quarta-feira, 14 de junho de 2017

SAÚDE

Ministro da Saúde abre no 

Hemocentro a Campanha Nacional 

de Doação de Sangue


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O ministro Ricardo Barros e a comitiva participando do lançamento da campanha de doação de sangue  O Dia Mundial do Doador é celebrado nesta quarta (14) (Foto: Marina Junqueira/G1)


Em comemoração ao Dia Mundial do Doador de Sangue, festejado em 14 de junho, o Ministério da Saúde (MS) lançou a Campanha Nacional de Doação de Sangue. O evento de abertura da ação foi realizado, nesta quarta-feira (14), no auditório da Fundação Hemocentro de Brasília. Com o tema Doe sangue regularmente e ajude a quem precisa, o objetivo da iniciativa é sensibilizar novos voluntários e fidelizar doadores existentes.

O dia de celebração da causa foi instituído, em 2004, pela Organização Mundial de Saúde (OMS) para homenagear e agradecer aos doadores que ajudam a salvar vidas diariamente. A ocasião teve a participação do ministro da Saúde, Ricardo Barros; do coordenador-geral de Sangue e Hemoderivados do MS, Flávio Vormittag; do secretário de Saúde, Humberto Fonseca; da diretora da Fundação Hemocentro de Brasília, Miriam Daisy Scaggion; e do secretário-executivo do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), Jurandi Frutuoso.


Em seu discurso, a diretora do Hemocentro destacou que, até abril deste ano, o Distrito Federal coletou 17.069 bolsas de sangue - a média mensal é de 4.267 -, o que corresponde a 73,5% do sangue coletado em Brasília. "Nossas doações são 83,4% espontâneas e, destas, 40% vêm de mulheres", explicou. A gestora ressaltou ainda que, no mesmo período, foram feitas 22.620 transfusões, incluindo as do Sistema Único de Saúde (SUS) e da rede privada.

O ministro da Saúde, Ricardo Barros, enfatizou a doação de sangue como uma prioridade da instituição. "Todos os órgãos envolvidos no processo estão totalmente mobilizados para garantir que o número de doações seja um sucesso e não apenas durante a campanha", declarou Barros. Ele acrescentou que, hoje, o Brasil é referência em doação de sangue e está acima dos parâmetros da OMS.

O secretário Humberto Fonseca disse que o Hemocentro se destaca como uma instituição que funciona muito bem de forma descentralizada e o trabalho realizado na unidade é o responsável por garantir tantas vidas. "Muitas pessoas podem ser ajudadas com essa atitude, pois cada doação pode salvar até quatro vidas. Nosso objetivo é tornar cada doador um multiplicador de vidas."

DADOS DF – A Fundação Hemocentro é pública e pode coletar até 11.088 bolsas de sangue por mês. Atende 100% da demanda SUS por hemocomponentes. A unidade faz a gestão de 12 agências transfusionais espalhadas pelos hospitais da rede pública de saúde do DF. Em 2016, foram coletadas 54.928 bolsas de sangue e realizadas 74.877 transfusões.

Em breve, o Hemocentro passará por obras de ampliação e reforma dos setores de coleta, processamento e laboratórios, o que causará um impacto positivo de 42,85% na capacidade operacional de coleta de bolsas de sangue.
 BRASIL – Segundo dados do MS, aproximadamente 3,5 milhões de pessoas realizam transfusão de sangue no país. Os procedimentos são feitos pelos 27 hemocentros coordenados, além dos 500 serviços de coleta. Atualmente, 1,8 % da população brasileira doa sangue.

Fonte: Secretaria de Saúde do DF

ESPORTES

Dono da Inter de Milão negocia 

expansão de império no futebol




https://conteudo.imguol.com.br/c/esporte/15/2016/08/26/zhang-jindong-presidente-da-suning-commerce-group-co-1472223465509_615x300.jpg
Zhang Jindong preside a Suning Holdings Group, que controla a Inter de Milão Crédito:Luca Bruno/AP
A empresa que pagou um recorde de 8 bilhões de yuans (US$ 1,2 bilhão) pelos direitos de transmissão e streaming da principal liga de futebol da China afirmou que seu acionista controlador negocia a venda de parte ou da totalidade de sua fatia na gigante do varejo Suning Holdings Group.O presidente do conselho da China Sports Media, Li Yidong, disse em entrevista na semana passada que a Suning está negociando a compra de até 56 por cento da empresa, participação que poderia estar avaliada em cerca de 2,8 bilhões de yuans. A China Media Capital, empresa de capital fechada comandada pelo magnata da mídia Li Ruigang, possui a participação que está em discussão, disse ele.

A China Media Capital, também conhecida como CMC, continuará enriquecendo e expandindo os investimentos nos esportes, especialmente no futebol, informou a empresa em resposta enviada por e-mail a um pedido de comentário sobre as negociações. A Suning não respondeu imediatamente aos pedidos de comentário.Para o bilionário presidente do conselho da Suning, Zhang Jindong, que fez fortuna no varejo, a aquisição do controle da China Sports Media vai ao encontro de suas ambições de criar uma gigante no futebol depois de adquirir o clube italiano Inter de Milão e o time local Jiangsu Suning. Ele faz parte do crescente número de magnatas chineses que está abraçando a iniciativa do governo de transformar o futebol com o objetivo de construir um mercado esportivo de cinco trilhões de yuans no país até 2025.

