sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017

BEM ESTAR

Especialista em zika alerta contra descuido do Brasil com a microcefalia

Para médica que foi pioneira em detectar relação entre zika e microcefalia, Brasil terá nova geração de mães não imunes ao zika em uma década.








 Uma  das primeiras médica a detectar a ligação entre o vírus da zika e fetos com má formação disse que o Brasil esqueceu rápido demais a tragédia dos 2 mil bebês nascidos com microcefalia e corre o risco de uma segunda onda de infecções, caso o vírus sofra mutação.
Um ano após a epidemia inicial, autoridades de saúde pública estão relatando poucos casos de microcefalia em recém-nascidos, um desdobramento que a doutora Adriana Melo e outros pesquisadores brasileiros atribuem à imunidade adquirida pela população do Nordeste, a região do país mais atingida pelo vírus da zika.
"O que vai acontecer é que o vírus não vai desaparecer, ele veio para ficar e vamos ter casos esporádicos, vai ficar como qualquer megalovírus", disse Adriana à Reuters na terça-feira (7) em sua clínica de obstetrícia.
Em aproximadamente uma década, o Brasil terá uma nova geração de mães em potencial que não são imunes, e portanto estarão vulneráveis, se o vírus começar a circular novamente, estimou ela.
Os problemas ocorreram em bebês cujas mães foram infectadas na gravidez pelo vírus, que é transmitido pelo mesmo mosquito que dissemina a dengue.



"Outro medo nosso é que possa sofrer uma mutação porque é um arbovírus e da família da dengue, e a dengue começou com um tipo no Brasil e já tem 4 tipos aqui", disse ela.
Adriana disse que os dados sobre a aparente imunidade ao vírus da zika na população da Polinésia Francesa na esteira de um surto entre 2013 e 2014 não pode ser extrapolada para o Brasil porque aquele país é muito menor.
O zika já se espalhou para mais de 60 países de todo o mundo desde que foi detectado pela primeira vez no Brasil em 2015, aumentando o alarme sobre sua capacidade de causar microcefalia, e também a síndrome de Guillain-Barré. A Organização Mundial de Saúde disse neste mês que o Brasil e a América Latina estão registrando um número menor de infecções do que no ano passado, mas que todos os países devem permanecer vigilantes.
Depois do aumento alarmante nos casos regionais de microcefalia, no final de 2015, Adriana foi a primeira cientista a pedir a pesquisadores federais que testassem o líquido amniótico de uma mãe grávida cujo feto apresentava problemas cerebrais, fornecendo a primeira relação empírica entre a complicação e o vírus.

'Pode voltar com força'

Campina Grande, cidade-natal de Adriana na Paraíba, registrou 82 casos de microcefalia entre outubro de 2015 e março de 2016. Um ano depois o número de casos está em somente 3, um declínio semelhante àquele relatado no vizinho Pernambuco, que teve a maior concentração de casos de microcefalia.
"A gente não pode pensar que não vai ter zika. Porque pode voltar agora ou no futuro, seja em São Paulo, seja aqui mesmo. Pode voltar com mais força novamente em 10 ou 15 anos", alertou. "Mas eu tenho medo de toda essa calma e de a gente baixar a guarda."
Adriana observa que os brasileiros estão se esquecendo de se proteger do mosquito Aedes agypti, que dissemina o vírus, e descuidando de acúmulos de água parada em suas casas, onde os insetos procriam.

DF

Educação do DF contrata professores temporários para começar ano letivo

Eles irão substituir diretores, orientadores e supervisores que assumiram a gestão das escolas. Secretário afirmou que contratação variou entre 3,5 e 3,7 mil novos profissionais.






 A secretaria de Educação do Distrito Federal começou o ano letivo contratando professores temporários para substituir diretores, supervisores e orientadores pedagógicos que deixaram as salas de aula para participar da gestão escolar. Segundo o secretário Júlio Gregório, foram chamados entre “3,5 e 3,7 mil professores temporários”.
O secretário informou que os novos professores já estão trabalhando nesta sexta-feira (10). Eles foram contratados por "concurso simplificado" – por meio de prova inscrita interna e análise de currículo. A carga horária pode ser de 20 horas ou de 40 horas, dependendo do empenho do professor que o temporário irá substituir.
retaria de Educação do Distrito Federal começou o ano letivo contratando professores temporários para substituir diretores, supervisores e orientadores pedagógicos que deixaram as salas de aula para participar da gestão escolar. Segundo o secretário Júlio Gregório, foram chamados entre “3,5 e 3,7 mil professores temporários”.
O secretário informou que os novos professores já estão trabalhando nesta sexta-feira (10). Eles foram contratados por "concurso simplificado" – por meio de prova inscrita interna e análise de currículo. A carga horária pode ser de 20 horas ou de 40 horas, dependendo do empenho do professor que o temporário irá substituir.

