segunda-feira, 2 de janeiro de 2017

BRASIL

Piratas matam pescador na Baía do Guajará



Piratas matam pescador na Baía do Guajará (Foto: Ney Marcondes)
Bandidos invadiram uma embarcação e mataram um trabalhador de 47 anos após assaltá-lo. Um outro homem foi ferido (Foto: Ney Marcondes)

A pequena embarcação Dias Filho atracou no trapiche de Icoaraci, mas em vez de pescados, trazia sem vida o corpo de Edvaldo Silva de Souza, 47 anos. Ele foi assassinado após ser assaltado por três homens, conhecidos como piratas, em plena baía do Guajará. Além dele, Reginaldo Silva de Barros, 43 anos, também estava na embarcação, mas sofreu apenas um ferimento de faca na mão direita.
 De acordo com a Polícia Militar (PM), Edvaldo e Reginaldo estavam pescando próximo da comunidade Tatuoca, que fica próximo à Outeiro, quando foram atacados pelos piratas. “O Reginaldo, que sofreu o golpe na mão, disse que eram três piratas que chegaram numa rabeta e ao subirem na embarcação já chegaram atirando com uma cartucheira”, disse o sargento PM Rosivaldo, da 1ª Companhia do 10º Batalhão.
 Ainda segundo o sargento, o tiro acertou o pescador no rosto que caiu morto na hora. Os três piratas feriram o companheiro da vítima e levaram com eles os pertences dos pescadores. “Eles levaram o equipamento de pesca, objetos de valor e até a pescaria dos trabalhadores”, confirmou o sargento PM Rosivaldo.
 FUGA
 Logo após o assalto e o assassinato, os piratas fugiram pelos furos das ilhas próximas. “Eles não foram identificados, mas devem fazer parte desses piratas que atacam os trabalhadores de embarcações”, completou o sargento PM Rosivaldo.
Já a embarcação foi trazida para o trapiche de Icoaraci por Reginaldo Silva de Barros, que apesar de estar com a mão direita ferida pelos piratas conseguiu conduzir. Ao chegar em terra firme, ele foi conduzido para a UPA de Icoaraci para receber atendimento médico.
Fonte: DOL(Alexandre Nascimento/Diário do Pará)



DF

Brasília saúda o ano-novo com shows e diversidade 

Queima de fogos iluminou a Esplanada dos Ministérios por 10 minutos.
Queima de fogos iluminou a Esplanada dos Ministérios por dez minutos. Foto: Dênio Simões/Agência Brasília

Pelo menos 10 mil pessoas acompanharam o réveillon no Complexo Cultural da República, de acordo com estimativa da Polícia Militar do Distrito Federal. O evento teve a apresentação de artistas locais e nacionais e queima de fogos de dez minutos. A contagem regressiva para 2017 foi feita pelo rapper paulista Criolo.


Na Praça dos Orixás, a Prainha, no Lago Sul, os adeptos de religiões de matriz africana participaram das cerimônias de chegada do novo ano e assistiram aos shows de músicos ligados à cultura afro. A estimativa é de que mais de 2 mil pessoas tenham participado da festa.
As celebrações no Museu Nacional da República começaram por volta das 18 horas, com a apresentação da banda local Zaktar. Também subiram ao palco o grupo Móveis Coloniais de Acaju — em show de despedida —, a cantora Flora Matos e os sambistas do Fundo de Quintal. A funkeira MC Carol encerrou a programação.
Na Prainha, por sua vez, as festividades começaram por volta das 20 horas, com show do Grupo Cultural Obará. Após as cerimônias religiosas, a cantora Renata Jambeiro subiu ao palco e deu prosseguimento à apresentação das atrações musicais.
A diversidade da programação, com artistas da cidade e de sucesso nacional, foi uma das apostas do governo ao definir a programação. Com isso, foi possível que músicos de diferentes gerações compartilhassem o palco, conforme destacou o secretário de Cultura, Guilherme Reis. “A gente fez uma festa ampla, democrática. Misturamos samba e rap. Foi uma festa para a juventude, para todas as cidades do DF”, resumiu.
Bolsas e mochilas foram revistadas no acesso aos eventos. A Polícia Militar do DF montou barreiras na S1, na altura da Biblioteca Nacional. O esquema de segurança deu tranquilidade à família do aposentado Moisés Lobo da Cunha, de 58 anos. “Está bom porque tem bastante policiamento. Viemos por causa da festa como um todo e da queima de fogos”, explicou. “Gostamos muito”, afirmou a advogada Cynara Christina Correa, de 38 anos.
Essa foi a primeira vez que o casal Leandro Borges, de 30 anos, e Daiane Borges, de 24, passaram a virada do ano na Esplanada. “Ficamos sabendo pela televisão que haveria shows, e aproveitamos para ver os fogos”, contou o eletricista. A atendente considerou adequada a estrutura montada. “Está bem seguro e tem banheiros e posto médico. Gostei muito”, avaliou.
A dispersão do público da Esplanada dos Ministérios para a Rodoviária do Plano Piloto ocorreu de forma tranquila e sem tumultos. Assim que se encerrou a queima de fogos, os ônibus deram início à operação de retorno para casa. Houve quem optasse por assistir aos fogos da plataforma superior do terminal.

Festas dão espaço para artistas locais

As duas festas foram organizadas pelo governo de Brasília e custaram R$ 937.459,69. Desse montante, R$ 565.259,69 foram para a estrutura, R$ 303 mil para pagamento de cachê dos músicos e R$ 69,2 mil para artistas locais que se apresentaram nos dois eventos. Eles foram selecionados por meio de chamamento público, divulgado no Diário Oficial do Distrito Federal, no início de dezembro.

Produção cultural do DF em destaque

Paralelamente aos shows, também ocorreu a Feira Criativa do Réveillon 2017, no Museu Nacional, com exposição de objetos de design, obras de arte, artesanato, roupas e literatura independente produzidos no território.
O espaço cultural também abrigou oficina de malabares, de skate e de DJ na sexta-feira (30) e no sábado (31). A iniciativa é uma parceria da Secretaria Adjunta de Turismo, da pasta do Esporte, Turismo e Lazer, com a de Cultura.

Fonte: Agência Brasil


DF

Oficina de Férias "Restaurador 

Mirim"

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Nos meses de janeiro e fevereiro o Museu de Ciências Naturais do Jardim Zoológico de Brasília promoverá uma oficina lúdica nas férias escolares voltada ao aprendizado da restauração de peças do Museu e de sua importância educacional.  O intuito do "Restaurador Mirim" é despertar no público a atenção, o potencial criativo e a conscientização da preservação de acervos. 

