segunda-feira, 25 de março de 2019

Trump reconhece formalmente controle israelense das Colinas de Golã

MUNDO
Assinatura do documento, que marca uma mudança na política norte-americana, acontece durante visita a Washington do premiê de Israel, Benjamin Netanyahu.
Por G1

Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, mostra nesta segunda-feira (25) sua assinatura no decreto em que reconhece a soberania israelense sobre as Colinas de Golã  — Foto: Saul Loeb / AFPPresidente dos Estados Unidos, Donald Trump, mostra nesta segunda-feira (25) sua assinatura no decreto em que reconhece a soberania israelense sobre as Colinas de Golã  — Foto: Saul Loeb / AFPPresidente dos Estados Unidos, Donald Trump, mostra nesta segunda-feira (25) sua assinatura no decreto em que reconhece a soberania israelense sobre as Colinas de Golã — Foto: Saul Loeb / AFP
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, reconheceu formalmente nesta segunda-feira (25) o controle israelense das Colinas de Golã, região tomada por Israel da Síria em 1967.
"Isso estava em curso há muito tempo", afirmou Trump, ao lado do premiê Benjamin Netanyahu, que está em visita à Casa Branca, em Washington.
Trump declarou que as relações entre Israel e Estados Unidos "nunca foram tão fortes" e que reconhece o direito de defesa absoluto de Israel face às "agressivas ações" de grupos terroristas e do Irã.
A assinatura do decreto marca uma mudança na política norte-americana e rompe décadas de consenso internacional sobre a região.
O governo sírio qualificou a decisão de Trump como "violação da soberania e da unidade do território sírio", informou a agência Reuters citando uma fonte anônima do Ministério das Relações Exteriores da Síria.
O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Antonio Guterres, afirmou que "está claro que o status de Golã não mudou". Para a ONU, continua a valer a resolução do Conselho de Segurança, de 1981, que declarou que a "decisão de Israel impor suas leis, jurisdição e administração nas colinas sírias ocupadas é nula e sem efeito internacional".
Com a eleição de Israel marcada para daqui a apenas duas semanas, Netanyahu está nos EUA para mostrar seus laços estreitos com Trump. A previsão era de que ele ficasse no país até o fim da semana, mas depois que um foguete lançado da faixa de Gaza atingiu o centro de Israel,ele anunciou que anteciparia a volta para esta segunda-feira (25).
Netanyahu enfrenta uma possível acusação em três casos de corrupção e nega qualquer irregularidade. Ele deve explorar para o seu público doméstico o encontro com Trump, destacando o que ele chama de “o mais forte vínculo entre um líder israelense e um presidente norte-americano [na história]".

Colinas de Golã

Israel conquistou grande parte das Colinas de Golã – 1,2 mil quilômetros quadrados – durante a Guerra dos Seis Dias em 1967 e anexou a área em 1981, mas a comunidade internacional nunca reconheceu a anexação.
Trump já rompeu com o consenso internacional ao reconhecer unilateralmente em dezembro de 2017 Jerusalém como capital de Israel.
O movimento do presidente sobre Golã foi amplamente visto em Israel, onde Trump é uma figura popular, como uma tentativa de apoiar Netanyahu na eleição.
Trump já havia cumprido dois itens principais da lista de desejos de Netanyahu, reconhecendo Jerusalém como capital de Israel em 2017 e movendo a embaixada norte-americana de Tel Aviv para a cidadeem maio passado.
Essas medidas enfureceram os palestinos, que querem Jerusalém Oriental, também capturada por Israel em 1967, como a capital de um Estado na Cisjordânia ocupada e Gaza.
Também os coloca firmemente contra um plano de paz que Washington promete apresentar após a eleição israelense.
Para Trump, o abraço de Netanyahu ressoa com os evangélicos dos EUA, um núcleo eleitoral importante para o líder republicano, que vai buscar a reeleição em 2020.
 — Foto: Karina Almeida/ Arte G1 — Foto: Karina Almeida/ Arte G1— Foto: Karina Almeida/ Arte G1

Ataque em Israel

Durante a cerimônia em que foi assinado o acordo, Trump classificou de "ataque desprezível" o lançamento de um foguete da Faixa de Gaza, que deixou sete feridos em Israel.
Em resposta, o Exército israelense lançou ataques na Faixa de Gaza. Netanayahu afirmou que os ataques militares contra alvos do Hamas na Faixa de Gaza são uma represália contra a "agressão sem sentido".
"Enquanto falamos, Israel está respondendo energicamente a esta agressão sem sentido. Israel não vai tolerar isso. Não vou tolerar", disse Netanyahu.