DF

Motoristas do Uber 'desligam celular' em ato por segurança no DF

Grupo é contra possibilidade de fazer pagamentos em espécie e pede redução de taxa cobrada por viagem. PM não autorizou manifestantes a fazer carreata.






Motoristas do aplicativo Uber "desligaram os celulares" nesta sexta-feira (10) em uma manifestação por segurança. Eles também se declararam contra a possibilidade de pagar a viagem com dinheiro em espécie e pedindo que a empresa cobre uma taxa menor do que os 25% por cada trecho. O grupo se reuniu em frente ao ginásio Nilson Nelson. Procurada, a empresa não se posicionou sobre o ato até a publicação desta reportagem.
Quem precisou usar o aplicativo desde as 6h teve dificuldades para encontrar carros. O G1 teve acesso à tela de celular de um motorista, que colocou a opção "offline" pela manhã para que não seja chamado. A Polícia Militar não autorizou que o grupo fizesse carreata até a sede da empresa, na Asa Sul.
De acordo com os organizadores, havia 300 motoristas mobilizados às 9h43. A PM contabilizou 200 manifestantes. Segundo a motorista Maria Alice Ferraz, outra organizadora do protesto, o ato ocorre de forma simultânea em outros estados. "Vários motoristas do Uber no Brasil todo estão protestando hoje contra as condições que nos sujeitamos", contou.




O motorista Rodrigo Novaes disse que, sem segurança, vai ser inviável continuar a prestar o serviço. Segundo ele, o risco tem sido muito alto.
"Um motorista que trabalha com a gente foi assaltado recentemente. Colocaram a arma na cabeça dele e levaram todo o dinheiro. Ele ficou muito traumatizado e deixou de trabalhar por um mês", afirmou.
Para combater essa situação os motoristas sugerem que a empresa crie um sistema de controle cadastral dos usuários mais rígido, para que o motorista também saiba qual passageiro vai transportar.
"Eles poderiam exigir o nome completo, RG, CPF, endereço dos usuários, assim, em casos de assalto, teríamos informações mínimas para registrar na polícia", afirmou Novaes.
Atualmente a empresa desconta 25% por corrida feita e não diminui o percentual mesmo nas regiões cuja tarifa é menor, como nas áreas afastadas do Plano Piloto.
"O percentual é muito alto. É a gente que acaba pagando pelos descontos nas tarifas das cidades satélites porque o Uber não custeia isso", disse o motoristas Fernando Alves.

POLÍTICA

Celso de Mello pede a Temer informações em 24 horas sobre nomeação de Moreira

Citado em delação da Lava Jato, peemedebista assumiu Secretaria-Geral na semana passada e passou a ser alvo de diversas ações judiciais contra a posse, porque passou a ter foro privilegiado.







 O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Celso de Mello pediu nesta quinta-feira (9) ao presidente Michel Temer informações em até 24 horas sobre a nomeação de Moreira Franco como ministro da Secretaria-Geral da Presidência.
As informações, pedidas "por razões de prudência", servirão como base para o ministro do STF decidir sobre ações movidas pela Rede Sustentabilidade e pelo PSOL que contestam a nomeação de Moreira Franco - entenda mais abaixo.
Ao longo dos últimos dias, juízes de Brasília, do Rio de Janeiro e do Amapá tomaram decisões contrárias à posse de Moreira Franco. A única liminar que chegou a ser revertida foi a concedida em Brasília, derrubada pelo Tribunal Regional Federal da Primeira Região (TRF-1).
Citado na delação do ex-diretor da Odebrecht Claudio Melo Filho no âmbito da Operação Lava Jato, Moreira Franco foi nomeado para o ministério na semana passada.
Após tomar posse, o ex-governador do Rio de Janeiro disse que a nomeação não teve outro objetivo a não ser "fortalecer" a Presidência.
Desde então, Moreira passou a ser alvo de diversas ações judiciais que tiveram como objetivo impedi-lo de assumir o cargo, sob a argumentação de que, por ter se tornado ministro, passou a ter o chamado foro privilegiado - quando a pessoa só pode ser investigada com autorização do STF.
Celso de Mello pediu as informações a Temer ao analisar ações movidas pelos partidos Rede Sustentabilidade e PSOL nas quais as legendas pediram a suspensão da nomeação de Moreira Franco.
A Rede argumentou, por exemplo, que a nomeação se tratou de uma "artimanha" do presidente Michel Temer. O PSOL, por sua vez, considerou que houve desvio de finalidade do ato e ofensa ao princípio constitucional da moralidade administrativa.
Nas duas ações, os partidos lembraram a nomeação, no ano passado, pela então presidente Dilma Rousseff, do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para a Casa Civil. À época, o ministro do STF Gilmar Mendes entendeu que houve intenção de Lula em fraudar as investigações sobre ele na Operação Lava Jato e barrou a nomeação.

