sexta-feira, 22 de março de 2019

Sorriso: Na escola também se aprende a comer bem para viver bem

SAÚDE
“Que o teu alimento seja o teu remédio e que o teu remédio seja o teu alimento”. Há bem mais de dois mil anos, o pai da medicina, Hipócrates, já defendia que, para manter a saúde do corpo, é preciso, antes de tudo, cuidar da qualidade dos alimentos que ingerimos.
Na Escola Gente Sabida, a alimentação saudável foi o tema escolhido para o projeto pedagógico que será desenvolvido com todos os alunos da escola, que atende crianças da pré-escola ao quarto ano, em uma faixa etária que vai dos quatro aos dez anos. Na segunda-feira (25), às 8 horas, será feito o lançamento oficial do projeto “A escola a favor na saúde na prevenção da obesidade”.
O objetivo do trabalho, explica a diretora da unidade, Sílvia Alves de Oliveira Gehring, é falar sobre alimentos saudáveis, demonstrar os prejuízos causados pelo exagero na hora de se alimentar e também abordar a questão do desperdício de alimentos.
O projeto da Gente Sabida vai aprofundar o tema que já é debatido em todas as unidades escolares por duas integrantes da equipe de nutricionistas da Secretaria Municipal de Educação (Semec) por meio de palestras, atividades lúdicas, montagem de pratos saudáveis e reconhecimento de alimentos por meio dos sentidos (tato, olfato, paladar). A nutricionista Lidiane Kolling Oberherr explica que estas atividades de Educação Alimentar e Nutricional integram as diretrizes do Programa Nacional da Alimentação Escolar.
Ao longo do ano, a equipe de Nutrição da Semec percorre todas as unidades escolares falando tanto da importância de comer direitinho para evitar a desnutrição quanto para fugir da obesidade. “A escola é um local onde as crianças e jovens passam grande parte do dia e ela atua de maneira significativa na construção de conceitos e formação de opiniões, portanto, é um ambiente privilegiado para a promoção de bons hábitos alimentares”, explica Lidiane.
No ano passado, as palestras foram ministradas por Lidiane e pela nutricionista Jacqueline Jara da Silva em todos os Centros Municipais de Educação Infantil de Sorriso (Cemeis) e, neste ano, o trabalho está focado nas escolas, sempre de maneira contínua. Até agora, as nutricionistas já foram para a sala de aula conversar com os alunos dos 8.º e 9.º anos das Escolas Jardim Bela Vista, Papa João Paulo II, CMEB Sorriso e Primavera,
Além de trabalhar na educação alimentar dos mais de 14,5 mil alunos matriculados na rede municipal de Educação, cabe também à equipe de Nutrição da Semec elaborar o cardápio das 21.899 refeições que são servidas diariamente nas 35 unidades escolares (entre escolas e Cemeis), orientar as equipes que preparam os alimentos e também pensar em alternativas para as 110 crianças e adolescentes que são portadores de patologias relacionadas à alimentação, como alergias e intolerâncias, por exemplo.
“O cardápio da merenda escolar é elaborado e calculado de acordo com o que é estabelecido pelo Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE)”, comenta a nutricionista, lembrando que são utilizados produtos oriundos da agricultura familiar nas preparações.
DA ASSESSORIA/NÁDIA MASTELLA
FOTOS: SEMEC

FONTE: MT NOTÍCIAS NET

Brasil é um país manchado por escândalos, dizem pecuaristas dos EUA


Em comunicado, associação de criadores de gado critica a retomada das conversas que pode liberar de novo o comércio bilateral de carne bovina

POR REDAÇÃO GLOBO RURAL

jbs-carne-boi-frigorifico-estados-unidos-eua (Foto: JBS/Divulgação)




