segunda-feira, 25 de março de 2019

Nota à imprensa



Publicação na imprensa atribui indevidamente aspas ao ministro Ricardo Lewandowski.
24/03/2019 11h00 - Atualizado há
As aspas atribuídas ao ministro Ricardo Lewandowski na matéria “A operação abafa-toga”, veiculada na Revista Época, nunca foram pronunciadas pelo ministro. Lewandowski considera importante e salutar para o Estado Democrático de Direito a manutenção de um relacionamento harmônico e independente entre os Poderes, nos termos da Constituição da República. Ademais, em momento algum foi procurado pela revista para que as aspas fossem confirmadas.
Gabinete do Ministro Ricardo Lewandowski

Confira a programação da Rádio Justiça para esta segunda-feira (25)


Revista Justiça
No quadro Direito Civil, o Revista Jurídica responde a um ouvinte sobre partilha de bens e inventário nos casos de união estável, com a participação da advogada especializada em Direito de Família e Sucessões Ana Brocanelo. Uma pesquisa encomendada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) indica um aumento de 130% nas ações judiciais com pedidos relacionados a Saúde entre anos de 2008 e 2017. A Judicialização da Saúde será o tema da entrevista com o procurador do Estado de São Paulo José Luiz Souza de Moraes. No quadro Finanças, o economista e contabilista Sandro Rodrigues explicará quais os erros mais comuns no preenchimento da declaração do imposto de renda e como evitá-los. A nova súmula do Conselho Federal da OAB, segundo a qual a violência contra a mulher constitui fator apto a caracterizar a ausência de idoneidade moral necessária para inscrição na instituição, será o tema do quadro OAB no Ar. Sobre isso, o programa conversa com a vice-presidente da Comissão de Direito Homoafetivo e Gênero do Ibdfam, Priscila Moregola. No quadro Dicas do Autor, o assunto será a obra "Você aceita ser feliz !", escrita pelo advogado, professor de Direito Penal e coach especializado em carreiras Antônio Carlos Junior. Em 25 de março de 1824, foi outorgada pelo imperador Dom Pedro I a primeira Constituição do Brasil, por esse motivo a data ficou conhecida como o Dia da Constituição. Para falar sobre o contexto histórico e a importância da data, o professor de Direito Constitucional da PUC-SP Pedro Serrano será entrevistado no programa. Nesta segunda, é celebrado o Dia do Oficial de Justiça e quem conversa sobre o dia a dia desse profissional é o presidente da Associação dos Oficiais de Justiça do Distrito Federal, Gerardo Alves Lima Filho. No quadro Exame de Ordem, o professor de Direito, advogado e membro da Comissão do Exame de Ordem da OAB/SP, Edgar Araújo, inicia a série de dicas para os bacharéis aprovados para a segunda fase. O Revista Justiça conta ainda com a participação da bióloga e analista de projetos ambientais, Karynna Tolentino, que vai comentar, no quadro Sustentabilidade, a notícia de que projetos que buscam conservar ambientes costeiros e marinhos brasileiros, preservar espécies ameaçadas e aliar inovação e meio ambiente terão o apoio de cerca de R$ 1,8 milhão. Segunda-feira, às 8h.
Giro pelo Mundo
