sábado, 8 de julho de 2017

SAÚDE

Movimento antivacina cresce e 

preocupa a saúde pública



Resultado de imagem para MULTIVACINAS

Incipiente no Brasil, movimento antivacina cresce em países da Europa e nos EUA Foto: Divulgação


Bondes tombados, trilhos arrancados, calçamentos destruídos, além de 30 mortos, 110 feridos e cerca de mil detidos: no início do século XX, a falta de informação fez com que um grupo de pessoas no Rio de Janeiro literalmente se rebelasse contra a vacina que combatia a varíola, doença que àquela altura vinha causando milhares de mortes por ano. O episódio é registrado na história do Brasil como a Revolta da Vacina. Na época, o acesso restrito da população ao conhecimento sobre como a substância agia no corpo, aliada a uma adesão imposta pelo governo, provocaram insegurança e, consequentemente, a insurreição. 
Mais de cem anos depois, parece que o excesso de informação, ironicamente, está gerando a mesma desconfiança. Nos Estados Unidos e na Europa, vem se fortalecendo um movimento antivacina, que é, inclusive, responsabilizado por surtos recentes de sarampo na Alemanha, Portugal e Itália. Nesta última, por exemplo, das 1.600 pessoas que pegaram sarampo em 2017, 88% não tinham tomado nenhuma dose da vacina. 
O Brasil também tem seus representantes no movimento. E autoridades da área de saúde alertam que a não vacinação – seja por desconfiança da eficácia da vacina ou por negligência em relação às indicações de imunização – pode acarretar um grave problema de saúde pública. 
A questão da postura antivacina é que ela acarreta riscos não só individuais, mas coletivos, como observa a infectologista e professora de medicina da UFMG Marise Fonseca. “Nós temos um programa no serviço público de saúde muito importante, forte, atual. O Ministério da Saúde tem metas de imunização justamente para proteger o indivíduo e a comunidade como um todo. Se essa meta não é alcançada, não se consegue a proteção em rebanho, ou seja, se um grupo de pessoas desestimula, amedronta as pessoas com relação às vacinas, a cobertura baixa e a chance de o agente infeccioso reaparecer e circular é muito maior. É o que estamos vendo na Europa com o caso do sarampo”, explica.
A vacina, segundo a infectologista, é o recurso que mais impactou positivamente a saúde pública, principalmente na questão da mortalidade infantil, e não aderir à vacinação traz implicações sobretudo para as camadas mais desfavorecidas da sociedade. “Uma pessoa saudável e bem nutrida que não se vacinou contra hepatite B, por exemplo, pode ter contato com o vírus selvagem (que não foi enfraquecido para ser inoculado) e conseguir que seu organismo se i<CW-42>munize sozinho, mas enquanto isso acontece ela estará infectada e será um transmissor. Se nesse período ela tiver contato com uma criança de condição socioeconômica ruim, que estiver mal nutrida, ela pode até morrer”, afirma. “É como quando alguém que opta por beber e dirigir: não põe só a própria saúde em risco, mas também a dos outros”.
Causas
A disseminação de informações do movimento antivacina ocorre principalmente em grupos de pais nas redes sociais. Grupos no Facebook no Brasil, hoje, contam com mais de 13 mil participantes. Nesses espaços, compartilham textos publicados em blogs e sites de origem controversa, muitos deles de outros países e em inglês, sobre as supostas reações às vacinas, tais como danos cerebrais e até autismo. 
Pampulha tentou fazer contato com membros de um desses grupos no Facebook, que tem cerca de 6.000 membros. Mas o post feito pela repórter em busca de voluntários com quem conversar não foi aceito e ela foi banida do grupo – os meios de comunicação tradicionais são considerados aliados do pensamento pró-vacina. Além disso, adeptos dessa ideologia não costumam se identificar por medo de serem denunciados ao Conselho Tutelar.
Já há algum tempo, as autoridades vêm observando essas mobilizações com receio. E elas não necessariamente acontecem entre pessoas com baixo nível de instrução. Uma pesquisa encomendada pelo Ministério da Saúde em 2014 detectou que a média da vacinação no Brasil era de 81,4%, enquanto que na classe A era de 76,3%. 
No fim de maio, o médico Dráuzio Varella, criticou duramente essas pessoas em sua coluna na “Folha de S.Paulo”. “É um contingente formado, sobretudo, por pessoas que tiveram acesso a escolas de qualidade e às melhores fontes de informação, mas acreditam piamente em especulações estapafúrdias sobre os possíveis malefícios da vacinação. (...) Essas sumidades têm todo o direito de discordar dos médicos e dos avanços científicos, mas deveriam ser coerentes. Por que não aconselham os filhos a fumar? As filhas a fazer sexo sem proteção? Por que não amamentam os recém-nascidos com mamadeiras e leite em pó em vez de oferecer-lhes o seio materno, por pelo menos seis meses, como recomenda o mesmo Ministério da Saúde que vacina as crianças?”, disse.
O Ministério da Saúde também constatou que, no ano passado, a cobertura da segunda dose da vacina tríplice viral, que protege contra sarampo, caxumba e rubéola, teve adesão de apenas 76,7% do público-alvo. Além disso, a cobertura vacinal está abaixo do esperado em pelo menos seis vacinas – hepatite A, rotavírus, influenza, HPV, poliomielite, pentavalente e meningocócica C.
A coordenadora do Programa Nacional de Imunização do Ministério da Saúde, Carla Domingues ressalta que não bastam apenas os esforços do Governo Federal. “Estados e municípios têm papel fundamental na vigilância dos dados de suas salas de vacinação para que, quando observada uma tendência de queda, avaliem os motivos e trabalhem estimulando a vacinação da população”, afirma. “Atualmente, são disponibilizadas pela rede pública de saúde, de todo o país, cerca de 300 milhões de doses de imunobiológicos ao ano, para combater mais de 20 doenças, em diversas faixas etárias”.
Processo

