quinta-feira, 29 de junho de 2017

SAÚDE

Cientistas identificam proteína que controla metástase do câncer de pele
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Lesão diagnosticada como melanoma; estudo descobriu proteína que tem papel importante na metástase desse tipo de câncer Foto: Reprodução

Cientistas identificaram uma proteína do câncer que controla a disseminação da doença a partir da pele para outros órgãos e sugeriram, nesta quarta-feira (28), que bloqueá-la pode ser um tratamento efetivo para combater a metástase.
Trabalhando com camundongos geneticamente modificados para desenvolver câncer de pele humana, a equipe descobriu que a proteína desempenha um papel importante na promoção, ou inibição, da metástase - quando o câncer se espalha de uma área (ou órgão) para outra.
Chamada de Midkine, a proteína é secretada por melanomas, o tipo mais grave de câncer de pele, antes de se transportar para uma parte diferente do corpo do rato e iniciar ali a formação do tumor, disseram os pesquisadores.
Em observações subsequentes em humanos, níveis elevados de Midkine nos linfonodos de pacientes com câncer de pele eram preditivos de resultados "significativamente piores", informou a equipe na revista científica "Nature".
Isso aconteceu mesmo quando não havia células tumorais nos linfonodos.

Estratégia para desenvolver medicamento

"Na Midkine encontramos uma possível estratégia que merece ser considerada para o desenvolvimento de medicamentos", disse Marisol Soengas, do Centro Nacional de Pesquisa do Câncer em Madri, coautora do estudo.
A detecção precoce é importante no melanoma. Depois que ele começa a se espalhar, o prognóstico do paciente geralmente é desfavorável.
Os cientistas acreditaram por muito tempo que o melanoma preparava os órgãos que pretendia colonizar ativando o crescimento dos vasos linfáticos transportadores de fluidos - primeiro no tumor primário, depois nos linfonodos ao redor, e assim por diante.
No entanto, remover os linfonodos próximos a um melanoma não evita metástases, o que significa que está "faltando algo" na compreensão do mecanismo de disseminação, disseram os pesquisadores.

Mudança de paradigma

O novo estudo oferece uma possível resposta.
"Quando esses tumores são agressivos, eles agem à distância muito antes do que se pensava", disseram os autores. A Midkine se transportou diretamente para o novo local do câncer independentemente da formação de vasos linfáticos em torno do tumor original. 
Quando a Midkine foi inibida em tumores de ratos, a metástase também foi bloqueada, disse a equipe. "Estes resultados indicam uma mudança de paradigma no estudo da metástase do melanoma", de acordo com Soengas.
Os cientistas não sabem, no entanto, se a Midkine é transportada através do sangue, da linfa ou de ambos.
Em um comentário também publicado na Nature, Ayuko Hoshino e David Lyden, da universidade Weill Cornell Medicine, em Nova York, disseram que o estudo forneceu "percepções muito necessárias" para a predição do risco metastático.
O trabalho, eles concluíram, "pode abrir uma porta para estratégias de diagnóstico e terapêuticas que visam lidar com metástases antes delas terem a chance de surgir".

 Fonte: AFP

AUTOMÓVEIS

Audi A5 chega ao Brasil em nova geração a partir de R$ 189.990
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Imagem:Audi A5 (Foto: Divulgação)

A Audi apresentou nesta quinta-feira (29) a nova geração do A5. O sedã começa a ser vendido no próximo mês em 4 versões. Os preços começam em R$ 189.990.
A nova geração do A5 tem linguagem visual do restante da linha. Ela, inclusive, deve servir de inspiração para os próximos lançamentos. 

Na comparação com o modelo anterior, o novo A5 está ligeiramente maior. Ele tem 4,73 metros de comprimento (2 cm maior), 2,82 m de entre-eixos (1 cm maior) e 1,84 m de largura (1 cm menor).
O porta-malas de 480 litros não teve a capacidade alterada. No entanto, apesar da carroceria mais avantajada, o peso do modelo ficou até 85 kg mais leve.
Há 2 motorizações, ambas de 4 cilindros e 2 litros. Na versão menos potente, o propulsor desenvolve 190 cavalos. A outra chega às lojas só em agosto, com 252 cv, acompanhados de tração integral "quattro".

Na comparação com o modelo anterior, o novo A5 está ligeiramente maior. Ele tem 4,73 metros de comprimento (2 cm maior), 2,82 m de entre-eixos (1 cm maior) e 1,84 m de largura (1 cm menor).
O porta-malas de 480 litros não teve a capacidade alterada. No entanto, apesar da carroceria mais avantajada, o peso do modelo ficou até 85 kg mais leve.
Há 2 motorizações, ambas de 4 cilindros e 2 litros. Na versão menos potente, o propulsor desenvolve 190 cavalos. A outra chega às lojas só em agosto, com 252 cv, acompanhados de tração integral "quattro". 
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Imagem: Audi A5 (Foto: Divulgação)

Veja os preços e versões:

Attraction 2.0 190 cv - R$ 189.990
Itens de série: ar-condicionado digital, bancos de couro com ajustes elétricos, ajuste dos modos de direção, retrovidor antiofuscante, sensores de luz e chuva, 6 airbags, rodas de 17 polegadas e acesso e partida sem a necessidade de chave nas mãos.
Ambiente 2.0 190 cv - R$ 213.990
Itens de série: mesmo pacote da Attraction, mais quadro de instrumentos digital e configurável, bancos dianteiros esportivos, central multimídia com navegador e rodas de 18 polegadas.
Ambition 2.0 252 cv - R$ 239.990
Itens de série: mesmo pacote da Ambiente, só que com motor de 252 cv.
Ambition Plus 2.0 252 cv - R$ 268.990
Itens de série: mesmo pacote da Ambition, mais ar-condicionado digital de 3 zonas, retrovisores rebatíveis eletricamente, teto solar panorâmico, faróis full LED e sensores de estacionamento dianteiros e traseiros com câmera de ré. 

