sexta-feira, 14 de julho de 2017

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Aprovação da reforma trabalhista e da nova procuradora-geral da República são os destaques da semana

   
Da Redação | 14/07/2017, 14h58 - ATUALIZADO EM 14/07/2017, 15h51


Leia aqui como foram os debates e votações nesta semana no Senado.

Reforma trabalhista

A reforma trabalhista proposta pelo governo de Michel Temer foi aprovada no Senado na terça-feira (11) e já foi sancionada. No Plenário, o texto-base do PLC 38/2017 foi aprovado por 50 votos favoráveis, 26 contrários e uma abstenção. Foram rejeitados os destaques apresentados pelos senadores contrários ao texto. A prevalência do negociado sobre o legislado, o trabalho intermitente e a possibilidade de trabalho insalubre para a gestante foram mantidos no texto, que foi relatado pelos senadores Ricardo Ferraço (PSDB-ES) e Romero Jucá (PMDB-RR). A sessão foi tumultuada. Por quase sete horas um grupo de senadoras ocupou a Mesa do Plenário e impediu o andamento dos trabalhos. Durante a tarde, parlamentares tentaram negociar a retomada da votação. Mas naquele momento não houve acordo, apesar da mediação do senador Paulo Paim (PT-RS). Ainda com a Mesa ocupada, o presidente Eunício Oliveira (PMDB-CE) reabriu os trabalhos pouco depois das 18h30 e a sessão transcorreu normalmente. Para assegurar a aprovação rápida da reforma, o líder do governo e relator no Plenário, Romero Jucá, garantiu que o Planalto fará  mudanças no texto por meio de medida provisória.

Conselho de Ética

O Conselho de Ética e Decoro Parlamentar analisará denúncia contra as seis senadoras que ocuparam a Mesa do Plenário em protesto antes da votação da reforma trabalhista. As senadoras denunciadas são Angela Portela (PDT-RR), Fátima Bezerra (PT-RN), Lídice da Mata (PSB-BA), Gleisi Hoffmann (PT-PR), Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) e Regina Sousa (PT-PI). Na quinta-feira (13) o Conselho recebeu pedido de reconsideração da denúncia. O pedido foi  anexado à documentação do processo, que já foi aceito pelo presidente do Conselho de Ética, senador João Alberto Souza (PMDB-MA), e já pode ser analisado pelo plenário do órgão.

Raquel Dodge na PGR

O Plenário aprovou na quarta-feira (12) a indicação de Raquel Dodge para o cargo de procuradora-geral da República. Foram 74 votos a favor, um contra e uma abstenção. Será a primeira mulher a exercer o cargo. Ela deve tomar posse em 17 de setembro, quando termina o mandato do atual procurador-geral, Rodrigo Janot. Antes da aprovação em Plenário, ainda na terça-feira, ela havia sido sabatinada pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), onde foi aprovada por unanimidade. Durante a sabatina, que durou mais de sete horas, Raquel Dodge disse que pautará seu mandato por uma diretriz: “Ninguém acima da lei, ninguém abaixo da lei”. Em vários momentos, ela reiterou seu compromisso com a manutenção dos instrumentos que permitem ao Ministério Público combater a corrupção, como a colaboração premiada, mas ressalvou que eventuais abusos devem ser coibidos pelo próprio Judiciário, com os “freios e controles” do regime democrático.

Verba para passaportes

O Congresso Nacional aprovou na quinta-feira (13) o PLN 8/2017, que garante R$ 102,4 milhões para a Polícia Federal (PF) retomar a emissão de passaportes, suspensa por falta de recursos. O texto foi enviado pelo governo federal e a expectativa é de que essa verba extra sustente a emissão de passaportes até o final de 2017. O projeto segue para sanção.

Convalidação de incentivos fiscais dos estados

O Senado aprovou esta semana a convalidação de incentivos fiscais concedidos pelos estados a empresas e indústrias. Originalmente encaminhado no início de 2015, o PLS 130/2014-Complementar, da senadora Lúcia Vânia (PSB-GO), passou por modificações nas mãos dos deputados, que o aprovaram na forma de um substitutivo (SCD 5/2017), agora confirmado pelos senadores. Relatado pelo senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES), o texto (SCD 5/2017) recebeu 50 votos a favor e nenhum contrário, além de duas abstenções. O projeto regulariza incentivos, isenções e benefícios fiscais oferecidos pelos estados ao longo dos anos em meio à guerra fiscal e em desacordo com a legislação vigente. As unidades da Federação buscavam atrair empresas e indústrias para gerar empregos e crescimento econômico. De acordo com o substitutivo, não é mais necessário que um estado obtenha concordância unânime de todos os membros do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) para conceder um incentivo fiscal. A partir de agora, será necessária a anuência de dois terços dos estados. A matéria segue para a sanção.

