sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

BRASIL

Socialite Heloísa Faissol é encontrada 

morta no Rio

Resultado de imagem para Heloísa Faissol
Polícia investiga a morte da cantora e socialite  Heloísa Faissol 

A socialite e funkeira Heloísa Worms Pinto, de 46 anos, mais conhecida como Heloísa Faissol, foi encontrada morta em Copacabana, no Rio de Janeiro, nesta quinta-feira (2). Segundo a Polícia Civil, o corpo de Heloísa foi encontrado durante a tarde, em um apartamento na Rua Sousa Lima.A perícia foi realizada no local e diligências estão em andamento para esclarecer todas as circunstâncias do ocorrido. Um procedimento foi instaurado na 13ª DP (Ipanema). O corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para determinar a causa da morte.De acordo com informações da Polícia Civil, a hipótese de homicídio não foi descartada, mas a hipótese mais provável é suicídio.

Fonte: G1

AGRONEGÓCIO

Previsão do tempo: chuvas dificultam o plantio da soja no Pará

Em contrapartida, as precipitações estão mantendo os solos com bons níveis de umidade

Nesta terça-feira (31/01), as imagens de satélite mostram muita instabilidade espalhada sobre todo o Brasil. De acordo com a Climatempo, há previsão de chuva desde Rondônia, passando por Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e nas áreas produtoras do cerrado e sul de Minas Gerais.

Chove também em boa parte do Maranhão, Tocantins, Piauí, Bahia e Pará. Vale lembrar, que essas chuvas continuarão sendo na forma de pancadas irregulares, de acordo com o agrometeorologista Marco Antônio Santos, da Climatempo.

Colheita da soja

A colheita da soja, principalmente no Mato Grosso tem encontrado muita dificuldade. A chuva diária deixa o solo encharcado o que dificulta o transito das colheitadeiras e caminhões, além de ocasionar um percentual alto de grãos avariados. Até mesmo, lavouras de café e de cana de açúcar encontram dificuldades para se desenvolverem, por conta das baixas taxas de radiação solar.

A previsão é que esse padrão meteorológico se mantenha inalterado ao longo de toda a semana. O bom é que as chuvas retornam ao sul do Brasil, elevando os níveis de umidade do solo, garantindo melhores condições ao desenvolvimento das lavouras. No Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia são esperados boas chuvas que irá beneficiar o desenvolvimento das lavouras de soja, milho, algodão e feijão.

No Pará, as chuvas mais regulares e em bons volumes tem dificultado os trabalhos de finalização do plantio da soja, principalmente na metade norte do Estado, mas em contrapartida, essas chuvas estão mantendo os solos com bons níveis de umidade. Não há expectativa de mudanças no tempo para a próxima semana. Somente na 3ª semana de fevereiro é que os modelos de previsão sinalizam uma volta do tempo bem mais fechado e chuvoso em toda a faixa central do Brasil, com até possibilidades para uma nova invernada.
Colheita de soja

FONTE:FARMINIG

ISRAEL

Israel planeja 2.500 novas casas em assentamentos na Cisjordânia


Israel anunciou nesta terça-feira (24) planos para construir mais 2.500 casas em assentamentos na Cisjordânia, a segunda declaração do tipo desde que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assumiu indicando que será menos crítico de projetos dessa natureza do que seu antecessor.
Um comunicado do Ministério da Defesa, que administra terras que Israel capturou na Guerra dos Seis Dias de 1967, disse que a medida tem como meta atender à demanda de novas moradias "para preservar o cotidiano".
A maior parte da construção, disse a pasta, ocorrerá em quadras de assentamentos já existentes que Israel pretende manter mesmo no caso de um acordo de paz futuro com os palestinos.
Mas um plano detalhado fornecido pelo gabinete do primeiro-ministro mostrou que grandes porções das casas planejadas ficariam fora das quadras existentes.
Cerca de 350 mil colonos vivem na Cisjordânia e outros 200 mil em Jerusalém Oriental, que Israel tomou no conflito de 1967. Para além das grandes quadras, a maioria das quais se localiza perto da fronteira israelense, há mais de 100 postos avançados de assentamentos espalhados pelas colinas da Cisjordânia.
Nabil Abu Rdainah, porta-voz do presidente palestino, Mahmoud Abbas, criticou o anúncio de Israel e disse que ele terá "consequências".
"A decisão irá impedir qualquer tentativa de restaurar a segurança e a estabilidade, reforçar o extremismo e o terrorismo e colocar obstáculos no caminho para qualquer esforço de iniciar um processo de paz que leve à segurança e à paz", disse.
FONTE:UOL NOTICIAS

