quarta-feira, 31 de agosto de 2016

POLÍTICA

Primeira mulher eleita presidente, Dilma deixa cargo a 2 anos do fim do mandato


Posse de Dilma em 2011
Posse de Dilma em 2011José Cruz/Agência Brasil 
Em 1° de janeiro de 2011, ao assumir o mandato como primeira presidente mulher do Brasil no Congresso Nacional, Dilma citou em seu discurso palavras do escritor mineiro Guimarães Rosa: "A vida é assim: esquenta e esfria, aperta e daí afrouxa, sossega e depois desinquieta. O que ela quer da gente é coragem".
Cinco anos e meio depois, ela voltou ao cenário em que foi empossada para enfrentar o julgamento do impeachment que a afastou em definitivo do cargo, mais de dois anos antes do fim de seu segundo mandato. Ex-ministra do governo Lula e presa política durante a ditadura militar, Dilma Vana Rousseff nasceu em 14 de dezembro de 1947. Filha do imigrante búlgaro Pedro Rousseff e da professora Dilma Jane da Silva, nascida em Resende, no Rio de Janeiro, Dilma tem uma filha, Paula, e dois netos, Gabriel e Guilherme.
Ditadura militar
Dilma Rousseff iniciou os estudos no tradicional colégio de freiras Nossa Senhora de Sion (atual Santa Dorotéia) e fez o ensino médio no Colégio Estadual Central, ambos na capital mineira. 
No ensino médio, em 1964, ela conheceu o primeiro marido, Claudio Galeno, com quem se casou em 1967, ano em que entrou no curso de Ciências Econômicas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e aderiu ao Comando de Libertação Nacional (Colina), organização que combatia a ditadura e que se fundiu com a Vanguarda Popular Revolucionária (VPR), formando a VAR-Palmares.  A VAR-Palmares fez algumas ações armadas contra a ditadura, mas Dilma, que atuava em estratégia e planejamento, não participou de nenhuma delas. Nas campanhas eleitorais, essa passagem de sua vida era muito explorada.
No ano seguinte, ela e o marido passaram a ser perseguidos pelo regime em Minas Gerais, entraram na clandestinidade e acabaram se separando. Na clandestinidade, como mandavam os manuais de segurança, Dilma usou vários codinomes. Chamou-se Luiza, Wanda, Marina, Estela, Maria e Lúcia. Galeno foi para o exílio.
Em 1969, Dilma conheceu o advogado gaúcho Carlos Franklin Paixão de Araújo, com quem se casou e teve a única filha. Juntos, eles foram perseguidos pela ditadura. Condenada por subversão, Dilma passou quase três anos – de 1970 a 1972 – no Presídio Tiradentes, na capital paulista.
Tortura
No discurso dessa segunda-feira (29) em que foi ao Senado apresentar sua defesa no processo de impeachment, Dilma lembrou a perseguição, a prisão e a tortura sofrida durante o regime militar, episódios que sempre citou ao longa da vida pública. "Na luta contra a ditadura, recebi no meu corpo as marcas da tortura. Amarguei por anos o sofrimento da prisão. Vi companheiros e companheiras sendo violentados, e até assassinados", disse.
A jornalista Rose Nogueira, de 70 anos, foi companheira de prisão de Dilma. Presa em novembro de 1969, separada do filho recém-nascido e torturada, Rose foi levada ao Presídio Tiradentes, em São Paulo, onde conheceu Dilma. As duas dividiram a cela com mais 50 presas políticas.
“Dilma chegou com mais duas moças. Ela era mais jovem que eu e logo marcou presença porque estudava muito. Era muito disciplinada e participava de todas as organizações coletivas. Era o único jeito de suportar aquilo ali. Éramos todas muito machucadas, inclusive com lembranças. Dilma chamava a atenção por isso”, lembrou a jornalista.
“Passei só alguns meses com ela. Saí e fiquei em liberdade vigiada por dois anos e pouco. Dilma ficou três anos presa, mas tudo o que a gente discutia, sobretudo política, tudo para ela era o Brasil primeiro. 'Isso é bom para o Brasil?', perguntava.”
Vida política
Livre da prisão, Dilma mudou-se para Porto Alegre em 1973. Fez novo vestibular e retomou os estudos na Universidade Federal do Rio Grande do Sul e, em 1975, começou a trabalhar como estagiária na Fundação de Economia e Estatística do governo gaúcho. No ano seguinte, deu à luz a filha Paula Rousseff Araújo.
Com o marido Carlos Araújo, participou da fundação do PDT no Rio Grande do Sul e trabalhou na assessoria da bancada estadual do partido entre 1980 e 1985. Em 1986, o então prefeito de Porto Alegre, Alceu Collares, escolheu Dilma para a Secretaria da Fazenda.
Dilma também foi diretora-geral da Câmara Municipal de Porto Alegre, quando participou da campanha de Leonel Brizola pelo PDT ao Palácio do Planalto em 1989 – ano da primeira eleição presidencial direta após a ditadura militar. No segundo turno, foi às ruas defender o então candidato do PT, Luiz Inácio Lula da Silva, que foi derrotado pelo representante do PRN, Fernando Collor.