Direção semi-autônoma

Um dos destaques do A5 será vendido como opcional. São os pacotes Assistance City e Assistance Tour. Com eles, há o controle de velocidade adaptativo, capaz de, a partir de uma velocidade programada, manter distância para o veículo da frente.
Esta tecnologia tem como complemento o Traffic Jam Asssist, que pode assumir a direção do veículo em velocidades de até 65 km/h quando o trânsito está congestionado.

Direção semi-autônoma

Um dos destaques do A5 será vendido como opcional. São os pacotes Assistance City e Assistance Tour. Com eles, há o controle de velocidade adaptativo, capaz de, a partir de uma velocidade programada, manter distância para o veículo da frente.
Esta tecnologia tem como complemento o Traffic Jam Asssist, que pode assumir a direção do veículo em velocidades de até 65 km/h quando o trânsito está congestionado.

Fonte: AUTO Esporte

MUNDO PET

Animais de estimação sentem mais 

 
fome no inverno?
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Foto: Reprodução

Gente que frio é esse? Com a chegada dessa frente fria no DF, nós humanos sentimos a mudança e os bichos também.  E quando a temperatura cai, vêm à tona as preocupações com nossos pets é claro. Será que eles vão passar frio lá fora? Será que precisam usar roupinhas? 

Todas essas questões são muito importantes e eu quero abordá-las ao longo do inverno. Porém, hoje vou falar sobre uma outra dúvida muito comum entre os tutores. Será que os animais sentem mais fome no inverno? É preciso aumentar a quantidade de alimento? A resposta é: NÃO!

A veterinária Keila Regina de Godoy explica que o inverno no Brasil é considerado ameno e não há necessidade a aumentar a quantidade de ração dos bichinhos. Em alguns países onde o inverno é mais intenso, aí sim eles precisam de um reforço na alimentação, pois terão um maior gasto energético. “Nesses locais de inverno rigoroso, sim, os cães e gatos podem necessitar de um incremento na quantidade de alimentação para compensar as necessidades, principalmente se frequentam áreas externas à residência”, disse a veterinária.

No entanto, em um país tropical como o Brasil, não é necessário aumentar a comida do pet. “Exceto se o animal viver ao relento em um local de frio intenso, por exemplo, um cão de pastoreio no Rio Grande do Sul”, explicou a veterinária. 

Então é isso pessoal, nada de aumentar a comida dos pets, isso pode acabar gerando um desequilíbrio alimentar e o animal acabar ganhando peso. O que não é nada bom para saúde dele.


Fonte:  G1

GDF

Vicente Pires: regularização do Trecho 3 tem início com cadastramento de moradores
 
O governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, lançou o cadastramento para a regularização fundiária dos moradores do Trecho 3 do Setor Habitacional Vicente Pires. Foto: Gabriel Carvalho/ Jornal Central Brasil
Na manhã desta quinta-feira(29), o  governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, lançou o cadastramento para a regularização fundiária dos moradores do Trecho 3 do Setor Habitacional Vicente Pires, antiga Colônia Agrícola Samambaia. A cerimônia ocorreu no estacionamento do Taguaparque. O cadastramento é o primeiro passo para a venda direta dos imóveis. A previsão é que cerca de 4 mil lotes  venham ser regularizados, o que beneficiará mais de 20 mil moradores apenas do Trecho 3.
O prazo para o cadastramento será de 40 dias e poderá ser feito pelo site da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap), na sede do órgão, na Administração Regional de Vicente Pires ou na administração do próprio Taguaparque.
Na cerimônia desta manhã, Rollemberg destacou que o objetivo da regularização fundiária não é a arrecadação tributária. Além disso, disse que, embora o DF esteja em uma situação financeira difícil, já foram entregues 28 mil escrituras para a população e quase cem para templos religiosos.

Após o cadastramento, cada lote será avaliado por técnicos. A análise respeitará as caraterísticas do terreno, e, com base no valor de mercado, a Terracap deduzirá toda a infraestrutura implementada pelos moradores e a valorização decorrente das melhorias.
Os moradores terão três opções de pagamento: financiamento pela própria Terracap, em até 240 meses; à vista, com desconto de 15%; e por meio de instituições financeiras, com desconto de até 15%.
Rollemberg explicou que será estudada a possibilidade de estabelecer desconto de 25% no valor estabelecido e de o governo não cobrar a entrada de 5% da compra. “Não é possível regularizar os condomínios sem cobrança financeira, mas vamos tentar chegar a um valor que seja possível pagar e que tenha segurança jurídica, sem contestação dos órgãos de controle.”
O governador e o presidente da Terracap, Júlio César Reis, destacaram a importância da regularização fundiária como forma de combate à grilagem de terras. “Há pessoas que só sobrevivem na irregularidade, estimulando a grilagem de terras, e esse tipo de gente não vai sobreviver no nosso governo.”
Reis, por sua vez, disse que “a discussão se arrasta há 30 anos” e quem combate a regularização “ou perdeu o tempo da piada, ou a noção do que é crime”.

