terça-feira, 11 de julho de 2017

ESPORTES

Em jogo duro, Guarani derrota o 

Goiás e segue imbatível em casa 

pela Série B



O jogo começou sendo dominado pelo Guarani, que criou pelo menos três boas oportunidades, mas em todas elas parou no goleiro Marcelo Rangel. Na melhor delas, Braian Samúdio recebeu de Bruno Nazário e chutou cruzado para defesa com as pontas dos dedos do arqueiro. O Goiás equilibrou nos minutos finais e quase marcou em chute de Jean Carlos, que explodiu no travessão.
A etapa final começou com o time paulista tendo mais posse de bola, mas o clube goiano sendo perigoso no contra-ataque. Quando o Goiás começava a gostar do jogo, assustando através de Victor Bolt e Gustavo, os donos da casa abriram o placar aos 31 minutos. Luiz Fernando cruzou na marca do pênalti e Braian Samúdio, sem sair do chão, cabeceou no cantinho de Marcelo Rangel. Os campineiros ainda poderiam ter ampliado com Juninho nos acréscimos.
O Guarani volta a campo neste sábado contra o América-MG, às 16h30, no estádio Independência, em Belo Horizonte. Nesta sexta-feira, o Goiás encara o Criciúma, às 21h30, no estádio Heriberto Hülse, em Criciúma (SC). Os jogos serão válidos pela 14.ª rodada.
FICHA TÉCNICA
GUARANI 1 x 0 GOIÁS
GUARANI – Leandro Santos; Lenon, Wilian Rocha, Diego Jussani e Salomão; Auremir, Evandro (Richarlyson), Braian Samúdio, Fumagalli (Luiz Fernando) e Bruno Nazário; Caíque (Juninho). Técnico: Osvaldo Alvarez (Vadão).
GOIÁS – Marcelo Rangel; Pedro Bambu, Matheus Ferraz, Alex Alves e Carlinhos; Victor Bolt, Willians (Elyeser), Jean Carlos e Tiago Luis (Gustavo); Carlos Eduardo e Michael (Andrezinho). Técnico: Sílvio Criciúma.
GOL – Braian Samúdio, aos 31 minutos do segundo tempo.
CARTÕES AMARELOS – Bruno Nazário (Guarani); Victor Bolt, Pedro Bambu e Willians (Goiás).
ÁRBITRO – Rodrigo D´Alonso Ferreira (SC).
RENDA – R$ 79.779,00.
PÚBLICO – 5.123 pagantes.
LOCAL – Estádio Brinco de Ouro da Princesa, em Campinas (SP).






ENTORNO/DF

Mulher é encontrada morta e com 

sinais de violência sexual ao sair 

para trabalhar em Águas Claras


TV CMN/Reprodução



O corpo de uma mulher foi encontrado na manhã de hoje (11/07) no Setor Águas Lindas II, em Águas Lindas de Goiás. Segundo informações de uma pessoa que a conhecia de vista, e que preferiu não se identificar, a vítima se chama Maria de Nazaré e trabalhava provavelmente em Águas Claras, no Distrito Federal, para onde ia todos os dias e pegava o ônibus sempre de madrugada. Segundo essa testemunha, a mulher morava na Quadra do Setor Jardim Recando, próximo ao local onde o corpo foi encontrado. Ela não teria filhos nem marido e morava só, aparentando ter entre 35 e 40 anos de idade.
Outras informações dão conta de que a vítima pode ter sofrido violência sexual, uma vez que a calcinha dela estava ao lado do corpo. Pessoas que viram o corpo de perto disseram que as nádegas da mulher estavam muito machucadas. A polícia não confirma as informações.
Moradores da região reclamam da falta de policiamento, principalmente durante a madrugada, quando as pessoas saem para o trabalho. A PM informou que faz rondas constantes em diversos bairros da cidade tanto durante a saída para o trabalho quando na chegada. Alguns moradores ficaram chocados e acreditam que o crime pode ter sido cometido por um maníaco.


