domingo, 19 de fevereiro de 2017

SAÚDE

Estados recebem R$ 13,8 milhões para vacinação contra febre amarela

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O governo federal já enviou, neste ano, 12,7 milhões de doses da vacina a estados com casos suspeitos e regiões que fazem divisa com áreas de risco Foto: Divulgação

Bahia, Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo receberam, nesta quarta-feira (15), R$ 13,8 milhões para intensificar vacinação contra febre amarela.

Cada estado recebeu valor baseado na estimativa da população a ser vacinada. O dinheiro será transferido para os fundos de saúde dos estados e municípios, em parcela única.
De acordo com o Ministério da Saúde, o repasse faz parte dos R$ 40 milhões que serão destinados às cidades mais afetadas pela febre amarela no País.
A pasta também adiantará mais R$ 26,3 milhões, que representam 40% dos recursos de vigilância em saúde. Os valores deverão ser aplicados em ações de prevenção na área de vigilância para a febre amarela.
Na última terça-feira (14), o governo federal também disponibilizou R$ 7,4 milhões para a assistência a pacientes com febre amarela em Minas Gerais, para cobrir despesas emergenciais por três meses.
Desde o início deste ano, o Ministério da Saúde enviou 12,7 milhões de doses extras da vacina contra febre amarela aos estados que estão registrando casos suspeitos da doença e àqueles que fazem divisa com áreas que tenham notificado casos.

Fonte: Portal Brasil, com informações da Agência Brasil

AGRONEGÓCIO

IAC anuncia ampliação de pesquisas sobre cana e parcerias tecnológicas

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A IAC intensificará suas atividades no ramo de energia e se alia ao Agropolo Campinas-Brasil para desenvolver projetos pilotos Foto: Reprodução SIFAEG

O Instituto Agronômico (IAC-APTA), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo divulgou que vai intensificar suas atividades de pesquisa e transferência de tecnologias de novas cultivares, especialmente para o setor sucroenergético. De acordo com o diretor-geral do instituto, Sérgio Augusto Morais Carbonell, o órgão pretende ampliar projetos de pesquisa inseridos na matriz energética nacional, além de desenvolver ações que poderão resultar no crescimento da adoção de variedades de cana IAC.


De acordo com as informações do IAC, uma das vertentes é ampliar o sistema de Mudas Pré-Brotadas. Esse método de plantio de cana-de-açúcar foi desenvolvido Centro de Cana IAC, a partir de mudas de alta qualidade, livres de doenças e pragas e que garante taxa de multiplicação muito maior do que a realizada por meio do plantio tradicional. O objetivo é melhorar a qualidade do produto e aumentar a produtividade nas lavouras em até 20%. “Trata-se de um novo conceito no método de multiplicação da cana-de-açúcar, reduzindo volume e levando para o campo efetivamente uma planta”, diz Marcos Guimarães de Andrade Landell, diretor do Centro de Cana IAC.

A implantação dos núcleos de MPB pode auxiliar na retomada de competitividade do mercado canavieiro, em meio à crise do setor, afirma Arnaldo Jardim. “A produtividade da cana-de-açúcar, a partir das MPB é mais vantajosa em termos de rendimento. O aumento de produtividade já na primeira colheita pode ser maior, podendo chegar a 100 hectares de cana produzida”, diz o secretário, lembrando que a Pasta segue orientação do governador Geraldo Alckmin de disseminar o conhecimento aos produtores rurais.

Outra frente de atuação do IAC para 2017 está relacionada ao Agropolo Campinas-Brasil, plataforma inspirada no modelo de Agropolis International e fundamentada no conceito da inovação colaborativa como uma nova estratégia para promover pesquisa, desenvolvimento e inovações tecnológicas de produtos e serviços. Será dada continuidade à realização de ciclos de seminários, iniciados em 2016, para internacionalização e mobilização do Agropolo Campinas-Brasil, a fim de definir e detalhar projetos pilotos.

Esta ação conta com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa no Estado de São Paulo (Fapesp), em projeto aprovado em 2016, sob coordenação do Instituto Agronômico, no valor de R$ 1.071.079,00. “Serão definidas áreas temáticas para atuação das câmaras, estruturação dos projetos pilotos e indicadores para avaliação do desenvolvimento e resultados anuais. Também será estruturado o programa de treinamento de empreendedores e startups voltadas para o setor agrotecnológico”, diz o diretor do IAC.