No Giro pelo Mundo desta segunda-feira é destaque o acordo de livre-comércio de veículos leves entre Brasil e México e que a indústria cinematográfica registrou lucro recorde em 2018. E ainda: Direitos Humanos na América Latina – segunda-feira é dia de Latinitudes no Giro pelo Mundo. A colunista Olívia Ricarte comenta o que é destaque no continente. Segunda-feira, às 11h.
Defenda seus Direitos
O programa de hoje fala sobre Direito do Consumidor. Nesta edição, a advogada Taizi Fonteles, especialista na área, debate sobre o dano moral individual ao consumidor por causa da espera excessiva em filas para atendimento. O quadro Direito e Consumo recebe um novo colaborador, o advogado Vitor Guglinski, especialista em Direito do Consumidor e membro do Instituto Brasileiro de Política e Direito do Consumidor (Brasilcon). Vitor Guglinski vai comentar sobre notificação feita pelo Procon-SP à empresa de investimentos Empiricus para que comprove a veracidade de comercial em que a jovem de 22 anos Bettina Rudolph diz ter acumulado mais de R$ 1 milhão de patrimônio. No quadro de entrevista, o advogado da área de direito consumerista Romulo Brasil vai falar sobre os direitos do consumidor quando o sistema de pagamento do cartão cai. Segunda-feira, às 13h.
Justiça na Tarde
Nesta segunda-feira (25), comemora-se o Dia Nacional do Orgulho Gay. A data teve início após a Rebelião de Stonewall, em 1969. Na ocasião, indivíduos homotransafetivos começaram a enfrentar a polícia de Nova York (EUA) em bares locais. O ato foi considerado um marco, sendo o ponto de partida para as lutas em todo o mundo por direitos e igualdade. Além de debater sobre a atual situação jurídica e legal da parcela LGBT da sociedade brasileira, o Justiça na Tarde vai repercutir o julgamento previsto para ser retomado na sessão plenária do STF desta quinta (28) a respeito da constitucionalidade do sacrifício animal em rituais religiosos de matriz africana. Por fim, no quadro de prestação de serviço, o programa segue com a temporada de tira dúvidas da população sobre os direitos trabalhistas. Nesta edição, é a vez de tratar dos direitos do trabalhador terceirizado. Segunda-feira, 14h10.
Radionovela Justiça em Cena – “A falsa testemunha”
Ariclenes é um bancário que detesta o lugar onde trabalha. Todo dia pra ele é a mesma coisa, sem nenhuma novidade. Apenas carimbos, papéis e muito tempo perdido. E pra completar sua infelicidade, ele divide a casa onde mora com o irmão, Egídio, um ator desempregado que não consegue arranjar nem um bico em peça infantil. Mas hoje Ariclenes acordou diferente, sentindo que alguma coisa na sua vida vai mudar. Só que ele não sabe ainda que essa mudança pode não ser bem do jeito que ele estava querendo. Bom, vamos aos fatos. Tudo começou quando o Ariclenes chegava do trabalho e encontrou um monte de gente parada na frente da casa do vizinho. Depois disso, ele entra em casa. Radionovela em diversos horários na programação e versão compacta aos sábados e domingos, às 20h30.
Rádio Justiça
A Rádio Justiça é sintonizada em 104,7 FM no Distrito Federal e pode ser ouvida pelo site www.radiojustica.jus.br. Acompanhe a programação e siga a Rádio Justiça pelo Twitter no endereço http://twitter.com/radiojustica.
Participe dos programas! Envie dúvidas e sugestões sobre temas ligados ao Direito para o whatsapp: (61) 9 9975-8140.
Fonte: Rádio Justiça