Oficina Restaurador Mirim
Para grupos de até 10 crianças sem limite de idade

Toda 3ª e 6ª feira - de 03/01/2017 a 24/02/2017
Horário Matutino: 9h30 às 10h30 e 10h45 às 11h45
Horário Vespertino: 14h30 às 15h30 e 15h45 às 16h45
Local: Museu de Ciências Naturais do Zoo Brasília
Com informações da Chefe da Assessoria de Comunicação da FJZB/ Camila Xavier









DF

Colônia de Férias a Cavalo tem


inscrições abertas



O Centro Hípico Lago Sul abre inscrições para sua tradicional Colônia de Férias a Cavalo, que acontecerá no período de 9 a 27 de janeiro, das 14h às 18h. A programação é voltada para crianças e adolescentes entre 7 e 14 anos, e inclui aulas de equitação, brincadeiras ao ar livre, festival de sorvete, oficinas de pintura e argila, entre outras atrações. Com a proposta de aproximar a criançada da natureza, os colonins também aprenderão curiosidades sobre os cavalos, com a oportunidade de acompanhar e participar do trato dos animais, como dar banho e escovar os cavalos. A Colônia de Férias a Cavalo conta com profissionais experientes e o apoio permanente de serviço de emergência e UTI médica móvel. As vagas são limitadas e podem ser feitas pelo telefone (61) 3339-0852 ou (61) 98159-1331. 

Serviço:
Datas: de 9 a 13 de janeiro de 2017
De 16 a 20 de janeiro de 2017
De 23 a 27 de janeiro de 2017
Hora: das 14h às 18h
Local: Centro Hípico Lago Sul
Endereço: Área de condomínios do Lago Sul (subida da Ponte JK, mesma rua de acesso dos condomínios Solar de Brasília 2 e 3)
Classificação: 7 a 14 anos
Investimento: R$ 430,00 (inclui lanche e camiseta)
Informações: (61) 3339-0852 / 98159-1331
 
Com informações da Assessoria de Imprensa
Clarice Gulyas

BRASIL

AM: secretário confirma 60 mortes em rebelião de presídio

Carros do IML deixam o presídio em Manaus com corpos dos presidiários mortos durante a rebelião
Carros do IML deixam o presídio em Manaus com corpos dos presidiários mortos durante a rebelião Foto: Edmar Barros/Futura Press
O secretário de Segurança Pública, Sérgio Fontes, confirmou que pelo menos 60 presos que cumpriam pena no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), em Manaus (AM), foram mortos durante a rebelião que começou no início da tarde desse domingo (1º) e chegou ao fim na manhã de hoje (2), após mais de 17 horas de duração.  
 
Foto Enviada do WhatsApp

Fontes também confirmou  que a chacina é resultado da rivalidade entre duas organizações criminosas que disputam o controle de atividades ilícitas na região amazônica: a Família do Norte (FDN) e o Primeiro Comando da Capital (PCC). 
Aliada ao Comando Vermelho (CV), do Rio de Janeiro, a FDN domina o tráfico de drogas e o interior das unidades prisionais do Amazonas. 
Desde o segundo semestre de 2015, líderes da facção criminosa amazonense vêm sendo apontados como os principais suspeitos pela morte de integrantes do PCC, grupo que surgiu em São Paulo, mas já está presente em quase todas as unidades da federação. 

Segundo o secretário de Segurança Pública, o estado, sozinho, não tem condições de controlar uma situação como essa. A rebelião começou no início da tarde desse domingo (1º). Agentes penitenciários da empresa terceirizada Umanizzare e 74 presos foram feitos reféns. Parte desses detentos foram assassinados e ao menos seis apenados foram decapitados. Corpos foram arremessados por sobre os muros do complexo. 

As autoridades estaduais ainda não sabem ao certo quantos presos conseguiram fugir do Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), em Manaus. Poucas horas antes do início da rebelião no Compaj, dezenas de detentos tinham conseguido escapar de outra unidade prisional de Manaus, o Instituto Penal Antônio Trindade (Ipat). O próprio secretário chegou a afirmar a jornalistas que a fuga do Ipat pode ter servido como "cortina de fumaça" para acobertar a ação no Compaj. 

Fonte: Agência Brasil

MUNDO

Ataque em boate de Istambul deixa 39 mortos e vários feridos
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O ataque aconteceu por volta de 1h30 (hora local) no clube Reina, situado às margens do Bósforo Foto: UMIT BEKTAS / REUTERS


O número de mortos no atentado terrorista em uma boate de Istambul, na Turquia, onde era realizado uma festa de Ano-Novo subiu para 39, entre eles 16 estrangeiros, e outras 69 pessoas ficaram feridas, segundo informações divulgadas pelo ministro do Interior turco, Suleyman Soylu.

O ataque aconteceu por volta de 1h30 (hora local) no clube Reina, situado às margens do Bósforo, por um desconhecido com uma arma automática que está foragido e a operação policial segue em curso para tentar prendê-lo, afirmou o ministro.
"Nossa polícia iniciou uma operação e esperamos que ele seja capturado em breve", disse Soylu, citado pela agência de notícias "Anadolu".  

Além disso, informou que 21 vítimas foram identificadas, e que "16 são estrangeiros, enquanto os outros cinco são cidadãos turcos".
Entre os 69 feridos que estão recebendo tratamento em diversos hospitais, quatro "estão em estado crítico e um deles está gravemente ferido", disse.  
Anteriormente, o governador de Istambul, Vasip Sahin, tinha informado que "um terrorista com armas pesadas cometeu este ato selvagem abrindo fogo contra pessoas inocentes que estavam celebrando o Ano Novo".
Sahin explicou que o atacante primeiramente matou um policial e um civil na porta da boate, antes de entrar no local e abrir fogo contra a multidão que celebrava a chegada de 2017.
Familiares acompanham funeral de vítima durante ataque a boate em Istambul
Familiares acompanham funeral de vítima durante ataque a boate em Istambul
Foto: Reuters


Fonte:Terra Notícias
  

 



POLÍTICA

Doria toma posse como prefeito de SP e promete 'respeito à ética e transparência'
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Prefeito eleito foi empossado em cerimônia na Câmara Municipal de São Paulo. Doria vai se vestir de gari e limpar ruas nesta segunda-feira. Foto: Divulgação