SIRIA



Exército sírio expulsa Estado Islâmico de mais de 30 regiões


Após ofensiva de 20 dias, governo afirma ter recuperado localidades na província de Aleppo.


 O exrcito sírio anunciou nesta quinta-feira (2) ter reconquistado 30 localidades sob controle do Estado Islâmico (EI) na província de Aleppo.
Após uma ofensiva de 20 dias, o exército sírio tomou, em particular, o controle de uma parte da estrada que une a cidade de Aleppo com a de Al Bab, último reduto do EI na província de Aleppo.
Al Bab está praticamente cercada pelos rebeldes sírios apoiados pelo exército turco.
O avanço do exército do presidente Bashar al-Assad na província de Aleppo começou a se esboçar depois da reconquista da cidade de mesmo nome.
O exército pôde, "durante uma vasta operação militar iniciada há 20 dias, retomar o controle de mais de 32 localidades e aldeias a nordeste de Aleppo, ocupando uma superfície total de 250 quilômetros quadrados", informou a agência oficial síria Sana, citando um comunicado do exército.
O exército afirmou que havia recuperado 16 km da estrada Aleppo-Al Bab.
As forças turcas e rebeldes atacam Al Bab desde o norte, mas têm dificuldades para conquistar a cidade, onde o EI entrincheirou suas forças.
O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, lançou em agosto de 2016 uma ofensiva militar na Síria para expulsar os extremistas da zona fronteiriça e conter o avanço dos curdos no norte da província de Aleppo.
 FONTE :G1 GLOBO

IRAN

ONU convoca reunião após suposto teste de míssil iraniano -

O chanceler iraniano disse esperar que "a questão do programa de defesa do Irã [.] não seja utilizada como um pretexto" pela nova administração americana. Para permitir que essas transferências, buscam a decisão do Conselho de Segurança da ONU concedida pelos EUA, Rússia, China, Grã-Bretanha e a França que impedem a venda de mísseis e armas para o Irã. O Irã fez um teste de lançamento de um míssil balístico de médio alcance no domingo e o artefato explodiu a mais de mil quilômetros do local do disparo, disse uma autoridade dos Estados Unidos nesta segunda-feira. O bloco europeu pediu que o Irã "se abstenha de realizar" tais atividade. Numa iniciativa dos Estados Unidos, o orgão então convocou a reunião de emergência para discutir a questão. Pouco antes, a Fox News - citando autoridades americanas anônimas - informou que Teerã havia realizado um teste de mísseis balísticos no domingo, em violação a uma resolução da ONU. Os EUA afirmaram que o Irã fizeram teste de mísseis balísticos. A declaração disse que Washington lançou um míssil semelhante, em Junho de 2016. Segundo os países ocidentais, os mísseis iranianos podem transportar ogivas nucleares. Após o lançamento de segunda-feira, tanto os Estados Unidos quanto os governos europeus consideraram o teste como uma violação dos compromissos do acordo nuclear de 2015. "A agressão iraniana não pode ficar sem resposta", advertiu Netanyahu em sua mensagem.ONU convoca reunião após suposto teste de míssil iraniano

FONTE;TOMAR TV NIW

CHINA

como poderia se desenvolver um conflito dos EUA simultaneamente com seus dois principais adversários - a Rússia e a China.