A Associação de Criadores de Gado dos Estados Unidos (USCA) manifestou sua oposição à possibilidade de retomada de compra de carne bovina in natura brasileira por parte dos americanos. Em comunicado, a entidade classifica o Brasil como um mau ator no mercado, cuja sanidade animal coloca em risco a saúde do rebanho local.
“A Associação de Criadores de Gado dos Estados Unidos se opõe fortemente ao comprometimento da saúde do rebanho bovino doméstico em prol do aumento das exportações de carne bovina, especialmente de um país marcado por escândalos”, diz a nota.
A possibilidade de uma retomada das vendas de carne bovina in natura do Brasil para os Estados Unidos foi tema do encontro entre o presidente Jair Bolsonaro e Donald Trump, nesta semana. Em comunicado conjunto, foi informado que o governo americano concordou em agendar “rapidamente” uma visita técnica ao Brasil tendo em vista a reabilitação dos embarques.
Liberação anterior dessas exportações tinha sido conseguida depois de décadas de negociações bilaterais. No entanto, em meados do ano passado, os Estados Unidos suspenderam as compras alegando problemas sanitários. Foram identificados abscessos na carne vendida para o país, consequência da aplicação de vacinas contra a febre aftosa.
“As preocupações dos criadores de gado americanos foram validadas, uma vez que o Brasil não cumpriu vários requisitos da sua relação comercial com os Estados Unidos”, pontua o comunicado da USCA, datado de 19 de março.
Os pecuaristas americanos reforçam que seriam “catastróficos” os efeitos de uma epidemia de febre aftosa no país, não apenas sobre a indústria de carne, mas sobre a economia nacional. Citando da Organização Internacional de Saúde Animal (OIE), a Associação afirma que perdas podem chegar a US$ 14 bilhões, incluindo a renda dos criadores o consumo e as relações comerciais.
O comunicado da USCA lembra ainda da Operação Carne Fraca, que investigou suspeitas de irregularidades e de corrupção na indústria de carnes brasileira. Ressalta que a operação revelou que inspetores estariam recebendo propinas para permitir a venda de carne vencida, sob laudos sanitários falsos.
Menciona também um pedido da Associação Brasileira da Indústria Exportadora de Carne Bovina (Abiec) ao Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) para mudar uma diretriz relacionada a defeitos em contêineres. Na visão dos pecuaristas, seria mais uma tentativa dos brasileiros de “contornar” regulamentos americanos de segurança alimentar.
“A USCA se mantém fortemente contrária a qualquer reabertura do comércio de carne bovina com o Brasil. Apelamos ao presidente Donald Trump e ao secretário Sonny Perdue que considerem as preocupações com a saúde do gado americano para garantir que a proteína preferida no país mantenha sua oferta abundante”, diz a entidade.j
Curte o conteúdo da Globo Rural? Ele também está no Globo Mais. Nesse aplicativo você tem acesso a um conteúdo exclusivo e às edições das melhores publicações do Brasil. Cadastre-se agora e experimente 30 dias grátis.
Globo Rural





Taxar o agro pode trazer grandes prejuízos ao país, dizem especialistas


Tentando reequilibrar as contas públicas, alguns estados apostam em tributos para aumentar a arrecadação; produtores temem altas nos custos

Taxar o agro pode trazer grandes prejuízos ao país, dizem especialistas
Na tentativa de reequilibrar as contas públicas, os estados brasileiros têm adotado uma estratégia prejudicial ao setor agrícola: aumentar impostos. O governo de Mato Grosso, por exemplo, elevou a contribuição do Fundo Estadual de Transporte e Habitação (Fethab). Em Santa Catarina, dois decretos foram editados: um retira os incentivos fiscais de produtos e insumos agrícolas, outro sobe o imposto.
O economista Newton Marques diz que a pressa em aumentar a arrecadação pode causar efeito inverso a longo prazo. “A tendência é que a demanda por produtos que estão sendo taxados retraia. Com isso, vai provocar um efeito no faturamento dessas empresas”, declara.
Para o presidente da Associação dos Produtores de Soja de São Paulo (Aprosoja SP), Gustavo Chavaglia, taxar o agronegócio é um tiro no pé. “Quando você desonera, acelera a economia e o consumo, e isso é positivo para o Brasil e para o estado”, defende.
O governo federal também prepara aumento de taxas para o agronegócio. A última proposta, que faz parte da reforma da Previdência, é o fim das isenções previdenciárias para os produtores que exportam. O texto ainda precisa ser aprovado pelo Congresso.
A proposta se junta a outras mais antigas, como a revogação do Convênio 100, que reduz o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) cobrado em produtos agropecuários comercializados entre as unidades federativas. O fim da Lei Kandir, compensação pelas perdas de arrecadação com ICMS que a União não repassa aos estados, também preocupa.
“Na ânsia de arrecadar, os estados tentam derrubar uma legislação que propicia desenvolvimento, principalmente de fronteiras agrícolas. A gente acha que o caminho não é esse e precisamos debater muito antes que isso seja modificado”, afirma o presidente da Aprosoja de Goiás, Adriano Barzotto.
Segundo o coordenador do Núcleo Econômico da Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Renato Conchon, os custos de produção podem subir até 11% com essas mudanças.
O governo de Jair Bolsonaro também quer regulamentar o decreto que retira subsídios da energia elétrica. Granjeiros e irrigantes seriam os mais afetados. “São produtos consumidos diretamente pela população: verduras, legumes, frutas, leite, ovos, carne de frango, carne suína, etc. A gente acha que isso pode ter um impacto negativo, aumentando a inflação”, declara o assessor técnico da CNA, Gustavo Goretti.
Especialistas têm trabalhado em soluções viáveis. “Uma delas é que os descontos sejam dados para as atividades rurais, não para quem está na zona rural, como é hoje”, diz Goretti.