No início da década de 1990, Dilma retornou à Fundação de Economia e Estatística do Rio Grande do Sul, como presidente da instituição. Em 1993, com a eleição de Alceu Collares para o governo gaúcho tornou-se secretária de Energia, Minas e Comunicação.
Em 1998, iniciou curso de doutorado em Economia na Universidade Estadual de Campinas, mas, já envolvida na campanha sucessória no Rio Grande do Sul, não chegou a defender tese. A aliança entre PDT e PT elegeu Olívio Dutra governador e Dilma ocupou, mais uma vez, a Secretaria de Energia, Minas e Comunicação do estado. Dois anos depois, filiou-se ao PT.
Em 2002, Dilma foi convidada a participar da equipe de transição entre os governos de Fernando Henrique Cardoso (1995-2002) e Lula (2003-2010). 
Lula a conheceu no Rio Grande do Sul, como secretária de Minas e Energia do governo de Olívio Dutra. No governo Lula, tornou-se ministra de Minas e Energia.
Entre 2003 e 2005, com a criação do chamado marco regulatório (leis, regulamentos e normas técnicas), comandou uma ampla reformulação no setor. Além disso, presidiu o Conselho de Administração da Petrobras, introduziu o biodiesel na matriz energética brasileira e criou o programa Luz para Todos.
Dilma e Lula em 2009
Dilma e Lula em 2009Arquivo/Agência Brasil
Em 2005, Lula escolheu Dilma para a chefia da Casa Civil. Nesse cargo, ela assumiu o comando de programas estratégicos como o PAC, Programa de Aceleração do Crescimento, e Minha Casa, Minha Vida - chegou a ser chamada de "mãe do PAC".
Ela também coordenou a comissão interministerial encarregada de definir as regras para exploração das reservas de petróleo na camada pré-sal e integrou a Junta Orçamentária do Governo.
O ex-ministro das Cidades e ex-governador gaúcho Olívio Dutra, de 75 anos, que conheceu Dilma na década de 70, quando presidia o Sindicato dos Bancários de Porto Alegre, falou sobre a capacidade técnica de Dilma.
“Dilma tinha um acúmulo de senso crítico, um bom cabedal de informações e conhecimento. Lembro bem que, na época, laptop era coisa rara. Ela foi uma das primeiras pessoas a utilizar muito bem essa ferramenta. Tinha um arquivo considerável, uma avaliação sempre segura.”
Câncer 
Com perfil enérgico e gerencial, Dilma abandonou o ar sisudo ao revelar que estava com câncer linfático, em 2009.  Fez sessões de quimioterapia, perdeu o cabelo e usou peruca por uns tempos. No final daquele ano, os médicos a declararam curada.
Eleição
No dia 3 de abril de 2010, Dilma, que nunca havia disputado um cargo eletivo, deixou a equipe ministerial para se candidatar à Presidência da República pelo PT, com apoio de Lula.
No segundo turno das eleições, em 31 de outubro de 2010, Dilma derrotou o ex-governador de São Paulo José Serra (PSDB). Aos 63 anos, Dilma Rousseff foi, então, eleita presidenta da República, com quase 56 milhões de votos. A primeira mulher a presidir o Brasil.
Em 2013, foi considerada pela revista Forbes a segunda mulher mais poderosa do mundo, atrás apenas da chanceler alemã Angela Merkel.
A reeleição, conquistada também em segundo turno, veio em 2014. No dia 25 de outubro daquele ano, com 54.501.118 votos (51,64%), Dilma foi reeleita, derrotando o ex-governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), que teve 51.041.155 votos (48,36%).
A presidenta Dilma Rousseff chega ao Congresso Nacional onde toma posse no plenário da Câmara dos Deputados, para o segundo mandato (Marcelo camargo/Agência Brasil)
A presidenta Dilma Rousseff assumiu o segundo mandato em 2015Marcelo Camargo/Agência Brasil
Impeachment
Dos mais de 30 pedidos de impeachment da presidenta Dilma Rousseff que chegaram à Câmara dos Deputados no ano passado, o então presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), acolheu apenas o que foi apresentado pelos juristas Hélio Bicudo, Miguel Reale Jr e Janaína Paschoal, no dia 21 de outubro. A presidenta foi acusada de crime de responsabilidade fiscal e de edição de decretos sem autorização do Legislativo.
Dilma alega inocência, afirmando que não infringiu a lei, e diz que é vítima de um golpeliderado por Eduardo Cunha e Michel Temer, seu vice-presidente, com quem teve uma relação conturbada.
Fernando Collor, primeiro presidente eleito por voto direto após a ditadura militar, foi o primeiro chefe de governo brasileiro afastado do poder em um processo de impeachment.
Com Dilma Rousseff, é a segunda vez que um presidente perde o mandato no mesmo tipo de processo. Aprovado na Câmara e no Senado, o processo entrou na fase de julgamento na última quinta-feira (25). Em maio, ela foi afastada temporariamente da Presidência da República após os senadores acatarem o processo.
Com a saída de Dilma, encerra-se um ciclo de 13 anos de governos petistas.