Confiável Todas as vacinas ofertadas no Sistema Único de Saúde são seguras e passam por um processo rigoroso de avaliação de qualidade, obedecendo a critérios padronizados pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
Processo Após aprovação em testes de controle do laboratório produtor, cada lote de vacina é submetido à análise no Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS). 
Critério Desde 1983, os lotes por amostragem de imunobiológicos adquiridos pelos programas oficiais de imunização vêm sendo analisados, garantindo sua segurança, potência e estabilidade, antes de serem utilizados na população. 
Fonte: Carla Domingues, coordenadora do PNI
Avanço
Pesquisa A maior parte das vacinas em uso foi desenvolvida de forma empírica, ou seja, com metodologia baseada em tentativa e erro e sem a compreensão de como funcionam. Pesquisa em curso na USP, porém, busca entender melhor esses mecanismos e desenvolver melhores compostos (ou até novos), para doenças ainda sem vacinação.
Pistas Um dos responsáveis pelo estudo, o professor Helder Nakaya, diz que a meta é entender os processos que operam a nível molecular. “A maioria funciona inativando ou atenuando o agente, o que deu certo para doenças como malária, coqueluche, rubéola, mas não para outras, como malária, dengue, HIV. A pesquisa tenta fornecer pistas mais detalhadas do que ocorre justamente para melhorar a resposta imunológica”, diz.
Proporção Nakaya ressalta que na comunidade científica a proporção de detratores da vacina é absurdamente inferior à de defensores. “Há quem acredite que há um racha, mas os que são contra são uma parcela insignificante”.
Risco da doença é mais grave
O fotógrafo Jorge (nome fictício), 57, há muito é crítico da medicina tradicional alopata. Foi por isso que, quando sua filha, que hoje tem 22 anos, nasceu, ele e a ex-esposa optaram por não vaciná-la. “Sempre questionei essa medicina que deseja extirpar a doença e não tratar o doente. Ela, a meu ver, não quer que as pessoas se fortaleçam e tenham boa saúde, pois assim não teriam como vender mais medicamentos, vacinas etc.”, diz.
Das previstas no calendário nacional de vacinação, deram à filha somente a que previne a poliomielite, por considerarem a doença mais perigosa, incapacitante. Mas, em geral, preferem que a prevenção seja feita de outra forma. “A melhor maneira de se cuidar, de ter boa saúde, é tratando bem do seu corpo, sua mente, seu espírito: boa alimentação, sono, exercícios físicos, meditação”, afirma. “Quando há um desequilíbrio e adoeço, sei que são apenas sintomas de algo mais profundo (raiva, tristeza, intolerância, rigidez em excesso, mau humor, impulsividade desmedida...). Então, nesse caso, procuro a homeopatia, que irá tratar desses sinais mais profundos”.
O homeopata com quem Jorge se trata, Antonio Carlos Gonçalves da Cruz, afirma que não é contra vacina, mas que ela não se encaixa na forma que a homeopatia enxerga a saúde. “Eu não me considero contra a vacina, mas também não sou a favor. Há casos em que ela se aplica e outros que não”, diz. “A homeopatia se baseia na experiência, mas experiência na saúde e não na doença. Essa é a grande diferença, a experiência da ciência é na doença e feita nas massas. Nós tratamos os indivíduos, mas a vacina é deduzida da experiência da doença que tratará as massas. E não é possível produzir uma vacina homeopática porque ela não considera as individualidades. Ausência de doença não necessariamente é saúde”.
Oposição parcial
A professora aposentada Maria Câmara, 62, não é contra vacinas, mas decidiu que não vai tomar a da gripe, pois não a considera suficientemente desenvolvida. “Sei que contestar vacina é coisa de pessoas que não têm conhecimento e sei da importância das vacinas em geral, mas na vacina contra gripe, cujo grupo de risco eu faço parte, eu não confio. Já vi muitas pessoas terem reações adversas a ela, inclusive meu pai, que tem 88 anos e em geral é muito saudável, mas quase foi parar na UTI após tomá-la”, conta.
Ciclos
Os efeitos colaterais de determinadas vacinas e até riscos, em alguns casos, são uma realidade, como observa a infectologista e professora da Faculdade de Medicina da UFMG Marise Fonseca. “Algumas delas têm, sim, contraindicações. A da gripe, por exemplo, não pode ser aplicada em quem tem alergia severa a ovo. Mas em geral os efeitos adversos são raros. Exceto em situações muito específicas, o risco de contrair a doença é muito maior do que o risco imposto pela vacina”, diz. Ela cita o caso da primeira versão da vacina do rotavírus que foi tirada de circulação após a constatação de que provocava efeito adverso grave.