"Sem o desenvolvimento do futebol não é possível imaginar como a indústria dos esportes na China poderia se desenvolver", disse Li, que não tem relação com o chefe da CMC. Ele disse que a avaliação da participação da CMC se baseou em uma transação recente que calculou o valor da China Sports Media, ou CSM, em 5 bilhões de yuans.

As discussões sobre venda surgiram de conversas anteriores entre a CSM e a unidade de streaming da Suning, a PPTV, sobre direitos de mídia, disse Li, da CSM. O acordo de streaming de quatro anos que as duas empresas assinaram gerará uma receita suficiente para cobrir o investimento de 8 bilhões de yuans em direitos pela empresa, que teve um lucro líquido de 160 milhões de yuans no ano passado, disse Li. 


No ano passado a PPTV fechou acordo de US$ 650 milhões pelos direitos da Premier League inglesa e em março deste ano assumiu os direitos da Super Liga Chinesa por um montante inicial de 1,3 bilhão de yuans.O futebol não é a única aposta da CSM.A CSM está preparando uma oferta neste mês pelos direitos da principal liga de basquete da China, disse Li. 
O montante que a empresa estará preparada para pagar por esses direitos pode ser reduzido se a liga levar adiante algumas mudanças propostas que limitariam o número de atletas estrangeiros caros e forçariam as equipes a contratarem jogadores mais jovens.


Fonte: Bloomberg

POLÍTICA

CCJ rejeita emendas e confirma criação de Fundo da Segurança Pública

   


A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) confirmou a redação aprovada pelo Plenário à proposta de emenda à Constituição (PEC 24/2012) que cria o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Segurança Pública. O texto havia recebido duas emendas em Plenário, mas o relator substituto na CCJ, senador Armando Monteiro (PTB-PE), rejeitou as alterações sugeridas.
A proposta, que agora segue para a Câmara dos Deputados, faz parte da Agenda Brasil – pauta apresentada pelo ex-presidente do Senado, Renan Calheiros, com o objetivo de incentivar a retomada do crescimento econômico do país.
Ao propor a mudança na Constituição, o autor da PEC, senador João Capiberibe (PSB-AP), defendeu a necessidade de serem criadas condições financeiras para capacitar os policiais, bem como oferecer equipamentos mais modernos e instalações mais adequadas a esses profissionais.
O Fundo poderá viabilizar o aprimoramento das atividades de segurança dos estados e do Distrito Federal.  Os recursos virão de diversas fontes, como parte dos impostos cobrados das indústrias de armas e de equipamentos de guerra. Também está previsto dinheiro dos tributos sobre a atividade de segurança privada, de instituições financeiras e de leilões judiciais.
A proposta também define critérios para a distribuição do dinheiro, após a formação do fundo. Deverão ser levados em consideração os indicadores de violência, a quantidade de alunos matriculados na educação básica, o salário dos policiais e o aparelhamento e quantitativo desses profissionais em cada estado ou no Distrito Federal.
O relator original da PEC na CCJ, senador Aécio Neves (PSDB-MG), fez apenas alguns ajustes no texto. Ele incorporou, no substitutivo aprovado na CCJ, emenda que deixa mais clara a forma de financiamento da segurança pública no Distrito Federal e incluiu, na composição do fundo, a cota de 50% dos valores apurados em leilões judiciais de bens e mercadorias de origem ilícita, oriundas do crime em geral.
De acordo com o artigo 144 da Constituição, a segurança pública é um dever do Estado e um direito e responsabilidade de todos. Atualmente, a União é responsável pelo custeio das polícias Federal e Rodoviária Federal. Aos estados, cabe manter as polícias civis e militares. Já os municípios devem garantir a iluminação pública e criar, se necessário, uma guarda municipal para proteger bens e serviços.

Emendas

A emenda proposta por José Medeiros (PSD-MT) pretendia reformular as competências da Polícia Rodoviária Federal, o que não se adequava aos fins da PEC, segundo o relator. Já a emenda da senadora Glesi Hoffmann (PT-PR) propunha um novo texto, mas instituía um fundo com as mesmas características do apresentado originalmente e não indicava a fonte de financiamento.
Fonte:Agência Senado

POLÍTICA

Plenário analisará PEC que permite estrangeiros nas eleições municipais

O senador Antonio Anastasia (à direita) relatou a PEC na Comissão de Constituição e Justiça
Edilson Rodrigues/Agência Senado


A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) aprovou, nesta quarta-feira (14), a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 25/2012, que garante a estrangeiros residentes no Brasil o direito de votar e ser votado nas eleições municipais. A iniciativa partiu do senador licenciado Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) e contou com parecer favorável, com emenda de redação, do senador Antonio Anastasia (PSDB-MG).
A PEC 25/2012 modifica o artigo 12º da Constituição para estender aos estrangeiros com residência permanente no país direitos já garantidos aos cidadãos brasileiros. Atualmente, esse dispositivo só concede os direitos de votar e ser votado aos portugueses com residência permanente no país. É importante assinalar, entretanto, que a concessão do benefício a estrangeiros depende de haver reciprocidade em favor de brasileiros nos respectivos países.
"Aproveitamos para alterar esse dispositivo a fim de abrir espaço à diplomacia brasileira para negociar tratados, bilaterais ou multilaterais, que estendam a estrangeiros residentes — e não mais apenas aos portugueses — certos direitos inerentes a brasileiros. Nesse caso, vislumbramos a possibilidade de, por exemplo, celebrarmos tratados com outros países lusófonos ou com nações inseridas em nosso contexto de integração regional, em especial no que se refere a votar e ser votado nas eleições municipais", observou Aloysio.
Essa intenção levou a PEC 25/2012 a também mudar o artigo 14, que hoje veda o alistamento eleitoral de estrangeiros, com a ressalva para os portugueses, estabelecendo a nacionalidade brasileira como condição de elegibilidade. Pelo texto da proposta, essa possibilidade fica aberta a todos os estrangeiros residentes no país, mas valendo apenas para eleições municipais e dentro do critério de reciprocidade.