LDO para 2018

O Congresso aprovou na quinta-feira o projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2018 (PLN 1/2017). Conforme o projeto aprovado, foi mantida a meta fiscal definida pela equipe econômica do governo, que prevê déficit primário de R$ 131,3 bilhões para 2018. Se isso se confirmar, será o quinto ano consecutivo em que as contas públicas ficarão no vermelho. O texto, no entanto, prevê crescimento do produto interno bruto (PIB) de 2,49%; inflação de 4,5% — dentro da meta estabelecida pelo governo —, e taxa básica de juros (Selic) em 9%. O projeto prevê também crescimento de 4,5% do salário mínimo. A LDO segue para sanção.

Aeronautas

O Senado aprovou esta semana também o substitutivo SCD 2/2017 ao PLS 434/2011, que estabelece normas para o exercício da profissão de aeronauta, o que inclui pilotos, copilotos, comissários e mecânicos de voo. Nas galerias do Plenário, aeronautas comemoraram a aprovação do texto. Entre as mudanças feitas na Câmara estão a redução em cinco horas da escala mensal de trabalho para aviões a jato (de 85 para 80) e turboélice (de 90 para 85). As escalas de aviões convencionais (100 horas) e helicópteros (90 horas) foram mantidas. O substitutivo também estabelece novos parâmetros de limites de horas de voo e pousos: 8 horas de voo e 4 pousos, para tripulação simples; 11 horas de voo e 5 pousos, para tripulação composta; 14 horas de voo e 4 pousos, para tripulação de revezamento; e 7 horas de voo sem limite de pouso para helicópteros.

CNMP e CNJ

O Plenário aprovou esta semana seis indicações para o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP): Leonardo Accioly da Silva, Erick Venâncio Lima, Demerval Farias Gomes Filho, Orlando Rochadel Moreira, Fábio Barros Stica e Lauro Machado Nogueira. Foi aprovado ainda o nome de André Luis Guimarães Godinho para o Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

Recursos

O Senado aprovou também autorização para contratação de crédito externo para o programa de saneamento em Belém (até US$ 125 milhões) e para o Programa de Financiamento para Energia Sustentável (até US$ 750 milhões). Os projetos seguem para promulgação.

Farmácia Popular

Para garantir a continuidade do programa Farmácia Popular, regido por decreto presidencial e que, há mais de uma década, fornece à população medicamentos de forma gratuita ou subsidiada, a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) aprovou o PLS 661/2015. O texto inclui na própria lei que trata da disponibilização de medicamentos pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), mediante ressarcimento, as regras do decreto que regulamentou essa norma e também instituiu o programa. O projeto segue para a Comissão de Assuntos Sociais (CAS), onde recebe decisão terminativa.

Cana-de-açúcar na Amazônia

A CAE também aprovou projeto que permite o cultivo de cana-de-açúcar na Amazônia Legal, em áreas já degradadas de floresta e nos trechos de cerrado e campos gerais dos estados que compõem essa região, como por exemplo, Tocantins, Mato Grosso e Maranhão. O PLS 626/2011, do senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA), passará pela análise de outras comissões, sendo a próxima a de Desenvolvimento Regional (CDR).

Turno suplementar na CAE

A CAE aprovou em definitivo, sem alterações, quatro projetos que estavam na pauta para análise em turno suplementar. O PLS 354/2014 simplifica e torna mais ágil a renegociação do crédito rural. Os demais influem sobre o funcionamento das empresas: ampliação da obrigação de divulgação de balanços (PLS 632/2015); definição de prazo para extinção de registros nas Juntas Comerciais (PLS 150/2016); e ampliação da segurança jurídica aos negócios firmados com empresas em recuperação judicial (PLS 18/2016). Os projetos seguem para a Câmara dos Deputados, a menos que haja recurso para votação no Plenário do Senado.

Menos impostos para infraestrutura

A Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo (CDR) aprovou o PLS 348/2014, que desonera a prestação de serviços de saneamento básico, telecomunicações e energia elétrica para municípios com baixo índice de desenvolvimento humano. O texto exclui do cálculo do PIS/Pasep e da Cofins as receitas decorrentes dessas atividades.

