sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017

MUNDO

Juiz ordena prisão preventiva de ex-presidente do Peru no caso Odebrecht



O ex-presidente do Peru Alejandro Toledo, em Lima



  • O ex-presidente do Peru Alejandro Toledo, em Lima
Um juiz peruano emitiu nesta quinta-feira (9) uma ordem de prisão preventiva de 18 meses contra o ex-presidente Alejandro Toledo, por supostamente ter recebido US$ 20 milhões em propinas da construtora Odebrecht.

O juiz Richard Concepción, titular do Primeiro Tribunal de Investigação Preparatória da Sala Penal Nacional, confirmou a ordem de prisão preventiva solicitada pelo promotor anticorrupção Hamilton Castro, quem acusa o ex-presidente dos crimes de tráfico de influência e lavagem de dinheiro.
Toledo se encontra fora do Peru, e aparentemente esteve no último fim de semana em Paris (França), embora sua residência seja nos Estados Unidos, onde trabalha como pesquisador na Universidade de Stanford.
Este fato foi um dos motivos que levou o juiz a ordenar a prisão de Toledo, outras razões para mandado foram a gravidade dos crimes de que ele é acusado, com penas de pelo menos quatro anos de prisão.

Além disso, indicou que os "elementos de provas" existentes são suficientes e "respaldam com alto grau de confiabilidade" as acusações contra o ex-presidente.

Portanto, o juiz rejeitou a solicitação feita pelo advogado de Toledo, Heriberto Jiménez, para que o ex-presidente tivesse aparições regulares no tribunal, ao invés de permanecer preso enquanto continua a investigação.

Segundo o promotor Hamilton Castro, Odebrecht e Toledo acordaram com o pagamento de US$ 20 milhões em favor do ex-presidente, para favorecer a construtora na licitação da Estrada Interoceânica do Sul, que atravessa o território peruano, a partir da costa do Oceano Pacífico até a fronteira com o Brasil.

Dos US$ 20 milhões em propinas, a Promotoria identificou cerca de US$ 9 milhões pagos entre 2006 e 2010 em contas de empresas "offshore" de Josef Maiman, empresário peruano-israelense que serviu como testa-de-ferro do presidente, disse Castro.

Toledo é a primeira grande figura da política peruana acusada de ter recebido dinheiro da Odebrecht, cujos responsáveis confessaram para a Justiça americana que pagaram US$ 29 milhões funcionários públicos do Peru entre os anos de 2005 e 2014.

Esse período de pagamentos ilícitos compreende os governos de Alejandro Toledo (2001-2006), Alan García (2006-2011) e Ollanta Humala (2011-2016).
 

MUNDO



Espanhol é preso na Holanda por esconder imigrantes em caminhão frigorífico

Uma dos imigrantes chamou a polícia perante o perigo de sofrer uma hipotermia devido às baixas temperaturas no interior do refrigerador.




Um caminhoneiro espanhol foi detido na Holanda pela suspeita de tráfico humano, depois que as autoridades encontraram nove pessoas em situação irregular escondidas no refrigerador de seu veículo, informou nesta sexta-feira (10) um porta-voz da polícia holandesa, Eric Passchier.
Uma destas pessoas chamou a polícia perante o perigo de sofrer uma hipotermia devido às baixas temperaturas no interior do refrigerador, acrescentou Passchier.
A polícia acredita que o caminhoneiro sabia "da presença" dessas pessoas em seu caminhão, e que as mesmas teriam pago "grandes quantidades de dinheiro" pela viagem.
"Paramos o caminhão perante o alerta de um dos imigrantes, que preocupado por sua vida e a do resto de acompanhantes ligou para nós, porque estavam todos congelados", explicou Passchier.
Trata-se de três mulheres e três homens de nacionalidade vietnamita e outros três homens iraquianos, todos eles maiores de idade.
Todos estavam escondidos na parte de atrás do caminhão, junto à verdura que o caminhoneiro espanhol teoricamente comercializava.
A matrícula do veículo também é espanhola, segundo a polícia.
O porta-voz policial detalhou que o caminhão foi parado quando procedia da Bélgica.
"Aparentemente, o destino final era Reino Unido", acrescentou Passchier.
A polícia entende pelos documentos que foram localizados que o caminhão "seria abandonado na Holanda, já que não estava autorizado" a chegar a um porto britânico.
O caminhoneiro passará um máximo de três dias em detenção policial, à espera dos resultados da investigação, antes de ficar à disposição judicial.