Agenda do presidente do STF, ministro Dias Toffoli, para segunda-feira (25)


9h - Abertura do seminário "Transparência e Combate à Corrupção", da Fundação Konrad Adenauer
Local: Rio de Janeiro
14h - Reunião do Conselho da Justiça Federal
Local: Rio de Janeiro

MPF, Minfra, Segov e SPPI firmam protocolo de entendimentos sobre diretrizes de políticas públicas para o setor ferroviário


Medida reconhece importância de melhoria no setor, da ampliação da infraestrutura e de realização da licitação da subconcessão da Norte Sul
Foto do ministro e do coordenador da 3CCR
Foto: Antonio Augusto/Secom/PGR
O Ministério Público Federal (MPF), o Ministério da Infraestrutura (Minfra), a Secretaria de Governo (Segov) e a Secretaria do Programa de Parcerias de Investimentos (SPPI) firmaram, protocolo de entendimentos com vistas ao aprimoramento de políticas públicas orientadas ao setor ferroviário brasileiro. O documento foi assinado na sexta-feira (22).
A iniciativa surgiu de entendimentos mantidos durante esclarecimentos prestados à 3ª Câmara de Coordenação e Revisão do MPF (3CCR) e aos membros da Ação Coordenada sobre a Prorrogação Antecipada de Ferrovias em atenção à Recomendação encaminhada ao Minfra e à Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), em relação à licitação da Subconcessão para a prestação do serviço público de transporte ferroviário de cargas associado à exploração da infraestrutura ferroviária da Ferrovia Norte Sul Tramo Central (FNSTC).
A Recomendação visava, em um primeiro momento, a apresentação de justificativa para a escolha do modelo vertical de exploração da FNSTC e sobre a previsão de transporte ferroviário de passageiros na referida ferrovia. Além disso, pretendia a suspensão da licitação em curso, a fim de que fossem previamente definidos e implementados mecanismos suficientes e adequados que garantissem a efetividade do direito de passagem aos usuários; concluído levantamento prévio do inventário dos bens cuja posse será transferida à subconcessionária e atribuída a responsabilidade pela conclusão das obras ainda não concluídas pela Valec Engenharia, Construções e Ferrovias.
A partir dos esclarecimentos formalmente prestados pelo Minfra, e debatidos em duas reuniões realizadas na sede da 3CCR, nos dias 14 e 20 de março, com a participação do coordenador da 3CCR, subprocurador-geral da República, Augusto Aras, do procurador regional da República, Luiz Augusto Santos Lima, dos procuradores da República Thiago Lacerda Nobre, Fernando de Almeida Martins, Osmar Veronese e Hilton Araújo de Melo, do ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, do secretário da SPPI, Adalberto Vasconcelos, e assessores jurídicos e técnicos, foram construídos entendimentos que superam as questões relacionadas especificamente ao edital de licitação da FNSTC e caminham para discussão mais ampla de diretrizes que informam as políticas públicas setorial.
Os órgãos concordaram, entre outros aspectos, sobre a necessidade de políticas públicas de transporte ferroviário para o fortalecimento e a diversificação da infraestrutura nacional, com impacto direto na redução de custos de investimentos e na oferta de serviços públicos de qualidade, e quanto à importância de fortalecimento institucional e técnico das agências reguladoras para a segurança jurídica e a estabilidade regulatória, imprescindíveis para a melhoria do ambiente de negócios e da qualidade regulatória.
Por meio do protocolo de entendimentos, o Minfra e a SPPI se comprometeram a expedir diretrizes de políticas públicas que assegurem a adequada regulação sobre o compartilhamento de infraestrutura ferroviária, com ações claras, visando à ampliação do modo ferroviário na matriz de transportes do país; a aprimorar a condução dos processos de eventuais prorrogações antecipadas de concessões à legislação vigente; a promover estudos visando o aumento da competitividade do modo ferroviário e sua desvinculação ao frete rodoviário; a orientar o desenvolvimento de estudos com vistas à operacionalização de transporte de passageiros, entre outras medidas. No documento, os ministros e o secretário também se comprometem, no limite de suas atribuições, a realizar indicações técnicas para cargos de direção da ANTT, por ocasião da renovação dos mandatos dos dirigentes.
Para o coordenador da 3CCR, subprocurador-geral da República Augusto Aras, a modernização do setor ferroviário é imprescindível para a diversificação dos modais dos transportes de cargas e passageiros, e tem impacto direto na redução do custo Brasil, com a expansão da oferta de serviços de qualidade. “O fortalecimento institucional e técnico das agências reguladoras para a segurança jurídica e a estabilidade regulatória são imprescindíveis para a melhoria do ambiente de negócios e da qualidade regulatória da infraestrutura nacional”, destaca Augusto Aras.
De acordo com o ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, o edital de licitação da subconcessão da FNSTC, que está publicado, é resultante de amplo processo de participação social e de extensa discussão entre órgãos do governo, a agência reguladora, a Seinfra Porto Ferrovia e o próprio plenário do TCU, tendo sido aprovado, nos termos do Acórdão 2.195/2018-TCU-Plenário, e com as determinações e recomendações nele previstas, devidamente acatadas. O leilão será realizado na próxima quinta-feira (28), na Bolsa de Valores de São Paulo. “A licitação da FNSTC é um grande avanço para o país. Estamos satisfeitos com o consenso obtido com os órgãos de controle. Temos, juntos, o desafio de equalizar a nossa matriz de transportes e vamos fazer isso”, reforçou Freitas.
O cumprimento do acordo será acompanhado pelos membros da 3CCR e pelos procuradores que integram a Ação Coordenada sobre a Prorrogação Antecipada de Ferrovias Federais. As informações visam aprimorar a atuação institucional do MPF no setor ferroviário brasileiro, e também contará com o apoio da SPPI.
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Inscrições para o 1º Processo Seletivo de Estagiários de 2019 da PGR serão abertas na segunda (25)


