domingo, 2 de julho de 2017

DF

Racionamento de água no DF 

atinge Taguatinga Norte e Park Sul 

neste domingo

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Água na barragem do Descoberto, no DF (Foto: Agência Brasília/Divulgação)
 

O racionamento de água imposto ao Distrito Federal atinge neste domingo (2) imóveis do Park Sul, Cidade Estrutural e Taguatinga Norte (incluindo QNL/EQNL 01 a 08, 10 e 12).
Também ficam sem água o Cruzeiro Velho, SIA, SCIA, STRC, SIN, SOF Sul, SGCV, SMAS, SPO, SMU e Condomínios do Jardim Botânico (Verde, Chácaras Itaipú 80 a 84, Ouro Vermelho I e II).
O corte inicia às 8h e o serviço só começa a ser restabelecido após 24 horas. Como o retorno do abastecimento é gradual, alguns imóveis podem sentir o impacto por mais tempo.
Desde o começo de junho, o nível dos reservatórios que abastecem o Distrito Federal vem apresentando quedas. Neste sábado (1º), de acordo com a medição da Adasa, o Descoberto operava com 47,70% da capacidade. O reservatório de Santa Maria registrava índice de 48,72%. 

Confira o calendário do racionamento para os próximos dias:

Domingo (2)
Descoberto – Taguatinga Norte (incluindo QNL/EQNL 01 a 08, 10 e 12).
Santa Maria – SIA, SCIA, STRC, SIN, SOF Sul, SGCV, SMAS, SPO, Cruzeiro Velho, Park Sul, Cidade Estrutural, SMU e Condomínios do Jardim Botânico (Verde, Chácaras Itaipú 80 a 84, Ouro Vermelho I e II).
Segunda-feira (3)
Descoberto – Ceilândia Oeste, Recanto das Emas e Riacho Fundo II.
Santa Maria – Lago Norte (SHIN e SMILIN, exceto Tr 13 lts 01 a 13), Varjão, Granja do Torto, SAAN, SOF Norte, Regimento de Cavalaria e Guarda-RCG e Condomínios do Jardim Botânico (San Diego, Jardim Botânico I e V, Solar de Brasília, Mansões Califórnia, Jardins do Lago, Lago Sul – exceto QL 10 a 28, QI 17 a 29 e os conjuntos 01, 02 e 03 da QI 13 –, Estância, Jardim Botânico, Mirante das Paineiras, Parque e Jardim das Paineiras, Portal do Lago Sul, Ville de Montagne).
Terça-feira (4)
Descoberto - Vicente Pires, C.A. Samambaia, Vila São José, Jóquei, Santa Maria, DVO, Sítio do Gama, Polo JK e Residencial Santa Maria.
 
 

Confira o calendário do racionamento para os próximos dias:

Domingo (2)
Descoberto – Taguatinga Norte (incluindo QNL/EQNL 01 a 08, 10 e 12).
Santa Maria – SIA, SCIA, STRC, SIN, SOF Sul, SGCV, SMAS, SPO, Cruzeiro Velho, Park Sul, Cidade Estrutural, SMU e Condomínios do Jardim Botânico (Verde, Chácaras Itaipú 80 a 84, Ouro Vermelho I e II).
Segunda-feira (3)
Descoberto – Ceilândia Oeste, Recanto das Emas e Riacho Fundo II.
Santa Maria – Lago Norte (SHIN e SMILIN, exceto Tr 13 lts 01 a 13), Varjão, Granja do Torto, SAAN, SOF Norte, Regimento de Cavalaria e Guarda-RCG e Condomínios do Jardim Botânico (San Diego, Jardim Botânico I e V, Solar de Brasília, Mansões Califórnia, Jardins do Lago, Lago Sul – exceto QL 10 a 28, QI 17 a 29 e os conjuntos 01, 02 e 03 da QI 13 –, Estância, Jardim Botânico, Mirante das Paineiras, Parque e Jardim das Paineiras, Portal do Lago Sul, Ville de Montagne).
Terça-feira (4)
Descoberto - Vicente Pires, C.A. Samambaia, Vila São José, Jóquei, Santa Maria, DVO, Sítio do Gama, Polo JK e Residencial Santa Maria. 