Há também quem acredite que a concentração de muitas vacinas nos três primeiros meses da criança seja problemática, o que a infectologista refuta. “Está comprovado que isso não traz malefícios e é importante aproveitar a oportunidade da presença da criança no serviço de saúde. A meningite, por exemplo, é um problema gravíssimo. Se esperar o bebê crescer demais a bactéria circula, é arriscado”, explica. “Por isso foram criadas várias vacinas combinadas, nas rotinas corridas que levamos hoje, poderia acabar provocando a negligência das pessoas. Sem contar que quanto menos intervenções, melhor”.
O professor da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da USP Helder Nakaya chama atenção para o fato de que as pessoas que adotam essa postura estão preocupadas com a própria saúde e com a dos filhos, é algo feito com a melhor das intenções. Isso torna ainda mais capcioso o processo de refutação. Por outro lado, ele acredita que a humanidade vive ciclos. “Quando as pessoas ficam protegidas, deixam de se vacinar por conta da sensação de segurança. E aí a doença volta e elas começam a aceitar a vacina de novo. Estamos num momento bom, por isso elas acham que não precisam”, conclui.
Pelo mundo
Estados Unidos O avanço dos movimentos antivacina em território norte-americano desperta a preocupação do Centers for Disease Control and Prevention (Centros para o Controle e a Prevenção de Doenças, ou CDC, na sigla em inglês). Segundo dados do órgão, somente em 2015 foram registrados mais de 48,2 mil casos de coqueluche no país – o maior índice desde 1955, 438 de caxumba e 189 de sarampo, todos preveníveis por vacinas.
Itália Para o governo do país, o grave surto de sarampo (1.603 casos no último ano) deve-se à força do movimento antivacina que circula pelo território e o crescente número de pessoas que se recusam a ser vacinadas. Inclusive, na tentativa de contornar a epidemia, as regiões da Itália caminham para promulgar uma lei nacional que torne a vacinação obrigatória.
Mapa interativo Um relatório produzido em 2014 pelo Council of Foreign Relations, uma entidade internacional voltada para a política e sediada em Nova York, deu origem a um mapa interativo que mostra os surtos de doenças evitáveis por vacinas ao redor do mundo de 2008 até os dias atuais. Constantemente atualizado, o mapa é encabeçado por Laurie Garrett, uma especialista em saúde global que acredita que os surtos de doenças como caxumba, sarampo e coqueluche estão relacionados aos movimentos antivacina. Acesse o mapa em goo.gl/5LxvZe (em inglês).
Origem do movimento antivacina
Foi no ano de 1998 que o médico britânico Andrew Wakefield provocou celeuma em todo o mundo ao publicar, na revista científica “The Lancet” um estudo no qual relacionava casos de autismo a uma pane no sistema imunológico decorrente da administração da vacina tríplice viral (contra caxumba, sarampo e rubéola). Wakefield partiu de um grupo de 12 crianças portadoras de autismo, das quais oito teriam os primeiros sintomas da síndrome duas semanas após terem tomado a vacina. O estudo aventava a hipótese de os estímulos “excessivos” da vacina terem afetado o sistema imunológico. Como consequência, uma inflamação do intestino teria levado toxinas ao cérebro.
No entanto, investigações apontaram que as crianças voluntárias do estudo haviam sido indicadas por um escritório de advocacia que queria processar a indústria farmacêutica. Em 2010, a “The Lancet” retirou o estudo de seu site. No mesmo ano, o Conselho Britânico de Medicina cassou a licença de Wakefield. No entanto, a semente da dúvida já havia sido plantada. Para se ter uma ideia, em 2013, nos EUA, o sarampo atingiu 189 pessoas, após estar erradicado há quase 15 anos. Vale lembrar que quase todos os Estados norte-americanos permitem a isenção de vacinas em crianças se a família alegar motivos religiosos.
Em 2014, o médico francês Bernard Dalbergue, ex-funcionário do laboratório Merck, Sharp and Dohme (MSD) publicou um livro revelando o que seriam as entranhas da indústria farmacêutica, e apontando que algumas das vacinas em uso careciam de estudos aprofundados. No entanto, foi acusado de querer se vingar da empresa após ser demitido.
O professor da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da USP Helder Nakaya refuta a tese de que a indústria farmacêutica exerceria lobby para pressionar as pessoas a se vacinarem. “O interesse maior é em desenvolver medicamentos para tratar as doenças e não em imunizar as pessoas para que a doença não aconteça. É menos lucrativo”, pontua.
Fonte: O Tempo