Igualdade perante a lei

A proposta altera ainda o artigo 5º da Constituição, adotando a seguinte redação: "Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade..."
Como citou Aloysio na justificativa, hoje a Constituição já prevê a igualdade de todos perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo aos brasileiros e estrangeiros residentes a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, entre outros. O objetivo da PEC é retirar a condicionalidade de ser um residente para que um estrangeiro tenha direito a esses direitos.
Em seu parecer, Anastasia observou que a PEC 25/2012 está em sintonia com entendimento do Supremo Tribunal Federal sobre o tema. Para o STF, a interpretação do art. 5º "não deve ser literal" porque, de outra forma, os estrangeiros não-residentes estariam alijados da titularidade de todos os direitos fundamentais.
Depois de passar pela CCJ, a proposta segue para dois turnos de discussão e votação no Plenário do Senado.
Fonte:Agência Senado

POLÍTICA



Deputado Marcus Pestana será o relator da Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2018

   





O deputado Marcus Pestana (PSDB-MG) será o relator do projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO – PLN 1/2017) de 2018, que está na Comissão Mista de Orçamento (CMO). Ele foi designado nesta quarta-feira (14) pelo presidente da comissão, senador Dário Berger (PMDB-SC), após conversas com os líderes partidários no colegiado. Berger indicou também o relator da receita, senador Ataídes Oliveira (PSDB-TO). Ele será o responsável pela análise da arrecadação federal presente na proposta orçamentária.
Com a indicação dos dois parlamentares, Berger concluiu o núcleo que vai coordenar as discussões dos dois principais projetos que são analisados anualmente pela Comissão de Orçamento: as propostas da LDO e da nova lei orçamentária, que chega ao Congresso em agosto.
O terceiro nome desse núcleo é o do deputado Cacá Leão (PP-BA), relator-geral da proposta orçamentária de 2018, indicado desde maio. Cabe a ele analisar as despesas federais do próximo ano.
Marcus Pestana deverá agora apresentar o relatório preliminar da LDO, com as regras para apresentação de emendas. Pela Constituição, o Congresso não pode encerrar os trabalhos do primeiro semestre enquanto não aprovar o projeto da lei de diretrizes.

Meta fiscal

O texto da LDO enviado ao Congresso prevê como meta de resultado primário de 2018 um déficit de R$ 131,3 bilhões (1,8% do PIB), divididos da seguinte forma: deficit de R$ 129 bilhões para a União (Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social), deficit de R$ 3,5 bilhões para as empresas estatais federais e superavit de R$ 1,2 bilhão para estados, Distrito Federal e municípios.
A proposta contém ainda regras que adaptam o próximo orçamento federal ao Novo Regime Fiscal (NRF). Instituído pela Emenda Constitucional 95, o NRF limita o crescimento das despesas primárias federais à variação da inflação.
(Fonte: Agência Câmara)

MUNDO

Israel apresenta tecnologia e 

métodos que tornaram o país 

referência no uso da água


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Uma central é responsável pela gestão da água em todo o país Foto: Reprodução



Falar sobre a eficiência de Israel em aproveitar a água é chover no molhado. Mas, como em Israel a chuva é escassa, já que 50% do país é deserto, a repetição do assunto é sempre válida. Serve para mostrar que, para a sobrevivência do país, prevalece o conceito da utilização adequada da água.
Israel não tem rios caudalosos. Nem lagos volumosos. No entanto, o planejamento para preencher essas carências, como será apresentado na próxima Watec, uma das maiores feiras de água do mundo, faz, pela própria história do povo judeu, da luta constante o milagre da vida. Que possibilita, enfim, a Terra Santa emergir do ventre da terra seca.
A Watec (Water Technology & Environment Control), bianual, ocorrerá  em Israel entre os próximos dias 12 e 14 de setembro. Numa prévia do que será a feira, a missão econômica de Israel no Brasil promoveu nesta terça-feira (13) uma apresentação, em São Paulo, de exemplos práticos ligados à eficiência tecnológica israelense. E que já está sendo usada em território brasileiro, no Nordeste inclusive, e no mundo. Em Cubatão, por exemplo, foi apresentado a uma comitiva um método israelense, utilizado por uma indústria local, para evitar perda de água e com isso reduzir custos. Algo semelhante é feito com a Sabesp, empresa de saneamento estadual paulista.
O cônsul de Israel para assuntos econômicos no Brasil, Boaz Albaranes, ressalta que todo esse processo vem, inicialmente, do fato de o país ter pouca água. No sul do Neguev, deserto ao sul de Israel, o índice pluviométrico chega a apenas 100 mm ao ano. E no Norte, onde há o maior índice pluviométrico, este chega a 811 mm, quase metade do registrado em média no Estado de São Paulo. Para tanto, o país desenvolveu uma tecnologia que já possibilita suprir a defasagem de 45% entre a água disponível e a que é consumida pelos israelenses.
— A tecnologia ajudou muito os israelenses a superarem o desafios da água. Israel é um país onde falta água, mas a água não falta para os israelenses.
Com estratégia, vinda basicamente da central responsável pela gestão da água, em todo o país, estabeleceu-se um preço relativamente alto para o consumo da água e a consciência de que cotas que forem ultrapassadas geram um custo para a família, dentro de uma cultura que evita o excesso. As crianças já são educadas nessa cultura e, muitas vezes, chegam a alertar os pais quanto ao consumo exagerado.
Albaranes conta que, além da tecnologia e de leis claras, o país se baseia em quatro frentes para trabalhar com a água. Sempre contando com a integração entre empreendedores (em Israel são criadas 1,3 mil start-ups por ano), governo e universidades.
— Temos atuado para desenvolver e exportar cada vez mais conhecimento em tratamento e reúso de água; gestão inteligente para evitar desperdício; dessanilização, que passou a ser desenvolvida há pouco tempo, em 2004; e irrigação por gotejamento, porque tanto a falta quanto o excesso de água são prejudiciais para a agricultura.
Para a feira, ele afirmou que o país está aberto a todos os interessados, entre eles empresários, agricultores, técnicos e profissionais ligados ao setor, que podem comparecer sem custo às exposições, inclusive as interativas, direcionadas de acordo com a área procurada: industrial, rural, etc...E entender como o país conseguiu fazer com que 70% do volume da água consumida nos lares seja dessalinizado. Ou que 100% da água usada na agricultura seja irrigada, para evitar desperdício, tendo uma única fonte de abastecimento.