Fonte: EBC 

POLÍTICA

PT deixa o poder após 13 anos com avanços sociais e economia debilitada



Chega ao fim nesta quarta-feira (31) o julgamento do processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff, no Senado Federal. Com a decisão dos senadores pelo afastamento definitivo da presidenta, também se encerra um período de 13 anos consecutivos em que o Partido dos Trabalhadores esteve no poder no Executivo Federal brasileiro. Eleito por quatro mandatos sucessivos, o PT deixa o protagonismo nacional após consagrar-se como primeiro partido de esquerda a chegar ao poder após a redemocratização do país. Sai de cena com altos índices de desaprovação e marcado por escândalos de corrupção, mas também carrega bons resultados na área social e no combate à desigualdade.
Especialistas analisam aspectos fundamentais da gestão petista no poder e a evolução dos principais indicadores econômicos e sociais do país  de 2003 até 2016. Confira:
Economia
Na avaliação da professora de economia da Fundação Getúlio Vargas, Virena Matesco, o primeiro mandato do governo Lula foi marcado por uma continuidade da política macroeconômica estabelecida por Fernando Henrique Cardoso. O campo foi conduzido inicialmente com base em um tripé, que considerava a meta fiscal, com a Lei de Responsabilidade Fiscal orientando estados, municípios e União a gerar superavit primário, proibindo entes de gastar mais do que é arrecadado no Orçamento. Além da meta fiscal, foram estabelecidas metas para inflação e câmbio flutuante.
Para Virena, a política macroeconômica do último período da gestão petista, sob a gestão de Dilma Rousseff, foi um “desastre”.
“O rompimento do fundamento da economia no governo Dilma, associado a uma política heterodoxa da economia, com o congelamento de preços administrados, que é luz, água, tarifas públicas, combustível, associado ao descontrole nas contas públicas do país, levou o país a um total desastre”, explicou a professora. “Não é uma questão de ideologia, é uma questão de administração”, argumenta.
Entretanto, para o professor do Instituto de Economia, do Centro de Conjuntura da Unicamp, Francisco Luiz Lopreto, a crise que levou à queda do PT no poder foi, em grande parte, produzida pela atuação da própria política brasileira.
“A partir da eleição de Dilma para o segundo mandato, há uma turbulência política que alterou completamente e contaminou todos os indicadores [econômicos] e, em grande medida, tem o reflexo da rixa política que se criou na eleição e isso influenciou diretamente todos os índices porque houve uma suspensão [do governo], as expectativas foram contaminadas”, diz.
Para Lopreto, o PT introduziu uma nova forma de governo no país, chamada de “desenvolvimentista social”, um contraponto à política neoliberal adotada por Fernando Henrique Cardoso nos anos anteriores.
“Dentro desse desenvolvimento social a proposta básica é avançar e isso tem uma presença mais presente do Estado. O Estado não está só preocupado com uma presença de desenvolvimento, mas está mais inclusivo. A sociedade mais inclusiva do que foi a grande parte da história econômica do país. Nesse sentido, a grande questão desse desenvolvimentismo social é a melhoria da distribuição de renda”, avalia.
Índice de Gini
O professor da área de finanças públicas da Universidade de Brasília (UnB), Roberto Bocaccio Piscitelli aponta que o maior legado da gestão petista foi a ascensão de classes promovidas pelas políticas dos governos petistas. No início do governo, o Índice de Gini, parâmetro internacional para medição de miséria, era de 0,589. Atualmente, o índice está em 0,518. A taxa varia de 0 a 1 e quanto mais próximo a 1, menos distribuição de renda há no país.
“O Brasil é um dos campeões da desigualdade no mundo e nesse período houve uma melhoria, apresentada pelo índice de Gini. Como houve um crescimento, mesmo que moderado da economia, não se pode dizer que alguém saiu perdendo. Houve uma redução e quase eliminação da pobreza. Do ponto de vista econômico, houve uma emergência de classes, rendas mais altas e melhoria de vida com acesso a bens de consumo”, explica.
Salário Mínimo
Segundo Piscitelli, a política de valorização do salário mínimo, com aumento real ou seja, acima da inflação, assegurou o crescimento de renda dos trabalhadores. “A valorização do salário mínimo assegurou o crescimento da renda dessas pessoas na base da pirâmide e elevou o salário dessa classe, que recebe até três salários mínimos. Houve uma enorme valorização do nível de renda desse pessoal e isso foi mais favorecido com a formalização das relações de trabalho, com a formalidade que grande parte de trabalhadores não tinha”.
O economista Francisco Lopreto ressalta que 40 milhões de brasileiros ascenderam de classe. “Esse é o aspecto mais importante da gestão petista. Rompeu a reprodução da miséria do Brasil tradicional”, afirma. No período de 13 anos da gestão PT, o salário mínimo avançou de R$ 240, registrado em 2003, para o valor atual de R$ 888.