SAÚDE

7 mitos sobre a quimioterapia e o câncer

O tratamento, embora tenha reação adversas consideráveis, não é mais tão agressivo quanto antes. Por exemplo: nem todo mundo fica careca ou infértil

quimioterapia




De tão mal falada, a quimioterapia parece mais uma vilã do que um tratamento contra o câncer. Não se engane: apesar de realmente acarretar efeitos colaterais bastante incômodos em certos casos, essa estratégia salva muitas vidas. Um levantamento de 2012 do Instituto Nacional de Câncer, por exemplo, indica que mais de 70% do orçamento brasileiro para tratar essa doença foi destinado a custear esses fármacos.
Para contextualizar à população qual o real impacto dos quimioterápicos — que inclusive evoluíram bastante ao longo das décadas —, médicos da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (Sboc) listaram mitos bastante disseminados sobre o assunto. “A generalização de sintomas que nem sempre acontecem tem consequências negativas. Muitos pacientes sofrem antecipadamente com perdas que talvez nem ocorram”, comenta o oncologista Claudio Ferrari, secretário de comunicação da Sboc.

SAÚDE elencou as questões apontadas pelos especialistas e o que de fato é verdade em cada situação. Confira:
1. Meu cabelo sempre vai cair
A queda dos fios, ou alopecia, depende fundamentalmente do tipo de medicamento. Sim, existem vários tipos de quimioterápicos, cada um com suas indicações — nem toda químio provoca esse efeito adverso. Fora que a intensidade da queda de cabelo também varia. E, mesmo nos pacientes que ficam completamente carecas, os fios voltarão a nascer com o tempo.
Mais recentemente, uma touca térmica que resfria o couro cabeludo durante a infusão do medicamento ganhou destaque. A queda na temperatura diminui a concentração dos fármacos nas raízes, o que chega a prevenir a encrenca em parte dos casos. Entretanto, o Sistema Único de Saúde não oferece a tecnologia.