Edital foi publicado nessa quinta-feira (21), no Diário Eletrônico do MPF
Arte escrito: estágio PGR 1º processo seletivo 2019. Inscrições até 16/4
Arte: Secom/PGR
A Procuradoria-Geral da República (PGR) abre, nesta segunda-feira (25), o 1º Processo Seletivo de Estagiários de 2019 (acesse o edital). O edital foi publicado nessa quinta-feira (21), no Diário Eletrônico do MPF. A seleção destina-se à contratação de estagiários de nível superior para as seguintes áreas: administração/cursos de gestão com foco em administração; arquivologia; biblioteconomia; ciências contábeis; comunicação social – jornalismo; direito; engenharia elétrica; engenharia mecânica; secretariado/secretariado executivo; TI – desenvolvimento de sistemas. Ao todo são 21 vagas, distribuídas nessas áreas, além da formação de cadastro reserva.
Como participar – Os estudantes interessados em participar da seleção devem ler o edital, preencher e enviar a ficha de pré-inscrição, disponível no portal do MPF, pelo menu superior “Concursos”, Processos Seletivos (Estágio na PGR). Para a confirmação das inscrições, os candidatos devem anexar e enviar formulário on-line, além de documento de identidade com foto; CPF; declaração de escolaridade expedida pela Instituição de Ensino conveniada, informando que o aluno está regularmente matriculado (o documento deverá conter assinatura digital ou código de autenticidade); laudo médico na forma prevista em edital, no caso de o candidato se declarar com deficiência; e declaração específica para participar da seleção pelo sistema de cotas raciais (anexo III), se for o caso. O período de pré-inscrição e de envio do formulário e dos documentos vai das 10h de 25 de março às 17h de 16 de abril.
As provas da seleção serão compostas por questões objetivas e terão duração de três horas. A data, o horário e o local de aplicação serão divulgados no site da PGR. O conteúdo programático (conhecimentos básicos e específicos) a ser avaliado nas questões, por área de conhecimento, está disponível no edital.
O processo seletivo terá validade de um ano, a contar da data da assinatura do edital do resultado final, podendo ser prorrogado uma vez, por igual período. A jornada semanal do estágio será de 20 horas. O estudante que integrar o programa de estágio do MPF receberá bolsa no valor de R$ 850, além de auxílio transporte (R$ 7 por dia).
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Programa Interesse Público homenageia o Velho Chico


Importante ambiental e socialmente para o Brasil, o famoso rio é tema de série especial da revista eletrônica IP. A edição inédita vai ao ar às 17h30 deste domingo (24) na TV Justiça e depois fica disponível no canal do MPF no YouTube
Foto reproduz frame do programa mostrando nascente do Rio São Francisco
Foto: divulgação Interesse Público
O Dia Mundial da Água é celebrado em 22 de março e, em homenagem à data, o Interesse Público retrata o Rio São Francisco. A equipe do programa foi até a nascente do Velho Chico, na Serra da Canastra, em Minas Gerais. O rio é um dos mais importantes do país – nasce a 1.200 metros de altitude e atravessa 504 cidades, em cinco estados, até chegar ao Oceano Atlântico.
No Rio de Janeiro, o IP mostra uma agência do INSS onde direitos básicos do cidadão não são respeitados. Chama a atenção a falta de acessibilidade para cadeirantes e para quem tem baixa visão: o local não possui nem mesmo recursos simples, como corrimão de apoio e piso táctil. Tampouco as vagas de estacionamento especiais são respeitadas. O Ministério Público Federal decidiu mover ação contra o INSS para que essas falhas sejam corrigidas.
O programa traz ainda uma reportagem sobre o Dia do Consumidor (15 de março). Só no ano passado, o Procon de Brasília recebeu mais de 50 mil reclamações – a maior parte de empresas de telefonia, TV a cabo, internet e serviços bancários. O quadro MPF Explica mostra um novo perfil de comprador: o consumidor consciente. É aquele que se preocupa com questões ambientais, é contrário ao teste de produtos em animais e prioriza empresas que prezam por relações justas de trabalho.
Em Alagoas, uma cena triste e cada vez mais comum. Aumenta a cada dia o número de pessoas vivendo nas ruas. O Ministério Público Federal pede que essa população tenha, ao menos, acesso a atendimento médico no hospital universitário.     
E uma notícia boa: o dinheiro arrecadado com multas de infrações ambientais, danos ao consumidor e condenações judiciais, que abastece o chamado Fundo de Defesa dos Direitos Difusos, poderá ser usado para a revitalizar museus brasileiros. Saiba como, nesta edição do programa Interesse Público.
Onde assistir – O Interesse Público é veiculado nacionalmente pela TV Justiça aos domingos, às 17h30, com reprises ao longo da semana. O programa também é retransmitido por emissoras parceiras nos estados do Pará, São Paulo, Tocantins, Espírito Santo, Sergipe, Rio de Janeiro, Acre, Paraíba e Rio Grande do Sul. Você também pode acompanhar o programa pela internet, no site da TV Justiça, ou acessar as reportagens no canal do MPF no YouTube.
O IP é uma revista eletrônica semanal produzida pela Secretaria de Comunicação da Procuradoria-Geral da República, em parceria com a produtora Chá com Nozes e com a colaboração das unidades do MPF em todo o país. Para críticas e sugestões, fale conosco pelo endereço eletrônico: .
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Supremo Tribunal Federal declara inconstitucional lei de Santa Catarina sobre regras de seguro