Santa Maria - Asa Norte, Noroeste, Vila Planalto, Itapoã e Condomínios Entrelagos, Novo Horizonte e La Font.
Quarta-feira (5)
Descoberto – Gama
Santa Maria – Paranoá, SMILIN (Trecho 13, lotes 01 a 13), Taquari, Condomínio RK, Império dos Nobres, SM 5 Lago Sul (QL 12 a 28, QI 16 a 29 e conjuntos 01, 02 e 03 da QI 13), SMDB, Setor Habitacional Dom Bosco, Condomínio Privê Morada Sul.
Quinta-feira (6)
Descoberto – Ceilândia Leste (QNM, QNJ e QNL), Águas Claras, Park Way; Núcleo Bandeirante, C.A. IAPI, Candangolândia, Setor de Postos e Motéis, Metropolitana, Samambaia, Setor de Mansões de Taguatinga, Vila Cauhy e Vargem Bonita.
Santa Maria – Asa Sul (exceto as quadras SQS 202 a 208; SQS 402 a 404; CLS 201 a 208; CLS 402 a 405; SES 801 a 803 e anexos dos Ministérios Sul), Lago Sul (QL 02 a 08, QI 01 a 15, exceto conjuntos 01, 02 e 03 da QI 13) e Jardins Mangueiral.
Sexta-feira (7)
Descoberto – Guará I e II, Polo de Modas, Colônia Agrícola Bernardo Sayão, setor Lúcio Costa, Super Quadra Brasília, Colônia Agrícola Águas Claras, Taguatinga Sul, Arniqueiras, Areal e Riacho Fundo I.
Santa Maria – Sudoeste, Octogonal, Cruzeiro Novo, Setor de Indústrias Gráficas, Praça Municipal, Setor de Garagens Oficiais, Setor de Administração Municipal, Setor de Divulgação Cultural, Esplanada da Torre, Setor de Recreação Pública Norte, Condomínios do Jardim Botânico (Jardim Botânico III e IV, Quintas do Sol, Quintas Bela Vista, Quintas Interlagos, Morada de Deus, Quatro Estações, Máxximo Gardem, Belvedere Green, Chácaras Itaipú – exceto 80 a 84 –, Quintas Itaipú, Jardim da Serra, Solar da Serra). 

Fonte:G1 DF

SAÚDE DF

Posto de saúde nº 1 de Planaltina 

agora é policlínica


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O local terá serviços de gineco-obstetrícia, pré-natal de alto risco, pneumopediatria, neuropediatria, endocrinopediatria e clínica médica

Foto: Reprodução

A partir desta segunda-feira (3/7), o Centro de Saúde nº1 de Planaltina, localizado ao lado do Hospital Regional da cidade, deixa de funcionar como posto de saúde. A unidade agora passa a ser uma policlínica com ampliação dos serviços nas especialidades: gineco-obstetricia, pré-natal de alto risco, pneumopediatria, neuropediatria, endocrinopediatria e clínica médica.

Segundo a Superintendência da Região de Saúde Norte, as equipes de saúde do posto vão atender a população na Unidade Básica de Saúde nº 3. Já os pacientes devem ser redistribuídos por todas as outras unidades de saúde.

Quem mora na Horta Comunitária e Quadras 23, 24, 25 e 26 do Buritis 4, agora serão atendidas no Centro de Saúde 02; quem mora na Vila Vicentina e Quadras 3, 4, 5 e 6 da Vila Buriti, no Centro de Saúde 03; e quem moram no Aprodarma, Quintas do Amanhecer 1 e 2, Vale do Sol e Mansões do Amanhecer, deverão ir ao posto de saúde do Santos Dumont.

Fonte: CB



ALIMENTAÇÃO

Alimentos que te ajudam a ter um 

cabelo brilhante e saudável


Imagem relacionada Foto: Reprodução


Ter uma alimentação balanceada é |essencial para manter um cabelo forte e bonito. Por isso, é preciso estar atenta às refeições e o que está sendo colocado no prato. Acrescentar alguns alimentos na rotina pode ser a mudança que as suas madeixas precisam. Mas você sabe quais são eles? 