No final da década passada Washington desistiu da chamada doutrina de duas guerras, considerada por especialistas como o esquema padrão para garantir os meios necessários para a realização de duas operações, assinala o analista. Essa estratégia era dirigida à contenção simultânea da Coreia do Norte e a uma confrontação com o Irã ou o Iraque.
A situação internacional mudou e essa doutrina teve de ser rejeitada. No entanto, o poderio crescente da China, juntamente com o aumento de interação entre Moscou e Pequim, levantam a questão importante se Washington seria hoje capaz de enfrentar ações coordenadas de seus adversários no Pacífico e na Europa, considera o observador.
Farley opina que, no caso de essa uerra dupla" começar, os EUA terão de agir da mesma forma que na época da Segunda Guerra Mundial. O palco de batalha na Europa seria da responsabilidade das tropas terrestres do exército dos EUA, enquanto a marinha norte-americana se encarregaria das manobras no Pacífico. A Força Aérea norte-americana (aviação do longo alcance e bombardeiros invisíveis) desempenharia um papel auxiliar em ambos os teatros de operações, e as forças nucleares dos EUA forneceriam proteção caso a Rússia decidisse usar armas nucleares táticas ou estratégicas.
De acordo com Farley, as capacidades de Moscou para uma guerra com OTAN no Atlântico do Norte são muito limitadas e, além disso, a Rússia provavelmente não estará politicamente interessada nisso. Portanto, a maior parte dos porta-aviões, submarinos e navios de superfície estaria concentrada na área nos oceanos Índico e Pacífico. Isso permitiria aos EUA atacarem diretamente a "bolha chinesa A2/AD" (o sistema de restrição e bloqueio de acesso) e barrar a Pequim suas rotas marítimas de trânsito de mercadorias.
Os EUA encontrarão sérias dificuldades no teatro do Pacífico caso o Japão ou a Índia tenhamA estrutura da aliança, em cada conflito em concreto, dependeria de suas características. O principal alvo de ataques da China poderiam se tornar Filipinas, Vietnã, Coreia do Sul, Japão ou Taiwan. Os restantes [aliados dos EUA no Pacífico] provavelmente prefeririam observar de fora. Neste caso, os Estados Unidos estariam sob pressão adicional — no Pacífico ocidental eles poderiam contar apenas com eles mesmos", escreve o colunista do NI.
O analista pressupõe que Washington seria capaz de participar de duas guerras em duas frentes de combate devido ao poderio de seu exército e do poderio da Aliança Atlântica. No entanto, tal situação não permanecerá para sempre e os EUA não poderão preservar sua supremacia a esse nível "até ao infinito".
 interesses no mar do Sul da China.
FONTE:ESUNIK
Caça F-35A Lightning II (foto de arquivo)

MUNDO

China irá posicionar seu novo porta-aviões destinado a defender submarinos nucleares no mar do Sul da China.


"A informação do South China Morning sobre o lugar de posicionamento do novo porta-aviões chinês Shandong no mar do Sul da China pode ser classificada como esperada, porque o estacionamento deste navio numa das bases do mar do Sul da China, perto da base de submarinos nucleares chineses na ilha de Hainan, corresponde plenamente ao propósito de tais navios", comunicou à Sputnik China o analista militar Vasily Kashin.

Segundo ele, o Shandong pode ser visto como uma modernização do projeto soviético 1143.5, representado agora pelo porta-aviões Admiral Kuznetsov ou pelo Varyag, que foi acabado de construir na China segundo o projeto 001, que previa sua modernização.
"Uma particularidade importante do projeto 1143.5 é que, ao contrário dos porta-aviões ocidentais, ele não se destinava a projeção de força em áreas afastadas do oceano mundial", acrescentou Kashin.
Segundo comunicou o analista, o Kuznetsov e navios semelhantes deviam se tornar um elemento importante do sistema de segurança de submarinos nucleares em execução de missões de patrulhamento militar.
O porta-aviões soviético tinha objetivos específicos, por isso a composição do grupo de aviação embarcada foi também limitada. O navio foi também equipado com armamento de alta potência e com sistemas da defesa, mas as condições de instalação do equipamento militar e da guarnição não eram perfeitas, indica o analista.
"Os chineses descartaram a instalação de armamento de ataque e corrigiram vários erros soviéticos evidentes, mas o princípio se manteve o mesmo", adiantou Kashin, acrescentando que o provável objetivo principal do porta-aviões chinês será a defesa de submarinos chineses com mísseis balísticos estacionados em Hainan.
Kashin acha possível que o novo porta-aviões expanda as capacidades da Marinha da China, provendo uma reação mais rápida em qualquer crise que surja na região, bem como poderá ser usado na diplomacia militar.
Porta-aviões chinêsFONTE:ESPUNIK

