com objeto semelhante (Suspensão de Tutela Provisória – STP 109), determinou que os interessados fossem ouvidos para melhor apreciação do caso. Tal como a diligência adotada naquele caso, o ministro entendeu pertinente ouvir as partes envolvidas para que se manifestem quanto ao interesse na realização de audiência de conciliação no STF.

Diante da iminência do cumprimento da ordem de reintegração de posse e a fim de resguardar a providência por ele adotada nos autos, o presidente do STF suspendeu a decisão tomada na instância de origem.

PR/AD

Ação do GDF contra presídio federal é com base na Lei de Segurança Nacional

GDF
Anteriormente, o governador havia destinado críticas à iniciativa. No sábado, subiu o tom para falar da decisão do ministro da Justiça, Sérgio Moro, de transferir os criminosos para o DF

(foto: Renato Alves/Agência Brasília)

O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), prepara uma ação judicial para tentar reverter a transferência de líderes de facções criminosas para a capital e pedir o fechamento da Penitenciária Federal de Brasília. O chefe do Executivo local diz que espera, no entanto, contar com a compreensão do presidente da República, Jair Bolsonaro, e do Ministro da Justiça, Sérgio Moro, para desfazer a decisão de alocar no DF presos de alto risco. “Eu tenho criticado isso de forma muito veemente. Tenho deixado bem claro e espero que seja ouvido tanto pelo presidente Bolsonaro quanto pelo ministro Sérgio Moro”, disse o governador na segunda-feira (25/3) durante reunião da Frente Nacional de Prefeitos (FNP).

À noite, Moro respondeu a Ibaneis. O ministro afirmou que entende a apreensão do governador, mas acrescentou que a presença do chefe do Primeiro Comando da Capital (PCC) Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola — transferido na sexta-feira para a Penitenciária Federal de Brasília ao lado de três presos (leia Memória) — será mantida. “É um receio um pouco exagerado. A liderança criminosa vem para um presídio de segurança máxima, onde é um sistema bastante rígido, carcerário”, justificou.

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Para Moro, há uma certa incompreensão de Ibaneis nesse caso, mas, de acordo com ele, os moradores do Distrito Federal estão “absolutamente seguros”. “O presídio de segurança máxima foi feito exatamente para isolar essas lideranças criminosas, não podemos simplesmente não utilizar o presídio de segurança máxima”, defendeu. O ministro ressaltou a participação de outras unidades da Federação na prisão de condenados ligados a facções criminosas e reforçou que o DF também deve colaborar.

A declaração de Ibaneis sobre o assunto não foi a primeira. O chefe do Buriti vem se posicionando contra a medida desde o anúncio das transferências. Segundo o governador, mesmo com o isolamento dos criminosos dentro do presídio, a transferência deles arrasta para a cidade uma série de problemas e fortalece as organizações na capital. “Então, eu fico com muita dificuldade de dar segurança à população do Brasil que visita Brasília e aos brasilienses com um preso desse quilate aqui dentro da nossa cidade”, criticou.

A importância de Brasília para o país é uma das razões apresentadas pelo governador para criticar a presença de criminosos federais na capital. “Brasília é uma cidade administrativa que envolve todos os poderes da União, dos estados, dos municípios, com os principais órgãos funcionando aqui, com mais de 180 embaixadas e organismos internacionais”, destacou o chefe do Buriti. Segundo Ibaneis, não há estrutura suficiente para manter a capital segura diante de tantas obrigações e com a presença das facções criminosas. “Eu quero saber qual a capacidade que eu, que tenho de entregar segurança em todo o DF, vou ter se está aqui dentro da nossa cidade o PCC”, questionou.

Anteriormente, o governador havia destinado críticas à iniciativa. No sábado, subiu o tom para falar da decisão do ministro da Justiça, Sérgio Moro, de transferir os criminosos para o DF. “Moro não conhece nada de segurança”, disparou Ibaneis, ao repercutir o tema.

Medida judicial


O governador afirmou que a ação judicial é preparada com base na Lei de Segurança Nacional. “Estou transformando isso num documento. Vou à Justiça com base na Lei de Segurança Nacional, mas gostaria muito da compreensão do presidente Bolsonaro e do ministro Sérgio Moro para que a transferência desses presos seja feita de forma imediata e que esse presídio federal seja fechado aqui no Distrito Federal pela impossibilidade de se ter um presídio federal dentro da capital de República”, reclamou. De acordo com a assessoria de comunicação do GDF, o documento segue em fase de elaboração e ainda não foi encaminhado à Justiça.