— A feira tem uma característica própria, já que, além de expor as tecnologias em um centro de exposição, os participantes podem visitar, em locais por todo o país, centros de tratamento, autoridades do setor, universidades e instituições vinculadas a essa plataforma hídrica. Uma coisa é saber, outra é ver como tudo acontece e esse é o objetivo da feira. É uma ótima oportunidade para abrirmos as portas de todo esse setor hídrico para os interessados do mundo inteiro, inclusive do Brasil, que enviou cerca de 50 pessoas à última feira.
Muitos fatores levaram Israel a esse patamar. Um deles é a altíssima porcentagem de investimento do PIB (Produto Interno Bruto) em tecnologia, chegando a 4,3%, o mais alto do mundo. Mas, segundo conta Boaz, o sistema está longe de ser perfeito. O desperdício, mesmo em um limite baixo de 10,5% em média (contra 37% em locais de São Paulo, por exemplo), precisa chegar a pelo menos 5%. Em cidades como Tel Aviv, ele já está em torno de 7%.
Ideia inspiradora
De qualquer maneira, o país já está recebendo enormes dividendos com os recursos tecnológicos. Só em relação à água, eles já são responsáveis por até U$ 5 bilhões anuais, dentro de um PIB de US$ 291,1 bilhões, segundo Albaranes.
— Por causa do tamanho do país, a economia israelense é baseada em exportação.
Um ponto de partida para a descoberta do deserto foi a ideia de David Ben-Gurion, um dos principais inspiradores do Estado de Israel. Nos anos 50, ele já defendia o povoamento das terras áridas, para que o país entendesse que seria possível e importante viver e trazer a água para a região, por meio de tubulações.

Por isso, Ben-Gurion foi morar no Neguev, no kibutz Sde Boker, fundado em 1952. Hoje a água está presente naquelas areias escaldades e bíblicas, que já sustentam vastas plantações pela superfície ressecada e quente. Albaranes conta que a iniciativa do estadista surtiu efeito.
— Ele mostrou que era possível morar no deserto. Foi uma iniciativa importante para ajudar a povoar o país e desenvolver novas tecnologias. Afinal, a necessidade é que faz o uso. Se tivéssemos um rio como o Amazonas, talvez o empenho em encontrar água não fosse o mesmo.
A atitude de Ben-Gurion, com isso, levou outras pessoas para lá. Novos kibutzim (cooperativas) foram fundados. E celebridades em busca de sossego foram morar na região. Uma delas é o escritor Amós Oz, que na brisa desértica se inspirou e desenvolveu histórias poéticas sobre o passado, o país, os homens e o tempo. Ben-Gurion e Oz puderam mostrar que, no deserto em Israel, tudo é possível. Até fluir a água ao lado da poesia.

Fonte: R7


SAÚDE



No 'Dia Mundial do Doador de 

Sangue', veja como contribuir


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Foto: Reprodução


No Dia Mundial do Doador de Sangue, comemorado nesta quarta-feira (14), campanhas procuram incentivar e valorizar quem arregaça as mangas.
Em Brasília, o ministro da Saúde, Ricardo Barros, vai participar de uma cerimônia para celebrar o dia, no qual será lançada a Campanha Nacional de Doação de Sangue deste ano. Além disso, a importância das doações no período de outono e inverno será reforçada, para que o número de doadores no Brasil atinja, pelo menos, os 3% da população recomendados – hoje está em 1,9%.
No hospital Sírio Libanês, no centro da capital, os doadores mais assíduos serão homenageados em uma cerimônia.
Os estoques da Fundação Pró Sangue, que vinham apresentando constante queda, não estão mais em estado crítico. Ainda assim, aumentar o número de doadores é necessário.
Para doar, é preciso ter entre 16 e 69 anos, pesar no mínimo 50kg, estar descansado e alimentado e levar documento com foto.
No feriado, é possível doar no sábado, no Posto Clínicas, das 8h às 17h. Durante a semana, os postos Mandaqui, Regional de Osasco, Barueri e Dante Pazzanese funcionam das 8h30 às 16h30.
https://media.metrolatam.com/2017/06/13/doesangue-1.jpg
Junho Vermelho
Desde o início do mês, como parte do Junho Vermelho,  espaços como o Memorial da América Latina e a Sala São Paulo estão iluminados com a cor para incentivar a doação de sangue. Hoje, a torre da Band também será iluminada.

