domingo, 19 de fevereiro de 2017

TECNOLOGIA

Roadsec: Goiânia recebe maior evento de segurança digital da América Latina



Roadsec: Goiânia recebe maior evento de segurança digital da América Latina
Palestras, oficinas e até gincanas movintam o evento que passa pela primeira vez na capital
(Foto: José Abrão)



Hackers. Termo pejorativo, que gera desconfiança, medo. Uma imagem negativa construída nos anos 1980 e 1990 pela mídia e mesmo pela arte, desde Neuromancer a Matrix. O que pouca gente sabe, ou senão ainda não percebeu, é que o setor de segurança digital é um dos mais importantes hoje em dia. Em um mundo cada vez mais conectado, proteger os seus dados, especialmente para empresas, se torna fundamental. E quem cuida disso, inclusive nas maiores corporações do mundo, são os hackers: indivíduos que se interessam e se aprofundam em tecnologias de segurança, como invasão, criptografia e firewall.
A Roadsec, maior evento de hackers e tecnologia de segurança da América Latina, surgiu a partir disso. O principal objetivo do evento é ligar três pontos: os hackers e programadores com os empresários e com a academia universitária, aproximando três pontos fundamentais da tecnologia.
O evento, que acontece apenas neste sábado (18) é focado em universitários e entusiastas da tecnologia e da programação. Além de palestras com diversos especialistas de segurança digital, o evento possui oficinas com drones, robótica e até mesmo lockpicking com cadeados reais e pixel arte usando miçangas.
Já para os mais competitivos também teve duas gincanas hacker: uma envolvendo desafios cada vez maiores de criptografia, a CryptoRace, e outro uma competição e invasão de sistemas com vários níveis de dificuldade, a Hackaflag, botando os participantes para competir.
O idealizador do evento, Anderson Ramos, CTO da empresa Flipside, vê o evento como forma de botar os entusiastas da programação e da tecnologia de segurança com o mercado de trabalho, além um aspecto formativo. Com oito anos de empresa e 20 de carreira, ele conta que a Flipside fazia muitos eventos de cunho corporativo, mas que ficavam longe de um público-alvo muito grande: dos jovens. Outro objetivo era levar o evento para cidades fora do eixo Rio-São Paulo com grandes nomes para palestrar: “O grande desafio era trazer grandes nomes para palestrar em cidades que estão ou estavam fora do grande circuito de tecnologia e ao mesmo tempo cobrar uma entrada barata que fosse acessível aos estudantes”, conta.

Fonte: Mais Goiás

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