MUNDO

A pouco conhecida 'origem árabe' da Estátua da Liberdade

Desenho original de cartão-postal americano e símbolo da tolerância no país pode ter sido inspirado em uma mulher egípcia.






A estátua da Liberdade, um dos grandes símbolos dos EUA, desde 1886 "guarda" a entrada de Nova York pelo mar.
O monumento, que a França deu de presente aos Estados Unidos como parte das comemorações pelo primeiro centenário da independência americana, rapidamente se transformou em um símbolo de esperança para os imigrantes, que já naquela época chegavam aos montes ao país.
A obra, mais especificamente o poema gravado em sua base, que fala em solidariedade e acolhimento, voltou ao imaginário americano depois da publicação dos controversos planos do presidente Donald Trump para a imigração, em especial sua tentativa de vetar a entrada de indivíduos de sete países majoritariamente muçulmanos - que atribui a questões de segurança.
Essa medida, bloqueada pela Justiça, também trouxe à tona um detalhe pouco conhecido - e irônico - do passado da estátua: a obra do escultor francês Frédéric Bartholdi, afirma o professor de história da Universidade de Nova York Edward Berenson, tinha como objetivo representar uma mulher árabe.
Bartholdi trabalhou durante anos no projeto de uma gigantesca estátua, no moldes do Colosso de Rodes (uma das antigas Sete Maravilhas do Mundo), para celebrar a abertura do Canal de Suez, no Egito.
"Seria uma estátua localizada na entrada do canal, segurando uma tocha sobre sua cabeça. Uma mulher, vestida com o traje tradicional de camponesa árabe", explicou Berenson ao programa de rádio The World, uma parceria da emissora PRI e a BBC.

'Reciclagem'

Por falta de fundos, o projeto egípcio nunca saiu da papel. Mas o acadêmico americano, autor de um livro sobre a história da Estátua da Liberdade, afirma que o escultor francês encontrou uma forma de "reciclar" o projeto.
"Bartholdi e seus amigos já tinham decidido dar um presente aos EUA como forma de celebrar o centenário da independência, e ele teve a ideia de reutilizar a imagem, mas com algumas mudanças", explica o historiador.
Berenson explica que o francês basicamente adaptou os trajes árabes do desenho original para transformar a mulher em uma divindade greco-romana.
O livro "A Estátua da Liberdade", do historiador e bibliotecário Barry Moreno, traz várias imagens dos modelos do escultor francês que sugerem uma clara conexão entre o projeto original, chamado O Egito Levando a Luz à Ásia, e o projeto da estátua que hoje é um dos símbolos em Nova York.
Apesar disso, Robert Belot e Daniel Bermond, biógrafos de Bartholdi, dizem que o escultor sempre insistiu que a mais conhecida de suas estátuas era uma obra original.

Objeto de controvérsia

Berenson especula que Bartholdi já sabia que a ideia de uma estátua de uma mulher árabe em plena Nova York era um problema, mesmo que ainda fosse o século 19.
"O fato é que mesmo a proposta de uma liberdade greco-romana foi duramente rechaçada por todo tipo de gente nos EUA, pois não havia a tradição de monumentos públicos e a simbologia greco-romana não era muito reconhecida", explica o historiador.
"E se uma imagem ocidental já era controversa, o uso de uma imagem oriental poderia ter feito o projeto ser rejeitado totalmente."
Esta não foi a única mudança feita por Bartholdi. Os primeiros desenhos da Estátua da Liberdade traziam a deusa carregando correntes quebradas, além da tocha.
"É bastante provável que o simbolismo original estava vinculado à abolição da escravidão", diz Berenson.
"Mas quando Bartholdi construiu a estátua, nos anos 1880, a escravidão era apenas uma memória (foi abolida em 1865). Por isso, escolheu-se uma imagem menos polêmica", explica o acadêmico, referindo-se à substituição das correntes por placas com a data de independência dos EUA (4 de julho de 1776).