Fonte: Metro Jornal

TECNOLOGIA

Brasília recebe Campus Party pela 

primeira vez



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A Campus Party Brasil é o principal acontecimento tecnológico realizado anualmente no Brasil. Foto: Reprodução
Nesta quarta-feira (14), a partir do meio-dia, os 4 mil campuseiros inscritos na primeira Campus Party realizada em Brasília, poderão ter acesso à arena onde ocorre o maior encontro de tecnologia do universo digital. Serão cinco dias com mais de 250 horas de programação sobre inovação, ciência, empreendedorismo e criatividade.
Participante usual do encontro em outras cidades, o analista de sistema José Roberto Pereira foi o primeiro campuseiro a retirar as credenciais desta edição. Para ele, o fato de ser na cidade onde mora gera ansiedade muito maior. “Como sempre vou ao encontro em São paulo e esta será a minha sexta edição, o fato de ser aqui em Brasília, na capital, bate aquela ansiedade. Por isso me esforcei para ser o primeiro”, conta.
O encontro reúne no Centro de Convenções Ulysses Guimarães uma estrutura com quatro palcos temáticos (principal, criatividade e entretenimento, Inovação e Ciência), duas áreas de workshops, um espaço para desafios, além de uma bancada com acesso à internet de alta velocidade ligada ao Ovini, um servidor central, que funciona como o coração da Campus Party.
A arena tem ainda um camping com 2,8 mil barracas para descanso dos inscritos entre as atividades “non stop”, que não param durante os cinco dias. José Roberto diz que dormir é uma das tarefas mais difíceis. “A gente tem um grito de guerra que é para deixar os campuseiros sempre acordados. É um grito que sempre vai ter um retorno, para informar que está acordado.”
Com o tema Feel the future (sinta o futuro), a edição pioneira prevê a participação de seis magistrais do universo tecnológico, que são especialistas como o cientista de dados Ricardo Cappra, a artista Ani Liu, o pai do software livre, Richard Stallman, o pesquisador Horst Hörtner, o consultor estratégico da Nasa (a agência espacial norte-americana), Matthew F. Reyes, e um dos criadores do encontro, Paco Ragageles.
Um fórum também debaterá as cidades inteligentes e humanas no futuro, além de diversos workshops e desafios, como o Hackatons, que reúne desenvolvedores em uma maratona de programação. Segundo José Roberto, as atividades de todas as edições da Campus Party são bastante completas, mas para ele a troca entre os participantes é o grande atrativo do encontro. “Vamos trocando informações, o que você não sabe o outro te ensina, o que você sabe você repassa para o outro, então, isso é uma grande família ali, a grande família Campus Party”.
A troca de conhecimento foi o que atraiu a estudante de administração Ana Maria Lisboa, que também garantiu a credencial para participar do encontro pela primeira vez. Embora não seja da área, ela já tinha lido algumas notícias sobre a Campus Party, mas imaginava que o encontro era para um público especializado. "Eu achava que era algo muito além da minha realidade, dos meus conhecimentos."
Experiente, José Roberto garante que há espaço para todos, veteranos e iniciantes, e que a vivência proporciona momentos marcantes. Ele diz que isso sempre faz com que os participantes retornem nas próximas edições. “No meu primeiro contato, eu não conhecia ninguém, eu fui sozinho e lá eu comecei a fazer um network (rede de contatos profissionais). Agora já estou na minha sexta edição”.
Tem programação até para quem não conseguiu um dos 4 mil ingressos para a arena. A área open está preparada para receber 50 mil visitantes durante os cinco dias de encontro. Nela é possível experimentar simuladores, assistir às batalhas de robôs, campeonato de drones, além de visitar os espaço para trabalhos universitários inovadores, empreendedorismo e exposição de startups. “Quero sair daqui com muito conhecimento, quero aproveitar tudo ao máximo”, diz Ana Maria.

Fonte: Agência Brasil

SAÚDE

Polícia Federal faz operação contra desvio de verba do SUS em AL e mais 3 estados

Auditores da Receita Federal acompanham  agentes da Polícia Federal na operação contra desvios no programa de glaucoma (Foto: Carolina Sanches/G1)
Auditores da Receita Federal acompanham agentes da Polícia Federal na operação contra desvios no programa de glaucoma (Foto: Carolina Sanches/G1)

A Polícia Federal fez buscas na manhã desta terça-feira (13) no prédio do Instituto Oftalmológico de Alagoas (Iofal), no Benedito Bentes, em Maceió. A Operação Hoder, que investiga o desvio de verba federal para o tratamento de glaucoma, cumpre quatro mandados de prisão temporária, um de condução coercitiva e oito de busca e apreensão expedidos pela Justiça Federal em Alagoas.
Além da capital alagoana, as buscas também aconteceram nas cidades de Marechal Deodoro (AL), Itabaiana (SE), Brumado (BA) e Goiânia (GO). Até o início da tarde, um médico e outras duas pessoas haviam sido presas. Auditores da Receita Federal participam da operação.
A reportagem do G1 tentou falar com representantes do Iofal, mas não conseguiu. Nenhum funcionário do Instituto quis dar entrevista no local.
O nome dado à operação é de um personagem da mitologia nórdica, um deus cego, referência à natureza dos ilícitos investigados, uma vez que os recursos desviados seriam destinados ao tratamento de doença que pode levar à cegueira. 