Um novo projeto, chamado “Reciclar Verde: compostagem de resíduos vegetais”, firmado com a Prefeitura Municipal de Campinas prevê estudos técnicos em áreas de compostagem de resíduos urbanos vegetais na região de Campinas que removerá os resíduos oriundos de podas e manutenção das áreas verdes de Campinas e a destinação destes materiais para um espaço no Centro Experimental Central do IAC, onde será transformado em composto orgânico.

Ainda na esfera da parceria, um acordo de cooperação técnico-científica entre IAC e Centrais de Abastecimento de Campinas S.A. (Ceasa Campinas) deverá ser formalizado, em 2017, visando à integração e ao desenvolvimento de estudos de padronização no setor de frutas, legumes e verduras (FLV).

O objetivo é unificar a linguagem de mercado, a transparência na comercialização, a obtenção de melhores preços para produtores e consumidores, além de redução do desperdício, melhoria da qualidade e estabelecimento de normas e regras de boas práticas para pequenos produtores. “Tais estudos serão desenvolvidos nas dependências do Ceasa e do IAC, especialmente no Laboratório de Fisiologia e Tecnologia Pós-colheita”, diz Carbonell.



Fonte:
SF Agro

DF

Corrida de Reis 2017 teve mais de 



16 mil participantes



Mais de 16 mil atletas disputaram a 47ª Corrida de Reis na noite deste sábado (18).
Mais de 16 mil atletas disputaram a 47ª Corrida de Reis na noite deste sábado (18). Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília

Mais de 16 mil atletas disputaram a 47ª Corrida de Reis na noite deste sábado (18). Eles percorreram o Eixo Monumental em trajetos de 6 e de 10 quilômetros, incluindo categorias para pessoas com deficiência. A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) fez a segurança do evento esportivo com 50 homens, e o Corpo de Bombeiros, com 20. Não houve registro de ocorrências.

Os participantes da categoria geral largaram às 19h18 sob o comando da secretária do Esporte, Leila Barros, do governador Rodrigo Rollemberg e da esposa dele, Márcia Rollemberg. Os três também disputaram a prova. Os primeiros atletas da categoria adaptada saíram às 19 horas.
“A corrida foi maravilhosa. O evento está cada vez maior e mais animado. Brasília tem se tornado uma referência no esporte de rua e na promoção de saúde por meio do esporte”, avaliou o governador. Além dos 16 mil inscritos, outros participaram na pipoca (sem inscrição), mas não houve estimativa da PMDF. Pelo menos três mil assistiram ao evento.

Os corredores partiram entre o Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha e o Ginásio Nilson Nelson. No trajeto mais curto, eles retornaram na altura da Rodoviária do Plano Piloto. No de 10 quilômetros, passaram pelo terminal e voltaram da Alameda dos Estados, na Esplanada. A linha de chegada foi no estacionamento do ginásio.
Antonio Wilson Sousa Lima cruzou a linha de chegada em 30min22s, ele levou o 1º lugar entre os homens nos 10 quilômetros geral. Foto; Gabriel Jabur/Agência Brasília

Primeiros colocados receberam prêmios em dinheiro

Os vencedores dos 10 quilômetros foram premiados com dinheiro. Um deles foi Antonio Wilson Sousa Lima, de 27 anos.
Cruzando a linha de chegada em 30min22s, ele levou o 1º lugar entre os homens nos 10 quilômetros geral em sua quinta participação na Corrida de Reis. “Tenho Brasília como a minha cidade, então ganhar essa corrida é muito especial. Foi aqui que consegui minhas primeiras oportunidades como esportista profissional”, contou após a conquista. Do Tocantins, ele começou a carreira na capital federal e atualmente vive no Rio de Janeiro.
Na categoria cadeirante, Antônio de Oliveira Rodrigues, de 44 anos, foi o vencedor. Atleta profissional de Planaltina, ele dedicou dois meses para treinos e fez o percurso em 27min46s. “É muito gratificante. Fiquei emocionado. O incentivo ao esporte tem feito a diferença em Brasília, ainda mais com a inclusão de deficientes.”
Um total de R$ 25 mil foi distribuído entre as primeiras colocações (masculino/feminino) — R$ 3 mil para os primeiros lugares, R$ 2 mil para os segundos, R$ 1 mil para os terceiros e R$ 500 para os quartos e quintos classificados.
As pessoas com deficiência, divididas entre cadeirantes e andantes (outras deficiências), também foram premiadas. O primeiro colocado de cada corrida recebeu R$ 1 mil, o segundo, R$ 500, e o terceiro, R$ 300.
Estreante na prova, a assessora administrativa Alcimar Vitorino, de 34 anos, aprovou o evento. “Adorei o clima da competição. Dá para ver que as pessoas estão mais voltadas para o esporte e que as corridas de rua ganharam espaço graças ao apoio do governo”, opinou. Ela treinou três vezes por semana nos últimos meses como preparação. Moradora de São Sebastião, Alcimar se inscreveu para o trajeto de 6 quilômetros.