Contradições

As correntes, porém, não foram totalmente abandonadas - estão aos pés da estátua, em cujo pedestal há ainda a gravação do poema The New Collossus, de Emma Lazarus, famoso pelos versos "Dê-me seus cansados, seus pobres/Suas massas ansiosas por respirar em liberdade".
Berenson não crê que a conexão árabe - e possivelmente muçulmana - seja necessária para se fazer notar as contradições entre as políticas de Trump e os ideais que a estátua sempre simbolizou.
"É algo muito triste, pois a estátua sempre representou boas-vindas para as pessoas fugindo do sofrimento ou buscando refúgio."
"E todos conhecem o poema e Emma Lazarus".
"Mas agora parece que estamos rechaçando esses rendidos e pobres."

DF

Blocos alternativos de carnaval vão à ruas do DF neste fim de semana

Os blocos Suvaco da Asa, Maria vai Casoutras, Bloco do Agô e Vai com as Profanas saem entre sábado (11) e domingo (12). Feminismo, diversidade e música regional compõem o enredo.








Neste fim de semana, ao menos quatro blocos de carnaval saem pelas ruas do Distrito Federal. Confira as atrações de cada um deles, prepare a fantasia e divirta-se!

Sábado (11)

Suvaco da Asa
O Bloco Suvaco da Asa abre as folias do fim de semana no embalo do frevo pernambucano. A festa começa às 10h com o Suvaquinho – momento do bloco dedicado às crianças – e segue até as 20h em frente à Funarte, no Eixo Monumental.
Para as crianças, haverá brinquedos infláveis, cama elástica e pintura corporal. O percussionista Téo Monteiro organiza uma oficina de maracatu. Em seguida, o bloco eletrônico Patubatê ensina a fazer instrumentos musicais com materiais recicláveis. A programação infantil encerra com a Orquestra Camaleônica do Calango Careta de música e arte circense.





A programação dos adultos é musical. A Orquestra Popular Marafreboi toca maracatu, catira, ciranda, bomba meu boi, coco e frevo. Também agitam os foliões, a cantora Martinha do Coco, o DJ Igor Fearn e o grupo de percussão feminino Maria vai Casoutras, que encabeça o bloco homônimo de domingo.
Neste ano, o bloco ganhou 500 metros a mais de percurso e, por isso, vai percorrer a via N1 até o Palácio do Buriti. Neste ponto, retorna pela S1, sentido Rodoviária do Plano Piloto.

ESPORTE

Experiente aos 24 anos, Negueba tenta recomeço no Atlético-GO

Revelado pelo Flamengo e campeão mundial sub-20 com o Brasil, atacante já acumula muita bagagem no futebol e espera retomar sucesso após ano de lesões no Grêmio




Negueba - atacante do Atlético-GO (Foto: Fernando Vasconcelos / GloboEsporte.com)


“Um novo Negueba”. Assim o reforço apresentado pelo Atlético-GO nesta sexta-feira se definiu. Revelado pelo Flamengo, o atacante de 24 anos já passou por grandes clubes, como São Paulo, Grêmio e Coritiba, e espera se reencontrar no Dragão. O título da Série B no ano passado e o fato de o time goiano disputar a elite do futebol brasileiro em 2017 pesaram para a chegada de Negueba, que deve estrear na próxima segunda, contra o Itumbiara.
Campeão da Copa São Paulo de Futebol Júnior no Flamengo e do Mundial sub-20 com o Brasil, Negueba já se vê como jogador experiente. Títulos, times grandes, lesões e decepções já fizeram parte da carreira do atacante. Com a bagagem acumulada, ele espera ajudar o novo clube até o fim de 2017. 
- Sei da responsabilidade que vou ter aqui. Vou fazer de tudo para que eu possa ajudar os mais novos. Sou novo também, mas já tenho passagens por times grandes, posso contribuir. Me sinto bem maduro. Tive muitos problemas quando era mais novo. Sofri bastante e aprendi. Isso me fortaleceu bastante. É um novo Negueba, mais experiente – disse Negueba nesta sexta-feira.
Já regularizado, o atacante ainda não tinha sido relacionado, porém, deve estar na lista de jogadores escolhidos pelo técnico Marcelo Cabo para o duelo de segunda-feira, contra o Itumbiara, no estádio Olímpico. Este pode ser o primeiro de muitos jogos de Negueba com a camisa do Atlético-GO. O atacante disse que recebeu boas informações do Dragão.
- A expectativa para estrear é boa. Quero estrear com o pé direito e ajudar meus companheiros. Tive duas lesões que me atrapalharam muito no Grêmio, mas os preparadores físicos me deram total confiança aqui no Atlético-GO. Já estou bem e espero segunda-feira estrear com o pé direito. Sei muita coisa do clube, tenho companheiros que já jogaram e treinaram aqui, como o zagueiro Marllon. Estou muito feliz por estar aqui.
Negueba - atacante do Atlético-GO (Foto: Divulgação / Atlético-GO)

