terça-feira, 11 de julho de 2017

MUNDO

Iraque festeja vitória sobre o Estado Islâmico em Mossul



Três anos depois de o Estado Islâmico ter entrado nesta cidade do Curdistão iraquiano, governo de Haider al-Abadi, que ontem se deslocou ao terreno para felicitar os militares, anunciou derrota dos terroristas sunitasO governo iraquiano anunciou ontem a vitória das suas forças sobre o Estado Islâmico. 265 dias depois do início da batalha por Mossul. E três anos depois de o terrorista islâmico Abu Bakr al-Bagdadi ter subido ao púlpito da mesquita al-Nuri, nessa cidade curda do Iraque, para se declarar líder do autoproclamado califado sunita.

"A libertação" e "a vitória" foi anunciada pelo primeiro-ministro iraquiano, Haider al-Abadi, que se deslocou ontem a Mossul. O governante, muçulmano xiita, foi fotografado a festejar com os militares, coberto com a bandeira do Iraque. Na semana passada, quando os iraquianos recuperaram o poder sobre aquela mesquita, Al-Abadi já tinha declarado o fim do que disse ser "o estado da falsidade".Abraços, beijos, sorrisos, selfies. Eram essas as imagens que ontem chegavam de Mossul, pelas agências noticiosas internacionais. Vim "felicitar os combatentes heroicos e o povo iraquiano por esta grande vitória", disse o chefe do governo, na sua página de Facebook.Muitos militares, de armas em punho, fazendo sinal de vitória, exibiam as bandeiras negras capturadas ao Estado Islâmico. Desde que entraram em Mossul, no dia 10 de junho de 2014, os terroristas instalaram o terror, com execuções, lapidações e decapitações em público, sequestros, violações, entre outras atrocidades relatadas pelos media locais e internacionais. Mais de 900 mil habitantes terão fugido da cidade nestes três anos, o que será metade da sua população, segundo os números anteriores à chegada dos islamitas.Entre os primeiros líderes internacionais a reagir à notícia esteve o presidente da França, um dos países que integram a coligação internacional contra o Estado Islâmico. "Mossul libertado do Daesh: homenagem da França a todos os que, com as nossas tropas, contribuíram para esta vitória", escreveu Emmanuel Macron no Twitter.











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