O prefeito eleito João Doria (PSDB) e o vice Bruno Covas tomaram posse neste domingo (1º) para um mandato de quatro anos à frente da Prefeitura de São Paulo. Doria prometeu "respeito à ética e à transparência", diálogo com a oposição, e prometeu eficiência e inovação em sua gestão. "Sermos eficientes, inovadores para sermos transformadores na cidade de São Paulo.
Doria disse que irá todo mês à Câmara Municipal em sinal de repeito ao Poder Legislativo. "É um respeito à transparência e a ètica na gestão pública. Tenho certeza que o Legislativo também dará uma demonstração clara de transparência e ética."
"Vamos governar para todos em São Paulo", disse Doria. "Respeito ao diálogo, capacidade de estarmos aberto ao diálogo sempre. Não importa se são de oposição, se são contrárias à nossa índole. o prefeito e o vice estarão sempre abertos ao diálogo."
Ele voltou a repetir um discurso de sua campanha eleitoral, a de que não é político, mas um gestor. "Farei gestão à frente de São Paulo, respeitando os políticos como respeito a memória do meu pai, que foi deputado federal."
Doria destacou que São Paulo "é a capital do Brasil". "A cidade não é dos paulistanos, é dos brasileiros".
O novo prefeito de São Paulo afirmou que nesta segunda-feira (2), "antes do sol raiar", estará vestido de gari junto com sua equipe de secretários e alguns empresários para fazer uma ação de limpeza na região central de São Paulo, na operação que ele batizou como 'Cidade linda'. "Estaremos vestidos de garis como gente simples que recebe seu trabalho para dar demonstração de humildade, igualdade e capacidade de trabalho."
Neste domingo (1º), funcionários da Prefeitura de São Paulo começaram o trabalho de limpeza na Avenida Nove de Julho com caminhões com adesivos do programa 'Cidade linda'. 

Fonte: G1 SP

 

POLÍTICA

Crivella toma posse no Rio de Janeiro e defende necessidade de cortar gastos

Rio de Janeiro - O prefeito eleito Marcelo Crivella discursa ao ser empossado na Câmara de Vereadores. (Fernando Frazão/Agênci Brasil)
O prefeito eleito Marcelo Crivella agradece os apoios ao ser empossado na Câmara de Vereadores Foto:Fernando Frazão/Agência Brasil

O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, e o vice-prefeito Fernando MacDowell, foram empossados na manhã deste último domingo (1) na Câmara Municipal. Crivella voltou a defender a necessidade de cortar gastos, enumerou propostas em áreas prioritárias e agradeceu a Deus, familiares e apoiadores, destacando a votação entre os eleitores evangélicos.

"É com imenso senso de responsabilidade e prudência, mas também com fé e sem medo, que assumo a prefeitura da cidade do Rio de Janeiro. Venho cumprir o mandato com a determinação de cuidar das pessoas. É para essa nobre missão que peço humildemente a benção de Deus", disse o prefeito, que explicou que cuidar das pessoas "representa, acima de tudo, proteger a família", definida por ele como "maior obra que homem e uma mulher podem construir".

O prefeito apontou que a proteção à família começa com uma política de promoção à saúde e prometeu atacar a fila de espera para exames e consultas especializadas. "Vamos ampliar a rede de saúde da família, mas, antes, colocar as unidades existentes em pleno funcionamento".

Na área da educação, Crivella prometeu valorizar profissionais e investir em creches e pré-escolas em tempo integral. "Os profissionais de educação serão respeitados, valorizados e sempre ouvidos", prometeu.
A segurança pública também foi mencionada no discurso do novo prefeito. Apesar de ser uma área de responsabilidade principalmente do estado, Crivella disse que a prefeitura não vai se omitir e prometeu que os guardas municipais atuarão na segurança das pessoas e proteção das escolas. O prefeito também prometeu atuar para dar maior sensação de segurança na cidade, com a presença de guardas e melhora na iluminação.
'É proibido gastar'
Na área econômica, Crivella afirmou que a Secretaria de Fazenda vai tentar fazer uma reforma tributária, "buscando maior correspondência entre os níveis de contribuição e a capacidade contributiva".
Os incentivos fiscais da prefeitura também estão sendo reavaliados e o prefeito também afirmou que pretende examinar benefícios concedidos a funcionários da administração direta e indireta.
"Enquanto esse trabalho não for concluído, a ordem é a seguinte: é proibido gastar", disse ele, prometendo também ampliar concessões e parcerias público-privadas.
Primeiras medidas
Na entrada da solenidade, Crivella falou sobre decretos públicados hoje em uma edição extra do Diário Oficial do Município. Ele sublinhou que o mais importante deles é o que institui estado de alerta contra as arboviroses, ou seja, as doenças transmitidas por mosquitos, entre eles o Aedes aegypti: "Eu acho que [o mais importante] é a nossa preparação para o combate às doenças de verão. Sobretudo, chikungunya, dengue e zika".
O prefeito agradeceu sua eleição primeiro a Deus e depois a sua família e aos eleitores e partidos que o apoiaram. Crivella fez referência ao apoio arcebispo da Igreja Católica do Rio de Janeiro, Dom Orani Tempesta, e aos eleitores evangélicos, que, segundo ele, o apoiaram com 90% dos votos. "Não tinha nas minhas mais otimistas previsões [imaginado] que isso ocorresse".

Fonte: Agência Brasil

POLÍTICA

Zenaldo Coutinho toma posse pela segunda 

vez como prefeito de Belém




Zenaldo tomou posse como prefeito de Belém (Foto: Arthur Sobral/G1)
Zenaldo tomou posse como prefeito de Belém (Foto: Arthur Sobral/G1)



O prefeito reeleito de Belém, Zenaldo Coutinho (PSDB), toma posse na noite deste domingo (1°) para seu segundo mandato no executivo municipal. A cerimônia ocorreu na Câmara Municipal de Belém, onde foram empossados os 35 vereadores eleitos da capital.
Zenaldo Coutinho foi reeleito no segundo turno das eleições municipais de Belém em 2016. O candidato liderou o primeiro turno com 241.166 votos ao final da apuração, 11.823 votos a mais do que o candidato do PSOL, Edmilson Rodrigues. No segundo turno, Zenaldo obteve 396.770 votos, contra 361.376 do concorrente.
Após a posse, o prefeito se comprometeu a formar parcerias para desenvolver Belém. "Trabalhar muito, com muita energia, com parceria com o Governo Federal, Governo Estadual e a Câmara de Belém, com as lideranças comunitárias, lideranças religiosas, e estendendo cada vez mais as mãos para que tenhamos nossa cidade cada vez mais forte é importante, mas também um mutirão contra a violência e uma cultura de paz", disse Zenaldo.
A programação da posse do prefeito começou com uma missa realizada na Catedral Metropolitana. Após a celebração religiosa, uma multidão acompanhou a cerimônia do lado de fora da sede do legislativo. A travessa Curuzu foi interditada no trecho entre as avenidas Almirante Barroso e Rômulo Maiorana.
Cassações suspensas
Zenaldo toma posse após a justiça determinar que as duas decisões que cassaram sua candidatura, proferidas em outubro e novembro de 2016, foram consideradas sem efeito. Com a suspensão das cassações, ele pode ser diplomado no dia 19 de dezembro para, posteriormente, governar a cidade por mais quatro anos.