Laranja
A parte branquinha da laranja contém fibras que ajudam na eliminação de toxinas pelo nosso organismo. Assim, auxiliam no controle da oleosidade do couro cabeludo e evitam o aparecimento da caspa.
Cenoura
A cenoura e outros alimentos alaranjados possuem uma substância chamada betacaroteno, que tem função antioxidante. Ou seja, evita a queda e conserva a cor do cabelo.
Grãos integrais
Esses alimentos possuem uma grande quantidade de zinco, substância que estimula a multiplicação das células. Quanto mais células, mais rápido é o crescimento e o fortalecimento dos fios. Aveia, linhaça, quinua e chia são bons exemplos de grãos.
Espinafre
O espinafre também atua na multiplicação das células devido às vitaminas do complexo B presentes em sua composição, o que ajuda no desenvolvimento saudável dos fios. Além disso, o ferro nutre os folículos capilares, evitando o ressecamento, a fraqueza dos fios e até a perda de brilho.
Melão
A fruta tem uma quantidade grande de água, além de vitamina A, que ajuda a controlar a produção de sebo. Deste modo, seu couro cabeludo fica livre da oleosidade excessiva e até de doenças, como inflamações.
Peixe
Incluir pelo menos uma porção por semana é o ideal. O peixe é rico em vitamina B3, que melhora a circulação sanguínea do couro cabeludo, facilitando a entrega de nutrientes para os cabelos.
Gengibre
O gengibre tem uma função anti-inflamatória, que pode auxiliar a evitar a queda de cabelo. Ele pode ser consumido tanto como tempero, como em chás e sucos.
Banana
A banana é rica em magnésio, que atua na formação dos fios. Esse componente cria uma proteção ao redor do cabelo, dando maior elasticidade a ele.
Fonte:TC

politica




Para Randolfe, retorno de Aécio ao Senado 'fragiliza investigações'

   
Da Redação | 30/06/2017, 18h35 - ATUALIZADO EM 30/06/2017, 20h39
O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) afirmou nesta sexta-feira (30) que a decisão judicial que devolveu o mandato ao senador Aécio Neves (PSDB-MG) “fragiliza” as investigações que estão em curso na Procuradoria-Geral da República (PGR). Randolfe é o autor da ação no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar do Senado contra Aécio, que foi afastado do mandato em maio, após a delação do empresário Joesley Batista, um dos sócios do frigorífico JBS.
— Respeito qualquer decisão judicial. Entretanto, não me parece ter surgido qualquer fato novo que justifique o retorno ao exercício do mandato do senador Aécio Neves — disse, referindo-se à decisão do ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal, de dar fim ao afastamento do parlamentar.
A decisão judicial não afeta a ação no Conselho de Ética. O senador João Alberto Souza precisa convocar uma reunião para que o plenário do órgão decida sobre o recurso.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

ALIMENTAÇÃO+

Alimentos que podem ajudar no 

estímulo do cérebro

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 Uma boa alimentação é uma forte aliada para uma mente mais ativa. Algumas mudanças no cardápio podem ajudar o cérebro a se manter mais concentrado e até diminuir o envelhecimento. De acordo com o neurologista e médico preventivo José Augusto Lemos, existem alimentos que são capazes de melhorar o envio de mensagens entre os neurônios, e assim fortalecer a capacidade cerebral.
Segundo o especialista, as sementes e os peixes são ricos em ômega 3, e possuem um grande potencial para melhorar o desempenho cognitivo, o responsável por gravar informações. Estes alimentos aumentam a eficiência dos receptores do hormônio da felicidade, a serotonina, no cérebro, proporcionando uma melhora no humor. Além de reduzir taxas de colesterol e garantir um bom desempenho no funcionamento do coração.
Outro nutriente que ajuda a estimular o cérebro é a fisetina, ela é encontrada em morangos e tomates, esta substância induz a diferenciação das células nervosas, que têm influência direta para uma boa função cognitiva e na redução do esquecimento.
Já a canela em pó: uma das mais antigas especiarias do mundo pode se tornar o melhor aliado para o cérebro. O fato foi comprovado em recente estudo feito pela Universidade Rush, EUA, que comparava o alimento com outros estimulantes. O neurologista e médico preventivo José Augusto Lemos, reforça que a canela promove estímulos no cérebro e melhora a capacidade de armazenar informações na memória. O alimento também é um ótimo antibacteriano, antiespasmódico e anti-inflamatório, que ajuda no combate ao colesterol, diminuem as taxas de diabetes, melhora a digestão e ajuda na circulação sanguínea. Mas é importante não exagerar no consumo. “Vale ressaltar que o ideal de ingestão do alimento é de no máximo, seis gramas por dia. Afinal, o uso desenfreado de qualquer substância pode causar diversas reações”, ressalta.
Resultado de imagem para flavonóides 
Fotos: Reprodução
 