ESPORTE

Luverdense com mudanças para enfrentar o Mixto na Arena Pantanal

Marcos Aurélio volta após ficar de fora para recondicionamento físico. Defesa também vai sofrer alterações na partida deste domingo pelo Campeonato Mato-Grossense




Luverdense 2017 (Foto: Assessoria/Luverdense EC)


O Luverdense terá mudanças para enfrentar o Mixto neste domingo, na Arena Pantanal. Invicto no Campeonato Mato-Grossense, o Verdão do Norte terá o retorno do meia Marcos Aurélio, principal contratação do ano para a temporada 2017. O atleta ficou de fora da última rodada para aprimorar a parte física e retorna para pegar ritmo de jogo já de olho na Copa do Brasil - enfrenta o URT-MG, quarta-feira, em Minas Gerais. 
Além do meio campo, o time de Lucas do Rio Verde deve ter mudanças na zaga com a volta de Dalton para formar dupla com Neguete. A equipe deve entrar em campo com Diogo Silva, Aderlan, Dalton, Neguete e Paulinho; Ricardo, Diogo Sodré, Marcos Aurélio, Rodrigo Fumaça e Rafael Silva; Macena. 

CIÊNCIAS

Cientistas transformam bactérias em ‘pilhas’

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Imagem de microscópio mostra bactérias eletrogênicas colonizando um eletrodo onde a corrente gerada por elas é coletada - Divulgação/Nathan D. Kirchhofer



O mundo das bactérias está cheio de micro-organismos com talentos incomuns, inclusive a capacidade de produzir eletricidade. Na natureza, as bactérias ditas “eletrogênicas” geram correntes como parte de seu metabolismo, mas agora pesquisadores da Universidade da Califórnia em Santa Bárbara (UCSB), EUA, encontraram uma maneira de conferir esta capacidade a bactérias não-eletrogênicas, numa técnica que pode ter impactos na geração sustentável de energia e no tratamento de água e esgotos.
- O conceito aqui é que se simplesmente fecharmos a tampa do tanque de tratamento de esgoto e dermos à bactéria um eletrodo, ela pode produzir eletricidade enquanto limpa a água – resume Zach Rengert, estudante de química da universidade americana e primeiro autor de artigo sobre a técnica, publicado nesta quinta-feira no periódico científico “Chem”. - E embora a quantidade de energia nunca vá ser suficiente para alimentar qualquer coisa grande, ela pode contrabalançar os custos de limpar a água.
A bactéria que inspirou o estudo, Shewanella oneidensis MR-1, vive em ambientes sem oxigênio e pode “respirar” minerais metálicos e eletrodos no lugar de ar via proteínas que produzem correntes na sua membrana celular. A maioria das bactérias, no entanto, não produz estas proteínas, e assim não podem gerar correntes elétricas naturalmente. Mas foi estudando estas proteínas condutoras que os cientistas imaginaram que tipo de aditivo biológico poderiam criar para que micro-organismos que não evoluíram para realizar estas reações passassem a fazê-las.
Assim, sob a liderança de Guillermo Bazan, professor da UCSB e autor sênior do estudo, os pesquisadores construíram uma molécula chamada DFSO+, que contém um átomo de ferro no seu núcleo. Para adicioná-la às bactérias, os cientistas diluíram uma pequena quantidade do pó com cor de ferrugem em água e mergulharam os micro-organismos na solução. Em poucos minutos, a molécula sintética encontrou uma caminho para a membrana das bactérias e começou a conduzir eletricidade por meio de seu núcleo de ferro, dando a elas uma nova maneira de trocar elétrons de dentro para fora da célula.
Como o formato da molécula DFSO+ reflete a estrutura das membranas celulares, ela pode rapidamente se incorporar a elas e lá permanecerem durante semanas. A abordagem, no entanto, necessitará de mais desenvolvimentos se for ser aplicada para a geração de energia a longo prazo, embora os pesquisadores acreditem que os resultados iniciais do experimento foram animadores. Segundo eles, esta estratégia para conferir novas capacidades às bactérias provavelmente será mais barata que alterar geneticamente os micro-organismos para fazerem isso.
- É uma estratégia totalmente diferente para geração de energia elétrica microbial – diz Nate Kirchhofer, coautor do estudo.
Os pesquisadores chamam a molécula DFSO+ de “prótese proteica” por ela ser um composto não proteico que faz o trabalho de uma proteína.