No dia 19 de outubro, Zenaldo teve a candidatura cassada pela primeira vez, por decisão do juiz eleitoral Antônio Cláudio Von Lohrmann Cruz. Segundo o juiz, os candidatos a prefeito e vice usaram o site oficial da Prefeitura e um perfil oficial em rede social do município para fazer propaganda eleitoral em época proibida.
A ação foi movida pela coligação "Juntos Pela Mudança", do candidato Edmilson Rodrigues (PSOL). A cassação foi suspensa com o recurso da defesa de Zenaldo, mas no dia 21 de novembro, quase um mês depois da vitória de Zenaldo no segundo turno, a Justiça Eleitoral voltou a cassar o registro de candidatura da chapa pelo mesmo motivo, mas incluindo novas acusações de corrupção eleitoral.


O Ministério Público Eleitoral também se manifestou, considerando que houve conduta irregular da chapa candidata à reeleição. No dia 16 de dezembro, o Tribunal Regional Eleitoral do Pará (TRE-PA) julgaria o primeiro pedido de cassação, mas retirou o tema da pauta. O juiz José Alexandre Bichacra Araújo disse que, como existem dois processos semelhantes, iria analisar se eles seriam unidos e julgados de forma conjunta ou não.
Ainda no dia 16 de dezembro, a Juíza Federal Lucyana Said Daibes Pereira negou o pedido da Coligação "Juntos Pela Mudança" para suspender a diplomação de Zenaldo Coutinho, que alegava a indefinição sobre a cassação do registro da chapa vencedora como motivo para que o segundo colocado, Edmilson Rodrigues, fosse diplomado como Prefeito de Belém.
Com a decisão, o Tribunal Regional Eleitoral do Pará (TRE-PA) manteve a cerimônia de diplomação dos eleitos no pleito municipal de 2016 para o dia 19 de dezembro. Manifestantes protestaram contra a diplomação alegando que Zenaldo teve o registro de candidatura cassado duas vezes pela Justiça Eleitoral, mas o prefeito reeleito, o vice e os 35 vereadores eleitos foram diplomados pelo TRE.

Promessas
Durante a campanha, Zenaldo afirmou que daria continuidade a obras que estão sendo realizadas durante seu mandato, especialmente projetos viários como o BRT e as obras de saneamento como a macrodrenagem nas bacias da Estrada Nova e no Tucunduba, através de parceria com o governo do estado.

Biografia
Zenaldo Rodrigues Coutinho Junior é o atual prefeito de Belém (2013-2016). Nascido na capital do Pará é formado bacharel em Direito pela Universidade Federal do Pará e inscrito na OAB-PA. Começou a vida pública aos 21 anos, quando foi eleito vereador, em 1982. Foi duas vezes deputado estadual e cumpriu quatro mandatos seguidos como Deputado Federal.

Orlando Reis, do PSB, é graduado em Administração e funcionário público concursado da Caixa Econômica Federal (CEF). Atuou como professor de 2º grau em diversas escolas de Belém e conquistou cinco mandatos consecutivos como vereador de Belém, o último iniciado em 2013. Presidiu a Câmara Municipal por duas vezes, nos anos 99/2000 e 2015/2016.


Fonte: G1 PA




TRAGÉDIA

Doze pessoas são mortas durante

festa de Réveillon em Campinas



Família foi morta durante festa de ano novo (Foto: José Braz/ EPTV)
Família foi morta durante festa de ano novo (Foto: José Braz/ EPTV)


Doze pessoas foram assassinadas em uma chacina na virada do ano, entre a noite deste sábado (31) e a madrugada deste domingo (1º), durante uma confraternização de família, em Campinas (SP). O atirador se matou após o crime.
Onze vítimas morreram no local e outra no Hospital de Clínicas da Unicamp. Três pessoas continuam internadas em hospitais do município.
Entre os mortos estão a ex-mulher, o filho de 8 anos e familiares. Clique aqui e veja quem são as vítimas. Segundo informações do boletim de ocorrência, o técnico em laboratório na área de ciência e tecnologia Sidnei Ramis de Araujo, de 46 anos, pulou o muro da residência onde acontecia a festa de ano novo e entrou efetuando disparos.
Em depoimento, uma testemunha disse na delegacia que achou que eram fogos, mas percebeu a situação ao ver um tio caído no chão, por isso, correu e se trancou em um banheiro para chamar ajuda.
Guarda do filho
A testemunha ouviu o atirador dizer que ia matar a ex-mulher porque ela tirou a guarda do filho e que depois disso, a criança falou que ele tinha matado a mamãe e na sequência, foram mais dois disparos e um silêncio.


Uma outra testemunha achou que era um assalto quando um dos feridos entrou em sua casa baleado na perna.

Áudio de desculpa
O caso foi registrado como homicídio qualificado, seguido de suicídio no 4º distrito policial de Campinas. Em poder do atirador, a polícia encontrou uma pistola calibre 9 mm com dois carregadores, com número raspado, munições, canivete e dez artefatos aparentemente explosivos.

No carro do atirador foram encontrados um celular com a senha anotada na frente e um gravador de voz, que contém um áudio de Araujo onde ele se desculpa por algo que iria acontecer, sem mencionar explicitamente o ocorrido, além de frases de indignação contra a mãe da criança.
O autor do crime estava em processo de separação da esposa, segundo a Polícia Militar. O crime ocorreu na Rua Pompílio Morandi, na Vila Prost de Souza, próximo ao Shopping Unimart.
Feridos
Um dos feridos foi levado para o Hospital de Clínicas da Unicamp e está em cirurgia. Já outra também passa por cirurgia no Celso Pierro.
O terceiro ferido passou por cirurgia no Mário Gatti e está estável.