Ainda na sexta-feira, quando ocorreu a transferência, a Ordem dos Advogados do Brasil no Distrito Federal (OAB/DF) fez coro às queixas de Ibaneis. “Ter um presídio federal em Brasília traz riscos evidentes à segurança pública do DF”, avaliou o presidente da entidade, Délio Lins e Silva Júnior. A entidade também propôs a desativação do presídio federal. Um ofício enviado para a Secretaria de Segurança do DF propõe que o investimento aplicado para a construção do prédio seja devolvido à União. A unidade passaria a integrar o Complexo da Papuda, acolhendo detentos do Distrito Federal.

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Assim como defende Ibaneis, a OAB destaca a possibilidade de instalação das facções criminosas no DF com os líderes na capital. A proximidade da penitenciária com São Sebastião, por exemplo, facilitaria a articulação dos grupos, o que se tornaria mais danoso pela importância da capital federal. “Por esses motivos, as consequências de um atentado em Brasília seriam muito mais graves do que em outro local do país”, justificou Délio.

* Estagiária sob supervisão de Guilherme Goulart

FONTE: CORREIO BRAZILIENSE

Atriz Gisele Fróes é acusada de injúria e agressão por cineasta



A atriz global negou as agressões

Atriz Gisele Fróes é acusada de injúria e agressão por cineasta
Notícias ao Minuto Brasil
HÁ 2 HORAS POR NOTÍCIAS AO MINUTO
FAMA POLÊMICA
Aatriz global Gisele Fróes e o companheiro foram acusados pelo cineasta Edmundo Albrecht de injúria e agressão. O profissional, que é vizinho do casal, registrou na tarde dessa segunda-feira (25) um boletim de ocorrência  na 9ª DP (Catete), na Zona Sul do Rio de Janeiro. 
"Não foi ela que me agrediu. O que ela fez foi injúria. Ela travou a minha passagem com o corpo, me encurralando para marido de me bater. Levei um chute no peito", afirma o cineasta em entrevista ao jornal "Meia Hora". 
"Não posso viver com medo e rodeado de pessoas descontroladas. Estou na delegacia para pedir segurança", disse ainda.
A reportagem entrou em contato com Gisele, que negou as agressões e, ainda, ser casada: "Não teve nada disso [agressão]. E para falar a verdade, eu não tenho marido. Não sou nem casada".
A polícia Civil do Rio disse que tanto a atriz quando o cineasta vão precisar se apresentar no Juizado Especial Criminal de Botafogo no próximo dia 28 de maio para uma audiência preliminar sobre o caso.

Concurso Público: Candidatos vêm de longe fazer a última prova do certame



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Na tarde deste domingo (23), candidatos aos cargos de nível médio, com exceção para os de agentes de trânsito e auxiliar de secretaria, realizaram a prova escrita do concurso público da prefeitura de Marabá. Os portões foram abertos às 13h30, no entanto mesmo antes, às uma da tarde já era grande a fila nos locais de realização do certame. No período da tarde, 58 escolas estão sendo utilizadas pela organização do concurso, a prova iniciou às 14:30 e previsto término às 18:30.  Dos 15.672 candidatos inscritos para o turno da tarde, 3.554 faltaram, representando 23% do total.






Candidatos de muitas cidades próximas e de outros estados se submeteram as provas neste final de semana. A estudante Elisa de Oliveira Silva, veio de Tucuruí e disse que já se prepara há dois meses ara a prova. “Estudei muito e esperamos que tudo dê certo, sou de Tucuruí e me preparei uns dois meses pra esta prova”, enfatizou.
Gerlane Moura viajou mais de 100 quilômetros de Esperantina no estado do Tocantins até Marabá. Ela estava preocupada que  o nervosismo possa prejudicar o sucesso na prova. “Eu me prepararei, mas aquela coisa, estuda, estuda e na hora dá um branco, mas vamos fazer a prova e espero que eu tenha um bom desempenho”, relata a estudante.






De acordo com o professor Paulo Freire, assessor técnico do setor de concursos da Fadesp, instituição organizadora do concurso da prefeitura de Marabá, ao meio dia desta segunda-feira, 25, estará disponível o gabarito das provas realizadas neste final de semana no portal da instituição. Ele avalia que o concurso vem ocorrendo dentro da normalidade.
“O concurso vem ocorrendo dentro das melhores condições possíveis, foi tudo normal, houve alguns episódios registrados que sempre acontecem em concursos, mas a Fadesp tem um time preparado que reage em relação a esses problemas”, relatou o professor.
 Paulo Freire esclarece que mais um caso de “cola eletrônica” foi detectado. Um candidato foi flagrado tentando entrar na sala de realização da prova com um ponto eletrônico, o qual foi registrado pelo detector de metais, a polícia civil foi acionada e o candidato preso.
“Como na semana nós prendemos mais um candidato por cola eletrônica, isso mostra que nosso sistema de segurança funcionou, nós detectamos a cola e chamamos a polícia e ele se encontra na delegacia e vai responder criminalmente e pode pegar de 1 a 4 anos de cadeia. A policia civil está investigando o caso e vamos continuar com a fiscalização agora no período da tarde”, explicou o professor Paulo Freire.