O flavonoide, substância presente na uva e no chocolate, ajuda na proteção do sistema nervoso impedindo a morte dos neurônios. Ainda são muito úteis na cura de inflamações, hemorragias e alergias. A canela e os chás verde, vermelho e branco auxiliam no desenvolvimento e recuperação da memória.
“As substâncias encontrados nestes alimentos, em geral, são responsáveis por agir no Sistema Nervoso Central, promovendo estímulos no cérebro e melhorando a capacidade de armazenar informações na memória”, aponta o neurologista.
O especialista alerta que é necessário ter uma alimentação balanceada para obter êxito nos estímulos cerebrais. “A prática de atividades físicas, uma boa noite de sono e exercícios para fortalecimento do cérebro ajudam, mas é necessário que os novos hábitos alimentares estejam inclusos nessas atividades diárias”, finaliza José Augusto.

Fonte:ESHOJE

politica




Jorge Viana afirma que fundo público para financiar campanhas não será aceito pela população

   
30/06/2017, 18h40 - ATUALIZADO EM 30/06/2017, 18h57
Em entrevista ao programa Senado em Revista, o senador Jorge Viana (PT-AC), descartou a votação de um projeto que crie um fundo público destinado a financiar as campanhas eleitorais. Ele acha que a população brasileira não vai aceitar bancar “as eleições mais caras do mundo, só que ao invés de vir com dinheiro suspeito de empresário, vir agora com dinheiro público numa hora de crise como essa”. Ele alertou que pesquisas demonstram a insatisfação popular com os partidos, não só no Brasil, mas em várias partes do mundo. E citou o exemplo da França, onde os eleitores elegeram recentemente parlamentares que não são políticos. Jorge Viana foi entrevistado pela repórter Hérica Christian, da Rádio Senado.

politica




Roberto Rocha nega que reforma trabalhista acabe com direitos

   
30/06/2017, 18h43 - ATUALIZADO EM 30/06/2017, 18h56
O senador Roberto Rocha (PSB-MA) negou que a reforma trabalhista (PLC 38/2017) acabará com direitos estabelecidos na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Em entrevista à jornalista Hérica Christian, no programa Senado em Revista, ele disse que as relações de trabalho mudaram ao longo dos anos e a legislação precisa ser modernizada. Na opinião do senador, as mudanças previstas na proposta facilitarão a contratação de trabalhadores. Ouça o áudio da Rádio Senado.

politica




Comissões definem na próxima semana emendas à LDO 2018

   
Da Redação | 30/06/2017, 19h20
A próxima semana será de definição das comissões permanentes do Senado sobre as emendas que serão apresentadas ao Orçamento da União de 2018. As 13 comissões devem se reunir para definir, entre as sugestões apresentadas pelos senadores, as duas emendas que cada uma vai propor ao anexo de metas e prioridades, que lista as ações prioritárias para o próximo ano.
As comissões permanentes da Câmara dos Deputados e as sete comissões mistas do Congresso Nacional também apresentarão emendas ao PLN 1/2017, duas por colegiado. Deputados e senadores também podem apresentar emendas individuais, até três por parlamentar, e as bancadas estaduais no Congresso também apresentam até três emendas cada uma. Todas as emendas deverão ser entregues à Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização (CMO) até as 20h da próxima quarta-feira (5).
Veja, abaixo, as datas já definidas para a votação das sugestões de emendas nas comissões:

Data

Comissão

Relator das emendas

Terça-feira,
4 de julho                     
10h
Comissão de Assuntos Econômicos
(CAE)
Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE)
Terça-feira,
4 de julho 
11h30
Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa
(CDH)
Regina Sousa 
(PT-PI)
Terça-feira,
4 de julho 
15h
Comissão de Relações Exteriores  e Defesa Nacional 
(CRE)
Jorge Viana 
(PT-AC)
Terça-feira, 
4 de julho
15h30
Comissão de Agricultura e Reforma Agrária
(CRA)
Waldemir Moka 
(PMDB-MS)
Terça-feira,
4 de julho 
12h
Comissão Senado do Futuro (CSF)
A ser definido
Quarta-feira, 
5 de julho
Após o fim da reunião deliberativa marcada para 8h30
Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT)
A ser definido
Quarta-feira, 
5 de julho
Após o fim da reunião deliberativa marcada para 8h30
Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo 
(CDR)
Paulo Rocha
(PT-PA)
Quarta-feira, 
5 de julho 9h30
Comissão de Transparência, Governança, Fiscalização e Controle e Defesa do Consumidor 
(CTFC)
A ser definido
Quarta-feira,
5 de julho
Após o fim da reunião deliberativa marcada para 10h
Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania
(CCJ)
A ser definido
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

politica




Comissão de Direitos Humanos vota projetos que ampliam direitos dos idosos

   
Da Redação | 30/06/2017, 10h58 - ATUALIZADO EM 30/06/2017, 11h55
Projetos que ampliam os benefícios para pessoas idosas serão votados em reunião deliberativa da Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) nesta terça-feira (4) às 12h. As propostas tratam dos cuidados com o idoso e questões de acessibilidade.
O Projeto de Lei do Senado (PLS) 648/2015 estabelece que as instituições especializadas em cuidados de idosos ofereçam programas de internação por períodos. Assim, o idoso não seria privado integralmente de estar com a família como a ocorre no modelo atual de permanência continuada.
Segundo o autor do projeto, senador Álvaro Dias (PV-PR), a proposição busca a preservação da convivência familiar, já que com a internação permanente em abrigos a convivência fica prejudicada. O senador argumenta que grande parte dos adultos trabalha durante o dia e não tem condições de arcar com os custos de cuidadores particulares. Por isso muitas vezes optam pela institucionalização continuada para que os idosos da família tenham os cuidados de que necessitam.
Favorável ao projeto, a relatora, senadora Ângela Portela (PDT-RR), argumenta que é “absolutamente urgente criar arranjos flexíveis que garantam os direitos dos idosos à saúde e à convivência familiar e comunitária”.

Moradia

Já o PLS 650/2011 estabelece alterações no Programa Minha Casa Minha Vida (PMCMV) para que unidades habitacionais construídas para beneficiário idoso apresentem adaptações necessárias à garantia de condições de acessibilidade. As definições do projeto também valem para pessoas com deficiência.
O projeto original é de autoria senado Humberto Costa (PT-PE), mas a proposta recebeu alterações do relator, senado Paulo Paim (PT-RS), na forma de um substitutivo.
No substitutivo, Paim alterou o texto da proposição original para esclarecer que as adaptações devem ser solicitadas até a formalização do contrato de compra e venda. Segundo ele, essa providência é necessária porque as regras do programa não permitem antever essa demanda durante as fases iniciais dos empreendimentos.
A comissão se reúne na sala 2 da Ala Nilo Coelho, no Anexo II do Senado.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

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Berger promete votação rápida do projeto que libera verba para emissão de passaporte