2. Terei náuseas e vômitos diariamente
Esses são efeitos adversos cada vez menos frequentes durante o tratamento do câncer. Eles dependem de uma série de fatores — de novo, o mais importante é a medicação que será empregada.
A sensibilidade de cada indivíduo é outro elemento importante. Gente que resiste menos a situações do cotidiano que podem ser associadas à regurgitação teriam um maior risco de ficar muito enjoadas durante o tratamento.
Atualmente, os médicos possuem uma série de drogas eficazes para debelar esses sintomas. E o paciente também pode contribuir ao tomar cuidados específicos na dieta. Por exemplo: aposte em alimentos e bebidas de fácil digestão.

3. Sexo está proibido

Sim, é fundamental respeitar eventuais limites do corpo. E nem sempre a disposição para transar se mantém. Dito isso, não há uma contraindicação formal para todos os casos. É importante destacar que um eventual impedimento durante a quimioterapia não significa que os parceiros estão proibidos de buscar intimidade e trocar afeto.
Vamos agora a um ponto importante: mulheres diagnosticadas com câncer não devem estar grávidas ao iniciar o tratamento e precisam adotar métodos contraceptivos eficazes. Existe uma preocupação com o risco de que os medicamentos interfiram com o desenvolvimento do embrião, especialmente durante o primeiro trimestre da gestação.

4. Não posso brincar com meus animais

A companhia dos pets às vezes é importantíssima para atenuar o estresse e melhorar a autoestima. É claro que, em casos específicos, o afastamento temporário se torna necessário por causa de baixas no sistema imunológico do organismo. Do contrário, os bichos são até aliados.

5. Salão de beleza, nunca mais

O paciente não precisa abrir mão de sua vaidade, especialmente se essa prática ajudá-lo a se sentir melhor. Mas, ao longo do tratamento, é recomendável evitar a retirada de cutículas por causa do risco de inflamações e infecções severas. Em relação ao uso de tinturas, inexistem contraindicações, desde que não causem irritação ou alergia.

6. Vou me isolar durante o tratamento

Na maioria dos casos isso não é necessário. O isolamento é indicado em situações especiais, como quando as terapias comprometem os glóbulos brancos, responsáveis por nos proteger de infecções. Aí realmente é bom evitar grandes aglomerações.

7. O tratamento deixa as pessoas inférteis

É verdade que, não raro, o procedimento mais adequado contra a doença aumenta o risco de esterilização. Porém, mesmo nessas situações, há diferentes técnicas laboratoriais para preservar a fertilidade tanto do homem como da mulher. O congelamento de esperma, óvulos ou embriões é uma alternativa.
Fonte: Saúde Abril

ESPORTES

Manchester United chega a acordo com o Everton para a compra de Lukaku


Resultado de imagem para Manchester United chega a acordo com o Everton para a compra de Lukaku
O jogador de 24 anos, que tem 20 gols pela Bélgica e anotou 25 na última temporada do Campeonato Inglês, deve chegar ao Manchester United pelo valor de 75 milhões de libras (cerca de R$ 317 milhões), segundo especula a mídia local. A cifra o tornaria o segundo jogador mais caro da história do clube, atrás apenas do meio-campista francês Paul Pogba.
“O Manchester United está muito satisfeito em anunciar que chegou a um acordo com o Everton pela transferência de Romelu Lukaku”, confirmou o clube em seu site oficial. “A transferência está sujeita agora a termos médicos e pessoais.”
O novo reforço chega como substituto do atacante sueco Zlatan Ibrahimovic, dispensado pelo clube após sofrer uma grave contusão no joelho, que inclusive pode colocar sua carreira em risco.
Há poucas semanas, o Manchester United já havia confirmado a contratação do zagueiro Victor Lindelof, um dos nomes mais cobiçados desta janela para transferências e que pertencia ao Benfica.