Príncipe Charles e Camilla chegam a Cuba em visita oficial

MUNDO
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Milícias curdas pedem que EI seja julgado em corte internacional na Síria

MUNDO

Forças sírias têm sob sua custódia milhares de combatentes do EI que foram capturados nos últimos três anos durante a ofensiva

Por EFE


Damasco — As forças curdas que conquistaram o último reduto do grupo terrorista Estado Islâmico (EI) pediram nesta segunda-feira, 25, à comunidade mundial a criação de um tribunal internacional em território sírio para julgar os jihadistas.
As Forças da Síria Democrática (FSD), aliança armada liderada por curdos, pediram um julgamento dos combatentes do EI por “crimes contra a humanidade” de maneira “justa” e de acordo com as leis internacionais.
“Chamamos a comunidade internacional a criar um tribunal internacional para julgar estes terroristas do EI no norte e nordeste da Síria. Os tribunais têm que estar no mesmo lugar onde aconteceu o ato criminoso e onde foram detidos os criminosos”, afirmaram as FSD em comunicado.
A chamada das FSD foi feita “em particular” aos países de origem dos civis e combatentes do EI que estão sob custódia das milícias curdas.
A esses países as FDS pediram que “cooperem e ofereçam apoio” para a criação destes tribunais e que ajudem a coordenar todos os assuntos jurídicos e logísticos.
As FSD têm sob sua custódia milhares de combatentes do EI que foram capturados nos últimos três anos durante a ofensiva, na qual libertaram do domínio jihadista amplos territórios no norte e nordeste da Síria.
A ofensiva das FSD, que contou com o apoio da coalizão internacional, concluiu no sábado com a tomada da população de Al-Baguz, situada às margens do rio Eufrates e perto da fronteira iraquiana.

Fluminense levará ao Fla-Flu de quarta torcedora que viralizou no ombro do avô rubro-negro

Por Hector Werlang — Rio de Janeiro
 
Fluminense levará ao Fla-Flu de quarta torcedora que viralizou no ombro do avô rubro-negroFluminense levará ao Fla-Flu de quarta torcedora que viralizou no ombro do avô rubro-negro
Alexandre Cassiano/Agencia O Globo
Leonardo atende a ligação e, ao ouvir a identificação do interlocutor, não titubeia:
- Pera aí, vou passar ao avô da Laís.
O avô é Vanderlei, 59 anos, torcedor do Flamengo. A neta, de sete, é Fluminense. E os dois viralizaram nas redes sociais por um foto, feita por Alexandre Cassiano, do jornal EXTRA, no Fla-Flu de domingo no Maracanã: a menina está nos ombros dele, com a camisa tricolor, em um mar de rubro-negros.
Tal repercussão mudou a segunda-feira da família de Tribobó, em São Gonçalo. E fez o Fluminense, que procurava Laís, realizar um sonho da menina: um convite para visitar Laranjeiras e ir ao clássico de quarta-feira, pela semifinal da Taça-Rio. Ela deve entrar em campo com o meia Ganso, principal nome da equipe de Fernando Diniz.
- Acordamos hoje com inúmeras ligações. Uma delas foi do pessoal do Fluminense. Nos chamaram para visitar a Sala de Troféus do clube e ir ao jogo na quarta. Ela deve entrar em campo. Vai ficar é doida de felicidade - contou Vanderlei.
Laís assiste ao jogo nos ombros do avô — Foto: Alexandre Cassiano / Agencia O GloboLaís assiste ao jogo nos ombros do avô — Foto: Alexandre Cassiano / Agencia O Globo
Laís assiste ao jogo nos ombros do avô — Foto: Alexandre Cassiano / Agencia O Globo
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