   
30/06/2017, 09h31 - ATUALIZADO EM 30/06/2017, 14h12

Presidente da Comissão Mista de Orçamento (CMO), o senador Dário Berger (PMDB-SC) assegurou, em entrevista nesta sexta-feira (30) à Rádio Senado, que será na próxima terça-feira (4) a votação do projeto (PLN 8/2017) que libera uma verba extra de R$ 102 milhões para a emissão de passaportes. O serviço foi suspenso pela Polícia Federal nesta semana sob a alegação de que os recursos previstos no Orçamento teriam se esgotado. Dário Berger disse que designou o deputado Delegado Francischini (SD-PR) para relatar o projeto, enviado pelo governo ao Congresso nessa quinta-feira (29). O senador acrescentou que também já entrou em contato com o presidente do Senado, Eunício Oliveira, para pedir rapidez na aprovação da matéria no Plenário do Congresso Nacional, visto que a pauta está trancada por vetos presidenciais. No final da conversa com o jornalista Jeziel Carvalho, Dário Berger se comprometeu a buscar uma solução rápida "para retirar a angústia de 8 mil pessoas" que buscam os postos da Polícia Federal todos os dias a fim de requerer a emissão de passaporte. Ouça a entrevista:

politica






Há 100 anos, greve geral parou São Paulo

   
Ricardo Westin | 30/06/2017, 18h27 - ATUALIZADO EM 30/06/2017, 18h28
Há cem anos, São Paulo vivia dias de completa anormalidade. Em certas horas, parecia uma cidade fantasma: ruas desertas, comércio de portas abaixadas, indústrias com o maquinário desligado, bondes parados, escolas sem aula. Em outras horas, tornava-se palco de espetáculos de violência.
Em julho de 1917, 50 mil operários (10% da população paulistana) paralisaram praticamente todas as fábricas de São Paulo — de tecidos, chapéus, sapatos, móveis, fósforos, parafusos, cerveja, farinha —, exigindo o fim das condições desumanas de trabalho. Foi a primeira grande greve do Brasil.
A cidade fantasma dava lugar à violência e ao sangue quando os grevistas atacavam fábricas, armazéns e bondes, e a polícia os reprimia à bala. A greve geral durou uma semana, deixando 200 mortos nos dois lados.

Senado

Documentos de 1917 guardados no Arquivo do Senado e no Arquivo da Câmara mostram que quase não existiam direitos trabalhistas. Cada fábrica fazia suas regras. Os empregados trabalhavam no mínimo 12 horas por dia.
Senado Notícias— Obrigar um homem a trabalhar mais de oito horas por dia é uma exigência superior às forças humanas — argumentou o senador Raimundo de Miranda (AL).
O senador Alfredo Ellis (SP) respondeu, mostrando que a redução da carga de trabalho não era um direito tão óbvio assim:
— Nós, do Poder Legislativo, não podemos decretar horas de trabalho.
Não havia férias, aposentadoria, adicional noturno nem descanso no fim de semana. Os salários eram baixíssimos. Mulheres e crianças desempenhavam as mesmas tarefas dos homens, mas recebiam ainda menos. As operárias eram vítimas frequentes de assédio sexual.
Não existia carteira de trabalho. Os patrões não respondiam pelos acidentes nas fábricas. As greves eram ilegais. Os empregados que participavam das paralisações eram demitidos.
O governo parecia não se importar com a mentalidade escravagista que, três décadas após a abolição, persistia no país.
— O proletariado nacional não tem recebido a menor lei que o ampare — acusou o deputado Maurício de Lacerda (RJ) às vésperas da greve geral. — Vários projetos de lei pejavam o seio do Congresso, mas todos eles, preocupados com o efeito eleitoral, deixaram o problema sem solução, pois entregaram as soluções reclamadas pelos trabalhadores aos regulamentos do Poder Executivo, que só podia representar os patrões.
O Brasil assistia a greves desde a segunda metade do século 19, mas elas não se comparavam à que viria em 1917, pois mobilizavam grupos restritos e não tinham maior repercussão.
A fagulha da greve geral em São Paulo foi a paralisação dos operários do Cotonifício Crespi, uma fábrica de tecidos localizada na Mooca. Ela desencadeou um efeito dominó. Homens, mulheres e crianças de várias outras indústrias seguiram o exemplo, dando ao movimento paredista um alcance inédito.