Estrutura para a 47ª Corrida de Reis

De 15 a 17 de fevereiro foram entregues kits para os atletas, com camiseta, número de peito com alfinetes de pressão e chip — que cronometra o tempo da corrida. Antes do início da prova, os participantes também receberam frutas, barras de cereais e água.
Criada com o objetivo de trazer à capital do País atletas de outras unidades da Federação e corredores internacionais que vinham ao Brasil disputar a São Silvestre, em São Paulo, a Corrida de Reis teve a primeira edição em 6 de janeiro de 1971. A largada ocorreu no fim do Eixo Rodoviário Sul, e a chegada, na W3 Sul, no Setor de Rádio e TV,
Confira os vencedores do percurso 10 quilômetros da 47ª Corrida de Reis:
Elite masculino
1º – Antonio Wilson Sousa Lima – 30min22s
2º – Flávio Henrique Guimarães Andrade – 30min32s
3º – Jormem Freire Nascimento – 30min35s
4º – Pablo Fagundes da Costa – 33min44s
5º – Valdir Sérgio de Oliveira – 33min54s

Elite feminino
1º – Cruz Nonata da Silva – 35min18s
2º – Rosilene Alves– 37min43s
3º – Luzinete Andrade dos Santos – 38min52s
4º – Rosiane Xavier dos Santos – 39min09s
5º – Maria Barroso – 39min34s

Adaptada masculino – andante
1º – Aniceto Antônio Reis de Souza – 34min51s
2º – Jucelino Farias – 35min20s
3º – Claudio Damião de Souza – 37min00s

Adaptada feminino – andante
1º – Luciene Antônia de Jesus – 42min03s
2º – Maria do Socorro Laurindo da Silva – 46min34s
3º – Sandra Maria Ferreira – 51min17s

Adaptada masculino – cadeirante
1º – Antônio de Oliveira Rodrigues – 27min46s
2º – Diego Lima da Costa – 37min42s
3º – Ricardo Serpa de Sousa – 36min36s

Adaptada feminino – cadeirante
1º – Adryelly de Jesus Ragel – 1h07min14s



Fonte: Agência Brasília


 

POLÍTICA



Legalização de união estável entre pessoas do mesmo sexo está na pauta da CCJ


Foto:Geraldo Magela/Agência Senado

Projeto sobre o reconhecimento legal da união estável entre pessoas do mesmo sexo é um dos 40 itens na pauta da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), que se reúne na quarta-feira (22), às 10h.
Segundo a proposta (PLS 612/2011), a união estável entre duas pessoas, configurada na convivência pública, contínua e duradoura, poderá ser reconhecida como entidade familiar, se estabelecida com o objetivo de constituição de família.
O projeto exclui do Código Civil a exigência de que essa relação seja travada entre “homem e mulher”. Também determina que a união poderá converter-se em casamento “mediante requerimento formulado pelos companheiros ao oficial do Registro Civil, no qual declarem que não têm impedimentos para casar e indiquem o regime de bens que passam a adotar, dispensada a celebração, produzindo efeitos a partir da data do registro do casamento”.
Co9mo tramita em caráter terminativo, isto é, se aprovado na comissão pode ser enviado diretamente para a Câmara dos Deputados, o projeto da senadora Marta Suplicy (PMDB-SP) só precisará ser votado no Plenário do Senado caso haja recurso para isso. O relator é Roberto Requião (PMDB-PR).

Proteção aos menores

A CCJ também deve votar na quarta-feira o PLS 195/2014, que determina o encaminhamento à Justiça, pela Lei Maria da Penha, dos casos de agressão a crianças e a adolescentes associados a agressões contra mulheres.
Autora da proposta, a senadora Ângela Portela alerta para o fato de que filhos presenciam dois de cada três casos de violência contra a mãe. Para a parlamentar, o projeto vai beneficiar milhares de menores que também são vítimas de violência doméstica e familiar. A relatora, senadora Fátima Bezerra (PT-RN), apresentou voto favorável ao projeto.
Outro item da pauta é o projeto que estabelece prioridade na tramitação de processos de família envolvendo acusação de alienação parental: quando o pai ou a mãe instiga o rompimento de laços afetivos do filho com um dos pais. A proposta (PLS 19/2016) é do senador Ronaldo Caiado (DEM-GO) que relacionou os casos de alienação parental entre os mais delicados dentro do Direito de Família.
O parlamentar ressalta que a manifestação costuma marcar a disputa pela guarda de filhos menores na separação do casal, ocasião em que muitas mães ou pais tentam interferir no relacionamento da criança com o outro cônjuge.