Braile

A Comissão de Transparência, Fiscalização e Controle aprovou o projeto que torna obrigatória, desde que haja o pedido, a utilização de braile por parte dos bancos, nas relações contratuais com pessoas que sofram de deficiência visual. O PLS 21/2016 segue para análise da Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE).

Água, luz e gás

A CTFC também aprovou proposta que faculta aos consumidores a instalação de medidores para aferir o gasto no uso de serviços públicos como água, luz e gás. O PLC 113/2014 segue para o Plenário.

Emergência em plano de saúde

A Comissão de Assuntos Sociais (CAS) aprovou substitutivo a projeto que veda e enquadra como crime a exigência de autorização prévia de operadoras de planos de saúde para atendimento de casos de urgência ou emergência. O PLS 480/2015 prevê pena de detenção e multa e seguirá agora para decisão terminativa na CCJ.

Banheiros acessíveis em eventos

A Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) aprovou o PLS 53/2017, do senador Romário (PSB-RJ). Pelo texto, eventos em espaços públicos ou privados com instalação de banheiros químicos deverão contar com unidades destinadas a pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida.

Direitos das mulheres

A CDH aprovou ainda dois projetos com benefícios para as mulheres: o PLS 53/2017, da senadora Regina Sousa (PT-PI), determina que maternidades ofereçam transporte para a mãe e o recém-nascido até sua residência após alta médica. E o PLS 53/2017 estabelece que os serviços de saúde públicos e privados terão prazo de cinco dias, após o atendimento da mulher vítima de violência, para notificar as autoridades sobre a ocorrência.

Regularização tributária

A comissão mista que analisou a Medida Provisória (MP) 783/2017, que instituiu um novo programa de regularização tributária, aprovou o texto do relator, deputado Newton Cardoso Junior (PMDB-MG). Pela MP, pessoas físicas e jurídicas podem se beneficiar do Programa Especial de Regularização Tributária junto à Secretaria da Receita Federal do Brasil e à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional. De acordo com o texto, as empresas e pessoas físicas que tenham débitos com a Receita Federal podem parcelar as dívidas em até 175 parcelas, com abatimentos de juros e multas de mora.

Embaixadores

A Comissão de Relações Exteriores (CRE) sabatinou e aprovou duas indicações para embaixadas brasileiras: de Maurício Lyrio para o México e de Maria Elisa de Luna para Gana, na África.

Condenação de Lula

A decisão do juiz Sérgio Moro de condenar a nove anos e meio de prisão o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva repercutiu entre os senadores esta semana. Enquanto oposicionistas lamentaram a decisão, que classificam como política, aliados do atual governo comemoraram o fato de a justiça estar sendo aplicada, sem distinção. A decisão do juiz, que condenou Lula por corrupção e lavagem de dinheiro, ainda pode ser revertida em segunda instância.

Preconceito regional

Começou a tramitar no Senado como projeto de lei a Sugestão (SUG) 1/2017, que tipifica o crime de discriminação ou preconceito de procedência regional ou identidade cultural e o torna inafiançável. É que a Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) acatou à Sugestão, que surgiu do programa Jovem Senador. O programa seleciona todos os anos, por meio de um concurso de redação, 27 alunos de escolas públicas de ensino médio de todo o Brasil, que viajam a Brasília para conhecer a estrutura e o funcionamento do Poder Legislativo. Os estudantes também podem apresentar sugestões de projetos de lei, que, se aceitos pela CDH, passam a tramitar como SUG.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)


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Projeto de Ângela Portela restabelece proteção às trabalhadoras grávidas

   
14/07/2017, 18h02
Nesta edição do programa Projetos da Semana, da Rádio Senadosão destacadas quatro proposições que estão iniciando a tramitação no Senado. O PLS 228/17, da senadora Ângela Portela (PDT-RR) recupera a proteção às grávidas contra o trabalho insalubre que foi admitido pela reforma trabalhista que acaba de ser sancionada.  O PLS 221/17, do senador Cidinho Santos (PR-MT), responsabiliza o passageiro que acompanhar, consciente da infração, motorista alcoolizado.  O PLS 230/17, do senador Antonio Anastasia (PSDB-MG), obriga a veiculação pela internet das reuniões que gerem impacto para a sociedade ocorridas em órgãos públicos. Por último, o PLS 223/17, do senador Aécio Neves (PSDB-MG), altera amplamente a Lei de Adoção.  Projetos da Semana tem produção e apresentação de Samara Sadeck e Pedro Henrique Costa, da Rádio Senado.