Seguindo posicionamento da PGR, Corte entendeu que houve invasão da competência privativa da União para legislar
Foto da fachada do STF, com a estátua da Justiça em primeiro plano
Foto: Antônio Augusto/Secom/PGR
Em sessão nesta quinta-feira (21), o Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) declarou a inconstitucionalidade de parte dLei 15.171/2010do Estado de Santa Catarina, que impunha sanções às seguradoras que praticassem condutas lesivas aos segurados ou a terceiros. A decisão segue o posicionamento da Procuradoria-Geral da República (PGR). ministro relator Luiz Fux ponderou que a competência legislativa concorrente relativa à produção e ao consumo e à responsabilidade por dano ao consumidor não autoriza os estados nem o Distrito Federal a disciplinarem relações contratuais securitárias. “O artigo 22, inciso VII, da Constituição Federal dispõe que compete privativamente à União legislar sobre seguros a fim de garantir coordenação centralizada das políticas de seguro privado e de regulação das operações que assegurem a estabilidade do mercado”, afirmou.
Fux também apontou vício de origem em relação à iniciativa, que foi da Assembleia Legislativa de Santa Catarina, mas deveria ter sido do Executivo. “A iniciativa das leis que estabelecem as atribuições dos órgãos pertencentes à estrutura administrativa da respectiva unidade federativa compete aos governadores dos estados membros, à luz do artigo 61, parágrafo 1º, inciso II, e artigo 84, inciso VI, da Constituição Federal, que constitui norma de observância obrigatória pelos demais entes federados em respeito ao princípio da simetria”, destacou o ministro.
Ao final, decidiu-se pela inconstitucionalidade dos artigos 1º, 2º, 6º, 8º, 10, 11 e 12 da Lei 15.171/2010, do estado de Santa Catarina – tanto em sua redação original quanto na redação dada pela Lei estadual 16.622/2015 – em razão da invasão da competência privativa da União para legislar sobre Direito Civil, seguros, trânsito e transportes, e usurpação da iniciativa do chefe do Poder Executivo para criar atribuições para os órgãos da administração estadual. A decisão foi unânime, tendo o ministro Luís Roberto Barroso declarado suspeição.
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Procuradores defendem linhas investigativas contra a corrupção sob a perspectiva de gênero