Quem pode participar da venda direta

Somente pessoas físicas podem participar da venda direta, e apenas um lote por cadastro de pessoas físicas (CPF). O interessado não pode ser dono de outro imóvel residencial no Distrito Federal e precisa comprovar ocupação até 22 de dezembro de 2016.
Em maio, o governo entregou a certidão de regularização fundiária para moradores do condomínio Ville de Montagne e de parte do Solar de Brasília.

Terracap e associação de moradores assinam termo de cooperação

Nesta manhã, o presidente da Terracap e o da Associação Comunitária do Setor Habitacional Vicente Pires, Dirsomar Ferreira Chaves, firmaram termo de cooperação técnica.
“Assinamos este termo para que se deduza o valor das benfeitorias das casas do Trecho 3. A regularização fundiária é o que vai dar sustentabilidade urbanística, ambiental e segurança jurídica”, disse Reis.
“Pensar a construção de uma cidade não é fácil, e este governo tem feito, diferentemente de outros”, avaliou Chaves.
O documento estabelece que o governo vai aproveitar todos os trabalhos e estudos técnicos desenvolvidos pela associação que subsidiaram a aprovação do licenciamento ambiental do Setor Habitacional Vicente Pires.
O microempreendedor Sérgio Ávila, de 64 anos, mora no local há 20 anos e afirmou que esse era um momento muito esperado. “O projeto de regularização chegou na hora certa e, pelo que vejo, todos vão conseguir negociar e comprar por um preço justo”, disse o vendedor de empadas.
O edital para os moradores do Trecho 3 do Setor Habitacional Vicente Pires será publicado em 8 de agosto.


Com Agência Brasília  








Jornalista Pedro Paulo com o administrador de Taguatinga, Sr. Ricardo Lustosa durante o lançamento do programa nesta manhã no Taguaparque 


Acompanhe a cobertura em nosso canal:


Fotos: Gabriel Carvalho/ Jornal Central Brasil


POLÍTICA DF

Câmara aprova diretrizes orçamentárias para 2018
A Câmara Legislativa do Distrito Federal aprovou na noite desta quarta-feira (28) o projeto de lei nº 1.569/2017, do Executivo, que estabelece as diretrizes orçamentárias para o exercício financeiro do próximo ano (LDO 2018). A proposta prevê uma receita de R$ 40,2 bilhões, incluindo repasses da União para as áreas de educação, saúde e segurança pública. O texto teve sua tramitação concluída e segue para sanção do governador Rodrigo Rollemberg.
Nesta quinta-feira (29), a última sessão deliberativa da Câmara Legislativa acontecerá no Centro Cultural do Taguaparque, como parte do projeto Câmara em Movimento, a partir das 15h. Nessa sessão, os distritais deverão apreciar o segundo turno e a redação final de várias proposições aprovadas hoje, além de ouvir as demandas da comunidade. A Câmara entra em recesso parlamentar a partir de 1º de julho e retoma suas atividades em 1º de agosto.
LDO – Foram apresentadas 38 emendas de plenário ao projeto da LDO, sendo que 31 delas foram acatadas e incorporadas ao texto final. Entre as emendas acatadas estão a que cria cargos para a carreira socioeducativa e a que prevê o reajuste salarial de servidores do SLU. O projeto foi aprovado com 15 votos favoráveis.
A LDO é o instrumento legal que normatiza e orienta a elaboração da Lei Orçamentária Anual (LOA) para o próximo ano. Além disso, a LDO dispõe sobre alterações na legislação tributária e na política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento e define a política de pessoal de curto prazo da administração direta e indireta.
Números – A maior parte das despesas para o próximo ano será com o pagamento de pessoal. Apenas nos órgãos mantidos com recursos do Tesouro do DF, estima-se que as despesas com pessoal e encargos sociais corresponderão a R$ 15,03 bilhões.
De acordo com projeções do GDF, o Fundo Constitucional do DF receberá um acréscimo de 5,02%, o que representa R$ 661,8 milhões a mais para as áreas de educação, saúde e segurança. Com isso, a expectativa é de uma cifra de R$ 13,9 bilhões do Fundo para o próximo ano.
A LDO prevê ainda o gasto de R$ 7,5 bilhões com o custeio da máquina pública. Esse montante inclui, por exemplo, gastos com o passe livre estudantil e para as pessoas com deficiência. Abrange, ainda, a merenda escolar e a manutenção de escolas e hospitais. O valor fixado para investimentos, em 2018, é de R$ 1,79 bilhão.
Executivo – Os deputados distritais aprovaram ainda outros quatro projetos de autoria do Executivo na noite desta quarta-feira. Entre eles, o projeto de lei nº 1.626/2017, que institui o Domicílio Fiscal Eletrônico (DF-e) às empresas que recolhem ICMS e ISS. A proposta estabelece normas para a comunicação eletrônica com o Fisco.
Também foi aprovado o projeto de lei complementar nº 105/2017, que trata da concessão de horário especial para servidores com deficiência, com cônjuge que possua algum tipo de deficiência e para matriculados em cursos da educação básica e superior. Uma emenda acrescentada ao projeto original também concede o benefício para servidores com filhos que tenham a doença falciforme.
Os distritais aprovaram ainda o projeto de lei nº 1.604/2017, que permite ao Executivo doar um terreno de 6.400 metros quadrados para a Fundação de Apoio à Pesquisa – FAP/DF. Além disso, a Câmara aprovou o projeto de lei nº 1.622/2017, que autoriza o GDF a alienar participações minoritárias em sociedades empresariais não controladas pelo DF.