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João Alberto: pedido para reconsiderar denúncia contra senadoras será analisado pelo conselho

   
14/07/2017, 11h15 - ATUALIZADO EM 14/07/2017, 11h22
O presidente do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar (CEDP), senador João Alberto Souza (PMDB–MA), disse que o pedido de reconsideração da representação contra as senadoras que ocuparam a Mesa do Plenário e impediram o presidente, senador Eunício Oliveira, de assumir os trabalhos para a votação da reforma trabalhista (PLC 38/2017) depende do plenário do conselho. Ele informou que após o recesso do Congresso Nacional convocará reunião para analisar o pedido. As seis parlamentares envolvidas no episódio respondem por quebra de decoro. Ouça os detalhes no áudio da repórter da Rádio Senado, Hérica Christian.

ESPORTES

China gasta bilhões para 

conquistar mundo do futebol

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Foto:Reprodução


Faz apenas cinco anos que Mads Davidsen chegou na China para trabalhar como treinador de futebol infantil. Agora, o dinamarquês de 34 anos se vê ajudando a administrar uma das equipes mais valiosas da Super Liga Chinesa.A enorme velocidade das mudanças na China chegou ao esporte mais popular do mundo. As mudanças transformaram estrangeiros como Davidsen em pioneiros acidentais, que estão ajudando a criar uma nova e impressionante indústria esportiva que valerá US$ 740 bilhões em 2025, apoiada por uma abordagem frontal ao futebol.O clube de Davidsen, o Shanghai SIPG, não existia em sua forma atual até pouco mais de três anos atrás. Mas quase da noite para o dia, as equipes renasceram com recursos que rivalizam até mesmo com os dos times da Premier League, que são financiados por xeques árabes e oligarcas russos. Com a temporada atual a pleno vapor, atualmente ele supervisiona todo o desenvolvimento futebolístico de uma equipe com jogadores como o meio-campista brasileiro Oscar, cuja transferência de 60 milhões de euros (US$ 67 milhões) é a importação mais cara do projeto chinês até o momento."Não estou exagerando, estávamos sentados com os caras criando o clube, literalmente com uma caneta, dizendo: 'De quantas bolas você precisa, de quantos cones você precisa'", disse Davidsen, cujo último trabalho na Dinamarca foi treinar um dos principais times de base do país. "Eles literalmente não sabiam nada, mas estavam dispostos a aprender e a investir."Antes de o governo do presidente Xi Jinping publicar o documento n° 46, que transformou o esporte em parte do plano econômico da China, o futebol doméstico era deixado em grande parte em segundo plano. A meta, com o apoio dos maiores homens de negócios e empresas estatais do país, é construir uma liga capaz de competir com as maiores rivais em tamanho e riqueza e produzir uma seleção nacional para disputar uma Copa do Mundo.Essa ambição elevada é muito superior a qualquer esforço anterior de países com pouco ou nenhum pedigree no futebol. Apesar de a North American Soccer League ter saído do papel na década de 1970, ela terminou em uma década. 


A segunda tentativa dos EUA, a Major League Soccer, levou 20 anos para ganhar força. O Japão também tentou, mas nenhum esforço teve o poder de fogo financeiro da China.Para Xi, o futebol agora é parte integrante da transformação da China em uma potência global, disse Liu Dongfeng, professor da Faculdade de Economia e Administração da Universidade do Esporte em Xangai. "Essa é a ideia dele para tornar a China grande", disse ele. "O futebol não é necessariamente o meio para esse fim, mas pelo menos o futebol deve igualar esse status. 


É muito difícil encontrar a palavra correta para descrever isso -- é algo enorme. Não existe um paralelo."Davidsen calcula que demorará uma geração para que a China possa colher os resultados de campo de seu enorme experimento no futebol. Ele está empenhado em permanecer enquanto o projeto mantiver o ritmo.Para acelerar o desenvolvimento, o Shanghai enviou uma equipe completa de jogadores sub-18 e seus treinadores para jogar uma temporada no Brasil. No início do mês, a federação alemã de futebol afirmou que poderia convidar a seleção nacional sub-20 da China para disputar uma de suas ligas inferiores."Estamos todos aqui por causa do projeto", disse Davidsen. "Sim, sou pago pelo SIPG, mas por que o SIPG está nesta indústria? Por causa do projeto." 