Fonte: G1'*Com informações de Gustavo Biano/EPTV

domingo, 1 de janeiro de 2017

POLÍTICA

Turbulências na política devem ser ainda maiores em 2017


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Delações bombásticas na Lava-Jato, ameaça de eleições indiretas para presidente e disputas no congresso devem marcar o ano Foto: Divulgação UOL





Se 2016 colecionou crises nos mais diversos setores, não se deve esperar algo muito diferente deste ano. No cenário político nacional, a virada do calendário apenas adiou questões que devem esquentar os próximos 365 dias. Talvez a maior expectativa para 2017 seja em torno das delações de 77 executivos da Odebrecht envolvendo políticos, ministros e empresários – e que devem resultar em novas fases da Operação Lava-Jato. Os brasileiros ainda estarão às voltas com a possibilidade de uma eleição indireta para presidente da República; rediscussão das medidas anticorrupção; e o interminável debate sobre a reforma político-partidária. Isso só para citar alguns exemplos.
Ficou para este primeiro semestre o julgamento no Tribunal Superior Eleitoral (TSE)do processo envolvendo a prestação de contas da chapa Dilma Rousseff (PT) e Michel Temer (PMDB) nas eleições de 2014. A sessão será marcada assim que o ministro Herman Benjamin liberar seu voto. Em parecer apresentado ao processo, o Ministério Público Eleitoral (MPE) relata ter encontrado “fortes traços de fraude e desvio de recursos” envolvendo contratos com gráficas que prestaram serviços à campanha. A defesa da petista alega que o laudo “peca por falta de conclusões concretas”, enquanto os advogados do presidente Temer argumentam desconhecer quaisquer irregularidades nos gastos eleitorais.

Se comprovada a ilegalidade na campanha, é bem provável a cassação da chapa, o que implicaria a destituição de Michel Temer e a eleição indireta de um presidente da República pelo Congresso Nacional. Na bolsa de apostas há quem defenda uma hipótese, bastante improvável, de que o Congresso convoque uma eleição direta para o Palácio do Planalto por meio de uma emenda à Constituição. Mas também há quem acredite que a cassação da chapa pelo Judiciário só ocorrerá no caso de um agravamento da crise política, com consequências fortes na economia.


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DELAÇÃO-BOMBA Em meio à incerteza na condução do país, o ano começa quente com as delações premiadas dos 77 executivos da Odebrecht e o avanço no quarto ano de investigações da Lava-Jato – que ainda pode prender e condenar muitos empresários e políticos. Os acordos incluem os ex-presidentes Marcelo e Emílio Odebrecht, e devem reunir mais de 300 anexos, cada um deles com um assunto ou pessoa envolvida. Advogados que participaram das negociações já anunciaram que o conteúdo das delações vai sacudir o mundo político, envolvendo vários partidos da situação e oposição.

Ainda no campo do combate ao desvio de recursos públicos, a Câmara se verá às voltas novamente com a votação do pacote de 10 medidas anticorrupção, formulado pelo Ministério Público Federal. Na madrugada de 30 de novembro, enquanto os brasileiros – e o mundo – acompanhavam perplexos as notícias sobre o acidente aéreo que vitimou parte da equipe da Chapecoense e jornalistas de rádio e televisão, os deputados federais aprovavam o projeto anticorrupção com várias modificações, desfigurando o texto que recebeu mais de 2 milhões de assinaturas.

Diante da ameaça dos procuradores de abandonar a Lava-Jato, o Supremo Tribunal Federal (STF) anulou a votação e determinou nova votação do texto na Câmara. Entre os pontos mais polêmicos e criticados está uma emenda que prevê o enquadramento de juízes, procuradores e promotores por crimes de abuso de autoridade.

PROVA DE FOGO  Na volta dos parlamentares ao Congresso em fevereiro, terão destaque as eleições para a presidência do Senado e Câmara. No Senado, ao que tudo indica, já está firmado um consenso em torno do senador Eunício Oliveira (PMDB-CE), líder do partido e braço direito de Michel Temer. Mas, na Câmara, a disputa colocará à prova a capacidade do governo de articular sua base. Pelo menos quatro nomes já foram colocados na mesa: Jovair Arantes (PTB-GO), que foi relator do processo de impeachment de Dilma; Rogério Rosso (PSD-DF), presidente da comissão do impeachment e líder do partido na Câmara; André Figueiredo (PDT-CE); e Rodrigo Maia (DEM-RJ), atual presidente e nome preferido do Palácio do Planalto.

Dois meses antes da disputa, o assunto já foi parar no Supremo. Uma das ações foi ajuizada pelo Solidariedade, partido do chamado Centrão – grupo de 200 deputados de 13 legendas da base aliada – em que pede a inconstitucionalidade da candidatura de Maia. A segunda ação é assinada pelo deputado André Figueiredo. O cearense entrou com um mandado de segurança, com pedido de liminar, sob o argumento que o artigo 57 da Constituição veda a reeleição para a presidência do Legislativo dentro do mesmo mandato.

Do outro lado, a candidatura de Rogério Rosso frustra a estratégia do Centrão de tentar lançar apenas um nome do grupo para a disputa. O objetivo do grupo era evitar o que aconteceu na sucessão de Eduardo Cunha. O grupo lançou vários candidatos no primeiro turno, o que enfraqueceu Rosso, candidato do bloco que foi para o segundo turno. Na segunda etapa da disputa, o líder do PSD foi derrotado por Rodrigo Maia.

REFORMA POLÍTICA Em um acordo de bastidores entre líderes partidários, até para evitar interferências na eleição para os cargos de direção da Câmara, os deputados federais deixaram a tão falada e prometida reforma política para 2017. Embora no Senado alguns pontos tenham sido aprovados, como o fim das coligações em eleições para deputados e vereadores, e regras para o funcionamento parlamentar de partidos, a Câmara não fez sua parte. A Comissão Especial terminou 2016 na fase de debates sobre alterações no sistema eleitoral e financiamento das campanhas, e nem começou a analisar o texto do Senado.

Essa é uma tentativa de atrair os partidos chamados nanicos e médios para suas candidaturas à presidência da Casa, tanto o Centrão, quanto Rodrigo Maia, já acenaram que não pretendem aprovar mudanças que possam inviabilizar a existência dessas legendas. Para valer para as eleições de 2018, as mudanças na legislação eleitoral precisam ser aprovadas na Câmara e no Senado e sancionadas ou promulgadas até outubro deste ano. 