Obras paradas

Para evitar a paralisação de obras públicas, a CCJ ainda deve votar, em caráter terminativo, o PLS 447/2012, do senador Acir Gurgacz (PDT-RO). O projeto muda a Lei de Licitações (Lei 8.666/1993) para estabelecer que, “iniciada a execução da obra, é vedada sua suspensão ou cancelamento por razões preexistentes à aprovação do projeto básico”.
Relator do projeto na CCJ, o senador José Pimentel (PT-CE) considerou legítima a proposta de alteração da lei, por impedir que razões anteriores à aprovação do projeto básico da edificação possam ser invocadas para suspender ou cancelar a execução da obra. Ele entende que a medida dará maior segurança jurídica aos contratos administrativos.
Neste sentido, também deve ser analisado o substitutivo de Antonio Anastasia (PSDB-MG) ao PLS 401/2013, do senador Aloysio Nunes (PSDB-SP). A proposta torna a licença ambiental de instalação uma condição para a assinatura de contrato de licitação. Essa licença é necessária para atividades que utilizem recursos ambientais, de acordo com especificações constantes do projeto executivo.
Pelas regras em vigor, obras podem ser licitadas com a apresentação da licença prévia, que tem caráter precário e é obtida na fase preliminar do planejamento de atividade. Segundo Aloysio Nunes, a facilidade de concessão de licenças prévias e a deficiência dos projetos básicos resultam com frequência na paralisação de obras já licitadas, por problemas na obtenção da licença ambiental de instalação. O projeto visa evitar esse problema.
Fonte: Agência Senado 

BRASIL



Aprovação da PEC da Vaquejada é o destaque da semana



Foto:Marcos Oliveira/Agência Senado
Vaquejada

O Senado aprovou nesta terça-feira (14) a Proposta de Emenda  à Constituição (PEC 50/2016) que permite a realização das vaquejadas. O texto foi apresentado pelo senador Otto Alencar (PSD-BA) após decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) contra a prática. A PEC muda o artigo 225 da Constituição, que trata do meio ambiente e coíbe a crueldade contra animais. De acordo com a PEC, não serão consideradas cruéis as práticas desportivas que utilizem animais, desde que sejam manifestações culturais previstas na Constituição e registradas como patrimônio cultural brasileiro. A condição para isso é que sejam regulamentadas em lei específica que garanta o bem-estar dos animais. A PEC segue para a Câmara dos Deputados.

Registro de medicamentos

Também foi aprovado pelo Senado o Projeto (PLS) 200/2015, da senadora Ana Amélia (PP-RS), que acelera a liberação de pesquisas clínicas. O texto cria um marco regulatório para análise e registro de novos medicamentos no tratamento de câncer, mal de Alzheimer, diabetes e outras doenças, além de fixar regras a serem cumpridas nos estudos em seres humanos. Enquanto os processos de autorização e condução dos protocolos de pesquisas duram em média de três a seis meses no resto do mundo, no Brasil têm durado de 10 a 15 meses. A proposta segue para a Câmara.

Capital da cerveja

O Plenário aprovou o PLC 29/2016, que reconhece a cidade de Blumenau, em Santa Catarina, na Capital Nacional da Cerveja. A proposta já havia sido aprovada pela Câmara e agora segue para sanção presidencial.

Alexandre de Moraes

Indicado para o cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro licenciado da Justiça Alexandre de Moraes será sabatinado na próxima terça-feira (21) pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). O relator, senador Eduardo Braga (PMDB-AM), já apresentou seu relatório, ressaltando a formação e a experiência profissional do candidato. Após a sabatina, haverá votação secreta na CCJ e também no Plenário.
A população pode participar do processo enviando comentários ou perguntas para o relator por meio do Portal E-cidadania. Até a manhã desta sexta-feira (17), foram registradas mais de 740 manifestações de internautas.
Representantes de movimentos sociais entregaram à CCJ um manifesto contra a indicação de Alexandre de Moraes. Segundo os organizadores do manifesto, que propuseram a “anticandidatura” da professora da UnB Beatriz Vargas Ramos, o documento é uma forma de protesto contra a indicação de “pessoas que representem retrocesso nos direitos humanos e sociais arduamente conquistados, que desrespeitem o direito à não discriminação e à igualdade substantiva que a Constituição assegura a todas as pessoas”.