Fonte: Jornal de Brasília

MUNDO

Iraque festeja vitória sobre o Estado Islâmico em Mossul



Três anos depois de o Estado Islâmico ter entrado nesta cidade do Curdistão iraquiano, governo de Haider al-Abadi, que ontem se deslocou ao terreno para felicitar os militares, anunciou derrota dos terroristas sunitasO governo iraquiano anunciou ontem a vitória das suas forças sobre o Estado Islâmico. 265 dias depois do início da batalha por Mossul. E três anos depois de o terrorista islâmico Abu Bakr al-Bagdadi ter subido ao púlpito da mesquita al-Nuri, nessa cidade curda do Iraque, para se declarar líder do autoproclamado califado sunita.

"A libertação" e "a vitória" foi anunciada pelo primeiro-ministro iraquiano, Haider al-Abadi, que se deslocou ontem a Mossul. O governante, muçulmano xiita, foi fotografado a festejar com os militares, coberto com a bandeira do Iraque. Na semana passada, quando os iraquianos recuperaram o poder sobre aquela mesquita, Al-Abadi já tinha declarado o fim do que disse ser "o estado da falsidade".Abraços, beijos, sorrisos, selfies. Eram essas as imagens que ontem chegavam de Mossul, pelas agências noticiosas internacionais. Vim "felicitar os combatentes heroicos e o povo iraquiano por esta grande vitória", disse o chefe do governo, na sua página de Facebook.Muitos militares, de armas em punho, fazendo sinal de vitória, exibiam as bandeiras negras capturadas ao Estado Islâmico. Desde que entraram em Mossul, no dia 10 de junho de 2014, os terroristas instalaram o terror, com execuções, lapidações e decapitações em público, sequestros, violações, entre outras atrocidades relatadas pelos media locais e internacionais. Mais de 900 mil habitantes terão fugido da cidade nestes três anos, o que será metade da sua população, segundo os números anteriores à chegada dos islamitas.Entre os primeiros líderes internacionais a reagir à notícia esteve o presidente da França, um dos países que integram a coligação internacional contra o Estado Islâmico. "Mossul libertado do Daesh: homenagem da França a todos os que, com as nossas tropas, contribuíram para esta vitória", escreveu Emmanuel Macron no Twitter.











ESPORTES

Criciúma fica no empate em casa e

 amplia jejum do Paysandu

Resultado de imagem para Criciúma empata com Paysandu
Foto; Reprodução


O Paysandu esteve próximo de reagir na Série B do Campeonato Brasileiro. Ficou à frente do placar diante do Criciúma na maior parte do segundo tempo da partida disputada na noite desta terça-feira, mas acabou vazado e deixou o Heriberto Hülse com um não muito lamentado empate por 1 a 1.  
Assim, o Paysandu ampliou o seu jejum para nove jogos sem vencer na segunda divisão nacional, ficando ameaçado de rebaixamento, com 14 pontos ganhos. O Criciúma agora não perde há oito rodadas, mas já são três empates em sequência, chegando aos 17 pontos.
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Apesar de jogar em casa e contra uma equipe em mau momento, o Criciúma acabou surpreendido no início da etapa complementar. Aos seis minutos, após cruzamento da esquerda, Fernando Lombardi desviou de cabeça para o meio da área, e Bérgson completou para dentro também pelo alto.
Com a vantagem no marcador, o Paysandu fortaleceu a sua marcação, mas acabou castigado aos 31 minutos. Diego Giaretta cabeceou para a rede depois de uma cobrança de escanteio e fez a alegria do público local.
A igualdade entusiasmou o Criciúma, que se lançou ao ataque nos minutos finais. Do outro lado, o Paysandu passou a valorizar bastante o tempo. O goleiro Emerson, que deixou a torcida da casa inconformada por cair em campo, precisou ser substituído por Marcus Milanezi.
Criciúma e Paysandu têm novos compromissos pela Série B ainda nesta semana. Enquanto o time catarinense enfrentará o Goiás na sexta-feira, outra vez no Heriberto Hülse, o paraense jogará contra o Vila Nova no dia seguinte, no Serra Dourada.
FICHA TÉCNICA
CRICIÚMA 1 X 1 PAYSANDU
Local: Estádio Heriberto Hülse, em Criciúma (SC)
Data: 11 de julho de 2017, terça-feira
Horário: 19h15 (de Brasília)
Árbitro: Rodrigo Guarizo Ferreira do Amaral (SP)
Assistentes: Alberto Poletto Masseira (SP) e Gustavo Rodrigues de Oliveira (SP)
Cartões amarelos: Diogo Mateus, Barreto, Raphael Silva e Silvinho (Criciúma); Emerson, Bérgson e Peri (Paysandu)
Gols: CRICIÚMA: Diego Giaretta, aos 31 minutos do segundo tempo; PAYSANDU: Bérgson, aos 6 minutos do Segundo tempo
CRICIÚMA: Luiz; Diogo Mateus, Raphael Silva, Edson Borges e Diego Giaretta; Jonatan Lima (Jocinei), Barreto e Douglas Moreira (Alex Maranhão); Alisson Farias, Lucão e Silvinho
Técnico: Luiz Carlos Winck
PAYSANDU: Emerson (Marcus Milanezi); Ayrton, Fernando Lombardi, Gualberto e Peri; Augusto Recife, Renato Augusto e Jhonnatan; Magno (Daniel Amorim), Bérgson e Welinton Junior
Técnico: Marquinhos Santos 