Data de Publicação: 22/03/2019 às 11:40hs
Fonte: Cana Rural

Portal do Agronegócio




Centro-sul deve ter salto de 7% em produção de açúcar na safra 2019/20, aponta mercado


Em 2018/19, o setor maximizou a fabricação de etanol, graças a retornos mais generosos, mas agora a tendência é de que haja um ligeiro incremento na alocação de matéria-prima para a produção do adoçante

Centro-sul deve ter salto de 7% em produção de açúcar na safra 2019/20, aponta mercado

As usinas do centro-sul do Brasil devem produzir 7 por cento mais açúcar na safra 2019/20, que se inicia em abril, em meio a um incremento de moagem de cana e perspectivas de valorização da commodity por causa do déficit global de oferta que se desenha à frente, mostrou uma pesquisa da Reuters divulgada nesta sexta-feira.
Em 2018/19, o setor maximizou a fabricação de etanol, graças a retornos mais generosos, mas agora a tendência é de que haja um ligeiro incremento na alocação de matéria-prima para a produção do adoçante.
Na média de estimativas de oito consultorias e empresas do segmento, o centro-sul deve produzir 28,4 milhões de toneladas de açúcar em 2019/20, ante 26,5 milhões em 2018/19, que marcou o menor volume em dez anos. Quanto à fabricação de etanol, esta deve cair para 29,3 bilhões de litros, após um recorde de 30,5 bilhões no ciclo anterior.