ESPORTES

Brasil é dominado e perde para a Sérvia por 3 sets a 0 no Grand Prix

O resultado deixou a Sérvia com seis pontos, provisoriamente na liderança do Grand Prix, importante competição que reúne 12 das principais seleções do vôlei feminino. O Brasil, por sua vez, permaneceu com três pontos.
Atual campeã da competição e em busca de seu 12º título, a equipe de José Roberto Guimarães apostou em uma renovação para o torneio. Assim, nomes como a líbero Suelen e a ponteira Rosamaria, entre outras, foram convocadas em um time com poucas remanescentes da Olimpíada do Rio-2016, como Natália e Tandara.
E, embalada ao conquistar o Torneio de Montreux e vencer amistosos contra República Dominicana, Polônia e Turquia, a renovada equipe teve boa estreia na sexta, contra a Bélgica, ao ganhar por 3 a 0 (25/22, 25/23 e 25/18).
Neste sábado, contudo, diante de uma equipe mais sólida, o cenário foi bem diferente. A seleção brasileira ficou praticamente todo o tempo atrás no placar e quase não ameaçou a Sérvia, que fechou os três sets com impressionante tranquilidade.
Mais agressiva, a equipe europeia até viu as brasileiras fazerem mais pontos no ataque – 40 a 39. Mas foi totalmente dominante no bloqueio (11 pontos contra 4) e no saque (11 a 1) e impediu que o time de José Roberto Guimarães tivesse ritmo de jogo.
O grande nome do duelo foi Brankica Mihajlovic, que marcou 20 pontos de ataque, três de saque e um de bloqueio, terminando o confronto com 24 acertos, 11 a mais do que Tandara, a principal pontuadora brasileira.
A seleção tenta se reabilitar neste domingo, às 13h30, quando enfrenta a Turquia às 13h30 (horário de Brasília).

BRASIL

OAB propõe criação de comissão para acompanhar OS que irá administrar Hospital Municipal e UPA em Santarém




Ordem do Advogados do Brasil (OAB), subseção de Santarém, no oeste do Pará (Foto: Reprodução/TV Tapajós)Ordem do Advogados do Brasil (OAB), subseção de Santarém, no oeste do Pará (Foto: Reprodução/TV Tapajós)
Ordem do Advogados do Brasil (OAB), subseção de Santarém, no oeste do Pará (Foto: Reprodução/TV Tapajós)
Diante da possibilidade de Santarém, oeste do Pará, repassar a administração do Hospital Municipal e da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) para empresas privadas conselheiros da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) subseção Santarém, reuniram-se nesta sexta-feira (07), para propor a criação de uma comissão de transparência para acompanhar o processo licitatório.
A reunião teve a presença do secretário de saúde, Edson Ferreira Filho, e discutiu também a situação dos servidores e a forma de administração por meio de organizações sociais pretendida pelo poder público municipal. “Haverá uma reunião no Ministério Público, com várias entidades envolvidas, inclusive o Hospital Regional, o conselho estadual e municipal de saúde e a Câmara foram convidados. Nós temos o financiamento para a UPA e para o Hospital Municipal”, informou Edson Ferreira Filho, secretário municipal de saúde.
Em relação aos servidores, de acordo com a lei aprovada pela Câmara que aguarda a sanção do prefeito, “existe a cláusula que diz que podem ser mantidos, os efetivos, e os servidores temporários passarão por avaliação e só então serão contratados pela OS com todos os direitos garantidos” completou o secretário.
O presidente da OAB Santarém, Ubirajara Bentes comentou da importância da criação da comissão. “O que nós queremos é que a população tenha um diálogo, que possa esclarecer dúvidas sobre os diversos pontos dessa transferência de administração pública para privada”.
O projeto que prevê a contratação de organizações sociais para os dois hospitais referidos é de autoria do poder executivo municipal, foi aprovado pela Câmara de vereadores no mês de junho, e seguiu para a sanção do prefeito. Segundo informações da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) pelo menos três organizações sociais já demonstraram interesse em atuar em Santarém. Uma de Goiânia, outra do interior de São Paulo e uma terceira do estado do Amapá. Elas já realizaram visitas no hospital municipal e também na UPA 24 horas.