Polícia Federal e Receita Federal fazem buscas no Iofal durante Operação Hoder (Foto: Carolina Sanches/G1)
Polícia Federal e Receita Federal fazem buscas no Iofal durante Operação Hoder (Foto: Carolina Sanches/G1)

Em outubro de 2016, a PF instaurou inquérito policial para investigar desvio de verbas do Programa Nacional de Combate ao Glaucoma e da Política Nacional de Procedimentos Cirúrgicos Eletivos de Média Complexidade nos estados onde acontece a operação. 

Segundo as investigações, foi constatada a existência de uma organização criminosa responsável por lesar a União, através do SUS, prestando informações divergentes sobre atendimentos médicos e fornecimento de medicamentos para tratamento de glaucoma. A PF diz que empresas ligadas aos investigados receberam dinheiro a mais do que deveria ter sido repassado.
Foi constatado também que as irregularidades ocorreram entre os anos de 2014 e 2016, entretanto, algumas práticas criminosas ocorriam até hoje, de acordo com a PF. Uma empresa investigada em Maceió recebeu cerca de R$ 16 milhões do SUS para custear consultas e fornecimento de colírios.
Em auditorias passadas feitas pelo Departamento de Auditoria do Sistema Único de Saúde (Denasus), foi constatada irregularidades e foi determinado que houvesse o ressarcimento de mais de R$ 9 milhões.
Todo o material arrecadado, além dos presos, serão levados à Superintendência Regional de Polícia Federal em Alagoas, no bairro de Jaraguá, em Maceió. 

Fonte: G1 AL

MUNDO

Grande incêndio em prédio 

residencial de Londres deixa ao 

menos 6 mortos


Foto: Reprodução Twitter


Um incêndio de grandes proporções em um prédio residencial de ao menos 24 andares e 120 apartamentos deixou ao menos 6 mortos e 50 feridos na madrugada desta quarta-feira (14) em Londres.Segundo a comissária dos bombeiros Dany Cotton, este é um "incidente sem precedentes" na capital britânica. O resgate demorou seis minutos para chegar ao local.A polícia londrina diz que os feridos foram levados a hospitais e que moradores do prédio foram retirados do local.Testemunhas disseram que era possível ver pessoas pedindo ajuda nas janelas.



Cerca de 40 equipes dos bombeiros tentam apagar as chamas, que vão do segundo até o último andar. Ao menos 20 ambulâncias foram deslocadas para a região.Moradores de ao menos 30 casas e apartamentos vizinhos ao prédio foram retirados pelo risco de queda de destroços do prédio.Construído em 1974, o prédio Grenfell Tower fica em Lancaster West Estate, na região oeste da cidade.Ainda não se sabe a causa do incêndio.



PROCEDIMENTO


Segundo o jornal "The Guardian", moradores do prédio receberam em 2014 uma mensagem que dizia que, em caso de incêndio, eles deveriam permanecer em seus apartamentos até receber segunda ordem.O documento indicava que a Grenfell Tower era projetada de acordo com "rigorosos padrões de segurança contra incêndio" e que as portas eram capazes de segurar o fogo por até 30 minutos.




Fonte: Folha de S.  Paulo


POLÍTICA

Rocha Loures será transferido 

para carceragem da PF em Brasília


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Defesa alegou à Justiça que pai do ex-deputado Rocha Loures (PMDB-PR) recebeu telefonema com ameaças (foto: Dida Sampaio/Estadão Conteúdo)


O ministro Edson Fachin, relator da Operação Lava-Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou nesta terça-feira a transferência do ex-deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR) para a carceragem da Polícia Federal em Brasília.


O ex-parlamentar estava na Penitenciária da Papuda desde o dia 7 e alegou risco de vida para voltar para a carceragem da PF.



A defesa de Rocha Loures disse que ele sofria "ameaças diretas e indiretas" por especulações de que poderia assinar um acordo de delação premiada com a Justiça.



E contou que, no último dia 8, o pai do ex-deputado recebeu um telefonema em que foi avisado que corria risco de vida caso Loures não aceitasse fazer delação.


“Não seria de se ignorar que o interior de prisões é local propício para se encaminhar um matador, um executor de sua execução”, alegou a defesa do ex-deputado.


Ex-assessor especial do presidente Michel Temer (PMDB), Rocha Loures foi flagrado pela Polícia Federal recebendo, em São Paulo, uma mala com R$ 500mil. Segundo delações de executivos da JBS, o dinheiro era proveniente de propina.


No despacho de duas páginas, o ministro Edson Fachin determinou a transferência de Loures em razão das gravidade das alegações. O magistrado ainda pediu apuração das ameaças pelo Ministério Público.