Fonte:

Faz apenas cinco anos que Mads Davidsen chegou na China para trabalhar como treinador de futebol infantil. Agora, o dinamarquês de 34 anos se vê ajudando a administrar uma das equipes mais valiosas da Super Liga Chinesa. A enor... - Veja mais em https://economia.uol.com.br/noticias/bloomberg/2017/07/14/china-gasta-bilhoes-para-conquistar-mundo-do-futebol.htm?cmpid=copiaecola

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Vai à sanção verba extra para retomada da emissão de passaporte

   
14/07/2017, 10h33 - ATUALIZADO EM 14/07/2017, 11h01
O Congresso Nacional aprovou verba extra para que a Polícia federal regularize a emissão de passaportes. A estimativa é de que 100 mil pessoas tenham sido prejudicadas desde a paralisação do serviço no fim de junho. Ao pedir que a matéria fosse apreciada, o presidente do Senado, Eunício Oliveira, disse que a situação era urgente. O PLN 8/2017 segue para sanção presidencial. Ouça os detalhes no áudio da repórter da Rádio Senado, Marcella Cunha.

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Indicados os integrantes da comissão que funcionará durante o recesso parlamentar

   
Da Redação | 14/07/2017, 17h09 - ATUALIZADO EM 14/07/2017, 17h31


Foram indicados pelos partidos nesta quinta-feira (13) os parlamentares que comporão a Comissão Representativa do Congresso Nacional para o período que vai de 18 a 31 de julho. Composta por deputados e senadores, a comissão funciona durante o recesso e exerce as atribuições de caráter urgente que não possam aguardar o início do período legislativo. Os integrantes do grupo são escolhidos separadamente em cada Casa, respeitando-se a proporcionalidade partidária.
No Senado, os seis titulares são os senadores Waldemir Moka (PMDB-MS), Romero Jucá (PMDB-RR), Dalírio Beber (PSDB-SC), João Capiberibe (PSB-AP), Cidinho Santos (PR-MT) e Alvaro Dias (Podemos-PR). Os suplentes são Elmano Ferrer (PMDB-PI), Edison Lobão (PMDB-MA), Cristovam Buarque (PPS-DF) e Romário (Podemos-RJ).
Na Câmara, os 17 deputados titulares são Alex Canziani (PTB-PR), Antonio Bulhões (PRB-SP), Carlos Henrique Gaguim (Pode-TO), Celso Jacob (PMDB-RJ), Hildo Rocha (PMDB-MA), Roberto Balestra (PP-GO), Rodrigo Maia (DEM-RJ), Carlos Zarattini (PT-SP), José Guimarães (PT-CE), José Rocha (PR-BA), Ronaldo Fonseca (PROS-DF), Victor Mendes (PSD-MA), Antonio Carlos Mendes Thame (PV-SP), Izalci Lucas (PSDB-DF), Tereza Cristina (PSB-MS), Weverton Rocha (PDT-MA) e João Derly (Rede-RS).
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

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ELISEU PADILHA DIZ QUE NÃO HOUVE IRREGULARIDADES NAS TROCAS NA CCJ




O ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, disse hoje (14) que não houve irregularidades nas trocas realizadas na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados antes da votação que rejeitou a denúncia por corrupção passiva contra o presidente Michel Temer.
Em entrevista à Rádio Gaúcha de Porto Alegre, Padilha disse que a troca de parlamentares foi promovida pelos partidos que fecharam questão contra a aceitação da denúncia.
“Os partidos PMDB, PP, PR, PRB e PSD fecharam questão, ou seja, todos os parlamentares destas legendas eram obrigados a votar conforme a orientação do partido. Como havia alguns com dificuldade de assimilar essa orientação partidária, eles foram substituídos. Colocaram-se outros que tinham posição garantida, porque iriam lá responder conforme a orientação do partido”, explicou.
O ministro disse que a vontade dos partidos que integram a CCJ era majoritariamente pela rejeição da denúncia: “Não tem absolutamente nada de irregular nisso. A base disso é o regimento interno da Câmara, que prevê que o líder indica e substitui os parlamentares nas comissões. Absolutamente normal do jogo político”.
Na última quarta-feira (12), o deputado Sergio Zveiter (PMDB-RJ), relator da denúncia contra Temer, criticou a troca de parlamentares na CCJ e acusou o governo de comprar votos em troca da liberação de emendas. Padilha minimizou a acusação. “Se ele [Zveiter] tivesse certeza disso, teria entrado com algum tipo de ação contra o governo”, disse.
Eliseu Padilha ressaltou que o Planalto não está utilizando recursos públicos para atender a interesses políticos. “O governo está usando o orçamento da forma como entende ser a mais correta de governar. Está fazendo com que tenha muitos avanços, não vamos nos esquecer de tudo o que vem sendo feito”, disse o ministro.
As informações são da Agência Brasil