Fonte: Estado de Minas


POLÍTICA

Entenda como os estados se endividaram com o

governo federal



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Segundo Temer, a partir de agora serão feitas negociações com cada estado para identificar quais contrapartidas cada um poderá oferecer FOTO: REPRODUÇÃO A CRÍTICA


A lei que trata da renegociação das dívidas dos estados foi publicada esta semana do Diário Oficial da União. Ela estabelece o Plano de Auxílio aos Estados e ao Distrito Federal e medidas de estímulo ao reequilíbrio fiscal das unidades federativas. No total, os estados devem R$ 470 bilhões ao Tesouro Nacional. 
O presidente Michel Temer vetou parte do projeto aprovado pelo Congresso Nacional. Foi retirado do texto o trecho que trata do Regime de Recuperação Fiscal, mecanismo criado para socorrer estados em situação financeira mais grave, como Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul.
Segundo Temer, a partir de agora serão feitas negociações com cada estado para identificar quais contrapartidas cada um poderá oferecer. 
Na publicação da lei, o governo manteve o restante do texto aprovado no Congresso, como o trecho que amplia em 20 anos o prazo para o pagamento da dívida dos estados com a União.

Histórico da dívida
Mas como os estados chegaram a essa situação financeira? As dívidas dos estados e dos municípios começaram a se cristalizar na década de 70. Nesse período, durante a ditadura militar, a gestão tributária era centralizada na União, o que comprometia a capacidade de gerar receita dos governos estaduais.
Nesse sentido, de acordo com o Senado Federal, os empréstimos externos se destacavam como principal fonte de financiamento dos estados. No entanto, naquele momento não havia normas de transparência e responsabilidade fiscal como as que vigoram atualmente. Além disso, por causa do federalismo fiscal, que garante autonomia aos entes, os estados e municípios podem contrair dívidas com instituições financeiras nacionais e internacionais, públicas ou privadas.
Na década de 80, as principais fontes de financiamento dos estados passaram a ser a Caixa Econômica Federal e as chamadas Obrigações do Tesouro Nacional. Além dessas obrigações, os estados também eram autorizados a emitir títulos dos Tesouros estaduais. Nessa época, os estados também tinham bancos públicos próprios e podiam se financiar emitindo títulos. Os estados eram, ainda, incentivados a recorrer a credores internacionais.
De acordo com informações do governo federal, nos anos 1990, a União assumiu as dívidas dos estados junto ao mercado financeiro porque a situação fiscal dos estados era complicada. Com o plano Real, em 1994, veio o controle da inflação, o que levou as despesas a serem maiores do que as receitas dos estados.

Renegociação das dívidas de 1997
Em 1997, a União chegou a um acordo com os estados e assumiu suas dívidas junto ao mercado. Os governos estaduais passaram a dever ao Tesouro Nacional e melhoraram os prazos e taxas desse endividamento.
Nesse acordo, ficou estabelecido que os estados pagariam sua dívida em um prazo de 30 anos. O valor seria reajustado todos os anos de acordo com uma taxa pré-fixada (6% a 9%), somada ao Índice Geral de Preços (IGP-DI), medido pela Fundação Getúlio Vargas.
Além disso, os bancos estaduais foram privatizados e os estados ficaram proibidos de emitir títulos de dívida. No ano 2000, também foi criada a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), que aumenta o rigor em relação à gestão do dinheiro público. Por exemplo, caso os pagamentos das parcelas não sejam feitos, o estado inadimplente pode sofrer algumas penalidades, como ter retidos repasses e contribuições federais.
O novo acordo, que alongou prazos e deu outros benefícios, saiu depois que teve início um debate sobre a forma de corrigir os contratos, se por juros simples ou compostos. Toda a economia é regida pelo forma de juros compostos, com uma parte fixa e uma variável.
Depois, esses contratos passaram a ser corrigidos pela Selic acumulada e o governo sempre cobrou essa correção sob a forma de juros compostos.

Judicialização dos pagamentos
Os estados e municípios entraram com uma ação na Justiça, em que pediam a troca dos juros compostos por simples, para determinar os valores devidos à União. Os governadores pediam que os contratos fossem balizados por juros simples e não compostos, como é para toda a economia do País. Enquanto o governo era contrário porque a mudança poderia trazer repercussões negativas para toda a economia, além de um impacto fiscal que traria desequilíbrios expressivos para as contas públicas. Alguns estados chegaram a conseguir liminares no Supremo Tribunal Federal (STF) que davam o direito de pagar apenas juros simples.
Depois de debate, o STF determinou que as partes chegassem a um acordo sem ter de judicializar a questão. Com isso, em agosto, os prazos e condições foram redefinidos.
O governo federal, então, passou a negociar uma medida de emergência, que pudesse aliviar a situação no curto prazo. O governo Dilma Rousseff ofereceu aumentar o prazo de pagamento por mais 20 anos e mudar o indexador. Em junho de 2016, já sob o governo do presidente Michel Temer, os estados fecharam um acordo com o governo federal e ficaram sem pagar a dívida por seis meses, além de ter descontos quando retomarem os pagamentos das parcelas, até julho de 2018. Em contrapartida, os estados foram incluídos na proposta de emenda à Constituição (PEC) que impôs um teto para os gastos públicos dos próximos 20 anos. 
Com o acordo, os estados tiveram 100% de desconto nas parcelas de julho até dezembro. A partir de janeiro, o desconto cai dez pontos percentuais a cada dois meses, até ser zerado em julho de 2018, quando os estados voltarão a pagar o valor integral das prestações.


Fonte: Agência Brasil

ENTORNO/DF


Prefeitos e vereadores tomam posse neste 

domingo




Tomam posse hoje (1º) os mais de 63,4 mil candidatos que venceram as eleições de outubro de 2016 e vão ocupar as prefeituras e assembleias legislativas em 5.568 municípios. Entre os prefeitos, 1.384 dos vencedores foram reeleitos, sendo 15 em capitais.

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Em Águas Lindas (GO) Prefeito reeleito Hildo do Candango/PSDB tomou posse Foto: Reprodução Facebook
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Em Padre Bernardo(GO), o prefeito reeleito Claudiênio Teixeira / PSDB é empossado  Foto: Reprodução Facebook

Pendências judiciais

Apesar do fim do processo eleitoral, dezenas de municípios brasileiros começarão o ano sem saber quem os governará pelos próximos quatro anos. São as cidades em que o candidato mais votado teve o registro de candidatura negado pelo Tribunal Regional Eleitoral, mas conseguiram disputar as eleições sob efeito de medidas liminares e aguardam o julgamento de recursos no Tribunal Superior Eleitoral.