Fonte: CLDF

AGRONEGÓCIO

Colheita do arroz começa embalada por expectativa de safra cheia e preços firmes 

Produtores estão confiantes de que a cotação se manterá em alta mesmo no auge da colheita, entre março e abril


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Bernardo Alvarez, agricultor da Fronteira Oeste, pretende comercializar a maior parte da produção na entressafraFoto: Claudio Gottfried / Especial

Desta vez sem nenhum percalço maior causado pelas condições climáticas, os produtores de arroz do Rio Grande do Sul dão a largada na colheita com a expectativa de confirmação de safra cheia e com os preços sustentados pelos baixos estoques de passagem no país. Dados da Companhia Nacional de Abastecimento
(Conab) mostram que, perto da virada do calendário comercial da cultura, no final do mês, sobram somente 365 mil toneladas. É o mais baixo volume observado na série histórica da autarquia, iniciada em 1999, e quase três vezes menor do que um ano atrás.
A relação apertada entre oferta e demanda tem origem na frustração da safra no ano passado no Estado, maior produtor nacional. Foram 7,3 milhões de toneladas, 16% abaixo do volume produzido um ano antes, devido ao excesso de chuva que atrapalhou tanto o plantio quanto a colheita. Agora, a projeção do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga) indica que o Rio Grande do Sul deverá colher 8,3 milhões de toneladas. No país, a estimativa da Conab é de 11,6 milhões de toneladas, 9% acima do ano passado.
A relação apertada entre oferta e demanda tem origem na frustração da safra no ano passado no Estado, maior produtor nacional. Foram 7,3 milhões de toneladas, 16% abaixo do volume produzido um ano antes, devido ao excesso de chuva que atrapalhou tanto o plantio quanto a colheita. Agora, a projeção do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga) indica que o Rio Grande do Sul deverá colher 8,3 milhões de toneladas. No país, a estimativa da Conab é de 11,6 milhões de toneladas, 9% acima do ano passado.
Câmbio pode impactar preços pagos ao produtor
Com os estoques enxutos, o cenário traçado por produtores, consultorias e entidades indica cotação firme mesmo durante o período de maior pressão de oferta, no auge da colheita, entre os meses de março e abril. O diretor comercial do Irga, Tiago Sarmento Barata, observa que, agora, o preço da saca de 50 quilos gira em torno de R$ 50, enquanto um ano atrás estava ao redor de R$ 38.
— É um fator importante porque partimos de patamar superior — avalia Barata, lembrando ainda que, como a produtividade será maior este ano, é oportunidade para o produtor conseguir receita maior com a lavoura.

Mas há pontos de interrogação. Um é o dólar, que em patamar bem abaixo de um ano atrás pode facilitar as importações e impedir preços melhores aos produtores, lembra Bento, da Safras & Mercado. Em meados de fevereiro do ano passado, a moeda norte-americana encostou nos R$ 4. Agora, está em torno dos R$ 3,10. Outra dúvida é o impacto da oferta nos preços no auge da colheita. Para Barata, os estoques de passagem baixos devem compensar o aumento da safra e o piso das cotações tende a ser superior ao patamar do ano passado. Para Bento, é possível que mesmo no período de maior oferta os preços se sustentem acima de R$ 40. 
O presidente da Federação das Associações de Arrozeiros do Estado do Rio Grande do Sul (Federarroz), Henrique Dornelles, é um pouco mais otimista. Vê possibilidade de as cotações se sustentarem nos R$ 45. No geral, a perspectiva é de que, diante de preços mais remuneradores e rendimento maior nas lavouras, esta seja uma safra de maior rentabilidade para os orizicultores.
— Termos perspectivas de melhores margens, mas claro que isso varia de produtor para produtor. Quem colher acima de 8 mil quilos por hectare e vender acima de R$ 46, estará realizando lucro. Quem colher volume mais próximo de 7 mil quilos e comercializar por menos de R$ 46, terá prejuízo — avalia Dornelles.
À espera da hora certa para vender
Para não fazer tanta pressão nos preços, a recomendação das entidades é de que os produtores comercializem de forma escalonada, sem concentrar a oferta em poucas semanas. É a estratégia que deve ser adotada pelo produtor Maurício Barcellos, de Glorinha, um dos primeiros a começar a colheita no Estado. Após uma quebra de aproximadamente 8% ano passado, a lavoura de 230 hectares teve, nesta safra, bom desenvolvimento. Mesmo que apenas 30% da área seja destinada à produção de grão para o consumo — o restante é para semente -, a ideia é segurar a comercialização.
— A intenção é vender quando o preço estiver mais favorável — diz Barcellos, lembrando que ainda conta com a soja para fazer frente aos primeiros compromissos financeiros, se for necessário.