Baixos preços do açúcar ao longo do ano passado, com mínimas em uma década, levaram o setor sucroenergético brasileiro a focar no etanol, que ainda se mantém competitivo ante a gasolina após a Petrobras adotar uma política de preços de combustíveis em linha com o mercado internacional.
Mas a previsão é de que até o fim do ano as coisas estejam diferentes. Devido a reduções de produção de açúcar em diversas geografias, espera-se que a safra global 2019/20, a partir de outubro, observe déficit de oferta, potencialmente dando sustentação às cotações da commodity na Bolsa de Nova York.
“Nosso cenário de preços indica que o preço do açúcar tem viés de alta durante toda a safra. E o etanol, que hoje está com preço muito bom, vai cair até meados do ano, como sempre cai. A gente acredita que mais para a metade do ano o açúcar pode estar pagando mais que o etanol por causa do cenário global. Então é aí que aparece o viés mais açucareiro”, disse o sócio-diretor da Job Economia, Julio Maria Borges.
Com efeito, uma outra pesquisa recente da Reuters mostrou que as cotações da commodity, atualmente na casa dos 12 centavos de dólar por libra-peso, devem superar 14 centavos de dólar no fim do ano na bolsa ICE.
Já o analista Fábio Meneghin, da Agroconsult, explicou que aumento esperado pela consultoria de cerca de 9 por cento na produção da commodity, a 28,8 milhões de toneladas, ocorrerá por “uma safra de cana um pouco maior, além do mix de produção voltando alguns pontos percentuais para o açúcar”.
Ele ponderou, contudo, que o ciclo 2019/20 ainda será majoritariamente alcooleiro. “A paridade entre o açúcar e etanol continua favorável ao biocombustível, mas a vantagem média do etanol deverá ser menor em 19/20.”
MOAGEM
Conforme a média das estimativas coletadas pela Reuters, o centro-sul deve registrar processamento de 572,4 milhões de toneladas de cana na nova temporada, um pouco acima dos 570 milhões amplamente esperados pelo mercado na atual safra 2018/19.
As estimativas, contudo, divergem bastante.
A Agroconsult, por exemplo, projeta moagem de 575 milhões de toneladas e não descarta um volume ainda maior, na casa de 590 milhões, caso “se confirmem as previsões de chuva em março e abril”.
A Copersucar, líder global em comercialização de açúcar e etanol, considera 590 milhões de toneladas em sua estimativa mais otimista, com aumento da produtividade agrícola puxado por “um menor envelhecimento do canavial na região centro-sul do Brasil, caso as condições climáticas se confirmem dentro de um cenário de normalidade”.
Já a Job Economia vê o oposto, prevendo processamento até 1,4 por cento menor, para 562 milhões de toneladas, no ponto mais baixo da estimativa da consultoria.
Para João Paulo Botelho, da INTL FCStone, apesar de chuvas regulares a partir de fevereiro, com impactos positivos sobre a cultura, “a idade avançada dos canaviais e a menor área disponível para colheita devem manter a moagem abaixo da temporada passada”. A consultoria vê processamento de 564,7 milhões de toneladas.
Os canaviais no centro-sul do Brasil apresentam envelhecimento acima do ideal, o que reduz a produtividade, em um reflexo direto de baixos investimentos pelo setor, dadas as dificuldades financeiras nos últimos anos.
A expectativa é de que essa situação mude conforme o RenovaBio, a política nacional de biocombustíveis, ganhe tração. Nesta semana, a Raízen Energia, maior grupo sucroenergético do mundo, já anunciou que pretende renovar mais de 100 mil hectares de canaviais em 2019/20.

Data de Publicação: 22/03/2019 às 11:30hs
Fonte: Reuters



FUB de Brasília - DF abre Processo Seletivo de Professor Substituto

EDUCAÇÃO
A seleção é destinada ao preenchimento de uma vaga.
Resultado de imagem para FUB de Brasília - DF abre Processo Seletivo de Professor Substituto
FOTO: REPRODUÇÃO

A Fundação Universidade de Brasília (FUB - DF) anuncia as inscrições do Processo Seletivo na contratação de uma vaga de Professor Substituto para atuar na área de Nutrição na Faculdade de Ciências da Saúde.
O período de trabalho é de 40h semanais com remuneração de R$ 3.126,31 podendo chegar a R$ 4.272,99 conforme a titulação.
É importante ressaltar que os requisitos mínimos exigidos é ter ser graduado em Nutrição e portador do título de Mestrado na área de Nutrição ou áreas afins.
As inscrições podem ser realizadas até o dia 02 de abril de 2019, na Secretaria do Departamento de Nutrição, exceto sábado, domingo e feriado, no horário de 8h30 às 12h30 e das 14h às 17h30.
Quanto a seleção constará de Prova de Títulos e Prova Didática, de caráter eliminatório e classificatório.
O prazo de validade será de um ano, contado a partir da data da publicação do Edital de Resultado Final, podendo ser prorrogado por igual período, uma única vez, a critério da Administração. Para mais informações, acesse o Edital disponível em nosso site para consulta.

FONTE: PCI CONCURSOS
Jornalista: Juan Gonçalves



OMC diz não entender que Brasil abriu mão do status de país em desenvolvimento



Roberto Azevêdo, o diretor-geral da Organização se pronunciou sobre o comunicado oficial feito sobre a visita do governo brasileiro nos Estados Unidos