Reservas Internacionais
As reservas internacionais são aspectos ressaltados pelos especialistas como ponto forte da gestão petista, que assume o país com um caixa de US$ 38 bilhões. As reservas compõem uma espécie de poupança que blinda a economia, ao garantir que o país honrará seus compromissos com credores nacionais e estrangeiros, mesmo em situações de crise. Dessa forma, o recurso é um instrumento que pode barrar riscos de disparada da dívida pública.
O governo Lula fecha o primeiro mandato com saldo de US$ 85,8 bilhões. Atualmente, as reservas estão avaliadas em US$ 363,4 bilhões. “[As reservas internacionais] são muito benquistas no mundo, tanto ajudam os investidores brasileiros no exterior e sinalizam aos investidores internacionais que temos condições de honrar os compromissos, com isso o risco soberano cai. Não foi por acaso, que vamos ganhar o grau de investimento internacional, ou seja, um país que honra seus compromissos. Depois, com a Dilma nós vamos perder isso”, avalia Virena Matesco.
Produto Interno Bruto
O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro no início do mandato petista, em 2003, era de 2,7%. O índice ganha corpo nos dois mandatos de Lula, mas retrocede na gestão de Dilma Rousseff, e apesar do ápice de 7,6% em 2010, volta a taxas menores no curso de seu governo. Já no final da gestão, é registrado o menor valor do período, um percentual negativo de -3,8%.
“Nos primeiros dois anos do segundo mandato [Lula], o Brasil estava bem. Em 2009 tem a crise financeira internacional, nós temos uma queda de PIB e o Brasil apresenta uma taxa negativa. Há uma queda livre de PIB. Nós caímos, assim como o mundo inteiro cai. A nossa queda não foi tão desesperadora como em outros países. Nesse momento, o Brasil estava blindado com US$ 206 bilhões em reservas internacionais e foi por isso que o Lula falou que a crise era uma 'marolinha'”, explica a professora da FGV.
Inflação
De acordo com a avaliação de Virena Matesco, a estabilidade econômica da gestão petista foi mantida até 2010, quando o incentivo ao crédito facilitou o acesso ao dinheiro, com mais disponibilidade de recursos para empréstimo e, assim, houve uma disparada da inflação. Para segurar a inflação, o Banco Central aumentou a taxa de juros e o governo segurou preços administrados, como energia elétrica e combustíveis.
“Quando Dilma começa a baixar os juros, sinaliza que não vai dar grande atenção para inflação. Isso é um sinal ruim na formação de expectativas para o mercado. A política fiscal e a política monetária serão expansionistas, com crédito em abundância, passa-se a focar consumo e aumentam gastos do governo. Então vai baixar os juros e a inflação começa a subir. Quado a inflação começa a subir, há o controle de combustível, tarifas urbanas, reajuste de energia. O governo vai combater a inflação congelando preços – começaa ter problemas nas empresas de serviços e bens de utilidade pública. Começa uma sucessão de erros. E já começam umas discussões de corrupção”, diz.
No primeiro mandato da Dilma, a taxa de crescimento cai para 2,7%. A inflação ganha “vida própri”a e não para mais de subir, na avaliação da professora.
Desemprego
Uma das principais bandeiras do governo Dilma, o pleno emprego, acabou se tornando um problema crucial para a gestão petista no final de seu mandato. O índice de desemprego, que chegou a atingir 4,8% em 2014, voltou aos níveis encontrados no início do mandato PT (12,3%, em 2003). A equipe econômica de Dilma Rousseff chegou a adotar medidas para evitar que a crise chegasse ao mercado de trabalhado Apesar dos esforços, em julho deste ano, a taxa de desemprego alcançou 11,6%, atingindo 11,8 milhões de pessoas.

Renda média do trabalhador
Apesar de a remuneração média do trabalhador brasileiro ter aumentando, o crescimento da inflação no último período da gestão petista fez com que a renda perdesse seu potencial de compra. Diferentemente da política de salário mínimo, que prevê aumento anual real na remuneração do trabalhador, a renda média não registrou o mesmo aumento diante da inflação. No início do mandato do presidente Lula, o valor alcançou R$ 1.029,59, segundo apontou a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad). Em 2014, último ano divulgado, o valor chega a R$ 1.737,13.
Educação
Os programas sociais ganharam força ao longo dos 13 anos de atuação do PT no Executivo Federal para tornar o Brasil em um país “sem miséria”, aumentar a inclusão social e reduzir a desigualdade. A área educacional ganhou protagonismo com programas como o Financiamento Estudantil (Fies), Programa Universidade para Todos (ProUni), Brasil Carinhoso, Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (Pnaic), além da atuação política na aprovação de leis importantes para o setor, como a do Piso dos Professores e o Plano Nacional de Educação.
Desde 2016, a educação infantil, para crianças de 4 e 5 anos, é obrigatória no Brasil e o país deve ofertar vagas a todos os que têm essa idade e estão fora da escola. Para cumprir a meta de universalização da pré-escola, que está no Plano Nacional de Educação (PNE), o país tem de incluir 18,6% das crianças nessa faixa etária, segundo o Ministério da Educação (MEC). O índice de estudantes matriculadas no ensino fundamental, de 4 a 17 anos, subiu de 88,9%, em 2003, para 93,6%, em 2016.
“Esse foi um período positivo para educação, mas foram avanços que sempre ficaram aquém da necessidade. É um paradoxo, porque avançamos como nunca nós tínhamos avançado como sociedade e isso teve uma participação fundamental do governo federal, sem excluir a mobilização da sociedade civil. Porém, o governo, por mais difícil que fosse o diálogo, tinha canais estabelecidos. No entanto, diante de todo esse avanço, dessa inovação entre sociedade civil e governo, a realidade é que a gente ficou muito aquém do necessário”, avalia o coordenador geral da Campanha Nacional pela Educação, Daniel Cara.
A presidente executiva do Movimento Todos pela Educação, Priscila Cruz também ressalta que os resultados das políticas desenvolvidas pelo governo ainda são “tímidos”. Para ela, esses resultados não apareceram porque a implementação dessas políticas não foi no mesmo patamar. “Em termos de desenho, teve mais acerto do que erro, mas a implementação foi muito ruim”.
“Apesar de a gente ter evoluído muito na política, elas não tiveram resultados esperados. Como exemplo temos o Ciência sem Fronteiras, investimos muito num programa e a execução deixou a desejar. Foi muito recurso, mas um resultado muito questionável.”, diz. “O Fies [Financiamento Estudantil] teve inclusão, mas não teve qualidade. Foi um recurso que as universidades privadas se beneficiaram muito, mas não entregaram a qualidade esperada. Faltou regulação, fiscalização. Mesma coisa o ProUni, avançou muito na matricula, mas o ensino superior não conseguiu avançar muito na qualidade”, avalia.
O ensino médio foi um dos aspectos em que a política educacional petista não conseguiu evoluir como esperado. Nesta etapa, ainda há um deficit de 1,6 milhão de matrículas para que haja a completa universalização de alunos em sala de aula.
Segundo Priscila Cruz, a etapa e tem apresentado resultados declinantes na aprendizagem em matemática, apesar de ter dobrado investimento por aluno. “A gente tem que avançar muito no que se está pensando em políticas de educação para alcançar o ensino médio. Essa etapa é preocupante. Em termo de resultado não tem muito o que comemorar”.
Investimento em Educação
O investimento público total em educação em relação ao Produto Interno Bruto cresceu ao longo da gestão do PT e foi impulsionado pela lei do Fundo Nacional da Educação Básica (Fundeb), aprovada em 2007. O valor saiu de 4,6%, em 2003, para 6,2%, em 2014. O investimento por aluno no período saiu de um patamar de R$ 2.213,07, em 2003 para R$ 6.203, em 2014.
“A aprovação da lei do Fundeb foi o primeiro passo para o aumento de recursos na educação e para uma mudança na trajetória, que era ruim no primeiro mandato do governo Lula e, proporcionalmente, praticamente repetia ou ficava um pouco abaixo do investimento feito pelo governo de Fernando Henrique Cardoso”, diz.
Segundo Cara, ainda faltam 500 mil matrículas para universalizar o ensino fundamental. “São crianças não brancas, moradoras das periferias das grandes cidades, quilombolas, indígenas ou crianças com deficiência. Ou seja, o ensino fundamental não foi universalizado porque o Brasil não consegue avançar a ponto de universalizar a matrícula dessa população que vive em situação de maior vulnerabilidade socioeconômica”.
“Enquanto tiver crianças fora da escola não dá para a gente ficar tranquilo e em uma postura exclusivamente elogiosa dos avanços. É necessário apontar as necessidades porque aquela criança que não teve um processo de escolarização durante a infância, ela não recupera mais. Ela vai ter um prejuízo, por melhor que seja a política de educação de jovens e adultos”, ressalta Cara.
Ensino Superior
A política educacional petista no ensino superior foi marcada pela interiorização das universidades, que deixaram de ser exclusividade das capitais e grandes centros. Em 13 anos, a gestão criou mais 20 universidades públicas federais. Atualmente, 63 universidades estão espalhadas em todos os estados do país. 
De 2003 a 2016, o número de professores doutores no quadro das universidades federais aumentou 189%. Há 13 anos, 20.711 docentes efetivos da carreira do magistério superior tinham doutorado. Hoje, esse número está em 59.658. Neste período, também aumentou o número de mestres e doutores formados no país.