Foto: Tadeu Vilani / Agencia RBS
Para os agricultores capitalizados, a espera pelos melhores preços é usual. O problema está nos produtores mais endividados e com maior dificuldade de acesso ao crédito.
Na Fronteira Oeste, região que tradicionalmente abre a colheita, a expectativa na Agropecuária Capiati, que nesta safra dedicou 700 hectares às lavouras de arroz em duas áreas em Itaqui e São Borja, é ter resultado melhor do que do ano passado, apesar da avaliação de que a ocorrência de muitos dias nublados ou chuvosos podem atrapalhar a produtividade. Por enquanto, o rendimento esperado é de 8,5 toneladas por hectare. Uma curiosidade é que, nas lavouras da propriedade, 30% da irrigação é por pivô, e o restante por inundação, como é a regra no cultivo de arroz.
Negociação na entressafra
O planejamento da comercialização também prevê vender a maior parte da produção na entressafra. O agricultor Bernardo Alvarez conta que a intenção é vender agora cerca de 20% do volume a ser colhido, antes de a oferta crescer no Estado, no pico da colheita. O restante esperar colocar no mercado em outubro, quando acredita que as cotações podem estar entre R$ 50 e R$ 51.
— Acredito que a tendência do mercado é altista, porque os estoques estão em baixa e este ano não será uma supersafra — diz Alvarez.
Mesmo assim, não espera alta rentabilidade. As margens, entende o agricultor, estão cada vez mais esmagadas principalmente pelos custos com energia, insumos e mão de obra.
Na tentativa de conter o excesso de oferta no pico da colheita e, na ponta da demanda, fazer com que as indústria tenham fôlego para as aquisições do grão, o setor pede que o governo federal lance mão de mecanismos que ajudem a sustentar os preços. O presidente da Federarroz, Henrique Dornelles, lembra que já foram disponibilizados ferramentas como o Financiamento Para Estocagem de Produtos Agropecuários (FEPM) e o pré-custeio para os agricultores e, para fortalecer o capital de giro dos engenhos, o Financiamento para Garantia de Preço ao Produtor (FGPP). A liberação do pré-custeio, por enquanto, tem sido mais ágil para produtores que contam com garantias próprias, observa a Federarroz.
Consumo interno estagnado
Apesar de o arroz estar tradicionalmente presente no prato do brasileiro, o consumo interno segue estagnado, com leve viés de queda. De acordo com as projeções da Conab, será o terceiro ano consecutivo em que o volume ficará na casa das 11,5 milhões de toneladas. Nos cinco anos anteriores, em quatro superou 12 milhões de toneladas.
— O que vemos é um consumo per capita decrescente. As pessoas não têm muito tempo de almoçar em casa. Mas isso vem de certa forma sendo compensado pelo crescimento populacional. Havia a expectativa de que, com a crise, se aumentasse o consumo, principalmente nas regiões mais pobres — observa o diretor comercial do Irga, Tiago Barata.
O analista de mercado da Safras & Mercado Elcio Bento lembra que, logo que ganharam força os programas sociais do governo federal, o consumo interno ganhou sustentação, mas depois o aumento da renda da população fez o brasileiro diversificar as opções de alimentação. Para voltar a crescer a demanda interna, entende o analista, seria necessário mudar a cultura de consumo, seja trabalhando o marketing como o uso maior do cereal em rações, por exemplo.
México vira oportunidade de exportação
Válvula de escape nos últimos anos, as exportações estão hoje dificultadas pelas cotações internacionais abaixo do preço praticado no mercado interno. Um mercado que os arrozeiros do Brasil estão de olho é o México. Uma missão do país da América do Norte é aguardada no Brasil na segunda quinzena de março. Oficialmente, apenas soja e carne bovina e suína estão na pauta, mas líderes do setor produtivo e a Federação da Agricultura do Estado (Farsul) tentam incluir o cereal nas conversações. No início do mês, no entanto, o próprio ministro da Agricultura, Blairo Maggi, referiu em um evento em São Paulo a possibilidade de o arroz também ser um assunto posto à mesa.
Consumo elevado do grão é atrativo
O presidente da Federarroz, Henrique Dornelles, lembra que o México é o segundo maior consumidor de arroz da América Latina — suplantado apenas pelo Brasil — e tem como principal fornecedor os Estados Unidos. Como as relações com o vizinho do norte estão estremecidas em virtude da intenção do presidente dos EUA, Donald Trump, de construir um muro na fronteira para conter a imigração ilegal, os arrozeiros gaúchos vislumbram a oportunidade de abocanhar um bom naco do mercado mexicano, que compra cerca de 1 milhão de toneladas por ano. Importadores entraram em contato com a Federarroz no início do mês informando que esperavam sinalização brasileira para abrir negociações. As entidades falam na possibilidade de garantir de 20% a 40% desse montante.
— Enquanto eles constroem muros, nós queremos construir pontes — diz Dornelles, crente de que o mercado mexicano poderia ser aberto ainda neste ano.
Para 2017, as estimativas oficiais de exportação de arroz são de 1,1 milhão de toneladas, mesmo volume importado do Mercosul. Um impulso maior para os embarques poderia vir do câmbio.
— O mercado internacional está com viés de baixa pela dependência do grande comprador que é a China, hoje bem estocada — diz o diretor comercial do Irga, Tiago Barata.
Elcio Bento, da Safras & Mercado, lembra que, nos últimos anos, as exportações superiores ao volume importado ajudaram a enxugar o mercado e a reduzir os estoques, cenário que ficou ainda mais apertado com a quebra da safra, ano passado. Com isso, as importações subiram.