ESPORTES

Potência e casa de atletas olímpicos, São Caetano encerra time profissional


Depois de fazerem bingo e área vip em 2016 para manterem equipe de handebol 3ª colocada na Liga Nacional, jogadores ficaram desempregados após decisão da cidade


Dentro de quadra, o handebol masculino brasileiro vive talvez o seu melhor momento na história. Recheado de jovens valores, a equipe fez uma grande Olimpíada no Rio de Janeiro, indo pela primeira vez às quartas de final. No último Mundial, na França, em janeiro, o grupo caiu para a Espanha por apenas um gol, nas oitavas de final, voltando a vencer times europeus, o que antes era inimaginável. Internamente, porém, os clubes brasileiros ainda caminham com dificuldade e 2017 começou com mais uma vítima. O São Caetano, terceiro colocado na última Liga Nacional e casa de jogadores campeões Pan-Americanos, com experiência em Olimpíadas e Mundiais, encerrou suas atividades, deixando 19 jogadores e comissão técnica desempregados.
O time era bancado pela Prefeitura de São Caetano do Sul e com a mudança da gestão municipal, a Secretaria de Esportes optou por cancelar os investimentos na equipe profissional, mantendo apenas o trabalho com a base e a equipe feminina da cidade. Jogadores como Japa, atleta de Mundial, Pan-Americano e Olimpíada, Diogo Hubner, que jogou a Rio 2016 pela seleção brasileira, e Bruno Santana, experiente central que já foi eleito o melhor do mundo em sua posição, tiveram que buscar outros caminhos. Outros atletas, porém, não tiveram a mesma sorte e seguem desempregados.
Equipe de São Caetano teve suas atividades encerradas após terceiro lugar na Liga Nacional (Foto: Divulgação)Equipe de São Caetano teve suas atividades encerradas após terceiro lugar na Liga Nacional (Foto: Divulgação)
Em 2016, o projeto que custava cerca de R$ 300 mil já havia sofrido redução de custos. Após a formação do time e a contratação de jogadores que fizeram a cidade tornar-se uma das favoritas ao título, a administração anterior determinou um corte de 40% no investimento. Para manter o time na Liga e conquistar o terceiro lugar, os jogadores se uniram e fizeram de tudo. Organizaram bingos, financiamento coletivo, passaram a vender comes e bebes e criaram até uma área vip no ginásio da cidade. Até o técnico Washington Nunes, hoje treinador da seleção brasileira e à época auxiliar de Jordi Ribera no Brasil, colocou a mão na massa. O trabalho rendeu quase R$ 25 mil, insuficiente para cobrir o rombo, mas deu sobrevida ao projeto, que meses depois, após toda luta, chegou ao fim.
- Simplesmente nos passaram que tinha acabado o projeto, o time, por problemas de dinheiro. Sempre tem uma desculpa. Mas o projeto era barato. Era  terceira melhor equipe do país. A maioria das equipes depende do poder público. Isso é ruim. Os caras decidem cortar as verbas e o mais fraco é cortado. Nunca é tirado dos políticos, dos comissionados. De nada. Vereador não quer baixar o seu salário. E ficamos na mão deles administrarem o esporte. Eu temo que a Liga daqui um tempo não tenha mais times. No Brasil, temos dois, no máximo três times que conseguem se sustentar e em algum período eles também contam com problemas financeiros. São Caetano, por exemplo, sempre foi potência - explicou Japa, acreditando que a Confederação Brasileira de Handebol (CBHb) poderia auxiliar mais na busca por patrocínios privados, na melhoria das categorias de base e também no custo operacional da Liga Nacional - hoje a entidade subsidia os clubes na fase final do torneio.
CONFEDERAÇÃO EXPLICA DIFICULDADES
Pinheiros e São Caetano na semifinal da Liga Nacional de handebol (Foto: Cinara Piccolo/Photo&Grafia)O Pinheiros é um dos poucos times que seguem investindo (Foto: Cinara Piccolo/Photo&Grafia)
A secretaria de esportes de São Caetano do Sul afirmou não ter um posicionamento sobre o fim da equipe. Argumentou que teve um corte de 34% da verba destina a pasta, e redução de 53% para os esportes de alto rendimento. Assim, teve que rever os custos das modalidades, pois a prioridade da Secretaria é arcar com a folha de pagamento, com  cerca de 100 professores concursados, e dar continuidade as categorias de base. 