1ª Guerra Mundial

Os trabalhadores eram insuflados pelos colegas italianos e espanhóis adeptos do anarquismo (doutrina que considera o governo opressor e prega o fim do Estado).
— Os anarquistas, dirigindo os elementos operários, impediram a vida da cidade, atacaram a propriedade e mataram. A polícia não poderia tratá-los a bombons e chocolate — disse o deputado Álvaro de Carvalho (SP).
Apoiador da greve, o deputado Maurício de Lacerda retorquiu:
— Os operários, sempre que reclamam pacificamente, são esquecidos. Sempre que suas reclamações tomam uma forma ofensiva, são metralhados.
Em 1917, a indústria brasileira engatinhava, mas já lucrava muito. A eclosão da 1ª Guerra (1914-1918) comprometera a produção da Europa, o que deu às manufaturas do Brasil um espaço privilegiado no mercado mundial. Para dar conta da demanda, os empregados passaram a trabalhar mais, mas sem ganhar nem um centavo extra.
Os grevistas se agruparam no Comitê de Defesa Proletária e unificaram a pauta de reivindicações, mas não sabiam exatamente com quem negociar. Inexistia uma entidade que representasse a indústria como um todo. O presidente Wenceslau Braz, o governador Altino Arantes e o prefeito Washington Luiz estavam mais preocupados com a repressão das passeatas, dos comícios e das depredações do que com a negociação.
O acordo acabou sendo costurado pelos diretores dos grandes jornais de São Paulo. Organizados na Comissão da Imprensa, eles levavam as propostas dos operários ao poder público e aos industriais. O fim da greve geral foi assinado na redação do jornal O Estado de S. Paulo.
Os empresários prometeram elevar os salários em 20%, não demitir os grevistas, respeitar o direito de associação dos empregados e “melhorar as condições morais, materiais e econômicas do operariado”. O poder público anunciou que libertaria os grevistas presos.
A vitória, entretanto, acabou sendo temporária.
— Meses depois, os empresários começaram a voltar atrás nos compromissos — diz o historiador Luigi Biondi, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). — De qualquer forma, a greve de 1917 representou uma conquista histórica: foi a primeira vez que o poder público no Brasil negociou com os trabalhadores.
Mesmo com todo o sangue derramado, o governo e o Congresso não se mexeram de imediato para criar leis trabalhistas. Em vez disso, dedicaram-se a questões secundárias.
O senador Raimundo de Miranda acreditava que o importante era combater a inflação galopante, que, na visão dele, era a maior fonte de insatisfação dos trabalhadores.
— Esta carestia de vida resulta de uma vergonhosa especulação comercial. Ainda ontem, tive ocasião de ver que se vendia por 4 mil réis o quilo da banha, gênero de primeira necessidade que há poucos dias custava 2,4 mil réis — disse ele ao apresentar um projeto de lei que obrigava os industriais a elevar o salário dos empregados toda vez que seus produtos ficassem mais caros.
Para o senador Adolfo Gordo (SP), a solução seria expulsar do país os estrangeiros que instigassem as greves. Ele era o autor de uma lei que previa a deportação, mas fora julgada inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal.
— Decidir que o Brasil não tem a faculdade de expulsar estrangeiros é tornar o país um asilo de anarquistas, bandidos, cafetões, vagabundos e outros elementos detestáveis.

Trabalho infantil

Os direitos trabalhistas teriam que esperar alguns anos. Em 1923, aprovou-se uma lei que impedia as demissões arbitrárias, dando ao empregado alguma estabilidade no emprego. Em 1927, veio uma lei que proibiu o trabalho das crianças e reduziu a exploração dos adolescentes.
O juiz Guilherme Guimarães Feliciano, presidente da Associação Nacional dos Magistrados do Trabalho (Anamatra), lembra que, equivocadamente, muitos creem que os direitos trabalhistas foram obra de Getúlio Vargas, criador da Consolidação das Leis do Trabalho.
— É certo que a CLT, de 1943, trouxe novidades, mas ela foi essencialmente uma compilação das leis trabalhistas das décadas de 1920 e 1930, que nasceram graças à semente plantada pela greve geral de 1917.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)