OMC diz não entender que Brasil abriu mão do status de país em desenvolvimento

O diretor-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), Roberto Azevêdo, disse nesta quarta-feira, 21, que não entendeu, pelo comunicado oficial da visita do Brasil ao governo americano, que o País tenha aberto mão do status de país emergente e, portanto, deixado de receber o tratamento especial conferido pela OMC a esse grupo. Essa teria sido uma exigência dos Estados Unidos para apoiar a candidatura do Brasil à Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Segundo ele, o que o Brasil aceitou foi "abrir mão de usar alguns espaços daqui pra frente".
Destacou, no entanto, que os detalhes do acordo têm que ser respondidos pelo governo brasileiro. Ele defendeu uma aproximação do Brasil com a OCDE e destacou que a organização é importante não só por dar um selo de qualidade ao grupo que a integra, mas por ter o papel de definir a agenda mundial do comércio.
Forma pragmática
O diretor-geral da OMC disse também que o Brasil deve buscar outras oportunidades de comércio "de forma pragmática", em acordos com outros países, "onde quer que elas se apresentem". Ele ponderou, no entanto, que, sem a mediação da organização, haveria uma "lei da selva" no comércio mundial e todos perderiam, "mesmo os que pensam estar no topo da cadeia alimentar".
Azevêdo frisou, em evento da Câmara de Comércio Internacional (ICC) no Brasil, que o País precisa investir em competitividade. E destacou que a indústria precisa ser estimulada a produzir visando aos mercados globais e não mais só o consumidor interno. "Não é sustentável a ideia de que um produto possa ser competitivo apenas no mercado interno. A competição é global, o setor privado precisa ter como meta o plano internacional", disse.
Ele afirmou que, sem investimentos para tornar o produto doméstico mais competitivo, nem mesmo o Imposto de Importação alto brasileiro conseguirá impedir que os produtos externos tenham vantagem no Brasil. E destacou que o comércio não é uma solução mágica para a economia do País, mas precisa estar na equação.
Críticas de Trump
O diretor-geral da OMC minimizou também as críticas do presidente Donald Trump à instituição. Ele afirmou que o chefe de Estado americano se utiliza de uma retórica forte para defender, na realidade, uma atualização nas regras da OMC, que reflete ainda um quadro global do comércio da década de 1990.
"O que posso dizer é que o que eles querem na realidade é transformar o sistema multilateral em outro tipo de sistema que, na opinião dele, é mais compatível com realidade atual, que é diferente da de 1995. E essa mudança às vezes é traumática. O que eu digo é: quer chacoalhar a árvore, pode chacoalhar, mas não mata a árvore. O jogo é desestruturar para criar uma coisa nova", disse Azevêdo.
Ele afirmou que os Estados Unidos elogiam internamente o papel da OMC. E explicou que os americanos argumentam que não querem negociar com países que se transformaram em economias mais fortes nos últimos anos e mesmo assim têm tratamento diferenciado pela OMC.

Data de Publicação: 22/03/2019 às 11:20hs
Fonte: ESTADÃO CONTEÚDO




Relação de amor e ódio ao coentro tem explicação científica

NUTRIÇÃO


Divulgação


O coentro é uma planta muito utilizada, principalmente, na forma de tempero, sempre presente na culinária indiana, árabe e até no Brasil pelas regiões norte e nordeste. No entanto, ela é uma planta que causa muita polêmica, já que há quem ame e quem odeie sua presença nos pratos. 

O médico nutrólogo Hospital IGESP, Alexandre Giffoni, explica que existe uma explicação científica para tanto amor e ódio de uma simples plantinha: "Um dos principais componentes do coentro é uma substância química chamada E-(2)-decenal, que consta também na secreção de defesa de alguns insetos. E como os seres humanos tem um gene chamado OR6A2, que permite sentir esse cheiro, podemos dizer que o coentro, para algumas pessoas, tenha sim cheiro e gosto de insetos".
Mas, para os amantes da planta, o especialista acrescenta que coentro pode trazer uma série de benefícios para a saúde. "Apesar do pouco sucesso da erva, o coentro é rico em polifenóis, fitoquímicos e carotenoides; ajuda no controle do açúcar no sangue; tem efeito anti-hiperglicemia por estimular a secreção de insulina; reduz o colesterol e triglicérides; tem efeito diurético; funciona como um detox do organismo; auxilia na remoção do mercúrio ingerido por água contaminada; tem função bactericida contra a salmonela e ação antifúngica", explica Giffoni.

O coentro é utilizado também como erva medicinal, ajudando a prevenir algumas doenças, reduzindo os níveis de progesterona para melhorar a fertilidade. A planta é muito consumida em receitas de remédios caseiros para resfriados, febres, náuseas, vômitos, problemas de gastrites, antiparasitas, dores reumáticas e nas juntas. 