Gestora da Liga Nacional, a CBHb explicou que não tem condições financeiras de financiar todas as despesas e investimentos das equipes inscritas na entidade. Mas garantiu que busca formas de auxiliar os clubes na busca por esses recursos. Lembrou também que o Brasil passa por uma crise no esporte após a Rio 2016, além da crise financeira e política nacional, e ressaltou que já passou para os clubes uma previsão de datas da Liga 2017, para que todas as equipes possam se programar melhor.
- A CBHb promove ações que auxiliam no crescimento dos clubes, seja por meio da transmissão televisiva de competições como a Liga Nacional, promoção dos eventos e pagamento de toda a arbitragem, por exemplo. No caso específico da Liga Nacional, as fases semifinais e finais são totalmente custeadas pela entidade, com despesas de transporte, hospedagem e alimentação. Além disso, a CBHb tem projetos no mercado para proporcionar ajuda para reduzir custos dos participantes - disse parte do comunicado da CBHb.
APENAS QUATRO JOGADORES CONSEGUIRAM OUTRO TIME
Dos 19 jogadores do elenco do São Caetano, apenas três conseguiram encontrar um novo time para 2017. São eles Roney, Bruno Santana, Diogo Hubner e Cauê Herrera. Em 2016, a Liga Nacional teve 31 equipes inscritas, de 14 estados. A maioria, porém, é amadora. O grosso do investimento no esporte está no interior de São Paulo, com o Taubaté, o Pinheiros na capital, e o time de Maringá, no Paraná. O torneio foi disputado entre 27 de agosto a 10 de dezembro, dividida em três Conferências. As três regiões jogaram a primeira fase entre si e se cruzaram a partir das quartas de final. As semifinais e finais foram disputadas em local único.
Diogo Hubner, central Brasil HandBol (Foto: Cinara Piccolo/Photo&Grafia)Diogo Hubner é um dos poucos que conseguiu emprego para 2017 (Foto: Cinara Piccolo/Photo&Grafia)
Para 2017, a CBHb ainda não oficializou a data do início do torneio, mas o formato agradou aos clubes. Para Diogo Hubner, que se aposentou da seleção após a Olimpíada e foi um dos que conseguiram emprego - agora defende o Pinheiros -, a situação é preocupante para a modalidade, além de triste pela família dos que ficaram sem emprego.
- Temos que ter uma preocupação com a situação do handebol internamente. Fica muito difícil para as equipes se organizarem para captar recursos se elas não têm o mínimo de informação. Um exemplo são os calendários. Não sabemos como serão e nem as datas das competições desta temporada. Sempre falei isso e repito. Enquanto não formos um produto rentável, onde empresas vislumbrem um mercado interessante, continuaremos nessa situação. A grande maioria das equipes depende de prefeituras, o que sabemos que é sempre complicado.
Tenho muitos colegas desempregados. Isso é péssimo para todos nós da comunidade do handebol - disse Diogo.
Washington Nunes técnico seleção brasileira masculina handebol (Foto: Cinara Piccolo/Photo&Grafia)Washington Nunes era o técnico do São Caetano (Foto: Cinara Piccolo/Photo&Grafia)
Ex-treinador da equipe e hoje técnico da seleção brasileira, Washington Nunes foi pego de surpresa. Ele já não ficaria no projeto, mas a última que conversa que teve com a administração anterior, o bom momento do time foi elogiado e a promessa da secretaria de esportes era de que seria mantido e quem sabe até ampliado, o que não aconteceu.
- Fomos surpreendidos. Até 2009, a equipe de São Caetano era uma das melhores da Liga Nacional. Resolveram diminuir a verba, e passamos a ter um time sub-21. Depois entrou um novo projeto, e recomeçamos. Era um projeto extremamente baixo, alguns meninos não ganhavam nada. Em 2015, voltamos a ter uma equipe mais competitiva. No ano passado, recebemos a informação que teríamos um investimento maior, montamos a equipe e um mês depois veio a notícia de corte de 40% do investimento. Agora, com a mudança da secretaria, do prefeito, tudo que foi conquistado, criado dentro desse projeto, da credibilidade, jogaram tudo fora. Mesmo que retornem, será bem difícil jogar em São Caetano pela perda da credibilidade. Além disso, muitos jogadores estão sem emprego. Para a modalidade é muito ruim. Infelizmente a gente sabe que tem estados e cidades que não estão pagando seus funcionários, mas ao mesmo tempo esse tipo de investimento não chega a ponto de comprometer o orçamento e tinha todo um envolvimento com a comunidade de São Caetano - garante Washington.
FONTE:G1 GLOBO