Fonte; Gazeta Esportiva

POLITICA





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POLITICA






Senadores protocolam representação no Conselho de Ética contra colegas que ocuparam a Mesa

   
Da Redação | 11/07/2017, 18h08 - ATUALIZADO EM 11/07/2017, 19h35


O senador José Medeiros (PSD-MT) protocolou no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar nesta terça-feira (11) um pedido de denúncia contra as senadoras que ocuparam a Mesa do Plenário para tentar impedir a votação da reforma trabalhista (PLC 38/2017). Medeiros conseguiu o apoio de outros 13 colegas, que também assinaram a representação: Ana Amélia (PP-RS), Cidinho Santos (PR-MT), Gladson Cameli (PP-AC), Eduardo Lopes (PRB-RJ), Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN), Antonio Anastasia (PSDB-MG), Elmano Ferrer (PMDB-PI), Wilder Morais (PP-GO), Cristovam Buarque (PPS-DF), Ciro Nogueira (PP-PI), Romario (PODE-RJ), Ataídes Oliveira (PSDB-TO) e Ronaldo Caiado (DEM-GO).
— O Senado ficou extremamente constrangido, com vergonha alheia, porque os pilares da democracia foram externamente abalados hoje. Aqui, as pessoas podem falar o que quiserem, tem a tribuna, tem imunidade, mas com a força do argumento, não com o argumento da força — afirmou o senador à Agência Senado pouco depois de protocolar o requerimento no Conselho.

No documento, Medeiros solicita a instauração de procedimento disciplinar “para verificação de prática de ato incompatível com a ética e o decoro parlamentar”. Ele relata que a sessão deliberativa desta terça (11) foi aberta às 11h pela senadora Fátima Bezerra (PT-RN) mas, uma hora depois, ela e outras senadoras de oposição — como Gleisi Hoffmann (PT-PR), Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) e Regina Sousa (PT-PI) — se recusaram a ceder as cadeiras aos membros da Mesa, o que fez o presidente do Senado, Eunício Oliveira, suspender a reunião.
“A conduta perpetrada extrapola a postura que se espera em ambiente democrático, vez que viola e subtrai o direito dos demais parlamentares ao regular funcionamento da Casa e à continuidade dos debates dos projetos da Ordem do Dia”, escreveu Medeiros na representação.
Para Medeiros, os senadores e senadoras que participaram do ato cometeram abuso das prerrogativas constitucionais asseguradas aos membros do Congresso Nacional pela Constituição. Ele chama a conduta dos colegas de “autoritária, ilegal e abusiva” e sugere que imagens da TV Senado e de outros veículos sejam usadas para identificar os senadores e senadoras que participaram do ato e que se abra procedimento disciplinar contra eles.
— Você não pode chegar e desalojar um presidente do Senado, da cadeira a fórceps. É a primeira vez que ocorre na história do Senado. Nós não podemos ficar quietos, porque o exemplo que passa para o restante do país, para câmaras de vereadores, câmaras estaduais, é que quando eu não tiver voto, eu ocupo a presidência. Os senadores precisam se chamados aqui, ter uma sanção exemplar apara que isso não volte a acontecer — disse Medeiros.