Fonte: EBC 

POLÍTICA

Aliados de Dilma já admitiam impeachment antes de resultado



Primeira a encaminhar a votação, pelo lado da acusação, a senadora Ana Amélia (PP-RS) enalteceu o trabalho do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, no comando do julgamento que se estende desde a última quinta-feira (25) e afirmou que o processo chega ao fim mostrando que a Constituição foi respeitada ao longo de toda a tramitação. A gaúcha defendeu o impeachment de Dilma Rousseff e afirmou que o julgamento mostrou que o sistema brasileiro precisa ser mudado.
“A sociedade mudou e fez os políticos agirem e trabalharem de forma diferente", disse. A sociedade foi empoderada pelas redes sociais e não podemos ignorar este fato”, disse. Segundo ela, o país vive “a nova esperança de um novo Brasil e um sistema mais transparente e responsável”, completou.
Dividindo o tempo de cinco minutos com o petista Lindbergh Farias (RJ), Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) admitiu a derrota antecipadamente e lamentou, voltando a classificar o processo como golpe para “cassar uma presidente inocente”. “Aqui não há nenhum hipócrita ou ingênuo para saber que ela não cometeu crime. Sem o crime, isso não é impeachment, isso é golpe, não contra Dilma, mas contra o povo brasileiro. [O presidente interino Michel] Temer não tem legitimidade para governar este país”, disse.
Lindbergh Farias, visivelmente emocionado, disse sentir “profunda indignação” com o julgamento que definiu como “farsa, farsa farsa”. Segundo Lindbergh, o processo foi tomado por pretextos e as provas são irrelevantes. “Tem dois tipos de senadores aqui: os que sabem que não houve crime e votam contra o impeachment e os que também sabem que não houve crime e votam, ainda assim, a favor do impeachment”, disse. Ao citar as declarações de Tancredo Neves na sessão que derrubou João Goulart, o senador repetiu: “canalhas! canalhas! canalhas!”, e acrescentou que esta sessão foi anulada pela história.
No contra-ataque, Ronaldo Caiado (DEM-GO) disse que “os verdadeiros canalhas da política brasileira são os que assaltaram a Petrobras, os que tiraram o dinheiro para que o cidadão não tivesse atendimento à saúde, os que deixaram 12 milhões de brasileiros desempregados, os que levaram o Brasil a uma situação crítica”, disse.
Segundo Caiado, o processo deixou algumas lições e a primeira é que um presidente precisa respeitar o Orçamento e “não tratá-lo como peça de ficção. Não avançar no dinheiro público para fazer o populismo, a demagogia e a irresponsabilidade que levou o Brasil para a situação caótica em que se encontra. Estamos vivendo um novo momento, de poder praticar a maior assepsia da politica brasileira para tirar todo o tecido contaminado da politica nacional. Para o ressurgimento da boa política”, disse.