Os benefícios não terminam por aí, o médico diz que é importante saber usar o coentro a seu favor. "Rico em vitamina A, B1, B2, B3 e C, ele ainda conta com ácido fólico, que é um forte aliado do cérebro, faz bem ao coração, pele, unhas e cabelos, previne o câncer e melhora a imunidade. Suas folhas possuem uma concentração maior de vitaminas do que as sementes. A melhor forma de aproveitar suas propriedades, é incluí-lo na culinária em geral. Porém, pode ser usado na forma de extratos vegetais e óleos, a partir do processamento das sementes e folhas", frisa o especialista. 

O coentro é uma erva que traz muitos benefícios para a saúde, mas o ideal é não exagerar na quantidade quando sua utilização for como tempero, já que não agrada a todos os paladares. Comece a utilizá-lo como ingrediente e vá introduzindo aos poucos na preparação das comidas do dia a dia. Quem sabe seu conceito sobre ele possa mudar.
Redação Bonde com Assessoria de Imprensa
ADVERTISEMENT

Contratos futuros do açúcar recuam 24 pontos em Nova York


Nesta quinta-feira (21) os contratos futuros do açúcar sofreram uma queda significativa na bolsa de Nova York

Contratos futuros do açúcar recuam 24 pontos em Nova York

O lote com vencimento para maio/19 foi firmado em 12.50 centavos de dólar por libra-peso, queda de 24 pontos. Na tela julho/19 os contratos fecharam em 12.73 centavos de dólar por libra-peso, baixa de 22 pontos. Os demais vencimentos desvalorizaram entre 5 e 21 pontos.
Em Londres, os contratos para maio/19 fecharam em US$ 335,20 a tonelada, queda de 2,80 dólares. O lote para julho/19 foi firmado em US$ 344,30 a tonelada, recuo de 4,20 dólares. A desvalorização dos demais contratos foi de 2,80 a 3,80 dólares.
São Paulo
Ontem, o indicador diário Cepea/Esalq para açúcar cristal fechou em R$ 67,34/sc de 50 kg, queda de 0,40%.
Etanol
Pelo índice Esalq/BM&F o etanol hidratado fechou em baixa ontem. O metro cúbico do biocombustível foi vendido a R$ 1.820,00 queda de 0,95% no comparativo com o dia anterior.

Data de Publicação: 22/03/2019 às 11:10hs
Fonte: Agência UDOP de Notícias



Portal do Agronegócio



Frango vivo paulista obtém quarto reajuste da semana e agora vale mais que o mineiro


À primeira vista, o relativamente longo período de ostracismo enfrentado pelo frango vivo entre o final de 2018 e início de 2019 ocasionou brecha maior que a imaginada

Frango vivo paulista obtém quarto reajuste da semana e agora vale mais que o mineiro

Pois a oferta do produto no mercado independente continua restrita. Tanto que, ontem (21), as vendas efetivadas no interior paulista obtiveram o quarto reajuste consecutivo da semana – de cinco centavos, como os anteriores, o que elevou a cotação do produto para R$3,40/kg, novo e absoluto recorde em valores nominais.
Em apenas 13 dias de negociações (entre 7 de março e ontem), o frango vivo paulista registra incremento de 13,33%, índice que representa R$0,40/kg a mais em relação ao valor vigente nos seis primeiros dias do mês. Porém, o que mais chama a atenção, neste instante, é que o valor ora alcançado se encontra R$1,00/kg acima do obtido um ano atrás na mesma data.
Faltando agora dez dias para o encerramento do mês, é pouco provável que ocorram novos reajustes nesta ou na próxima semana, mesmo porque o frango abatido se encontra, no momento, em fase de estabilização de preço.
Porém, ainda que a atual cotação do frango vivo não se altere, nos próximos dias a diferença em relação aos valores do final de março de 2018 irá aumentar. É que então, de 27 de março até 10 de maio, o frango vivo negociado no interior paulista retrocedeu a um dos mais baixos valores da corrente década.
A despeito de o mercado permanecer firme e as ofertas continuarem extremamente ajustadas, em Minas Gerais a cotação do frango vivo permaneceu inalterada pelo terceiro dia consecutivo em R$3,35/kg. É a primeira vez em quase dois meses que o frango paulista vale mais que o mineiro.