MERCADO

McDonald’s lança casquinha sabor doce de leite no Brasil

Resultado de imagem para O McDonald’s lança no dia 26 de julho a casquinha de doce de leite. O sabor do sorvete já é vendido na Argentina e no Uruguai. Os consumidores poderão escolher entre casquinha sabor mix de doce de leite, ou mista com doce de leite e baunilha. A novidade, com preços a partir de R$ 2, ficará por tempo limitado no cardápio da rede de fast food e poderá ser encontrada em restaurantes da rede em todo o país, exceto algumas unidades. A lista estará no site do McDonald’s.
A novidade ficará por tempo limitado no cardápio Foto: Divulgação
O McDonald’s lança no dia 26 de julho a casquinha de doce de leite. O sabor do sorvete já é vendido na Argentina e no Uruguai. Os consumidores poderão escolher entre casquinha sabor mix de doce de leite, ou mista com doce de leite e baunilha. A novidade, com preços a partir de R$ 2, ficará por tempo limitado no cardápio da rede de fast food e poderá ser encontrada em restaurantes da rede em todo o país, exceto algumas unidades. A lista estará no site do McDonald’s.

Fonte: InfoMoney


CIDADANIA

Editais oferecem R$ 5 milhões para Programa de Aquisição de Alimentos

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Cada agricultor familiar pode vender até o limite de R$ 20 mil por ano  Foto: Reprodução


Quatro editais para aquisição de alimentos da agricultura familiar somam investimento de R$ 5 milhões para o setor. As compras serão feitas por meio do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), do Ministério do Desenvolvimento Social (MDS).

Unidades do Exército e da Marinha, e o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sertão Pernambucano disponibilizam as chamadas públicas.
Em Santo Ângelo (RS), o investimento será de R$ 2,3 milhões na compra de amido de milho, arroz, feijão, farinha de mandioca, fubá, óleo, leite e sucos de frutas.
Já em Santa Rita (RS), os recursos para aquisição de alimentos serão de R$ 1,2 milhão para arroz parboilizado e suco de uva integral, legumes, frutas, vegetais, carnes, embutidos e laticínios.
Na região Norte, a aquisição será para Manaus (AM). Ao todo, R$ 853 mil serão destinados à compra de 16 itens, entre legumes e verduras, além de frutas in natura e em polpa.
Já em Pernambuco, os pequenos agricultores podem participar de chamada pública para fornecer alimentos para a merenda de alunos dos dois campi de Petrolina do Instituto Federal do Sertão Pernambucano. Está prevista a aquisição de legumes, frutas, vegetais, tubérculos, carne e frango, por, aproximadamente, R$ 677 mil.
Na Compra Institucional, cada agricultor familiar pode vender até o limite de R$ 20 mil por ano, para cada órgão comprador. Já para as cooperativas ou associações, o limite é de R$ 6 milhões por ano, por órgão comprador.
Fonte: Portal Brasil, com informações do Ministério do Desenvolvimento Social