"Gesto antiparlamentar"

Para Cristovam Buarque, a atitude da oposição foi “um gesto antiparlamentar, antidemocrático”. Ele disse só ter visto esse tipo de ato em assembleias estudantis. O senador acrescentou que, no Parlamento, os impasses devem ser resolvidos com conversas, diálogos, discursos e negociações.
Alvaro Dias também não aprovou a atitude das senadoras. Para ele, foi um “lamentável espetáculo de arrogância, de prepotência, de truculência, de ausência de inteligência”.
— O contraponto sempre é salutar, a possibilidade de contestar, de protestar e de tentar aprimorar com sugestões a legislação é saudável. Agora, isso que se faz aqui hoje é violência, é prepotência, é ausência de educação política. Isso faz muito mal a esta instituição, uma instituição já desgastada, que agora sofre o impacto da descompostura de senadores que não estão preparados para o exercício da democracia — afirmou Alvaro.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

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Senado aprova texto-base da reforma trabalhista




Com 50 votos favoráveis, 26 contrários e uma abstenção, o Senado aprovou na noite desta terça-feira (11) o Projeto de Lei da Câmara 38/2017, da reforma trabalhista. A matéria segue agora para a sanção do presidente da República, Michel Temer.
A votação ocorreu depois de, por quase sete horas, senadoras de oposição terem ocupado a Mesa do Plenário e, com isso, impedido o início dos trabalhos. Durante toda a tarde, parlamentares negociaram a retomada da votação, mas não houve acordo e a sessão foi reaberta pelo presidente do Sendo, Eunício Oliveira, pouco depois das 18h30, mesmo com as senadoras ainda na Mesa.
Durante o encaminhamento da votação, parlamentares de oposição voltaram a criticar a reforma. A senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) alertou para a possibilidade de trabalhadores serem substituídos por pessoas jurídicas. Ela afirmou que a medida provoca a perda de direitos. Já o senador Benedito de Lira (PP-AL) defendeu a proposta, argumentando que os direitos assegurados na Constituição não podem ser alterados por um projeto de lei — logo não seriam atingidos com a reforma.
A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) atacou duramente o governo Temer, que a seu ver não tem qualquer legitimidade para propor uma reforma trabalhista, enquanto o senador Magno Malta (PR-ES) dirigiu suas críticas aos governos Lula e Dilma e ao PT.
Para assegurar a aprovação do texto, que altera pontos importantes da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), o líder do Governo e relator da reforma trabalhista no Plenário, senador Romero Jucá (PMDB-RR), voltou a afirmar que oPalácio do Planalto deve promover ajustes no PLC 38/2017, seja por veto ou medida provisória. Para ele, o texto vai promover a geração de empregos.
Mais informações a seguir
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

POLITICA





Senadores querem rápida aprovação do fim da cobrança por bagagens em voos

   
Da Redação | 11/07/2017, 19h39 - ATUALIZADO EM 11/07/2017, 19h48


A cobrança por bagagens em voos nacionais e internacionais pode estar com os dias contados. Após recente decisão da Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara contrária à extinção da franquia de bagagens em voos nacionais e internacionais, o autor do Projeto de Decreto Legislativo (PDC) 578/2016 (PDS 89/2016 no Senado), senador Humberto Costa (PT-PE), disse acreditar que os seus argumentos estão reforçados, já que os preços das passagens não foram reduzidos.
- Algumas empresas já estão cobrando pelas bagagens despachadas e não houve nenhuma redução dos preços das passagens, mostrando que nós estamos certos quando dissemos que é uma proposta para melhorar os lucros das empresas e não para atender aos interesses dos consumidores - afirmou em entrevista à Agência Senado nesta terça (11).
O PDC 578/16 susta o artigo 13 da Resolução 400/2016 da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), que trata do despacho das bagagens. A proposta ainda será analisada pelas comissões de Viação e Transportes, e de Constituição e Justiça e Cidadania, antes de seguir para o Plenário da Câmara. Na justificativa do projeto, o senador afirmou que, ao editar a resolução, a Anac não evidenciou estudos que comprovem a correlação entre a redução de preços de passagens aéreas e a extinção da franquia de bagagens despachadas.
Na Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara, o relator, deputado Rodrigo Martins (PSB-PI), afirmou que a redução de preço da passagem devido à cobrança pelo despacho de bagagens não é factível no curto prazo, porque apenas quatro companhias aéreas controlam o mercado brasileiro. Para o deputado, a franquia obrigatória de bagagem é mais que um direito dos consumidores, é uma marca cultural brasileira. Ele explicou que, na cultura da prestação desse serviço, o contrato para o despacho de bagagem e o transporte é único e indissociável.
Humberto Costa disse esperar que os deputados peçam a urgência do projeto. Para o senador, não há o que discutir sobre esse tema.
- Se fizermos uma enquete junto aos usuários, com certeza a maioria esmagadora vai dizer que não deveria haver essa cobrança pelas bagagens e eu acredito que a Câmara dos Deputados possa se sensibilizar com esse argumento - disse.
O senador Ataídes Oliveira (PSDB-TO), em audiência pública em maio deste ano, disse que reforçaria junto à sua bancada na Câmara dos Deputados a necessidade do pedido de urgência na tramitação do projeto. Em informação da assessoria de Ataídes, nesta terça (11), o senador disse que está atento à tramitação e que, no início de agosto, vai retomar a proposta de buscar a urgência na análise do projeto. Ele afirmou que não tem informação de que os preços das passagens tenham caído, o que reforça a convicção de que é uma cobrança abusiva por parte das empresas aéreas.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)