- É como um análogo de um membro prostético, em que você usa um membro plástico que não é na verdade feito do corpo de outra pessoa – compara Rengert.
Ainda de acordo com os pesquisadores, entender como as bactérias eletrogênicas consomem combustíveis orgânicos e usam seus processos metabólicos para gerar correntes elétricas pode levar ao desenvolvimento de tecnologias biológicas de geração mais eficientes.
- É útil ter uma molécula bem definida e bem compreendida que possamos investigar – diz Kirchhofer. - Sabemos como ela interage com as bactérias, então isso nos dá um controle eletroquímico muito preciso das bactérias. E embora esta molécula talvez não seja a melhor que vá existir, ela é a primeira geração de seu tipo de composto.

Fonte: O Globo

ESPORTES

Piadas dos colegas fazem meia do Atlético desistir de narração após golaço





No começo da semana, após a vitória sobre o Tombense, o Atlético-MG divulgou um vídeo em que mostra o meia Rómulo Otero narrando o golaço que marcou no triunfou alvinegro, em Muriaé. Ação que fez muito sucesso entre os torcedores atleticanos, que viram o camisa 11 narrando o lance em espanhol e depois em português.
"Que qualidade tem esse venezuelano", bordão utilizado por Otero e que caiu nas graças de muitos torcedores. No jogo seguinte ao confronto com o Tombense, o meia atleticano marcou outro golaço. No segundo tempo, o camisa 11 bateu muito bem uma falta frontal ao gol do Joinville, o segundo do Atlético na vitória 2 a 0 sobre os catarinenses.o começo da semana, após a vitória sobre o Tombense, o Atlético-MG divulgou um vídeo em que mostra o meia Rómulo Otero narrando o golaço que marcou no triunfou alvinegro, em Muriaé. Ação que fez muito sucesso entre os torcedores atleticanos, que viram o camisa 11 narrando o lance em espanhol e depois em português.
Mas dessa vez, Otero descarta narrar o gol. E o motivo é simples. O jogador foi o alvo das piadas na Cidade do Galo após a divulgação do vídeo. "Todos os jogadores, depois que viram a narração. Foi um dia apenas com brincadeiras comigo", contou Otero, que apesar de satisfeito com a repercussão externa da primeira narração, garante que não vai ter a segunda.
"Agora não vai ter como. Os caras brincaram muito comigo, por causa na narração. Então acho que agora é melhor não ter".
Com a saída de Lucas Pratto, Otero foi o escolhido por Roger Machado para entrar no time. Com dois gols em jogos seguidos, o venezuelano dá um passo importante para se firmar como titular do Atlético em 2017. O camisa 11 é um dos artilheiros atleticanos na temporada, ao lado de Fred e Danilo, com dois gols cada um. Aliás, apenas os três jogadores fizeram gols nesta temporada.
"O mais importante para o time é fazer gols, independentemente de quem seja o autor. São três pontos para todos. O trabalho nosso para ser campeão, conseguir alcançar todos os objetivos", completou Otero, que diante do Joinville marcou o segundo gol de falta com a camisa do Atlético. O primeiro, em outubro do ano passado, foi contra o Figueirense, pelo Campeonato Brasileiro.

POLÍTICA

Publicidade que exponha ou estimule violência sexual contra a mulher pode ser proibida




Erika Kokay


A Câmara dos Deputados analisa o Projeto de Lei PL 6191/16, da deputada Erika Kokay (PT-DF) que proíbe veiculação de publicidade que exponha ou estimule a violência sexual contra mulheres. “O papel da publicidade se mostra por vezes contraproducente ao perpetuar o machismo em nossa sociedade, atuando na direção contrária à igualdade de gênero”, justifica a autora.
A legislação vigente já considera abusiva publicidade que vincule qualquer tipo de discriminação ou que incite à violência. As eventuais denúncias sobre conteúdos impróprios são avaliadas pelo Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar), que pode retirar a propaganda do ar e aplicar advertência.
O texto veda ainda mensagens de sexismo, que incitam a discriminação com base no sexo ou gênero, e de misoginia, pelas quais se propagam o ódio contra mulheres.
Pelo projeto, o desrespeito às regras sujeita o infrator à multa que varia de R$5 mil à R$200 mil, além de suspensão da propaganda e advertência.