O problema é inédito e causa insegurança jurídica nos municípios em que persiste a indefinição. Segundo o TSE, caberá ao juiz eleitoral responsável pela jurisdição de cada uma dessas cidades determinar como proceder, por exemplo, se o candidato eleito poderá tomar posse até a definição final na Justiça.

O problema decorre das mudanças realizadas em 2015 no Código Eleitoral, quando a legislação passou a prever um período mais curto antes do pleito para o registro das candidaturas, encurtando também o tempo para que a Justiça Eleitoral pudesse julgar as impugnações.

“Esse é um dado que nos preocupa. Já estamos sugerindo que haja um prazo mais largo, mais amplo, de registro. Ou uma fase de pré-registro, para que as impugnações possam correr e, de fato, nós tenhamos um quadro de maior segurança jurídica ao fim e ao cabo”, disse o presidente do TSE, ministro Gilmar Mendes, no encerramento do Ano Judiciário.

O Código Eleitoral prevê a realização de uma nova eleição no caso de cassação do registro do candidato mais votado.

Crise financeira

Muitos prefeitos vão encontrar o município com cofres vazios e déficit. Na última semana, o governo federal repassou R$ 4,5 bilhões para aliviar as contas dos municípios, após o Tribunal de Contas da União (TCU) recuar da decisão que impedia o repasse. 

Os recursos são provenientes das multas pagas por contribuintes que regularizaram ativos mantidos no exterior, no programa que ficou conhecido como repatriação. Apesar do dinheiro ter sido depositado no dia 30, os municípios só poderão ter acesso ao dinheiro no dia 2 de janeiro, porque os bancos estavam fechados na última sexta-feira do ano.

Os prefeitos tinham pressa para receber o dinheiro para poder contabilizá-lo ainda nos balanços de 2016. Segundo o presidente da Frente Nacional dos Prefeitos, Márcio Lacerda, prefeito de Belo Horizonte que deixa o cargo neste domingo, entre 3 mil e 4 mil municípios não conseguiriam cumprir a Lei de Responsabilidade Fiscal caso não recebessem o reforço de caixa.

Perfil dos eleitos

Nas primeiras eleições realizadas após o fim do financiamento de empresas a candidatos e partidos, o que reduziu a menos da metade os recursos das campanhas, pouco mudou no perfil dos governantes escolhidos pela população: eles continuam a ser predominantemente homens (87%), brancos (58%) e na faixa etária entre 40 e 49 anos (34%).

O número de mulheres eleitas permaneceu estacionado em 13%, na comparação com a eleição anterior, num contraste com o número de eleitoras, que no pleito de 2016 corresponderam a 52% de todos os 144 milhões de cidadãos aptos a votar. Apenas uma capital será governada por mulher: Boa Vista (RR), onde Teresa Surita (PMDB) foi eleita no primeiro turno, com 79% dos votos.

Por outro lado, um fator de mudança que marcou a eleição foi a pulverização política. Ganharam espaço os candidatos dos partidos chamados “nanicos”, que têm pouca representatividade no cenário nacional. Somente nas capitais, foram eleitos prefeitos de 13 diferentes partidos.

As legendas menores abocanharam capitais importantes, como a eleição por exemplo de Alexandre Khalil (PHS), em Belo Horizonte, Rafael Greca (PMN), em Curitiba, e Marcelo Crivella (PRB), no Rio de Janeiro.

Os partidos pequenos preencheram o vácuo deixado por legendas como o PT, cuja imagem ficou fortemente desgastada pelas repercussões da Operação Lava Jato e pelo processo de impeachment de Dilma Rousseff. O partido sofreu uma expressiva perda de espaço na política local, elegendo 45% menos vereadores do que em 2012 e conquistando apenas uma capital: Rio Branco (AC).

O grande vencedor das eleições municipais foi o PSDB, que recebeu o maior número de votos nominais e garantiu, no primeiro turno, o comando de São Paulo, a maior e mais rica cidade do país. Ao todo, os tucanos conquistaram sete capitais e vão governar um contingente populacional de 37,5 milhões de brasileiros.

A pulverização, segundo especialistas, foi consequência da descrença da população na política o que se refletiu no grande número de abstenções e votos nulos. Somente no primeiro turno, 25 milhões de eleitores não compareceram às urnas, e em cidades como Belo Horizonte, Rio de Janeiro e Porto Alegre os votos brancos e nulos teriam vencido as eleições caso fossem um candidato.

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Pela quarta vez, Iris Rezende (PMDB) tomou posse como prefeito de Goiânia.Foto: Vitor Santana/G1


O Prefeito Eleito de Goiânia, Iris Rezende (PMDB)foi empossado na tarde deste domingo, dia 1º. Ele assume a prefeitura pela quarta vez e ainda não anunciou o secretariado. 


Fonte: Diário de Goiás


sábado, 31 de dezembro de 2016

ESPORTES

Campeã olímpica vence 


a São Silvestre com recorde
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Jemima Sumgong bateu o recorde da prova Foto: Divulgação


A prova feminina da 92ª Corrida Internacional de São Silvestre não reservou surpresas em seu resultado final. Como previsto, a queniana Jemima Sumgong, tida como uma das favoritas para ser a vencedora da mais popular prova de corrida de rua do país, foi a vencedora da edição de 2016. 

O que acabou surpreendendo foi a facilidade com que a atleta triunfou. Extremamente dominante, Sumgong esteve na ponta logo que a competição começou, mas só no início foi acompanhada de perto: conseguiu abrir uma grande margem a partir da metade do percurso e se distanciou das concorrentes. No final, já não se via a segunda colocada perto da queniana, que ainda contabilizou tempo recorde da São Silvestre: 48min35s.

A mineira Tatiele de Carvalho foi a melhor brasileira na prova feminina da 92ª Corrida Internacional de São Silvestre, ao chegar em sétimo lugar, com o tempo de 54min01s. Logo atrás de Tatiele chegaram outras duas brasileiras: Andreia Aparecida Hessel, que completou a prova em 54min20s, e Adriana Aparecida Silva, que finalizou o percurso em 54min59s.