Pacote anticorrupção

O presidente do Senado, Eunício Oliveira, devolveu à Câmara dos Deputados o projeto de lei que muda os Códigos Penal e de Processo Penal, além de outras normas legais, e estabelece medidas de combate à impunidade e à corrupção. O "Pacote Anticorrupção" (PLC 80/2016) tem origem nas “10 medidas contra a corrupção”, propostas pelos procuradores da Operação Lava Jato, que tiveram o apoio de mais de dois milhões de cidadãos. O texto foi alterado durante discussão e votação na Câmara. Os deputados rejeitaram vários dispositivos, entre eles a norma que tornava mais difícil a prescrição de crimes. O Senado obedeceu à medida liminar do ministro do STF Luiz Fux, que determinou nova votação do texto pela Câmara. De acordo com os autores do mandado de segurança, os deputados desfiguraram o projeto em votação pela madrugada.

Mais emendas

O Plenário deve votar em breve mais três propostas de emendas à Constituição. A PEC 57/2016, chamada de PEC da Desburocratização, simplifica as exigências fiscais e tributárias dirigidas a microempresas e empresas de pequeno porte, especialmente em municípios menores. A PEC 111/2015 proíbe a edição de medidas provisórias que gerem desequilíbrio econômico-financeiro dos contratos. E a PEC 61/2015 permite que as emendas parlamentares ao Orçamento da União sejam destinadas diretamente aos Fundos de Participação dos municípios ou dos estados.

Simplificação

A CCJ aprovou projeto (PLS 214/2014) que racionaliza e simplifica atos e procedimentos administrativos dos Poderes da União. O objetivo, diz o autor, senador Armando Monteiro (PTB-PE), é reduzir a burocracia administrativa sempre que o custo econômico ou social da simplificação do processo seja maior do que o risco de fraudes. A proposta segue para a Câmara.

PPPs

A CCJ também aprovou projeto que altera a regra sobre os valores mínimos para a celebração de contratos de parceria público-privada (PPP). A proposta (PLS 472/2012), do senador Antonio Carlos Valadares (PSB-PE), estabelece faixas diferentes para a União, estados e municípios, reduzindo os valores. A proposta segue para a Câmara.

Falsificação de medicamentos

Também foi aprovado na CCJ projeto (PLS 464/2011) que amplia o prazo de interdição cautelar de estabelecimento envolvido com a falsificação de medicamentos, insumos farmacêuticos, cosméticos e similares. O texto segue para o Plenário com pedido de votação em regime de urgência.

Embaixadas

Outra proposta aprovada na CCJ é a que estende a aplicação de normas da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) aos trabalhadores, brasileiros ou estrangeiros residentes, contratados no Brasil por embaixadas, consulados e organismos internacionais. O projeto (PLS) 423/2012 segue para a Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE).

Pesca em barragens

A CCJ aprovou ainda o projeto que dispensa a produção de pescado em lagos de hidrelétricas da obrigação de outorga para direito de uso da água, desde que ocupe até 0,5% da superfície do lago. O projeto (PLS 620/2015) libera a outorga também para parques aquícolas que ocupem até esse percentual do corpo d’água nos açudes e barragens. O texto segue para a Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA).

Previdência

A sessão especial em homenagem ao Dia do Aposentado, realizada no Plenário na segunda-feira (13), ganhou caráter de protesto contra a proposta de reforma da Previdência, que tramita na Câmara. O tom foi de revolta contra as medidas previstas na PEC 287/2016, além de contestação da existência de déficit no sistema. A PEC proposta pelo governo Temer fixa idade mínima de 65 anos para a aposentadoria de homens e mulheres. O projeto também eleva o tempo mínimo de contribuição de 15 anos para 25 anos. Para se aposentar com 100% do salário, será preciso contribuir por pelo menos 49 anos. Com regras de transição para homens com mais de 50 anos e mulheres com mais de 45 anos, as regras valem para o setor público e privado.
Fonte: Agência Senado

MEIO AMBIENTE



IMA inaugura horta para atividades de educação ambiental


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Visitantes recebem noções sobre cultivo de hortaliças e plantas medicinais Foto: reprodução


A equipe da Gerência de Educação Ambiental do Instituto do Meio Ambiente (IMA) inaugurou, na manhã dessa sexta-feira (17), uma área com cultivo de hortaliças e plantas medicinais, como parte do projetoHorta Viva, dentro da sede do Instituto, localizado no bairro do Mutange. A ação foi idealizada para atender alunos das redes pública e privada do Estado.