Data de Publicação: 22/03/2019 às 11:00hs
Fonte: AviSite


Portal do Agronegócio


Milho abre a sexta-feira ainda em alta na Bolsa de Chicago


As principais cotações registraram altas entre 2,50 e 3,25 pontos por volta das 08h52 (horário de Brasília)

Milho abre a sexta-feira ainda em alta na Bolsa de Chicago

O último dia da semana começa com os preços internacionais do milho futuro apresentando valorizações na Bolsa de Chicago (CBOT). As principais cotações registraram altas entre 2,50 e 3,25 pontos por volta das 08h52 (horário de Brasília).
Segundo analistas da ARC Mercosul, o mercado se movimentou desde ontem com rumores sobre uma demanda adicional chinesa por milho norte-americano, que voltou a dar sustento as cotações.
A retórica política entre os Estados Unidos e a China está para ganhar um novo capítulo, com novas rodadas de encontros cara-a-cara. A expectativa da ARC continua para um fim da Guerra Comercial, com a adição de um comércio bilateral mais intenso, entre os envolvidos.
De acordo com informações da Agência Reuters, as altas chegaram perto do pico do último mês, também sendo influenciadas pelas enchentes em uma região produtora da América do Norte que geraram temores de atrasos de plantio na nova safra americana.
"Partes do Meio-Oeste dos EUA estão olhando para o atraso de plantio por causa da chuva forte. E isso pode desviar alguns hectares de milho para a soja", disse Tobin Gorey, diretor de estratégia agrícola do Commonwealth Bank of Australia.
Confira como fechou o mercado na última quinta-feira:
Possível atraso nas plantações de milho americano sustentam altas em Chicago nesta quinta-feira
A Bolsa de Chicago (CBOT) encerrou a quinta-feira (21) com os preços internacionais do milho futuro valorizados. As principais cotações registraram altas entre 3,25 e 4,75 pontos. O vencimento maio/19 foi cotado a US$ 3,76, o julho/19 valeu US$ 3,85 e o setembro/19 foi negociado por US$ 3,91.
Segundo análise de Ben Potter da Farm Futures, os preços do milho aumentaram cerca de 1% na quinta-feira, já que as inundações generalizadas entre as planícies e o centro-oeste podem levar a plantações tardias no final da primavera.
As ofertas de base de milho foram praticamente inalteradas, mas estritamente misturadas quinta-feira, movendo-se apenas um centavo mais alto ou mais baixo em todas as localidades do Centro-Oeste hoje.
A avaliação mais recente da inundação na primavera da NOAA aponta problemas moderados ou graves para a maior parte do Centro-Oeste entre agora e maio. A perspectiva de 3 a 4 semanas da agência mostra que a precipitação continuou acima do normal, provavelmente para uma grande parte das Planícies e do Cinturão Ocidental do Milho até o início de abril.
Ainda nesta quinta-feira, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) divulgou seu novo boletim semanal de vendas para exportação apontando vendas semanais de milho da safra velha em 855,9 mil toneladas, com a maior parte destinada ao Japão. O volume ficou dentro do intervalo esperado pelo mercado, de 600 mil a 1,3 milhão de toneladas.
Em todo ano comercial, as vendas americanas do cereal já somam 41.753,6 milhões de toneladas, contra pouco mais de 45 milhões do mesmo período da temporada anterior. A expectativa do departamento é de que os EUA exporte 60,33 milhões de toneladas.
Da safra 2019/20 foram vendidas 60 mil toneladas de milho para os japoneses também.
Mercado Interno
Já no mercado interno, os preços do milho disponível permaneceram sem movimentações em sua maioria. Em levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas, a valorização apareceu somente na praça de Sorriso/MT, disponível, (4,17% e preço de R$ 25,00).
Já as baixas foram encontradas em Londrina/PR (1,75% e preço de R$ 28,00), Assis/SP (2,48% e preço de R$ 31,50), Castro/PR (2,78% e preço de R$ 35,00), Dourados/MS (3,13% e preço de R$ 31,00), Não Me Toque/RS (3,17% e preço de R$ 30,50) e Campinas/SP (3,49% e preço de R$ 40,88).
De acordo com a XP Investimentos, as referências do milho seguem pressionadas, com indústrias e granjas paulistas permanecendo fora das compras, testando o mercado diferido. Os estoques robustos e o bom fluxo de milho tributado favorecem a estratégia e, as que tem alguma intenção de compra, pagam na casa dos R$ 37,00/sc.
Intermediários e silos, assim como produtores, tentam reduzir o volume ofertado, mas, aos poucos, vão entregando seus estoques para não criar alarde. A boa evolução das colheitas em lavouras paulistas e dos plantios de Inverno no Sul e Centro-Oeste projetam uma boa disponibilidade futura.
O acordo entre o Brasil e EUA, envolvendo a compra de trigo estrangeiro, também preocupa, dado que o cereal é um possível substituto do milho, soja e outros na composição de rações animais.