(Com agências)









GOVERNO

Em meio à crise política, Temer vai 

deixar o país por cinco dias


O presidente Michel Temer
O presidente Michel Temer (PMDB), que decidiu se ausentar do país em meio á crise política (Beto Barata/PR/Divulgação)

Em meio à crise política e na expectativa de ser denunciado pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, nos próximos dias, o presidente Michel Temer (PMDB) decidiu que não vai perder a oportunidade de mostrar “que o país não pode parar” e vai viajar para Rússia e Noruega na semana que vem.
A equipe precursora da viagem decolou nesta terça-feira do Brasil por volta do meio-dia. A decisão não foi unânime no Palácio do Planalto, pois alguns interlocutores do presidente salientavam que havia “um risco político alto” de o presidente deixar o país com a possibilidade da denúncia e também de novos desdobramentos das investigações.
Um desses desdobramentos seria uma eventual prisão do ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB-BA), que já pôs o Palácio do Planalto em alerta. Nesta terça, o ex-ministro colocou o passaporte e os sigilos bancário e fiscal à disposição do Supremo Tribunal Federal (STF) para tentar evitar uma possível detenção. De acordo com interlocutores do presidente, o “roteiro” lembra o do ex-assessor especial Rodrigo Rocha Loures, que foi preso num sábado.
Apesar dos argumentos contrários à ida de Temer para o exterior, a ala “vencedora” alega que é fundamental que o presidente mostre que está trabalhando, independentemente da crise, e que, além disso, a eventual apresentação de denúncia contra ele não representará de imediato a sua aceitação pelo STF.

Um desses desdobramentos seria uma eventual prisão do ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB-BA), que já pôs o Palácio do Planalto em alerta. Nesta terça, o ex-ministro colocou o passaporte e os sigilos bancário e fiscal à disposição do Supremo Tribunal Federal (STF) para tentar evitar uma possível detenção. De acordo com interlocutores do presidente, o “roteiro” lembra o do ex-assessor especial Rodrigo Rocha Loures, que foi preso num sábado.
Apesar dos argumentos contrários à ida de Temer para o exterior, a ala “vencedora” alega que é fundamental que o presidente mostre que está trabalhando, independentemente da crise, e que, além disso, a eventual apresentação de denúncia contra ele não representará de imediato a sua aceitação pelo STF.
Auxiliares que defendem a ida do presidente lembram também que o Congresso estará praticamente parado na semana que vem por causa das festas de São João, quando diversos parlamentares voltam às suas bases eleitorais. Por isso, por mais que a intenção do governo seja acelerar para “tirar da frente” mais uma crise com a eventual denúncia, não haveria o que ser feito em uma semana sem quórum na Câmara e no Senado.
Viagens
Antes de passar a ser investigado pelo Supremo em virtude da delação premiada de Joesley Batista, Temer havia dito que sua prioridade do segundo ano de mandato era justamente investir em uma agenda externa. A previsão é que Temer deixe Brasília no dia 19 pela manhã e cumpra agenda na Rússia até o dia 21. No dia seguinte, vai à Noruega e retorna para o Brasil no dia 23.
Nos compromissos já programados para o presidente brasileiro estão agendas bilaterais e reunião com empresários nos dois países. Há ainda a possibilidade de um almoço com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, que tem sido alvo de protestos em seu país.
Segundo fontes do Planalto, nas duas viagens, Temer vai assinar acordos com o objetivo de trazer investimento e ajudar a retomada da economia. A concessão da Ferrovia Norte-Sul deverá ser oferecida durante a viagem que fará à Rússia e à Noruega. Os russos já demonstraram interesse em operar as ferrovias.
(Com Estadão Conteúdo)



terça-feira, 13 de junho de 2017

BRASIL

'A solução é prender Aécio', afirma Deltan
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Imagem: Reprodução / Redes Sociais

O procurador da Operação Lava Jato Deltan Dallagnol afirmou nessa segunda (12), ao repercutir reportagem da "Folha de S.Paulo" que revelou que o Senado ainda não afastou Aécio Neves (PSDB-MG) conforme determinou a Justiça, que "a solução é prender Aécio". Segundo ele, o afastamento do tucano visa a "proteger a sociedade" - e, sem ele, a prisão do senador seria a única maneira de atingir o objetivo. "O afastamento objetiva proteger a sociedade. Desobedecido, a solução é prender Aécio, conforme pediu o PGR [Procurador-Geral da República, Rodrigo] Janot", escreveu Dallagnol, em uma rede social.

A PGR pediu a prisão do tucano, o que foi negado pelo STF (Supremo Tribunal Federal). A corte, porém, determinou o afastamento do senador, medida que não foi cumprida pela Mesa do Senado. A assessoria de Aécio afirma que ele "está afastado das suas funções legislativas conforme determinação do ministro Edson Fachin".

O procurador Dallagnol vem se queixando de que "o governo PMDB-PSDB declarou guerra aberta à Lava Jato", segundo escreveu em redes sociais. Ele já criticou a redução do número de delegados dedicados à operação em Curitiba, de nove para quatro, e disse que "o TSE [Tribunal Superior Eleitoral] se apequenou" ao julgar a cassação da chapa Dilma-Temer, na semana passada, "fazendo de conta que a Lava Jato não existe".