Cronologia

Relembre o que aconteceu desde a nomeação de Moreira Franco como ministro:

POLÍTICA



Governo do DF diz ter cobrado em reunião R$ 742 milhões da Previdência Social

Previdência nega que assunto foi pauta. Valor é referente a compensação previdenciária de servidores públicos aposentados entre 1988 e 1999. Expectativa de Rollemberg é receber repasse ainda em 2017.







 O governador Rodrigo Rollemberg se reuniu com o Secretário da Previdência Social, Marcelo Caetano, na quinta-feira (9). Segundo a equipe de Rollemberg, a reunião ocorreu para cobrar um repasse de R$ 742 milhões referente à compensação previdenciária dos servidores públicos do DF que contribuíram com o INSS antes de passar em um concurso e se aposentaram entre 1988 e 1999.
Em contato com o G1, a Secretaria de Previdência Social do governo federal informou que a reunião foi fechada e não tratou sobre o assunto da compensação previdenciária. Já o INSS não respondeu a quantos servidores se refere o montante cobrado pelo GDF, até a publicação desta reportagem.
Para Rollemberg, o repasse da quantia é importante para a aliviar a situação econômica do DF. “São recursos já reconhecidos e que serão muito importantes para a economia do DF ao longo de 2017. Nosso pleito é que o governo federal comece a repassá-los ainda que de forma parcelada”, disse.

Entenda o caso

Em 1999, o então presidente Fernando Henrique Cardoso assinou a Lei 9.796, que trata sobre a compensação financeira da Previdência Social dos servidores públicos.
De acordo com o texto, os governos estaduais e municipais, que arcaram com a aposentadoria integral dos servidores aposentados entre 1988 e 1999, seriam recompensados pelo período que essas pessoas recolheram a previdência antes de ingressar em cargos públicos.
Para 15 mil servidores aponsentados a partir de 2000, a compensação ao GDF é feita todo mês. Em janeiro, o valor repassado foi de R$ 18,8 milhões.






quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017

AGRONEGÓCIO

Exportações brasileiras devem aumentar 8,6% este ano

Para este ano a expectativa é que a exportação continue aumentando, com recuperação da corrente de comércio, embora sem grande ganho no saldo comercial


Exportações brasileiras devem aumentar 8,6% este ano

Em 2016 o Brasil exportou para a Argentina 4,4% a mais que no ano anterior, o que contribui para um superávit de US$ 4,3 bilhões, saldo bem maior que os US$ 2,5 bilhões do ano anterior. Para este ano a expectativa é que a exportação continue aumentando, com recuperação da corrente de comércio, embora sem grande ganho no saldo comercial.
Projeções da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB) apontam para uma alta de 8,6% nos embarques brasileiros ao país vizinho, ainda mantida principalmente pela venda de veículos e baseada na expectativa de crescimento da economia argentina. As importações brasileiras de produtos argentinos devem crescer 9%, o que daria origem a um superávit a favor do Brasil de US$ 4,7 bilhões este ano, avalia José Augusto de Castro, presidente da AEB.
Segundo analistas, a visita do presidente argentino Mauricio Macri ao Brasil pode colocar à mesa a questão das licenças de importações, pelo lado brasileiro, e os saldos comerciais, pelo lado argentino. Castro lembra que, pela ótica argentina, a balança com o Brasil teve déficit de US$ 4,3 bilhões no ano passado. "É um valor representativo levando em consideração que o superávit argentino foi de US$ 2,13 bilhões em 2016." Essa é uma questão importante para as relações bilaterais, diz ele, num momento em que o Brasil tem interesse em avançar num acordo comercial do Mercosul com a União Europeia.
O que também precisa ser alvo de atenção no médio e no longo prazos, alerta o economista Fabio Silveira, sócio da MacroSector, é o efeito do governo do presidente americano Donald Trump nas relações bilaterais do Brasil com os argentinos e com os demais países da América Latina.
No ano passado, enquanto as importações argentinas de produtos brasileiros avançaram 4,4%, os desembarques argentinos de produtos chineses caiu 11%. Em 2015 o movimento foi inverso. A compra pela Argentina de produtos brasileiros caiu 8% contra 2014 e a de produtos chineses cresceu 10%.
O desempenho dos embarques brasileiros no ano passado é creditado a uma taxa de câmbio mais favorável à exportação e também à relativa normalização dos processos de desembarque pela Argentina. Mas o quadro de 2016, diz Silveira, não é necessariamente sustentável.
Ele lembra que ao ter alguns portas fechadas nos Estados Unidos, a China irá olhar com mais atenção para a América Latina como um todo, para elevar financiamento de dívidas e de investimentos, o que naturalmente deve atrair a compra de produtos do país asiático e dificultar a concorrência para os manufaturados brasileiros.