POLITICA





Senadores querem rápida aprovação do fim da cobrança por bagagens em voos

   
Da Redação | 11/07/2017, 19h39 - ATUALIZADO EM 11/07/2017, 19h48



A cobrança por bagagens em voos nacionais e internacionais pode estar com os dias contados. Após recente decisão da Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara contrária à extinção da franquia de bagagens em voos nacionais e internacionais, o autor do Projeto de Decreto Legislativo (PDC) 578/2016 (PDS 89/2016 no Senado), senador Humberto Costa (PT-PE), disse acreditar que os seus argumentos estão reforçados, já que os preços das passagens não foram reduzidos.
- Algumas empresas já estão cobrando pelas bagagens despachadas e não houve nenhuma redução dos preços das passagens, mostrando que nós estamos certos quando dissemos que é uma proposta para melhorar os lucros das empresas e não para atender aos interesses dos consumidores - afirmou em entrevista à Agência Senado nesta terça (11).
O PDC 578/16 susta o artigo 13 da Resolução 400/2016 da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), que trata do despacho das bagagens. A proposta ainda será analisada pelas comissões de Viação e Transportes, e de Constituição e Justiça e Cidadania, antes de seguir para o Plenário da Câmara. Na justificativa do projeto, o senador afirmou que, ao editar a resolução, a Anac não evidenciou estudos que comprovem a correlação entre a redução de preços de passagens aéreas e a extinção da franquia de bagagens despachadas.
Na Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara, o relator, deputado Rodrigo Martins (PSB-PI), afirmou que a redução de preço da passagem devido à cobrança pelo despacho de bagagens não é factível no curto prazo, porque apenas quatro companhias aéreas controlam o mercado brasileiro. Para o deputado, a franquia obrigatória de bagagem é mais que um direito dos consumidores, é uma marca cultural brasileira. Ele explicou que, na cultura da prestação desse serviço, o contrato para o despacho de bagagem e o transporte é único e indissociável.
Humberto Costa disse esperar que os deputados peçam a urgência do projeto. Para o senador, não há o que discutir sobre esse tema.
- Se fizermos uma enquete junto aos usuários, com certeza a maioria esmagadora vai dizer que não deveria haver essa cobrança pelas bagagens e eu acredito que a Câmara dos Deputados possa se sensibilizar com esse argumento - disse.
O senador Ataídes Oliveira (PSDB-TO), em audiência pública em maio deste ano, disse que reforçaria junto à sua bancada na Câmara dos Deputados a necessidade do pedido de urgência na tramitação do projeto. Em informação da assessoria de Ataídes, nesta terça (11), o senador disse que está atento à tramitação e que, no início de agosto, vai retomar a proposta de buscar a urgência na análise do projeto. Ele afirmou que não tem informação de que os preços das passagens tenham caído, o que reforça a convicção de que é uma cobrança abusiva por parte das empresas aéreas.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

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Senadores tentam acordo para votar reforma trabalhista