Fonte: EBC 

POLÍTICA

Senadores decidem que Dilma pode exercer função pública



Depois de aprovar a perda do mandato de Dilma Rousseff, o Senado também manteve, por 42 votos a 36, os direitos políticos de Dilma. Com isso, ela pode ocupar cargo público. Foram registradas três abstenções. A votação deste quesito foi feita separadamente a pedido de senadores do PT, que apresentaram o requerimento logo no início do dia e que foi acatado pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, mesmo sob protestos de aliados do presidente interino Michel Temer.
Encaminhamentos
A senadora peemedebista Kátia Abreu  (TO) foi a primeira a argumentar contra a perda dos direitos políticos de Dilma Rousseff. Para fundamentar a argumentação, ela leu trecho escrito pelo presidente interino Michel Temer dizendo que as penas "são autônomas e independentes" e não "acessórias".
"É uma pessoa que com certeza pode ser convidada para dar aulas em universidades", disse. "A presidente Dilma precisa continuar trabalhando para poder suprir suas necessidades. Não vote pelas palavras de uma pessoa, mas pela sua consciência e por aquilo que acreditam na personalidade da presidente Dilma", disse.
Na defesa pela perda dos direitos, o senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) afirmou que o Senado não protagonizou uma farsa, como declararam aliados de Dilma. “É um procedimento legítimo, que legitima a decisão que tomamos agora. Aqui não houve golpe”, assegurou. Nunes ainda criticou a comparação feita pelo senador Lindbergh Farias (PT-RJ), minutos antes, do atual julgamento com a sessão que declarou a vacância do cargo até então ocupado por João Goulart. “É uma burla a história deste país. Não tem nada a ver. Primeiro porque não houve deliberação do Congresso naquela ocasião. Em segundo porque o Congresso estava sitiado. As únicas desordens hoje em dia são promovidas pelas informações factoides que vive o PT. Pessoas que incendeiam pneus, pessoas que tiveram audácia de dizer que pegaria em armas se o impeachment fosse aprovado”, disse .
Nunes disse que a Constituição deixa claro que a perda do mandato no caso de crime de responsabilidade está associada à perda dos direitos políticos e afirmou que é possível ocupar função pública sem ocupar cargo público. “Além de invocar a letra da Constituição, quero invocar o artigo que trata da perda do mandato com a inabilitação”, pediu.
Sereno, o senador Capiberibe fez um apelo “em nome da conciliação” e do reencontro. “O sectarismo só nos divide mais”, afirmou ao destacar que a política tem que ser uma “atividade conciliadora”. “Não tivemos a capacidade de construir uma alternativa mais consensual. Fomos para o confronto. Mas não podemos esquecer o amanhã. Não basta derrotar? Tem que esmagar?”, disse.
Num tom dramático, Jorge Viana (PT-AC) fez uma analogia com a morte de Tiradentes e afirmou que a votação em duas fases está prevista na Lei do Impeachment (1.079). “Não estamos em Ouro Preto enforcando ninguém e para ter certeza, esquartejando”, disse. Viana disse que Dilma não poderá sequer dar aula em universidades se perder os direitos políticos. “Excessos todos cometemos aqui, mas todos nós, ainda mais num processo delicado como este, vamos ter que seguir convivendo com os outros”, disse.
O líder tucano Cássio Cunha Lima (PB) afirmou que “por trás” da possível manutenção dos direitos políticos há “mais um acordo entre Dilma e [o ex-presidente da Câmara Eduardo] Cunha porque o resultado dessa cassação terá repercussão na votação de Cunha [que vai definir o futuro de seu mandato em sessão agendada para o próximo dia 12]. O que estaremos fazendo é permitir que a presidente Dilma perca seu cargo e amanhã inicie uma campanha Brasil afora”, disse.
Cunha Lima antecedeu o presidente de seu partido, Aécio Neves (MG), que emocionado declarou: “Venceu a democracia, venceu a Constituição, venceu o Brasil”, comemorando o resultado. O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), pediu a palavra e antecipou o voto contrário à inabilitação da petista.


Fonte: EBC

POLÍTICA

Impeachment: Saiba como votaram os Senadores de cada estado no julgamento de Dilma


O Senado Federal condenou por 61 votos a 20 votos a presidenta afastada Dilma Rousseff pelos crimes de responsabilidade. A votação no plenário aconteceu nesta quarta-feira (31) e contou com todos os senadores 81 que compõem esta Casa legislativa.
Com a decisão, Dilma será definitivamente afastada de seu cargo. A votação sobre a inelegibilidade por oito anos a partir do fim de 2018, quando se encerraria o seu mandato, foi feita em separado.
A votação decisiva foi comandada pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski. O processo teve fim nove meses após a autorização da abertura do processo pelo deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
Dois senadores favoráveis ao impeachment de Dilma e dois contrários tiveram cinco minutos cada para encaminhamento de votação. A votação foi aberta, nominal e por registro eletrônico.
O maior número de votos a favor do impeachment foi registrado nas regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul. Já contra sua admissibilidade, as regiões Norte e Nordeste registraram a maioria dos votos. Todos os senadores dos estados de Minas Gerais, Sergipe, Paraíba, Alagoas, Mato Grosso, Santa Catarina, Goiás, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul e do Distrito Fereral votaram pelo impeachment. A maior quantidade de votos contra o impedimento foi somada na Bahia, todos os senadores do estado votaramnão ao impeachment.

