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Carros do IML deixam o presídio em Manaus com corpos dos presidiários mortos durante a rebelião Foto: Edmar Barros/Futura Press |

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Fontes também confirmou que a chacina é resultado da rivalidade entre duas organizações criminosas que disputam o controle de atividades ilícitas na região amazônica: a Família do Norte (FDN) e o Primeiro Comando da Capital (PCC).
Aliada ao Comando Vermelho (CV), do Rio de Janeiro, a FDN domina o tráfico de drogas e o interior das unidades prisionais do Amazonas.
Desde o segundo semestre de 2015, líderes da facção criminosa amazonense vêm sendo apontados como os principais suspeitos pela morte de integrantes do PCC, grupo que surgiu em São Paulo, mas já está presente em quase todas as unidades da federação.
Segundo o secretário de Segurança Pública, o estado, sozinho, não tem
condições de controlar uma situação como essa. A rebelião começou no
início da tarde desse domingo (1º). Agentes penitenciários da empresa
terceirizada Umanizzare e 74 presos foram feitos reféns. Parte desses
detentos foram assassinados e ao menos seis apenados foram decapitados.
Corpos foram arremessados por sobre os muros do complexo.
As autoridades estaduais ainda não sabem ao certo quantos presos
conseguiram fugir do Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), em
Manaus. Poucas horas antes do início da rebelião no Compaj, dezenas de
detentos tinham conseguido escapar de outra unidade prisional de Manaus,
o Instituto Penal Antônio Trindade (Ipat). O próprio secretário chegou a
afirmar a jornalistas que a fuga do Ipat pode ter servido como "cortina
de fumaça" para acobertar a ação no Compaj.
Fonte: Agência Brasil
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