Texto: Victor Haôr
fOT
*Novas atualizações serão feitas ao longo do dia. 

SDU: São Félix Pioneiro finaliza georeferenciamento para regularização fundiária de 1800 títulos


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A Prefeitura de Marabá, por meio da SDU (Superintendência de Desenvolvimento Urbano), vai realizar a regularização fundiária de aproximadamente 1.800 títulos, entre lotes e casas, do Bairro São Félix Pioneiro, que tem mais de 90 anos de existência. Atualmente, a legitimação de posse das áreas urbanas daquela localidade está na fase de georeferenciamento, com 70% avançada.
Segundo o vereador Nonato Dourado, o projeto que regularização fundiária iniciou há seis meses, onde primeiramente, a comunidade do Bairro São Félix Pioneiro foi ouvida, a fim de manifestar o interesse na regularização de lotes e imóveis. “Tivemos um ponto positivo que a população está querendo o título definitivo por muitos motivos de benefícios. Então reunimos com a comunidade e em seguida iniciamos o Georeferenciamento. Hoje está com 70% de georeferenciamento, até o final deste mês está previsto terminar esta etapa que se trata da primeira”, explica Nonato Dourado.
Feito o georeferenciamento, a legitimação de posse vai para fase de publicação de editais nos jornais, onde são cobradas pequenas taxas. “O processo já está bem avançado, porque a Prefeitura, através da SDU, atendeu nosso pedido”, sublinhou Nonato Dourado.
A regularização fundiária urbana começou pelo Bairro São Félix em consenso com SDU, pelo fato do bairro não ter nenhum litígio (pendência). “É uma área liberada para uma regularização fundiária. É bem mais fácil para regularizar e serve até de um plano piloto, para outras áreas que tem algum empecilho”, disse o vereador.
Nonato Dourado tem um apreço pelo Bairro São Félix Pioneiro, por morar há quase 25 anos lá. “Para mim é uma satisfação muito grande poder regularizar um bairro. Poderia ser qualquer outro bairro de Marabá, mas vamos começar por uma área na qual eu moro também”, encerrou ele.
Vereador Nonato Dourado
Texto: Emily Coelho
Fotos: Paulo Sérgio

SEASPAC: Conselheiros de Defesa dos Direitos da Criança e Adolescente recebem de treinamento


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Representantes de 27 municípios regionais participaram do II Encontro do Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente (CEDCA/PA), na sexta-feira, 22, no auditório do Tribunal de Contas do Estado visando treinamento para realização do processo de escolha (eleição) de novos conselheiros nas respectivas áreas de abrangência como explica Rita Dias, coordenadora da Comissão de Fortalecimento dos Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA) no CEDCA.
“É importante que o município se prepare para oferecer qualidade ao processo de escolha dos conselheiros, havendo exigência mínima de Ensino Médio completo e ainda passar por uma prova de processo seletivo”, destacou.
Quanto à organização do pleito, os CMDCA devem estar atentos para solicitar, formalmente e em tempo hábil, o apoio da Justiça Eleitoral para cedência das urnas eleitorais, bem como auxílio das polícias Civil e Militar e do Ministério Público do Estado, que acompanhará todo o processo eletivo, o que já acontece desde agora, com a presença da promotora de Justiça Ligia Valente Couto de Andrade Ferreira no encontro.







A próxima eleição, prevista para 06 de outubro, de forma unificada em todo o território nacional cumprindo resolução do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente. Para Joatan Torres, presidente do CMDCA de Canaã dos Carajás, o encontro foi interessante devido conhecimento no sentido de aprimoramento do processo seletivo dos novos conselheiros. Torres disse ainda que a eleição nesses conselhos acontece a cada 4 anos e, como a próxima será no final do ano, haverá haja tempo suficiente para a realização.
A abertura do evento contou com a apresentação dos “Doutores Pirulins”, grupo de adolescentes que cumpre medidas socioeducativas no CIAM – Centro de Internação de Adolescente Masculino – em Marabá.
Texto: João Batista
Fotos: Divulgação