Os alunos organizados em grupos poderão realizar visitas guiadas por um especialista e conhecer os métodos aplicados para a implantação de dois modelos de horta: a mandala e a vertical. Eles ainda aprenderão os tipos de técnicas utilizadas para a manutenção e os períodos de colheita das hortaliças.

Segundo Pedro Normande, gerente de Educação Ambiental do IMA, a ideia é que os visitantes se transformem em multiplicadores de ações simples, mas que podem contribuir com a melhoria na qualidade de vida e do ambiente de diversas famílias. “As atividades do Horta Viva também estão sendo levadas para dentro das escolas e grotas de Maceió. O projeto propõe soluções simples que podem ser multiplicadas no cotidiano das pessoas”, afirmou.

Os visitantes também receberão sementes de hortaliças para que possam plantar em suas casas e escolas. Os alimentos colhidos serão doados aos funcionários do Instituto. A água que irrigará a horta é reutilizada da cantina do IMA.

 

TECNOLOGIA

Roadsec: Goiânia recebe maior evento de segurança digital da América Latina



Roadsec: Goiânia recebe maior evento de segurança digital da América Latina
Palestras, oficinas e até gincanas movintam o evento que passa pela primeira vez na capital
(Foto: José Abrão)



Hackers. Termo pejorativo, que gera desconfiança, medo. Uma imagem negativa construída nos anos 1980 e 1990 pela mídia e mesmo pela arte, desde Neuromancer a Matrix. O que pouca gente sabe, ou senão ainda não percebeu, é que o setor de segurança digital é um dos mais importantes hoje em dia. Em um mundo cada vez mais conectado, proteger os seus dados, especialmente para empresas, se torna fundamental. E quem cuida disso, inclusive nas maiores corporações do mundo, são os hackers: indivíduos que se interessam e se aprofundam em tecnologias de segurança, como invasão, criptografia e firewall.
A Roadsec, maior evento de hackers e tecnologia de segurança da América Latina, surgiu a partir disso. O principal objetivo do evento é ligar três pontos: os hackers e programadores com os empresários e com a academia universitária, aproximando três pontos fundamentais da tecnologia.
O evento, que acontece apenas neste sábado (18) é focado em universitários e entusiastas da tecnologia e da programação. Além de palestras com diversos especialistas de segurança digital, o evento possui oficinas com drones, robótica e até mesmo lockpicking com cadeados reais e pixel arte usando miçangas.
Já para os mais competitivos também teve duas gincanas hacker: uma envolvendo desafios cada vez maiores de criptografia, a CryptoRace, e outro uma competição e invasão de sistemas com vários níveis de dificuldade, a Hackaflag, botando os participantes para competir.
O idealizador do evento, Anderson Ramos, CTO da empresa Flipside, vê o evento como forma de botar os entusiastas da programação e da tecnologia de segurança com o mercado de trabalho, além um aspecto formativo. Com oito anos de empresa e 20 de carreira, ele conta que a Flipside fazia muitos eventos de cunho corporativo, mas que ficavam longe de um público-alvo muito grande: dos jovens. Outro objetivo era levar o evento para cidades fora do eixo Rio-São Paulo com grandes nomes para palestrar: “O grande desafio era trazer grandes nomes para palestrar em cidades que estão ou estavam fora do grande circuito de tecnologia e ao mesmo tempo cobrar uma entrada barata que fosse acessível aos estudantes”, conta.

Fonte: Mais Goiás

CIÊNCIAS

Cientistas estão perto de ressuscitar os mamutes


Lyuba, filhote de mamute de 40 mil anos, é um dos espécimes mais bem preservados que existem. Ela foi descoberta por um pastor de renas da Sibéria e seus dois filhos, em 2007 Foto:RIA Novosti


O mamute-lanoso (Mammuthus primigenius), uma das últimas populações da espécie que habitou a terra, pode ser trazido de volta da extinção dentro de dois anos, disse o cientista George Church, professor de genética da Escola de Medicina de Harvard e um dos pais do Projeto Genoma Humano.
Os pesquisadores estão muito perto de criar um embrião híbrido de elefante e mamute-lanoso, espécie que foi extinta há cerca de 5.600 anos, segundo estudo publicado na revista científica PNAS.
Para trazer os animais de volta à vida, os cientistas estão usando uma técnica chamada CRISPR, um novo método de edição genética que permite "cortar e colar" cadeias de DNA. O material genético dos animais foi extraído de carcaças congeladas.