A oposição tem direito regimental de apresentar destaques para a votação em separado. Mas o que as senadoras querem é o compromisso de que a emenda será aprovada no mérito. Na prática, isso significaria empurrar a reforma trabalhista de volta para a Câmara.
— Vamos resistir até o Senado fazer um debate democrático e deixar os senadores fazerem alteração na proposta. Nós não aceitamos essa imposição do Executivo. Vai voltar para a Câmara? Vai. É assim a vida da democracia. Você não pode acabar com uma lei de 40 anos em cinco meses. A única coisa que temos para fazer agora é essa resistência — disse a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR).
O senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), que é primeiro vice-presidente do Senado, foi duro ao comentar a atitude das senadoras. Ele classificou a ocupação da Mesa como “cena deplorável, atitude cínica, avacalhação, espetáculo triste”. Cássio disse que os tucanos não apoiam a aprovação da emenda sugerida pela oposição.
— Seria até razoável que o Senado pudesse reexaminar alguns pontos e devolver a matéria para a Câmara. Mas diante dessa postura de radicalização, de afronta à instituição, de achincalhe ao país, é muito ruim você fazer qualquer tipo de negociação nesse ambiente — afirmou Cássio.
O líder do Governo, senador Romero Jucá (PMDB-RR), ainda não se manifestou sobre a proposta de acordo. A sessão do Plenário continua suspensa.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

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Senadores tentam acordo para votar reforma trabalhista





Depois de quatro horas de impasse, senadores da oposição e do governo ainda negociam um acordo para tentar votar a reforma trabalhista. A sessão que começou às 11h desta terça-feira (11) foi suspensa após uma hora pelo presidente Eunício Oliveira depois que um grupo de senadoras contrárias ao PLC 38/2017 se recusou a deixar a Mesa do Plenário.
As senadoras apresentaram três condições para deixar a Mesa e liberar o Plenário para a votação: a abertura das galerias para que lideranças sindicais acompanhem a sessão; a autorização para que todos os senadores – e não apenas os líderes – possam falar durante a votação; e a aprovação de um destaque para impedir que mulheres trabalhem em locais insalubres. O senador Paulo Paim (PT-RS) tenta costurar o acordo com o governo.
— O que está pegando é a questão dos destaques. O Senado não pode só homologar aquilo que vem da Câmara. Até o momento, para essa questão do destaque, não houve acordo — disse Paim.
A oposição tem direito regimental de apresentar destaques para a votação em separado. Mas o que as senadoras querem é o compromisso de que a emenda será aprovada no mérito. Na prática, isso significaria empurrar a reforma trabalhista de volta para a Câmara.
— Vamos resistir até o Senado fazer um debate democrático e deixar os senadores fazerem alteração na proposta. Nós não aceitamos essa imposição do Executivo. Vai voltar para a Câmara? Vai. É assim a vida da democracia. Você não pode acabar com uma lei de 40 anos em cinco meses. A única coisa que temos para fazer agora é essa resistência — disse a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR).
O senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), que é primeiro vice-presidente do Senado, foi duro ao comentar a atitude das senadoras. Ele classificou a ocupação da Mesa como “cena deplorável, atitude cínica, avacalhação, espetáculo triste”. Cássio disse que os tucanos não apoiam a aprovação da emenda sugerida pela oposição.
— Seria até razoável que o Senado pudesse reexaminar alguns pontos e devolver a matéria para a Câmara. Mas diante dessa postura de radicalização, de afronta à instituição, de achincalhe ao país, é muito ruim você fazer qualquer tipo de negociação nesse ambiente — afirmou Cássio.
O líder do Governo, senador Romero Jucá (PMDB-RR), ainda não se manifestou sobre a proposta de acordo. A sessão do Plenário continua suspensa.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

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Senadores protocolam representação no Conselho de Ética contra colegas que ocuparam a Mesa