Confira como votaram cada estado no Senado:


Fonte: EBC

POLÍTICA

Dilma Rousseff fará declaração depois de perder mandato



Acompanhada de aliados e ex-ministros, a presidenta Dilma Rousseff acompanhou o desfecho de seu processo de impeachment no Senado no Palácio da Alvorada. Ela deve fazer em breve uma declaração à imprensa. Dilma será formalmente notificada sobre o resultado.
Ela não deve responder a perguntas de jornalistas, segundo a assessoria, e focar no enfraquecimento da democracia brasileira após os senadores decidirem pela perda de mandato da presidenta afastada.
Acompanham a votação ao lado de Dilma o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente do PT, Rui Falcão. Entraram também no Alvorada diversos deputados petistas e do PCdoB. Ex-ministros da presidenta também estão no local: Miguel Rosetto (Trabalho), Ricardo Berzoini (Secretaria de Governo), Jaques Wagner (Casa Civil) e Nelson Barbosa (Fazenda).
"A luta vai seguir", disse o deputado e ex-ministro do Esporte Orlando Silva (PCdoB-SP) ao chegar ao Palácio do Alvorada. 
Governadores petistas também vieram a Brasília para prestar solidariedade a Dilma, como o governador do Ceará, Camilo Santana.
Cerca de 200 militantes da CUT e do PT assistem à sessão no Senado por meio de um telão montado em frente ao Alvorada. "A mulher resistiu 6 anos, não é agora que a gente ia abandoná - lá," disse o autônomo Jonas Fantim,  de 35 anos.
Senado cassa mandato de Dilma
Por 61 a 20, o plenário do Senado aprovou o impeachment de Dilma Rousseff. Não houve abstenção. A posse de Michel Temer ocorrerá ainda hoje, quando assumirá definitivamente a Presidência da República.
O resultado foi proclamado pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, que comandou o julgamento do processo no Senado, iniciado na última quinta-feira (25). 
Agora, os senadores irão decidir se Dilma perde os direitos políticos por oito anos.
Fernando Collor, primeiro presidente eleito por voto direto após a ditadura militar, foi o primeiro chefe de governo brasileiro afastado do poder em um processo de impeachment, em 1992. Com Dilma Rousseff, é a segunda vez que um presidente perde o mandato no mesmo tipo de processo.


Fonte: EBC 

POLÍTICA

Michel Temer toma posse às 16h no Senado


Com o impeachment de Dilma Rousseff, aprovado hoje (31) pelo Senado, o presidente interino Michel Temer assume às 16h o cargo definitivamente. A cerimônia ocorrerá no Senado, conforme anunciou o presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL). 


Fonte: EBC 

FUTEBOL

Palmeiras nega doping de Arouca e compara a caso de corintiano



O Palmeiras contesta a dopagem do volante Arouca. Em entrevista na Academia de Futebol, nesta quarta-feira, o médico do Alviverde, Rubens Sampaio, negou que o medicamento utilizado pelo jogador – hexacetonida de triancinolona, um anti-inflamatório – vá contra as regras da Fifa ou da CBF, e ainda eximiu o DM palmeirense de qualquer culpa.
“Desde ontem surgiu uma notícia que o atleta Arouca teria sido flagrado em exame antidoping após o jogo contra o Internacional, dia 17 de julho, em Porto Alegre. Fomos comunicados ontem pela comissão Antidoping da CBF que o exame mostrou resultado analítico adverso, testou positivo para a classe dos glicocorticoides, a substancia se chama triancinolona. Estamos absolutamente tranquilos em relação ao que causou essa notificação porque temos tudo documentado no prontuário e calcado nos exames de imagem”, disse o doutor.
Após negar a dopagem do atleta, Rubens Sampaio explicou como se deu a utilização do medicamento administrado pelo Departamento Médico do Palmeiras para Arouca. De acordo com o médico palmeirense, a substância utilizada contém glicocorticoides, que podem ser dopantes em algumas ocasiões e em outras não, que é o caso da aplicação intra-articular, segundo o profissional do Verdão.
“O Arouca foi operado do joelho esquerdo no dia 3 de junho por uma lesão de menisco lateral. Voltou a treinar no fim de junho ia jogar no início de julho. Começou a ter um processo inflamatório e no dia 13 de julho, antes do jogo contra o Internacional, tinha um quadro inflamatório importante, foi diagnosticado e documentado com exames de imagem, de ultrassonagrafia. Isso consta do prontuário do atleta. Nesse dia fizemos um procedimento, sedimentado na medicina, que foi uma medicina que é um medicamento chamado Triancil. Na caixa deste medicamento consta uso adulto e intra-articular.”
“É fundamental que o uso intra-articular seja ressaltado, porque os glicocorticoides são considerados dopantes em algumas situações e liberadas em outras. O uso intra-articular é permitido. O atleta está livre de qualquer dolo, o clube agiu de acordo com as regras. Não fizemos que ele levasse qualquer vantagem. É permitido pela Wada, pela Fifa, pela Comissão Antidoping, é um recurso de tratamento. É absolutamente frequente. Ele pode ser utilizado e deve continuar sendo, sem caracterizar nenhum dolo.”