Os cientistas pretendem manipular as células da pele do elefante para produzir o embrião, ou embriões múltiplos, usando técnicas de clonagem.
Os núcleos das células reprogramadas seriam colocados em célula-ovo de elefante cujo próprio material genético foi removido. Depois seriam artificialmente estimulados para se desenvolverem em embriões.
Os pesquisadores pretendem criar um embrião com as características do mamute --pelos longos, grossas camadas de gordura e sangue adequado para vida em condições de frio extremo. Posteriormente o embrião seria inserido em um útero artificial para ser gestado.

Fonte: UOL

sábado, 18 de fevereiro de 2017

ESPORTES

Copa Verde 2017 terá apoio do Ministério do Meio Ambiente

 

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Iniciativa permitirá disseminação de ações sobre preservação do meio ambiente durante o evento Foto: Divulgação

A realização da Copa Verde 2017 contará com o apoio oficial do Ministério do Meio Ambiente (MMA). A competição de futebol é primeira do País a adotar o conceito de sustentabilidade.
Com a iniciativa, o órgão passa a unir esforços com a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) para difundir ações de preservação do meio ambiente associadas à modalidade esportiva que mais atrai a atenção de pessoas no Brasil e no mundo.
O Protocolo de Intenções foi assinado, na quarta-feira (15), pelo ministro Sarney Filho, o vice-presidente da CBF, Antônio Nunes, e pelo presidente da Caixa Econômica Federal (CEF), Gilberto Occhi.
Para Sarney filho, o esporte pode representar uma importante alavanca para a difusão das políticas ambientais. “O futebol é uma paixão nacional e um instrumento de união que mobiliza milhões de brasileiros, de diferentes faixas etárias e sociais. Nos associarmos à Copa Verde é uma forma de ampliarmos o alcance das agendas ambientais junto à população, principalmente, aos jovens por meio de ações voltadas à educação ambiental”, afirmou. 
Em sua quarta edição, a Copa Verde foi considerada a primeira competição carbono zero do futebol mundial. O CO2 (gás carbônico) emitido com a realização dos jogos foi compensado por meio do plantio de 1.122 mudas nativas.
Campeonato
O torneio conta com 18 times, escolhidos a partir do desempenho nos campeonatos estaduais e pela posição no ranking da CBF. Participam equipes das Regiões Norte e Centro-Oeste e do estado do Espírito Santo.
O vencedor ingressará diretamente nas oitavas de final da Copa do Brasil de 2018. As disputas tiveram início no dia 29 de janeiro e seguem até 15 de maio. 
Para o vice-presidente da CBF, Augusto Nunes, a intenção é consolidar o campeonato como referência mundial em competição sustentável. “A imagem do Brasil no exterior está muito associada ao futebol. Queremos que o mundo passe a conhecer também o que a Amazônia representa de melhor para o Brasil”, afirmou. 
A Copa Verde foi idealizada de forma a pregar e desenvolver consciência e valores ambientais por meio de ações que estimulam uma visão ecológica, como a reciclagem de materiais.
Outras iniciativas são a realização de concursos de redação com temas ambientais, aulas de futebol para crianças em situação de vulnerabilidade e compensação das emissões de carbono por meio do plantio de mudas de árvores. 
Novidades
As novidades na edição de 2017 incluem o projeto Meu Copo Eco, em que os torcedores que comprarem o utensílio nos estádios poderão entregá-lo e ter o dinheiro de volta, ao final dos jogos.
Também está previsto a execução da ação Lixo Zero, com o gerenciamento completo dos resíduos sólidos nos estádios. Outra atração é a comercialização dos ingressos em papel semente, o que permitirá o acesso aos jogos e, posteriormente, seu aproveitamento para plantio. 

Fonte: Portal Brasil

 

POLÍTICA

Em quase 30 anos, Congresso aprovou 4 projetos de iniciativa popular

Nenhum deles seguiu tramitação prevista para esse tipo de proposta, assim como aconteceu com o pacote de medidas contra a corrupção, devolvido para a Câmara.