POLITICA





LÍDER DO PMDB DIZ QUE RECESSO NÃO VAI IMPACTAR VOTAÇÃO DE DENÚNCIA CONTRA TEMER



O líder do PMDB na Câmara, deputado Baleia Rossi (PMDB-SP), afirmou hoje (14) que o recesso parlamentar não deve ter impacto na votação da denúncia contra o presidente Michel Temer. A partir do próximo dia 18, o Congresso Nacional entrará em recesso e retomará suas atividades na primeira semana de agosto.
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), marcou a votação da denúncia em plenário para o dia 2 de agosto. Rossi está confiante de que até esta data a base governista agregará o número mínimo necessário de votos para vencer no plenário.
“Acho que nós tivemos uma vitória muito importante ontem na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), com 41 deputados votando contra a denúncia. E agora, marcado para o dia 2 de agosto, acho que o resultado da CCJ vai se refletir no plenário, com uma vitória também importante do governo no plenário. Acho que o recesso não interfere”, disse.
A oposição adiantou que não se esforçará para garantir o registro da presença em plenário. Já, o líder do PMDB garante que a base estará presente. “Não achamos que um assunto dessa importância pode ficar parado na Câmara. Nós estaremos aqui pra votar e temos certeza de que o governo terá no plenário uma vitória importante”, declarou Rossi.
De acordo com o regimento interno da Câmara, uma sessão deliberativa pode ser aberta com o registro de pelo menos 257 votos, mas o número é inferior ao mínimo necessário para autorizar o prosseguimento da denúncia. Pela Constituição Federal, uma denúncia contra presidente da República precisa ser autorizada por 342 deputados, o que representa dois terços dos 513 parlamentares da Câmara.
O impasse em torno do quórum alto deve ser discutido entre as lideranças durante o recesso. Mais cedo, o deputado Beto Mansur (PRB-SP), confirmou que nem a base, nem a oposição contam ainda com o mínimo de votos necessários para abrir o quórum.
Segundo Mansur, até o momento o governo conta com o apoio de 262 parlamentares, a oposição com 171 e 80 deputados ainda estão indecisos. “Nós temos que trabalhar e convencer os indecisos a votar conosco. A oposição como sempre quer ficar batendo nessa cantilena de corrupção, nós queremos aprovar reformas”, disse Mansur.
Fonte: Agência Brasil

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PRIMEIRO ÔNIBUS ELÉTRICO PRODUZIDO NO BRASIL CIRCULARÁ PELAS RUAS DE SÃO PAULO





A Prefeitura de São Paulo apresentou hoje (14) um ônibus elétrico, alimentado por baterias, com capacidade para transportar 84 passageiros e com até 300 quilômetros de autonomia. O veículo foi totalmente construído no Brasil. As baterias são de fosfato de ferro e levam de quatro a cinco horas para serem carregadas. A linha em que o ônibus circulará ainda não foi definida e a previsão é a de que o veículo entre em operação até o dia 31 de julho, após passar por fiscalizações feitas pela SPTrans (São Paulo Transporte – empresa que faz a gestão do transporte público na capital paulista).
O ônibus têm ainda motores elétricos embutidos nas rodas e sistemas auxiliares hidráulicos e pneumáticos, integrados por meio de uma rede de controle. Esse mecanismo faz com que, em aceleração, o sistema consuma energia das baterias tradicionais e nos momentos de frenagem o sistema de tração transforme a energia dessas baterias em energia elétrica, que fica armazenada nas mesmas baterias.
O chassi é feito pela empresa chinesa BYD, que instalou uma fábrica em Campinas (SP) há dois anos em meio. A carroceria é da Caio, que também funciona no interior de São Paulo. A capacidade de produção anual da BYD é de 400 carros por ano.
Segundo o prefeito de São Paulo, João Doria, a implantação dos ônibus elétricos está dentro do plano de governo da prefeitura de promover a redução de emissões poluentes. “Esse modelo emissão zero e baixo nível de ruido, também é equipado com ar-condicionado. O modelo atende ainda a todas as exigências de acessibilidade como piso baixo, rampas de acesso e espaço para cadeiras de rodas, wi-fi e tomadas USB”, disse Doria.
Segundo o secretário Municipal de Mobilidade e Transportes (SMT), Sérgio Avelleda, o veículo é o que há de mais moderno em termos de ônibus elétricos em operação em outros países, como os Estados Unidos e a China. “Isso faz parte do plano de governo apresentado para a transformação do nosso sistema de ônibus. Na licitação, já anunciamos, vamos contribuir para que ao longo do próximo contrato, as empresas reduzam paulatinamente as emissões que provocam doenças respiratórias, envelhecimento precoce e um clima global indesejável”, disse.
A prefeitura pretende discutir com a Câmara Municipal a alteração da legislação vigente para a adequação do sistema de ônibus para veículos classificados pelo secretário como mais saudáveis. “Quero ressaltar que estamos estudando trocar os 60 ônibus a diesel para elétricos e instalar placas foto voltaicas na garagem para que durante o dia o sol gere energia elétrica que vai alimentar os ônibus que vão circular pela cidade de São Paulo”.
DIÁRIO DO ESTADO