A corrida – Assim que a largada foi dada para as mulheres, o primeiro pelotão destacou-se do restante já nos metros e quilômetros iniciais, indicando que sairia dali a vencedora da prova. Como esperado, as favoritas Jemima Sumgong, do Quênia, e Ymer Ayalew, da Etiópia, vencedora da corrida em 2014 e 2015, despontaram como as grandes postulantes a cruzar a linha de chegada na primeira colocação.
O panorama se manteve na passagem do percurso pela Avenida Dr. Arnaldo e nos arredores do Estádio do Pacaembu. Sumgong liderava, com Ayalew a seguindo de perto quando a prova já batia a marca dos 5km percorridos.

A queniana, campeã nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, conseguiu não manter a sua vantagem, como aumentá-la a medida que a prova chegava em sua reta final. Contundente, Jemima chegou na marca dos 10km com folga na ponta, e Ymer Ayalew, antes competindo de maneira acirrada, já não era vista por perto.
Na temida subida da Avenida Brigadeiro Luis Antônio, Jemima ainda pôde se dar ao luxo de diminuir o ritmo, já que a distância para a segunda colocada era considerável. A atleta chegou a olhar para trás algumas vezes, certificando-se de que não teria a posição ameaçada.
O público já ovacionava a queniana nos metros finais perto da linha de chegada na Avenida Paulista, reconhecendo o admirável desempenho da competidora. Com 48min35s, além do lugar mais alto do pódio, Jemima ainda estabeleceu o novo recorde da São Silvestre em sua 92ª edição.


Confira o pódio da prova feminina

1: Jemima Jelagat (QUE) – 48min35s
2: Flomena Cheyech Daniel (QUE) – 49min15s
3: Eunice Cehbicii (BRN) – 50min26s
4: Ymer Wude (ETI) – 51min40s
5: Ester Chesang Kakuri (ETI) – 51min45s
7: Tatiele Roberta de Carvalho (BRA) – 54min01s


Fonte: Gazeta Esportiva 

 

 

SAÚDE

Unidade de saúde em balsa começa 


a atender a região do Marajó


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Ambulancha e UBSF atenderão a regiões ribeirinhas do Marajó (Foto: Divulgação)


O Marajó passou a contar com o atendimento de saúde voltado para as regiões ribeirinhas. Nesta sexta-feira (30), em Curralinho, foi inaugurada uma Unidade Básica de Saúde Fluvial (UBSF), que também dispõe de uma ambulancha. Esta é a terceira UBS Fluvial no Pará, as outras estão em Santarém e em Melgaço
De acordo com o Ministério da Saúde, as Unidades Básicas de Saúde Fluviais (UBSF) são embarcações que comportam equipes de Saúde da Família Fluvial, providas com os materiais necessários para atender à população ribeirinha da Amazônia Legal (Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins e parte do Maranhão) e Pantanal Sul Mato-Grossense.

As unidades buscam responder às especificidades dessas regiões, garantindo o cuidado às suas populações como previsto na Política Nacional de Atenção Básica e funcionam 20 dias por mês em área delimitada para atuação, compreendendo o deslocamento fluvial até as comunidades e o atendimento direto à população ribeirinha. Nos outros dias, a embarcação fica ancorada em solo, na sede do município, para que as equipes possam fazer atividades de planejamento e educação permanente junto com outros profissionais.
"Uma unidade fluvial é dotada da mesma estrutura de um hospital de pequeno porte, com ambulatórios médico e odontológico, capaz de realizar exames. Foram poucos municípios que conseguiram se cadastrar e serem escolhidos para receber esse benefício", disse o deputado Carlos Bordalo, autor da emenda emenda parlamentar que trouxe recursos de R$ 165 mil para aquisição da ambulancha.
A UBS Fluvial é composta, minimamente, por um médico, um enfermeiro, um técnico de saúde bucal e um bioquímico ou técnico de laboratório. Para garantir a maior qualidade do cuidado e resolutividade, considerando a especificidade territorial da população ribeirinha que a torna singular, o município pode solicitar a ampliação da equipe com profissionais. Além disso, há a possibilidade de solicitar custeio para apoio logístico (unidade de apoio/satélites e embarcações de pequeno porte para transporte exclusivo de profissionais).

Fonte: G1


ESPORTES

Jogos, Tite, Palmeiras e acidente com Chape marcam esporte no Brasil

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O ano de 2016 foi intenso para o universo esportivo no mundo, talvez mais ainda no Brasil, que pela primeira vez sediou uma edição dos Jogos Olímpicos. Para a mídia, o evento começou muito antes de os atletas desembarcarem no Brasil, devido aos diversos problemas envolvendo fatores como a qualidade das águas que receberiam esportes náuticos no Rio de Janeiro e a situação em parte precária da Vila Olímpica, a casa dos atletas ao longo do torneio.
Para o esporte brasileiro, a Rio-2016 representou a melhor Olimpíada da história diante das 19 medalhas conquistadas, das quais sete de ouro, seis de prata e outras seis de bronze. Ainda assim, com a 13ª colocação no ranking geral, o Time Brasil não alcançou a meta estipulada pelo Comitê Olímpico Brasileiro, de ficar entre os dez melhores.
Alguns dos destaques tupiniquins foram o canoista Isaquias Queiroz, que levou duas pratas e um bronze, o saltador Thiago Braz, ouro no salto com varas, e as conquistas do futebol e do vôlei masculino.

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TITE
Outro momento marcante do esporte brasileiro em 2016 envolveu a seleção de futebol, que, até junho, tinha o combalido Dunga no comando técnico. Criticado ao extremo, ele não resistiu à eliminação precoce na Copa América Centenário e foi demitido, deixando a equipe nacional na sexta posição das Eliminatórias para a Copa do 2018.
Assumiu Tite, que, superando até a mais otimista das expectativas, venceu todos os seis jogos que disputou nas Eliminatórias, deixando a seleção na liderança e voltando a conquistar o apoio do torcedor brasileiro.
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PALMEIRAS
Ainda no futebol, o Palmeiras fez um Campeonato Brasileiro fabuloso, quase tão bom quanto o do Corinthians em 2015, e foi campeão com sobras após 22 anos de jejum.

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TRAGÉDIA COM CHAPECOENSE
Nem só de notícias boas viveu o esporte brasileiro em 2016. No dia 29 de novembro, um avião da companhia aérea LaMia caiu, matando 71 pessoas - entre eles jogadores do time catarinense da Chapecoense, repórteres brasileiros e membros da tripulação.
O mundo todo entrou de luto e se emocionou com o Brasil. Entre os seis sobreviventes está o lateral Alan Ruschel, que prometeu voltar a jogar e ajudar a reerguer o time.


Fonte: Grande FM