Em quase 30 anos, o Congresso Nacional aprovou quatro projetos de iniciativa popular, entre eles a Lei da Ficha Limpa, mas nenhum deles foi tratado formalmente como sendo de autoria da população.
Foi o que aconteceu também com o pacote com medidas de combate à corrupção, elaborado pelo Ministério Público e que teve mais de 2 milhões de signatários.
O projeto passou na Câmara em novembro e seguiu para o Senado, mas a tramitação acabou suspensa por decisão liminar (provisória) do ministro do Supremo Tribunal Federal Luiz Fux.
Ao aprovar o pacote, os deputados desfiguraram o texto original e incluíram uma emenda que tratava de punição a juízes e membros do Ministério Públicoque cometessem abuso de autoridade, tema que não constava do texto original.
Fux determinou a devolução da matéria aos deputados por entender que houve um erro na tramitação. O texto voltou para a Câmara na última quinta-feira (16).
Os projetos de iniciativa popular estão previstos na Constituição. Para serem apresentados pela sociedade, precisam do apoio de no mínimo 1% do eleitorado, além da adesão de 0,3% do eleitorado de pelo menos cinco estados da federação.
Os quatro projetos de iniciativa popular aprovados no Congresso chegaram ao Legislativo com o apoio de mais de 1 milhão de assinaturas de cidadãos comuns, mas todos acabaram sendo “adotados” por parlamentares, que os apresentaram como sendo seus autores. Em todos os casos, a Câmara alegou não ter estrutura para conferir as assinaturas.
Diante disso, foram apreciados seguindo o rito de um projeto de lei comum. Essa dinâmica ocorreu com o projeto que originou a Lei da Ficha Limpa, com o projeto que tornou hediondo o crime de homicídio qualificado, o projeto de lei que coíbe o crime de compra de votos e o projeto de lei que criou o Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social (confira detalhes sobre cada um dos projetos ao final desta reportagem).

Checagem das assinaturas

Ao receber o pacote anticorrupção de volta, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), criticou a liminar de Fux e chegou a dizer que iria esperar uma análise do plenário do Supremo para decidir o que faria com o projeto.
No entanto, depois de uma repercussão negativa da paralisação do trâmite da matéria, Maia decidiu que será feita uma checagem das assinaturas pela Secretaria Geral da Câmara, a ser ratificada pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). A medida, segundo disse ao G1, será “excepcional”.

Projetos de iniciativa popular

A apresentação de projetos desse tipo está prevista desde a Constituição Federal, de 1988. Em 1998, foi aprovada uma lei regulamentando os critérios para a sua apresentação.
É necessária a adesão de no mínimo 1% do eleitorado brasileiro (em 2016, o Brasil tinha 144,1 milhões de eleitores), além da adesão de 0,3% do eleitorado de pelo menos cinco estados da federação. Assim, para que um projeto seja apresentado como sendo de iniciativa popular, são necessárias, atualmente, as assinaturas de cerca de 1,4 milhão de pessoas.
Além do pacote anticorrupção, outras duas propostas de iniciativa popular tramitam na Câmara.
Uma delas altera dispositivos do Código Penal para retirar o benefício relativo à fixação de pena para crime continuado quando se tratar de crime hediondo, tortura e genocídio. A proposta também proíbe a apelação em liberdade para o condenado por esses crimes e por tráfico de drogas, além do indulto para o crime de tortura. Atualmente, aguarda parecer em uma comissão especial.
A segunda proposta destina 10% da receita corrente bruta da União ao Sistema Único de Saúde (SUS). Está parada na CCJ, onde aguarda parecer.
Ambos os projetos, porém, também foram “adotados” por parlamentares, que se tornaram os seus autores.

Projetos de iniciativa popular

A apresentação de projetos desse tipo está prevista desde a Constituição Federal, de 1988. Em 1998, foi aprovada uma lei regulamentando os critérios para a sua apresentação.
É necessária a adesão de no mínimo 1% do eleitorado brasileiro (em 2016, o Brasil tinha 144,1 milhões de eleitores), além da adesão de 0,3% do eleitorado de pelo menos cinco estados da federação. Assim, para que um projeto seja apresentado como sendo de iniciativa popular, são necessárias, atualmente, as assinaturas de cerca de 1,4 milhão de pessoas.
Além do pacote anticorrupção, outras duas propostas de iniciativa popular tramitam na Câmara.
Uma delas altera dispositivos do Código Penal para retirar o benefício relativo à fixação de pena para crime continuado quando se tratar de crime hediondo, tortura e genocídio. A proposta também proíbe a apelação em liberdade para o condenado por esses crimes e por tráfico de drogas, além do indulto para o crime de tortura. Atualmente, aguarda parecer em uma comissão especial.
A segunda proposta destina 10% da receita corrente bruta da União ao Sistema Único de Saúde (SUS). Está parada na CCJ, onde aguarda parecer.
Ambos os projetos, porém, também foram “adotados” por parlamentares, que se tornaram os seus autores.

FONTE: G1