ESPORTES

Cielo retoma treinos após pausa, se anima e pode voltar a competir



Cesar Cielo está de volta às piscinas, mas ainda não para competir. Desde o dia 7 de janeiro o tricampeão mundial e campeão olímpico dos 50 m livre tem pegado pesado nos treinamentos. Ao lado de Felipe França, está fazendo suas atividades no Centro Olímpico de São Paulo. São trabalhos na água e também na academia.
Cielo está sem clube - uma vez que seu contrato com o Minas acabou no dia 31 de dezembro - e sem nenhum técnico para orientá-lo em São Paulo. Está seguindo um programa de treinos enviado dos Estados Unidos por Scott Goodrich, seu treinador na última parte do ciclo olímpico da Rio-2016.
O nadador também está passando por uma série de avaliações coordenadas pelo biomecânico Augusto Carvalho Barbosa, diretor da Meazure Ciências do Esporte, empresa que fornece serviços de consultoria científica para o Comitê Paralímpico Brasileiro e algumas das principais equipes de natação do país. 
Ele inclusive publicou um vídeo de uma das avaliações biomecânicas em seu perfil no Instagram. "Pra turma que perguntou sobre o vídeo, esse é um teste de força. A gente consegue medir quantos Kg eu gero durante o nado. Mas esses dados a @meazure.pro mantem em sigilo haha!", escreveu para explicar a postagem.
O nadador de 30 anos não está dando entrevistas e nem tem comentado abertamente com as pessoas sobre seu retorno às competições, mas tem dado sinais de animação com os treinos em suas redes sociais. 
"Bora treinar!!! Vamos pra cima!", escreveu em uma das suas publicações. "Vamos em busca dos mínimos detalhes! ", disse em outra. As publicações têm empolgado os fãs, que pedem o seu retorno. 
"Não fico comentando com ele (sobre uma volta), mas ele está focado nos treinos. Não sei ainda o que vai acontecer, mas estamos treinando para ficar preparados pelo que vem pela frente. Desde que começamos a treinar, estamos numa crescente", contou ao UOL Esporte Felipe França.
O nadador, que é amigo de Cielo, afirmou que vê o companheiro bastante animado. "Sinto que ele está feliz com esta nova fase da vida, sendo pai. Está sabendo conciliar bem as coisas", afirmou.
"Ele ficou um tempo parado e isso dificulta um pouco as coisas neste início de trabalho. Mas em qualquer treino, ele avança de uma maneira que pessoas que ficam anos treinando não conseguem. Mas agora vai dele estabelecer um foco", completou.

Cielo ao lado de Felipe França e biomecânico durante avaliação
Cielo anunciou a pausa na carreira, mas descartou a aposentadoria no dia 12 de outubro do ano passado. Ele não nada uma competição oficial desde o Troféu Maria Lenk de 2016, competição na qual acabou não obtendo a classificação para os Jogos do Rio.
O nadador tem feito algumas clínicas e na terceira semana de janeiro esteve na Argentina para nadar um desafio contra o argentino José Meolans. Foram disputas em piscina e mar aberto.
Neste ano, a principal competição da natação é o Campeonato Mundial de Budapeste (HUN), entre os dias 14 e 30 de julho. Caso Cielo deseje disputar a competição para buscar o seu quarto título dos 50m livre precisará obter a classificação no Troféu Maria Lenk, que ocorre em abril. 
FONTE:ESPORTE UOL