PECUÁRIA

Como plantar alho



 
Alhos

Allium sativum
O alho é uma planta que pode atingir de 30 cm a até 120 cm de altura, e que forma um bulbo que contêm vários segmentos, normalmente denominados "dentes de alho". Estes podem ser consumidos tanto crus quanto cozidos ou assados, sendo geralmente utilizados como tempero ou condimento em diversos tipos de pratos culinários devido ao seu sabor marcante. Embora menos utilizados, as folhas jovens, os escapos (caules das flores), as flores, os bulbilhos que surgem junto as flores e as sementes também podem ser consumidos.
Muito utilizado popularmente para fins medicinais, alguns estudos indicam que o consumo regular de alho oferece benefícios cardiovasculares, além de possuir outras propriedades medicinais benéficas. No entanto, o consumo de alho produz um odor característico no corpo e mau hálito. Pessoas que ingerem regularmente ácido acetilsalicílico ou outras substâncias anticoagulantes devem evitar o consumo de alho, pois pode haver um aumento do risco de sofrer hemorragias.
O alho também pode ser usado como pesticida natural, sendo comum o uso de extratos ou macerados de alho para combater algumas pragas em hortas e pequenas plantações.

Clima

O alho pode ser cultivado em diversas regiões climáticas, havendo diversas cultivares adequadas a diferentes regiões. No entanto, regiões quentes e chuvosas não são adequadas para o plantio, pois é necessário que haja um período de frio no início ou na metade de ciclo de cultivo, com temperaturas entre 0°C e 15°C, para estimular a formação dos bulbos (a cabeça do alho). As plantas geralmente não formam os bulbos se a temperatura permanece acima de 25°C.
O ideal são temperaturas amenas enquanto as plantas crescem, com um período de baixas temperaturas no estágio em que os bulbos devem começar a se formar, seguido de meses mais quentes na época de maturação das cabeças.

Luminosidade

Um cuidado necessário para ter sucesso ao plantar alho é escolher cultivares adaptadas ao fotoperíodo de sua região, ou seja, ao tempo de horas de luz, do nascer ao pôr do sol. Existem muitas cultivares adaptadas a diferentes fotoperíodos e condições climáticas, assim procure se informar acerca das melhores cultivares para o plantio em sua região.
O alho precisa receber luz solar direta pelo menos por algumas horas diariamente.

Plantação de alho

Solo

O alho não é muito exigente quanto ao solo, podendo ser plantado em solos menos férteis, com menor disponibilidade de nitrogênio. O ideal é um solo leve, bem drenado e rico em matéria orgânica. O pH do solo pode ser de 5,5 a 8,3 (pH ideal de 6,2 a 7). O plantio em camalhões é recomendado se o cultivo será feito em solos argilosos pesados.

Irrigação

O alho deve ser irrigado com frequência para que o solo seja mantido sempre úmido durante a fase inicial de crescimento da planta. Diminua a frequência das irrigações quando os bulbos estiverem crescendo. Cerca de 10 a 20 dias antes da colheita, suspenda a irrigação.
Dente de alho brotando

Plantio

O alho pode ser cultivado a partir de sementes, mas é muito mais comum plantar os dentes do alho. Em plantações comerciais é recomendado separar os dentes por tamanho, pois o plantio de dentes de mesmo tamanho tende a produzir plantações mais uniformes. Contudo, em pequenas plantações domésticas, isso é menos importante. Dentes muito finos, danificados ou com sinais de apodrecimento devem ser descartados.
Plante cada dente no local definitivo a uma profundidade de 3 a 5 cm (pode chegar a ser 8 cm ou mais em regiões de inverno rigoroso). Os dentes também podem ser plantados em bandejas ou sementeiras, sendo transplantados após brotarem. É muito importante plantar os dentes na posição correta, com a parte mais fina do dente voltada para cima. O espaçamento pode ser de 25 a 30 cm entre as linhas de plantio, e 10 cm entre as plantas. Em pequenas plantações, sem linhas de plantio, o espaçamento pode ser de 15 a 18 cm entre as plantas. Espaçamentos maiores que esses propiciam que as plantas gerem cabeças maiores, mas a produtividade por área diminui. O alho também pode ser cultivado facilmente em vasos e jardineiras.
Geralmente o plantio é realizado no outono. Em regiões mais frias, pode ser plantado no fim do verão, no começo do outono ou no início da primavera. Em regiões com inverno ameno, o plantio pode ser feito no outono ou no inverno. Normalmente as melhores cabeças são colhidas de plantas que foram plantadas durante o outono. Para o cultivo em regiões mais quentes, os dentes podem ser armazenados sob refrigeração (0°C a 10°C) por um ou dois meses antes do plantio ser realizado (o período adequado de refrigeração varia com a cultivar).

Tratos culturais

Retire as plantas invasoras que podem competir com o alho por nutrientes e recursos, pelo menos durante os três primeiros meses de cultivo.
Não plante alho em locais onde houve cultivo de alho ou cebola recentemente, pois seu cultivo no mesmo local aumenta muito o risco de surgimento de doenças na plantação.
Colheita do alho
Quando as folhas mais velhas amarelam e começam a secar, é tempo de colher o alho - Fonte:Tony Austin


A colheita do alho ocorre de 16 a 36 semanas após o plantio, dependendo da cultivar utilizada, da região onde o plantio é realizado, da época do ano, etc.


As cabeças de alho estão prontas para a colheita quando as folhas mais velhas começarem a amarelar e secar. Arranque a planta inteira, sem destacar as folhas, preferencialmente em dias secos e ensolarados.