Fonte: Folhapress

DF

Sem salários, trabalhadores protestam em frente à Papuda
Empregados das empresas que ganharam o consórcio de obra de ampliação da Papuda protestam em frente ao complexo penitenciário (foto: reprodução)

No fogo cruzado entre o GDF e o consórcio que realiza as obras de ampliação do Complexo Penitenciário da Papuda estão os funcionários das duas empresas que realizam a construção.
Nesta segunda (12), os empregados cruzaram os braços por causa do atraso de quase dois meses no pagamento dos salários, de R$ 1,5 mil. Os manifestantes fecharam o acesso ao presídio.
Entenda
As obras de expansão da Papuda estão suspensas há mais de um mês – assim como o pagamento dos funcionários que fazem parte da construção – por causa de um impasse entre o GDF e as duas empresas ganhadoras do consórcio, a Triunfo Iesa Infraestrutura S/A (Tiisa), investigada na Operação Lava Jato, e CMT.
O GDF suspendeu os repasses as empresas que realizam a obra depois que laudos técnicos, encomendados pela Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus), apontaram divergências entre o que as construtoras afirmam ter executado e o que realmente foi feito.
Segundo a Sejus, a pasta tem o recurso necessário para quitar a dívida de cerca de R$ 15 milhões, mas só realizará o pagamento quando o impasse for resolvido. Enquanto isso, as obras continuam paralisadas, desde o último mês, e os trabalhadores continuam sem receber das empresas. As construtoras negam as acusações.

Com Diário do Poder



POLÍTICA

Moro condena ex-governador Sérgio Cabral a 14 anos e 2 meses de prisão

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"A responsabilidade de um Governador de Estado é enorme e, por conseguinte, também a sua culpabilidade quando pratica crimes. Não pode haver ofensa mais grave do que a daquele que trai o mandato e a sagrada confiança que o povo nele deposita para obter ganho próprio", escreveu Moro na sentença. Foto: Reprodução

O ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral foi condenado nesta terça-feira (13) a 14 anos e 2 meses de prisão pelo juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal em Curitiba. A sentença foi proferida pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro (12 vezes) em processo a que ele responde no âmbito da Operação Lava Jato.
"O crime insere-se em um contexto mais amplo, revelado nestes mesmos autos, da cobrança sistemática pelo ex-governador e seu grupo de um percentual de propina incidente sobre toda obra pública no Estado do Rio de Janeiro", diz Moro na sentença. Além da pena de reclusão, cabral deve pagar uma multa de cerca de R$ 528 mil.
O juiz determinou, ainda, que Cabral terá de responder preso caso decida recorrer da decisão em primeira instância. A progressão de regime, segundo o despacho, só deve acontecer após a devolução das vantagens indevidas recebidas.
"A responsabilidade de um Governador de Estado é enorme e, por conseguinte, também a sua culpabilidade quando pratica crimes. Não pode haver ofensa mais grave do que a daquele que trai o mandato e a sagrada confiança que o povo nele deposita para obter ganho próprio", escreveu Moro na sentença.
Outros réus
Também foram condenados o então secretário do governo Cabral Wilson Carlos Carvalho e o sócio do ex-governador Carlos Emanuel Miranda. Moro absolveu a esposa de Cabral, Adriana Ancelmo, por falta de provas de autoria e participação nos crimes. Mônica Carvalho, esposa de Wilson Carlos, foi absolvida pela mesma razão.
Wilson Carlos foi sentenciado a 10 anos e 8 meses por corrupção passiva e dois crimes de lavagem de dinheiro. Carlos Miranda, por sua vez, foi condenado a 12 anos de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro (quatro vezes).
Os ex-diretores da Andrade Gutierrez Clóvis Peixoto e Rogério Nora também são réus nesta ação penal. No entanto, ambos firmaram acordo de colaboração premiada com o Ministério Público Federal (MPF) que, por sua vez, pediu a suspensão do processo contra eles.

Fonte: Agência Brasil

POLÍTICA

Reforma trabalhista avança mais uma etapa no Senado

BRASÍLIA, DF, BRASIL, 13.12.2016. Sessão do Senado Federal para votar o segundo turno da PEC 55/ 2016, que trata do teto dos gastos públicos. (FOTO Alan Marques/ Folhapress) PODER
Sessão no Senado Federal  Foto:Alan Marques

O relatório da reforma trabalhista deve ser lido nesta terça-feira na Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado, após acordo entre os senadores da oposição e da base aliada do governo. O relatório de Ricardo Ferraço (PSDB-ES) é favorável à reforma e mantém o texto como foi aprovado na Câmara dos Deputados.
Na reunião também devem ser lidos os votos em separado apresentados por integrantes da comissão. A expectativa é de que a votação do relatório na CAS ocorra dia 21 de junho.

A reforma trabalhista foi aprovada na Comissão de Assuntos Econômicos no último dia 6 e o relator também foi o senador Ricardo Ferraço. Na CAE, o relatório foi aprovado por 14 votos favoráveis e 11 contrários sem que fossem feitas alterações no texto vindo da Câmara. A proposta de reforma ainda deve passar pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) antes de seguir para votação no plenário da Casa.
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Apesar de não propor alterações no texto aprovado pela Câmara, o relator Ricardo Ferraço sugere que o presidente Michel Temer vete seis pontos, entre eles o trabalho intermitente, a jornada de 12 horas de trabalho por 36 horas de descanso e a possibilidade de atividade insalubre para gestantes mediante atestado médico.

Segundo Ferraço, alguns dos vetos sugeridos estão acordados com o presidente Temer. Senadores da oposição discordam e dizem que assim a Casa está abrindo mão de melhorar a proposta.  

(Com Agênia Brasil)