O peso da equidade de gênero em ações para o enfrentamento da criminalidade foi debatido no 2º dia do encontro da Aiamp, na PGR
Foto dos palestrantes à mesa de debates
Foto: Leonardo Prado/Secom/PGR
A equidade de gênero resulta em menores índices de corrupção? Qual é o impacto da ligação entre delitos e gênero na investigação criminal? Essas foram algumas das questões levantadas durante o segundo dia do ciclo de debates no II Encontro da Rede Ibero-Americana de Procuradores contra a Corrupção, sediado pela Procuradoria-Geral da República (PGR), em Brasília, nesta quinta-feira (21)O evento é uma realização da Assembleia Geral Ordinária da Associação Ibero-Americana de Ministérios Públicos (Aiamp) em parceria com a Eurosocial+, rede da União Europeia para apoio à América Latina.
No painel “Corrupção e Gênero”, investigadores abordaram o impacto da observância de equidade de gênero no combate à corrupção em crimes transnacionais. O técnico sênior em Governança Democrática da Eurosocial+, Borja Diaz, lembrou que a desigualdade entre homens e mulheres ainda oferece janelas para inúmeros crimes de corrupção em todo o mundo. Borja explicou que crimes de corrupção são frequentemente associados às recompensas com dinheiro. O tráfico de pessoas ainda é uma das maiores ameaças a mulheres em crimes transfronteiriços. O investigador abordou a corrupção de agentes públicos por meio de favores envolvendo drogas ilícitas e prostituição. Borja citou investigação de policiais argentinos que recebiam favores sexuais de mulheres traficadas por uma quadrilha da República Dominicana para, em contrapartida, conceder vistos de permanência às vítimas.
A secretária adjunta de Cooperação Internacional (SCI) da PGR, procuradora da República Denise Abade, destacou a importância do conceito de interseccionalidade, abraçado pelos Tribunais internacionais de proteção aos direitos humanos, ao focar a mulher como vítima de atos de corrupção. “Isso é importante porque o enfoque passa a ligar a corrupção com violação dos direitos humanos e transcende a visão unidimensional de combate criminal à corrupção”. A procuradora também destacou o caráter imperativo da redução das desigualdades entre homens e mulheres para redução das desigualdades sociais. “A corrupção corrói as relações de poder. Como as desigualdades entre homens e mulheres já são grandes, este fenômeno aprofunda ainda mais esse fosso”, enfatizou a procuradora da República.
Outro fator discutido pelos participantes foi a visibilidade da mulher na vida pública. Segundo Denise Abade muitos estigmas e estereótipos ainda cercam o envolvimento feminino na vida pública. Um dos exemplos seria a crença de que haja menor inclinação da mulher à corrupção ao ocupar cargos na administração pública. A procuradora salientou que, embora pesquisas sobre o tema apontem para índices de corrupção mais baixos em gestões de mulheres, um olhar mais atento para o cenário chama atenção para outros fatores que influenciam nestes resultados. Segundo ela, elementos como financiamento de campanhas eleitorais, permanência na máquina pública e agenda política exercem forte influência na forma como mulheres experimentam a corrupção no Brasil. Ao falar de estudos das universidades de Warwick, no Reino Unidoe de Maryland, nos Estados Unidos, a procuradora pontuou que mulheres, em geral, recebem menos financiamento de campanha. A característica mostra, segundo Abade, que empresas ainda enxergam mulheres como candidatas incapazes de vencer a corrida eleitoral e, consequentemente, proporcionarem vantagens agrupos poderosos. O estudo norte-americano evidenciou menos ações de improbidade entre prefeitas.
Boas práticas em direito comparado – No período da tarde, os representantes dos 17 pontos de contato da rede expuseram a experiência de seus respectivos países no combate à corrupção. A procuradora regional da República Samantha Dobrowolski mapeou a estratégia do MPF, apresentando a atuação institucional que se dá por meio das câmaras de coordenação e revisão, em especial a Criminal (2CCR) e a de Combate à Corrupção (5CCR), dos Núcleos de Combate à Corrupção e dos Grupos de Trabalho voltados à temática. Ela descreveu o que chamou de "atuação híbrida" do MPF, que se baseia na atribuição dupla do membro como autor da ação civil pública e também da ação correlata contra o administrador flagrado no cometimento de delitos de corrupção.
Ela descreveu também a metodologia utilizada no MPF em casos de leniência e colaboração premiada. Contextualizou citando a criação da Comissão Permanente de Assessoramento em Colaboração Premiada e Leniência. Samantha Dobrowolski explicou que a comissão pode ser acionada por qualquer membro em busca de auxílio, para sanar dúvidas e até mesmo apoio na formatação do acordo. Neste caso, os membros da comissão podem ser designados a participar dos casos concretos. “Uma das vantagens desse tipo de acordo é que ele preserva a competência dos demais órgãos de Justiça, considerando que cada um possui sua metodologia para mensurar o dano causado e punir os responsáveis”, salientou a procuradora regional.
O procurador da Colômbia David Rodríguez explicou que a estratégia adotada no país, e que trouxe efetivo resultado, partiu da identificação das falhas no combate à corrupção e da modernização dos instrumentos jurídicos relativos a esse delito. De acordo com ela, os principais elementos que propiciam a corrupção são a ausência do controle interno nos órgãos públicos, a falta de interesse do cidadão na temática e o número insuficiente de procuradores e peritos nas investigações que envolvem o desvio de recursos.
O representante de El Salvador German Arriaza também apresentou algumas medidas tomadas no país para combater a corrupção. A ampliação fiscalizatória e o aumento no número de procuradores nas províncias também foram postos como fundamentais na busca pela superação do problema. A partir disso, houve a criação de uma direção de apoio às diligências do Ministério Público do país, o desenvolvimento de um sistema que reúne informações sobre pessoas e organizações já processadas por corrupção, e a criação de um departamento de combate à impunidade, que presta auxílio em casos de maior complexidade.
A procuradora do Panamá Marta Domingo citou a experiência da Odebrecht para ilustrar a importância da cooperação entre os países ibero-americanos, tendo em vista que grandes organizações expandem sua atuação para outras nações onde também passam a agir à revelia da lei. De acordo com ele, os acordos de leniência assinados com a empresa brasileira permitiram a recuperação de boa parte dos recursos obtidos de forma ilícita. Também citou como estratégia a utilização das redes sociais para difusão de cartazes e materiais informativos à população, explicando, de modo didático, alguns dos maiores casos de corrupção ocorridos no país.
Na tarde dessa quinta-feira (21), os representantes da rede conheceram a estrutura da PGR e visitaram o novo Memorial do MPF.
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Educação pública, gratuita e de qualidade é tema de reunião entre PFDC e Andifes