ESPORTES

Com ajuda de Francis, Clebinho volta ao Botafogo-SP para tratar contusão

Ligação para atual atacante do Pantera faz autor de gol que salvou clube do rebaixamento no Paulista em 2012 retornar para recuperação após cirurgia no joelho



Clebinho Botafogo-SP (Foto: Rogério Moroti / Agência Botafogo)


Uma ligação ao atacante Francis, com quem jogou no Joinville, e Clebinho retornou ao Botafogo-SP. Não para jogar, como ele gostaria, mas para se recuperar de uma contusão no joelho esquerdo. Nesta quinta-feira, o Tricolor abriu as portas do estádio Santa Cruz ao atleta para que ele faça todo o processo pós-cirúrgico.
- O Francis é meu irmão, jogamos juntos no Joinville e eu falei pra ele dar uma força. Agradeço muito ao Botafogo, ao presidente, mas principalmente ao Francis, que é um parceiro que eu tenho no futebol - reconheceu Clebinho.
O atacante, que ganhou notoriedade no clube ao marcar o gol que salvou o Bota do rebaixamento no Paulistão em 2012, estava no Caxias e iria se transferir para o futebol mineiro, quando rompeu os ligamentos do joelho em uma partida festiva no fim de ano.
- Fiquei chateado, tenho 30 anos, não posso ficar tanto tempo parado. Estou com a cabeça boa, mais feliz ainda por estar tratando no Botafogo. Estava com contrato assinado com o Tricordiano para jogar o Campeonato Mineiro. Estava jogando uma partida festiva, fora do trabalho, em São Paulo, mas tinha que acontecer. Agora é ter a cabeça no lugar e focar na recuperação.
Clebinho deve ficar no mínimo por seis meses em recuperação no Botafogo. Em contrapartida ao clube, o jogador avisou que gostaria de voltar a vestir a camisa tricolor num futuro próximo.
- Eu sempre tive a vontade de voltar. Mas entendo que tem hierarquia, quem comanda, quem contrata, sei que sou querido aqui, mas o jogador Clebinho não faz parte das opções do treinador, mas se o clube quiser contar comigo novamente, sempre estarei à disposição - concluiu Clebinho.


ESPORTES


  

Diego lamenta falhas do Atlético-AC em eliminação da Copa do Brasil

Zagueiro do Galo Carijó diz que time fez o melhor possível na derrota por 2 a 0 para o América-MG, na noite desta quarta (8), em Rio Branco. Foco passa para o estadual






Diego, zagueiro Atlético-AC (Foto: Reprodução/Rede Amazônica Acre)


Após a derrota do Atlético-AC para o América-MG por 2 a 0, na noite desta quarta-feira (8), na Arena da Floresta, em Rio Branco, que eliminou o time acreano da Copa do Brasil logo na primeira fase, o zagueiro Diego, 28 anos, um dos atletas mais experientes do elenco, indicou que as falhas do Galo Carijó durante os 90 minutos foram cruciais para o resultado negativo.
Segundo ele, apesar da equipe ter se esforçado para apresentar o melhor futebol, mesmo sem ritmo de jogo, o Atlético-AC deu brechas para os visitantes, que não desperdiçaram as oportunidades e sacramentaram a classificação para a segunda fase.
- Satisfeito não posso dizer que a gente saiu, mas posso dizer que a gente deu nosso melhor. No segundo tempo a gente tentou, buscou, e no final do segundo tempo foi castigado, assim como no primeiro tempo, por um gol de bobeira, de falha. A gente sabe que não pode falhar contra time grande porque se falhar dá gol - avaliou na saída do gramado da Arena da Floresta.
O Atlético-AC volta a campo oficialmente no dia 19 de fevereiro, quando estreia pelo Campeonato Acreano contra o Humaitá, no estádio Antônio Aquino Lopes, o Florestão, em Rio Branco, às 15h45 (do Acre). O time joga ainda neste primeiro semestre a Copa Verde, competição onde vai enfrentar o Remo. As partidas serão no dia 5 de março, na Arena da Floresta, e 19 de março, no estádio Mangueirão, em Belém (PA).