O senador José Medeiros (PSD-MT) protocolou no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar nesta terça-feira (11) um pedido de denúncia contra as senadoras que ocuparam a Mesa do Plenário para tentar impedir a votação da reforma trabalhista (PLC 38/2017). Medeiros conseguiu o apoio de outros 13 colegas, que também assinaram a representação: Ana Amélia (PP-RS), Cidinho Santos (PR-MT), Gladson Cameli (PP-AC), Eduardo Lopes (PRB-RJ), Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN), Antonio Anastasia (PSDB-MG), Elmano Ferrer (PMDB-PI), Wilder Morais (PP-GO), Cristovam Buarque (PPS-DF), Ciro Nogueira (PP-PI), Romario (PODE-RJ), Ataídes Oliveira (PSDB-TO) e Ronaldo Caiado (DEM-GO).
— O Senado ficou extremamente constrangido, com vergonha alheia, porque os pilares da democracia foram externamente abalados hoje. Aqui, as pessoas podem falar o que quiserem, tem a tribuna, tem imunidade, mas com a força do argumento, não com o argumento da força — afirmou o senador à Agência Senado pouco depois de protocolar o requerimento no Conselho.
No documento, Medeiros solicita a instauração de procedimento disciplinar “para verificação de prática de ato incompatível com a ética e o decoro parlamentar”. Ele relata que a sessão deliberativa desta terça (11) foi aberta às 11h pela senadora Fátima Bezerra (PT-RN) mas, uma hora depois, ela e outras senadoras de oposição — como Gleisi Hoffmann (PT-PR), Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) e Regina Sousa (PT-PI) — se recusaram a ceder as cadeiras aos membros da Mesa, o que fez o presidente do Senado, Eunício Oliveira, suspender a reunião.
“A conduta perpetrada extrapola a postura que se espera em ambiente democrático, vez que viola e subtrai o direito dos demais parlamentares ao regular funcionamento da Casa e à continuidade dos debates dos projetos da Ordem do Dia”, escreveu Medeiros na representação.
Para Medeiros, os senadores e senadoras que participaram do ato cometeram abuso das prerrogativas constitucionais asseguradas aos membros do Congresso Nacional pela Constituição. Ele chama a conduta dos colegas de “autoritária, ilegal e abusiva” e sugere que imagens da TV Senado e de outros veículos sejam usadas para identificar os senadores e senadoras que participaram do ato e que se abra procedimento disciplinar contra eles.
— Você não pode chegar e desalojar um presidente do Senado, da cadeira a fórceps. É a primeira vez que ocorre na história do Senado. Nós não podemos ficar quietos, porque o exemplo que passa para o restante do país, para câmaras de vereadores, câmaras estaduais, é que quando eu não tiver voto, eu ocupo a presidência. Os senadores precisam se chamados aqui, ter uma sanção exemplar apara que isso não volte a acontecer — disse Medeiros.

"Gesto antiparlamentar"

Para Cristovam Buarque, a atitude da oposição foi “um gesto antiparlamentar, antidemocrático”. Ele disse só ter visto esse tipo de ato em assembleias estudantis. O senador acrescentou que, no Parlamento, os impasses devem ser resolvidos com conversas, diálogos, discursos e negociações.
Alvaro Dias também não aprovou a atitude das senadoras. Para ele, foi um “lamentável espetáculo de arrogância, de prepotência, de truculência, de ausência de inteligência”.
— O contraponto sempre é salutar, a possibilidade de contestar, de protestar e de tentar aprimorar com sugestões a legislação é saudável. Agora, isso que se faz aqui hoje é violência, é prepotência, é ausência de educação política. Isso faz muito mal a esta instituição, uma instituição já desgastada, que agora sofre o impacto da descompostura de senadores que não estão preparados para o exercício da democracia — afirmou Alvaro.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

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Eunício remarca sessão do Congresso para a próxima segunda-feira



O presidente do Senado, senador Eunício Oliveira (PMDB-CE), que preside a Mesa do Congresso Nacional, remarcou para a próxima segunda-feira (17), às 10h, a sessão conjunta (Câmara e Senado) destinada a analisar 23 vetos presidenciais e dois projetos orçamentários – o da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2018 (PLN 1/2017) e o reforço de R$ 102,4 milhões para a Polícia Federal retomar a emissão de passaportes até o fim do ano (PLN 8/2017).
- Estamos sob pena de, se não votarmos a LDO, não entrarmos em recesso. E essa presidência não entrará em recesso branco - afirmou o presidente, ao convocar todos os parlamentares para as votações previstas para segunda-feira.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)