A cura é o processo em que o alho perde o excesso de água e consiste em deixar os bulbos secando ao sol por alguns dias. Após este período, quando as folhas e a camada externa dos bulbos estiverem completamente secas, os bulbos podem ser armazenados em locais frescos e secos, em tranças, amarrados em varais de madeira ou bambu, ou em bandejas. É importante para a conservação das cabeças de alho mantê-las em ambiente seco e com boa ventilação. As cabeças de alho podem ser armazenadas por até quase um ano, dependendo da cultivar e das condições de armazenagem. Dentes soltos e cabeças danificadas não duram muito tempo.










Tranças de alho

AGRONEGOCIO




Goiás na Frente: Jataí recebe R$ 500 mil da primeira parcela de um total de R$ 5 milhões
Data de publicação: 12 de junho de 2017 - 17:34






Marconi Perillo - Goiás na Frente - Jataí - Foto Humberto Silva 03



O governador Marconi Perillo participou da abertura da 45ª edição da Exposição Agropecuária de Jataí (Expaja), uma das maiores referências em feiras de Agronegócios do Brasil. Jataí fica numa região conhecida como “O Celeiro da Produtividade do Brasil”, o Sudoeste de Goiás. A feira contribui para a divulgação de novas tecnologias, socializa o conhecimento e cria oportunidades de negócios, principalmente para o agricultor familiar e empresários locais.
“A parceria do Governo do Estado com a prefeitura é de grande importância para o sucesso dessa feira. Nós temos o respaldo do Governo de Goiás que, por meio do Goiás na Frente, tem trazido obras para Jataí, isso sem contar com as obras tocadas exclusivamente pelo Tesouro Estadual”, destacou o prefeito Vinícius Luz.
Ele ressaltou também que “a parceira da prefeitura com o Governo do Estado mudou a realidade de Jataí”. Sobre a pavimentação de rodovias, o prefeito disse que esteve, juntamente com o Sindicato Rural, na sede da Agetop, quando “foram definidas quais as rodovias que serão pavimentadas”.
Goiás na FrenteNa ocasião, o governador liberou a primeira parcela do Goiás na Frente para Jataí, no valor de R$ 500 mil, “de um total de R$ 5 milhões. Nós fizemos um pacto para que o prefeito possa pavimentar 1 milhão de metros quadrados de vias urbanas em Jataí”, pontuou Marconi. Ainda no município, ele liberou recursos da ordem de R$ 2 milhões para a construção de um Centro de Atendimento Socioeducativo (Case).
ExpajaSerão apresentados na feira, até o dia 14, projetos que já estão em andamento e que têm atingido resultados expressivos. “Essa feira mostra não só a pujança do agronegócio, mas apresenta também novas tecnologias aos produtores rurais. O Governo do Estado tem contribuído para o crescimento do setor com políticas de incentivo fiscal, como o Produzir. Agora, em relação a Jataí, especificamente, nós estamos investindo na infraestrutura das rodovias, através do Rodovida Manutenção, tudo discutido com o prefeito Vinícius Luz. Outra iniciativa é a conclusão da rodovia até Caiapônia, obra importante para o escoamento da produção agrícola”, enfatizou Marconi.
Paralelamente à Expaja, acontece o 3° Workshop do Agronegócio de Jataí e o 1º Seminário da Rede de Rádios a Voz do Campo no Cerrado. “Esta feira tem uma importância histórica para Jataí e para Goiás. Nós vimos que o crescimento do agronegócio puxou o PIB brasileiro pra cima, em 1%, depois de oito trimestres. Nesse momento, nós vamos discutir os avanços e os desafios do agronegócio. É importante ressaltar também que o apoio do Governo de Goiás ao produtor rural tem feito toda a diferença”, explicou o presidente da Faeg, José Mário Schreiner. Na última edição do evento, mais de 30 mil pessoas estiveram na feira e cerca de R$ 50 milhões em negócios foram movimentados.
EconomiaNo primeiro trimestre de 2017 o PIB medido pelo IBGE teve aumento em relação ao trimestre anterior. “É o primeiro crescimento trimestral após oito trimestres, após três anos de perdas, isso influenciado pelo expressivo resultado do setor agrícola. De janeiro a março, a agricultura cresceu 13,4% sobre o trimestre imediatamente anterior, em função de mais uma supersafra”, pontuou o governador.
JataíO município do Sudoeste goiano é o maior produtor de milho e sorgo do Brasil, maior produtor de leite de Goiás e 3º do País e tem, ainda, o maior rebanho confinado do Estado, além de abrigar a mais moderna usina de etanol do mundo. A produção de grãos de Jataí corresponde a 10,8% do total da produção estadual e 1,1% da nacional.
Gabinete de Imprensa do Governador de Goiás




ESPORTES

E agora? Berrío 'voa' contra o Santos e aumenta concorrência no Flamengo

Atacante colombiano fez boa partida em posição que deve voltar a ser ocupada por Everton Ribeiro, contra o São Paulo. Zé Ricardo explica que calendário força algumas alterações



Flamengo x Santos Foto: Celso Pupo/Fotoarena / LANCE!
Foto: Divulgação


Um dos melhores jogadores do Flamengo na vitória de 2 a 0 sobre o Santos, o atacante Orlando Berrío colocou uma pulga atrás da orelha do técnico Zé Ricardo. Sem poder contar Everton Ribeiro na Copa do Brasil, o treinador rubro-negro optou pelo colombiano diante do Peixe. O camisa 28 foi muito bem, participou ativamente da partida e só não fez gols porque o goleiro Vanderlei fez grandes defesas. No entanto, domingo, o canhotinho contratado por cerca de R$ 22 milhões estará novamente à disposição, o que cria um dilema para Zé. 