TV TAPAJÓS

DF

Começa neste sábado saque do último lote das contas inativas do FGTS


Caixa Econômica Federalinicia neste sábado (8) o pagamento das contas inativas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para os trabalhadores nascidos em dezembro.
Tem direito a fazer os saques das contas inativas o trabalhador que pediu demissão ou foi demitido por justa causa até 31 de dezembro de 2015. O trabalhador não pode sacar o FGTS de uma conta ativa, ou seja, que ainda receba depósitos do empregador atual.
Mais de 2,5 milhões de brasileiros têm direito ao saque no último lote. O valor total disponível ultrapassa R$ 3,5 bilhões e equivale a aproximadamente 8% do total.
Para atender aos trabalhadores que querem fazer o saque das contas inativas, mais de 2 mil agências da Caixa abrirão neste sábado entre 9h e 15h – clique aqui para ver a lista de agências.
As agências selecionadas terão atendimento exclusivo para realizar o pagamento de contas vinculadas ao FGTS, solucionar dúvidas, promover acertos de cadastro dos trabalhadores e emitir senha do Cartão Cidadão. Serão atendidos também os trabalhadores que são de outras fases do calendário, não apenas os nascidos em dezembro.
Além disso, está prevista a abertura 2 horas antes de todas as agências da Caixa na segunda (10) para atendimento relacionado às contas inativas. Nas regiões em que os bancos abrem às 9h, as agências abrirão às 8h e terão o horário de atendimento prorrogado em 1 hora, segundo a Caixa. Já as lotéricas vão funcionar em horário normal.
O prazo limite para realizar o saque das contas inativas é 31 de julho. Se o beneficiário não retirar o dinheiro até o prazo final, o valor voltará para a conta do FGTS e ele só conseguirá sacá-lo se estiver enquadrado nas hipóteses que permitem o saque do FGTS.
G1

DF


Cobrador saca faca, briga com estudantes e vai parar em delegacia do DF

Fachada da 23ª DP (Foto: Google/Reprodução)
Um cobrador de ônibus trocou socos e arranhou com uma faca dois irmãos que tentavam embarcar no coletivo, neste sábado (8). O caso ocorreu na linha que faz o trecho entre Ceilândia e Taguatinga, após os jovens tentarem entrar com o cartão estudantil, que não funcionou. Os três foram encaminhados para a 23ª DP (P Sul), que investiga o episódio como lesão corporal, ameaça e injúria.
G1
À pol
Fachada da 23ª DP (Foto: Google/Reprodução)

DF

Racionamento no DF atinge Taguatinga Norte e Jardim Botânico neste sábado


Água é medida no reservatório de Santa Maria, que abastece regiões centrais do DF (Foto: Tony Winston/Agência Brasília)
Água é medida no reservatório de Santa Maria, que abastece regiões centrais do DF (Foto: Tony Winston/Agência Brasília)


O racionamento de água imposto ao Distrito Federal atinge neste sábado (8) imóveis de Taguatinga Norte, Estrutural, Cruzeiro Velho, Park Sul e alguns condomínios do Jardim Botânico.
Setores como SIA, SOF Sul e SIN também estão dentro do grupo que terão restrição no abastecimento. O corte começa às 8h, e o serviço só começa a ser restabelecido após 24 horas.
Como o retorno do abastecimento é gradual, alguns edifícios podem sentir o impacto por mais tempo. De acordo com as informações da Caesb, a situação deve ser normalizada até segunda (10).
Na última sexta (7), de acordo com a medição da Adasa, o Descoberto operava com 46,01% da capacidade. O reservatório de Santa Maria registrava índice de 47,66%.

Confira o calendário do racionamento para os próximos dias:

Sábado (8)
Descoberto – Taguatinga Norte (incluindo QNL/EQNL 01 a 08, 10 e 12).
Santa Maria – SIA, SCIA, STRC, SIN, SOF Sul, SGCV, SMAS, SPO, Cruzeiro Velho, Park Sul, Cidade Estrutural, SMU e Condomínios do Jardim Botânico (Verde, Chácaras Itaipú 80 a 84, Ouro Vermelho I e II).

G1