Governo do Estado quer lançar MS Digital neste ano e iniciar entregas em 2020




Informação é do secretário Eduardo Riedel que, nesta quinta-feira, deu prosseguimento às reuniões com empresas de Tecnologia para buscar informações que vão subsidiar contratação de empresa que levará rede de fibra ótica a todo o estado
 
Campo Grande (MS) – O Governo de Mato Grosso do Sul espera encaminhar já neste semestre os trâmites necessários para realizar as contratações do MS Digital, projeto que visa a levar serviços de internet de alta velocidade a repartições públicas e à população do Estado, de forma que comece a realizar as primeiras entregas já em 2020. A informação partiu do secretário de Estado de Governo e Gestão Estratégica, Eduardo Riedel, que nesta quinta-feira (21,3) se reuniu com diretores da Claro/Embratel em Campo Grande para mais uma rodada de discussão com empresas que prestam o serviço.




Riedel destacou ser uma determinação do governador Reinaldo Azambuja que até 2022 sejam implementadas facilidades de acesso digital em todos os municípios de Mato Grosso do Sul.


“Nos reunimos com a diretoria da empresa hoje para poder entender um pouco dos investimentos já feitos no Estado no campo da Tecnologia, Infraestrutura, Ramificação e Fibra Ótica, para avançar no processo do MS Digital”, disse Riedel à TVE Cultura e à Educativa 104.7 FM. “É muito importante que conversemos com as diversas empresas do setor de Tecnologia da Informação que atuam no Estado, pois todas têm alguma contribuição a dar. Estamos fazendo esse apanhado para incluir no projeto aquilo que for melhor para a sociedade”.
O secretário de Governo e Gestão Estratégica reiterou ser uma determinação do governador Reinaldo Azambuja que, até 2022, fim do atual mandato, sejam implementadas facilidades de acesso digital em todos os municípios quanto a banda larga de internet –indo além da telefonia, mas permitindo a divulgação de serviços nas áreas de Educação, Saúde, Segurança Pública e outros. “A intenção é que isso venha a ampliar todos os leques de atuação do Estado de forma rápida e eficiente”, pontuou o secretário.
 
Segundo ele, “o governo trabalha para começar as entregas já em 2020. Assim, neste ano sairão os editais, seja para uma PPP (Parceria Público-Privada) ou contratação direta. Vamos lançá-los no mercado em 2019, então, precisamos concluir os estudos e avançar até o fim deste primeiro semestre”.
 
Na reunião, a Claro/Embratel apresentou dados sobre seus investimentos e estrutura no Estado dentro das necessidades do MS Digital. Pela empresa, participaram dos debates por videoconferência André Luiz Alcântara, Marcio Fritsch Toros Neves, Tarcísio Luiz Antunes de Figueiredo e Adilson Sanches, enquanto da direção regional estiveram presentes Sidelvan Freitas Macedo e Giovanni Marques Gamba.
 
Além de Riedel, estiveram presentes Eliane Detoni, secretária especial do Escritório de Parcerias Estratégicas da Segov; o superintendente da SGI (Superintendência de Gestão de Informação), Alessandro Menezes, e o coordenador de Operação, Suporte, e Infraestrutura, Celso Tanaka; o diretor-presidente da Fertel (Fundação Luiz Chagas de Rádio e TV Educativa de Mato Grosso do Sul), Bosco Martins, e Josemir Constantino Bispo, diretor de Tecnologia e Inovação da fundação.
 
Fonte: Portal da Educativa (Fundação Luiz Chagas de Rádio e TV Educativa de Mato Grosso do Sul – Fertel). Fotos: Maurício Borges.