O técnico do Flamengo fez muitos elogios ao colombiano pela atuação contra o Santos, na Ilha do Urubu. 

O técnico do Flamengo fez muitos elogios ao colombiano pela atuação contra o Santos, na Ilha do Urubu. 

Questionado sobre as mudanças na escalação nos últimos jogos, o técnico rubro-negro lembrou que o calendário do futebol brasileiro é complicado. 

- É uma necessidade, temos um calendário muito louco no Brasil. Ao final do Campeonato Espanhol, o Zidane (técnico do Real Madrid) estava reclamando que o time dele estava fazendo a partida de número 60. Aqui estamos quase na partida de número 40, temos viagens constantes e uma uma necessidade de alternar. Vi uma entrevista do Roger do Botafogo, dele dizendo que vai ter de ser substituído. Logicamente, que todos querem jogar. Temos muitas peças disponíveis. Nem sempre vai dar certo. Quem estiver perto da excelência vai acabar se escalando - ponderou. 

Fonte: Lance!


ESPORTES

Everton exalta força do Grêmio na 

vitória sobre o Furacão, mas 

ressalta: 'não tem nada ganho'

Atacante saiu do banco de reserva para fazer o quarto gol do Tricolor, na noite desta quarta-feira, na Arena

POLÍTICA

Planalto arma ofensiva para evitar 

que Câmara aceite ação contra 

 
Temer

Resultado de imagem para Planalto arma ofensiva para evitar que Câmara aceite ação contra Temer
O peemedebista se tornou o primeiro presidente do Brasil denunciado por corrupção passiva no exercício do cargo. Foto: Reprodução


A esperada denúncia contra o presidente Michel Temer por corrupção passiva provocou uma reunião de emergência no Palácio do Planalto. Tão logo a acusação se confirmou, Temer chamou para o gabinete a advogada-geral da União, Grace Mendonça, além de ministros mais próximos, os assessores de comunicação e o porta-voz, Alexandre Parola. O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, denunciou criminalmente Michel Temer por corrupção passiva no caso JBS e atribui crime ao presidente a partir do inquérito da Operação Patmos — investigação desencadeada com base nas delações dos executivos do grupo J&F, que controla as empresas dos irmãos Joesley e Wesley Batista.

Ao longo do dia, o presidente demonstrou disposição de partir para o enfrentamento. Pela manhã, durante cerimônia de sanção da lei que legaliza a diferenciação de preços entre meios de pagamento — à vista ou a crédito —, o peemedebista deu ênfase às pretensões de permanecer no cargo. “Não me canso de falar que o Brasil está nos trilhos e na rota da superação. Portanto, meus amigos, ninguém duvide que nossa agenda de modernização é a mais ambiciosa em muito tempo. Tem sido implementada com tenacidade. Não há plano B. Há que seguir adiante. Portanto, nada nos destruirá. Nem a mim nem a nossos ministros”, declarou.

Nos bastidores, o governo tenta se defender das denúncias do ponto de vista político e jurídico. Como o processo contra ele só pode ser aberto após autorização de dois terços dos deputados, o presidente tenta afagar a base aliada e os partidos que o apoiam. Já acelerou a liberação de R$ 1 bilhão em emendas parlamentares, além de sinalizar com um Refis para pagamentos de dívidas, desburocratização de linhas de financiamento do BNDES para governadores e prefeitos, além de renegociação de débitos de estados e municípios.

A estratégia adotada pelo procurador Rodrigo Janot de fatiar as denúncias contra o presidente, para dificultar a ação do governo junto à base, irritou o Planalto. “Isso só mostra que as denúncias são frágeis e que o procurador-geral está agindo politicamente”, reclamou um interlocutor do presidente. Temer também demonstrou contrariedade com outro gesto de Janot, desta vez ao Congresso.

O procurador-geral sinaliza que poderá estabelecer uma diferenciação de punição, no âmbito das investigações da Lava-Jato, entre os políticos que receberam propinas e aqueles que praticaram caixa dois. Para Temer, isso seria uma tentativa de “comprar a simpatia dos parlamentares” e pressioná-los a favor da abertura do processo contra o presidente.

Ainda assim, os aliados do presidente tentam manter o discurso otimista. A defesa do peemedebista vai mostrar que ele não praticou os crimes dos quais é acusado. Lembraram que a ação do agora ex-deputado Rodrigo Rocha Loures de pegar o dinheiro de propina com os representantes da J&F foi realizada quando ele era deputado federal e, não mais, assessor especial da Presidência. “Além disso, o próprio advogado de Loures disse que seu cliente agiu de maneira pessoal”, declarou um aliado.

Em relação às demais acusações contra o presidente, auxiliares do governo lembraram que não há como acusar o Executivo de corrupção porque a J&F, que fez as denúncias, não levou qualquer vantagem na atual gestão, diferentemente do que aconteceu nos anos de administração petista. No caso da obstrução de Justiça, os aliados do presidente afirmam que, além do diálogo com Joesley não ser explícito, tanto o doleiro Lúcio Funaro quanto o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha negaram qualquer tentativa de Temer de comprar o silêncio deles.
 
Fonte: Diário de Pernambuco