POILITICA

Projeto cria fundo com receitas de processos judiciais para modernizar o Judiciário



Instalação da Comissão e eleição do Presidente e dos Vice-Presidentes. Dep. Alessandro Molon (REDE - RJ)  


Projeto em análise na Câmara dos Deputados cria o Fundo de Modernização do Poder Judiciário da União (FUNMPJU) para aplicar receitas típicas de processos judiciais (como multas, custas e emolumentos) na modernização do Poder Judiciário.
De autoria do deputado Alessandro Molon (Rede-RJ), o Projeto de Lei 6786/16 regulamenta dispositivo do Código de Processo Civil (Lei 13.105/15) que prevê a criação do fundo.
O texto dispõe sobre as fontes de recursos do fundo, a gestão, a aplicação e a fiscalização. O parlamentar informa que a proposta se baseia em ideia originalmente apresentada pela Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra).
Fontes
Segundo o PL 6786, o fundo terá como principais fontes, todas impenhoráveis:
  • dotações orçamentárias anuais;
  • multas aplicadas pelas chamadas condutas atentatórias à dignidade da Justiça (que incluem multas pelo descumprimento de decisões judiciais);
  • 50% dos bens relacionados ao crime de lavagem de dinheiro, que a Justiça reverteu ao poder público; e
  • 10% de todas as reparações de danos sociais ou morais coletivos impostas por ações civis públicas ou coletivas.
Os recursos serão depositados na Caixa Econômica Federal, que será a agente operadora do FUNMPJU. Eles serão usados, entre outros fins, para aperfeiçoamento de sistemas computacionais e de comunicação do Judiciário; investimento em prédios e mobiliários; e formação de juízes e servidores.
Segundo Molon, os recursos não poderão ser usados para complementar salários de juízes e servidores.
GestãoO fundo será regido por normas expedidas pelo conselho curador, formado por 11 membros oriundos das três instâncias da magistratura, além de um servidor do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
O conselho será comandado pelo presidente do CNJ, que tem cadeira cativa no órgão. Os juízes e ministros que comporão o conselho serão escolhidos em votação direta pelos seus pares.
O conselho curador fará reuniões bimestrais e as decisões serão tomadas por maioria simples, com a presença mínima de seis conselheiros. Todas as decisões, assim como as contas do fundo, serão publicadas no Diário Oficial da União.
Molon afirma que o conselho “é amplamente democrático”, pois terá participação igualitária de representações de todos os ramos do Judiciário, inclusive da Justiça Militar, que hoje não tem representante no CNJ.
A proposta determina que a aplicação dos recursos do fundo será efetuada pelo CNJ e fiscalizada pela Procuradoria-Geral da República. Ou seja, o CNJ delimita a política geral do fundo, e o conselho curador ficará com a tarefa de definir os parâmetros gerais de investimento e de alocação.
O texto traz ainda regras que serão observadas pela Caixa Econômica na movimentação dos recursos.
Tramitação
O projeto tramita em caráter conclusivo nas comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

CIÊNCIA

Agora ou daqui a 5 anos?




E o que é a Lua de Neve?
Este é o nome dado no hemisfério norte à primeira Lua cheia de fevereiro, época das tempestades de neve.
Entre algumas tribos indígenas da América do Norte, a Lua de Neve também é chamada de Lua da Fome, porque nesta época do ano é difícil caçar e conseguir alimentos.
Poucas horas depois do eclipse, será a vez do cometa 45P passar a cerca de 12 milhões de quilômetros da Terra - a menor distância desde 2011.
Descoberto em 1948, este cometa aparece a cada cinco anos e tem estado visível desde dezembro, de acordo com os astrônomos.
Quem quiser observá-lo esta noite vai notar uma luz tênue se movendo no céu. Se perder a chance, só em 2022...