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TEMER OFERECE APOIO A LÍDER OPOSICIONISTA VENEZUELANO




Por meio de sua conta oficial no Twitter, o presidente Michel Temer informou ter conversado hoje (14), por telefone, com o líder oposicionista venezuelano Leopoldo López, a quem ofereceu o apoio do Brasil.
“Recebi, há pouco, telefonema de @leopoldolopez. Pareceu bem disposto e firme em sua luta pelo restabelecimento da democracia na Venezuela”, diz uma das quatro publicações feitas na conta de Temer nesta manhã. “Reafirmei apoio do Brasil à sua plena liberdade e repúdio a prisões políticas.”
Economista e ex-prefeito do município de Chacao, Leopoldo López é um dos principais nomes da oposição ao presidente da Venezuela, Nicolás Maduro. Ele estava preso em regime fechado desde 2014, mas na madrugada do último sábado (8) foi transferido para prisão domiciliar, após decisão do Supremo Tribunal de Justiça venezuelano.
Segundo a publicação de Temer no Twitter, López agradeceu o apoio do Brasil em seus dias mais difíceis no cárcere e “pediu corredor humanitário para envio de alimentos e remédios para o povo”. Nos últimos meses, a Venezuela enfrenta sucessivas crises de abastecimento.
“O Brasil está ao lado do povo venezuelano. Há que respeitar o Estado de Direito, a democracia, os direitos humanos”, acrescentou Temer no Twitter.
Ainda no campo internacional, Temer tinha uma reunião prevista para ocorrer no Palácio do Planalto na manhã desta sexta-feira (14), com o chanceler da Argentina, Jorge Faurie, mas o encontro foi transferido para a Base Aérea de Brasília.
Segundo a assessoria do Palácio do Planalto, Temer deve seguir para São Paulo após o encontro, mas não há confirmação de qual será a agenda do presidente na capital paulista, nem previsão sobre seu retorno a Brasília.
Fonte: Agência Brasil


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Habita Brasília: Codhab sorteará lotes para a construção de moradias

Distribuição será feita entre entidades credenciadas pela companhia. Primeira seleção, que deve ocorrer nas próximas semanas, será de 13 lotes em Samambaia

Companhia de Desenvolvimento Habitacional do Distrito Federal (Codhab) sorteará áreas destinadas à habitação de interesse social para serem exploradas por cooperativas e associações e financiadas a inscritos do programa Habita Brasília. De acordo com a empresa pública, o primeiro sorteio, previsto para ocorrer nas próximas semanas, será de 13 lotes em Samambaia.
As áreas serão vendidas a preços subsidiados. Os valores, as condições e as características gerais vão ser definidos e divulgados pela Codhab. A metodologia dos sorteios e as regras para aquisição dos terrenos estão na Resolução nº 100.000.193, de 2017, que trata das novas regras de relação entre a empresa pública e as entidades.
“Nosso objetivo é dar mais transparência e agilidade ao processo. Nestes dois anos e meio de governo, distribuímos cerca de 5 mil unidades habitacionais a afiliados de cooperativas e associações. Agora, isso passa a ficar a cargo do presidente da própria entidade”Gilson Paranhos, diretor-presidente da Codhab
“Nosso objetivo é dar mais transparência e agilidade ao processo. Nestes dois anos e meio de governo, distribuímos cerca de 5 mil unidades habitacionais a afiliados de cooperativas e associações. Agora, isso passa a ficar a cargo do presidente da própria entidade”, explica o diretor-presidente da Codhab, Gilson Paranhos.
Podem participar as 229 entidades credenciadas na Codhab. Ainda de acordo com Paranhos, as já beneficiadas com empreendimentos que ainda não foram concluídos não poderão participar dos sorteios. “Queremos democratizar o processo e estender o direito à habitação àqueles que ainda não foram contemplados.”
Para participar dos sorteios, as instituições devem estar credenciadas à Codhab, ter ou contratar responsável técnico e atender aos requisitos previstos na Lei nº 3.877, de 26 de junho de 2006.
Após a escolha, a contemplada terá o prazo de 10 dias para confirmar ou desistir do terreno. Além disso, depois do aceite, terá até 180 dias para apresentar o protocolo do projeto arquitetônico na Central de Aprovação de Projetos, da Secretaria de Gestão do Território e Habitação.
A iniciativa vai ao encontro da Lei nº 3.877, de 26 de junho de 2006. De acordo com a norma, de cada área destinada à habitação de interesse social, 40% das moradias são destinadas a pessoas do cadastro individual e 40% vão para as inscritas em cooperativas e associações habitacionais. O restante é reservado para pessoas com deficiência (8%); idosos (5%); e em vulnerabilidade social (7%).