Encontro destacou relevância das ações de democratização do acesso ao ensino superior e pontuou a liberdade de ensinar e aprender como princípio constitucional
Foto: PFDC
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A Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão (PFDC/MPF) recebeu nesta semana a diretoria da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes). O diálogo teve como foco a defesa de uma educação pública, gratuita e de qualidade no Brasil, conforme assegura a Constituição Federal de 1988.

Além de mecanismos para fortalecer a qualidade das universidades públicas, o encontro destacou a relevância das ações de democratização do acesso ao ensino superior. Também foram lembradas políticas de ensino, pesquisa e extensão, bem como a produção científica e tecnológica dessas instituições.
Na ocasião, o presidente da Andifes, reitor Reinaldo Centoducatte (UFES), destacou que a entidade, criada no marco da Constituição de 88, está com 30 anos de atuação no fortalecimento da educação superior pública, com vista à expansão, ao acesso e à modernização do ensino.
O encontro também destacou a liberdade de cátedra como uma conquista da sociedade. "O conhecimento, o saber, o que se desenvolve e se produz por meio da educação, especialmente na universidade, se dá pela pluralidade de ideias e de concepções, que se materializam no processo de ensino e de aprendizagem", ressaltou Centoducatte.
A defesa dos direitos constitucionais ao pluralismo de ideias e à liberdade de aprender e de ensinar está entre as atuações da Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão. Além de representações pela inconstitucionalidade de legislações que ameacem essas garantias, a PFDC também tem atuado na defesa da autonomia universitária.
Em outubro, por exemplo, a Procuradoria conduziu uma ação coordenada que resultou na instauração de procedimentos administrativos nas cinco regiões do Brasil com o intuito de acompanhar práticas que pudessem representar assédio moral ou outras formas de ação arbitrária contra docentes. A medida resultou na expedição de mais de 50 recomendações a instituições públicas de educação básica e superior com o pedido para que se abstenham de qualquer atuação abusiva em relação a docentes. A iniciativa foi realizada com a colaboração de Procuradorias Regionais dos Direitos do Cidadão, Núcleos de Apoio Operacional à PFDC, além de instituições parceiras como Ministérios Públicos Estaduais, Defensoria Pública da União, Defensorias Públicas do Estado e seccionais da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

Cotas no ensino superior – PFDC e Andifes também têm dialogado sobre medidas para garantir a implementação da política de cotas raciais nas universidades e nos institutos federais em todo o país. A questão esteve na pauta da 121ª Reunião Extraordinária do Conselho Pleno da Andifes, realizada em outubro e que contou com a participação da procuradora federal dos Direitos do Cidadão, Deborah Duprat, e da coordenadora do Grupo de Trabalho da PFDC sobre Enfrentamento e Prevenção ao Racismo, a promotora de Justiça do MP/BA Lívia Sant'Anna Vaz.

A proposta é assegurar o cumprimento da reserva de cotas raciais também nos processos de seleção dos docentes. De acordo com a Lei 12.990/2014, 20% das vagas nos concursos públicos federais devem ser reservadas para candidatos pretos e pardos. A legislação estabelece a cota somente em concursos que ofereçam três ou mais vagas. "A ideia é que, a partir de um diálogo coordenado entre Ministério Público e dirigentes das instituições de ensino superior, possa ser estabelecida uma padronização mínima nos editais de oferta de vagas – de modo a evitar, inclusive, eventuais pedidos de judicialização, e sempre respeitando a autonomia universitária", finalizou Deborah Duprat.
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