Fonte: Gazeta Esportiva 

FUTEBOL

Jorginho lamenta reação da torcida e liga o sinal de alerta



O técnico Jorginho tinha dois motivos para se mostrar aborrecido durante a entrevista coletiva. Primeiro, pela derrota da equipe para o Vila Nova, mantendo a incômoda sequência sem vitórias da equipe do Vasco no Campeonato Brasileiro da série B. E depois pelas ofensas dirigidas ao treinador por parte da torcida que compareceu ao estádio de São Januário.
Jorginho foi chamado de “burro” durante o jogo e disse tambem ter escutado ofensas aos familiares. O treinador disse que como qualquer ser humano tem sentimentos e não pode ficar feliz quando escuta xingamentos direcionados a sua família.
Em relação ao desempenho da equipe, o comandante cruzmaltino disse entender a preocupação do torcedor com o período sem vitórias, “Entendo que ele também está muito preocupado com o momento que estamos passando agora, deixando que a gordura que nós criamos chegue ao fim”, disse.
Jorginho admite que os desfalques de jogadores importantes como Nenê, Andrezinho, Jorge Henrique e Martín Silva fizeram grande diferença. O treinador reconheceu que o Vasco fez um primeiro tempo muito irregular e melhorou muito na segunda etapa com as substituições feitas no intervalo. Ele fez questão de elogiar o jovem volante Douglas que mostrou muita personalidade e marcou um belo gol.
O técnico vascaíno disse ainda que é hora de ligar o sinal de alerta porque a situação que ainda é cômoda, pode se tornar complicada: “Precisamos estar atentos e os jogadores sabem disso”.
Mas o treinador lembrou que já viveu momentos bem piores desde que chegou ao clube. Por isso, acha que agora é mais fácil sair da fase negativa em que se encontra. “Tivemos momentos em que o torcedor chegou a agredir jogadores, tínhamos que sair do aeroporto escondidos. Hoje a situação está bem melhor pra todos nós”, finalizou.

TÊNIS

Murray estreia com vitória fácil sobre tcheco nos Estados Unidos




Número 2 do ranking mundial, o britânico Andy Murray teve uma estreia tranquila no Aberto dos Estados Unidos. Na noite desta terça-feira, o campeão dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro derrotou o tcheco Lukas Rosol, 81º colocado na lista da ATP, por 3 sets a 0, com parciais de 6/3, 6/2 e 6/2, em apenas 1h51 de partida, disputada na quadra central Arthur Ashe, localizada no complexo de tênis em Nova York.
Com o resultado, Murray se classificou para enfrentar o espanhol Marcel Granollers, 45º do mundo, que mais cedo vencera o argentino Juan Monaco, 94º, em sets diretos. Campeão do torneio norte-americano em 2012, o britânico venceu seis dos sete duelos que fez com o tenista de Barcelona, sustentando uma invencibilidade desde 2013. Os dois voltarão a ficar frente a frente nesta quinta-feira.
Para despachar Rosol, Murray disparou 11 aces, contra apenas três do adversário da República Tcheca. O vice-líder do ranking mundial ainda conquistou cinco quebras de serviço, enquanto não deixou seu saque ser ameaçado em momento algum. Ainda falhou bem menos que o rival: 17 erros não forçados, 28 a menos que Rosol.
Fechando a rodada desta terça, Ivan Dodig caiu para o ucraniano Illya Marchenko por 3 sets a 1, com parciais de 6/3, 6/4, 6/7 (4-7) e 7/5. O croata, no entanto, voltará a jogar já na tarde desta quarta-feira. Ao lado do brasileiro Marcelo Melo, duelará contra os norte-americanos Donald Young e Nicholas Monroe, pela primeira rodada do torneio de duplas.
Vencedores de Roland Garros no ano passado, Melo e Dodig formam a parceria cabeça de chave número 2 em Nova York.
Veja os resultados do Aberto dos EUA desta terça-feira:
Grigor Dimitrov (BUL) 3 x 0 Iñigo Cervantes – 6/2, 6/4 e 7/6 (9-7)
Daniel Evans (ING) 3 x 1 Rajeev Ram (EUA) – 6/2, 4/6, 7/5 e 6/1
Kei Nishikori (JAP) 3 x 1 Benjamin Becker (ALE) – 6/1, 6/1, 3/6 e 6/3
Karen Khachanov (RUS) 3 x 1 Thomas Fabbiano (ITA) – 6/3, 6/3, 4/6 e 6/3
Alexander Zverev (ALE) 3 x 1 Daniel Brands (ALE) – 3/6, 6/1, 6/4 e 7/6 (7-4)
Pablo Carreno-Busta (ESP) 3 x 0 Ilya Ivashka (BLR) – 6/0, 7/5 e 6/2
Jeremy Chardy (FRA) 3 x 0 Michael Mmoh (EUA) – 6/4, 6/4 e 6/1
Viktor Troicki (SER) 3 x 2 Radu Albot (MOL) – 5/7, 3/6, 6/4, 6/4 e 7/6 (7-5)
Janko Tipsarevic (SER) 3 x 1 Sam Querrey (EUA) – 7/6 (7-4), 6/7 (7-0), 6/3 e 6/3
Nicolas Mahut (FRA) x Philipp Kohlschreiber (ALE) – 6/3, 7/5 e 1/0 (desistência)
Stan Wawrinka (SUI) 3 x 0 Fernando Verdasco (ESP) – 7/6 (7-4), 6/4 e 6/4
Alessandro Giannessi (ITA) 3 x 2 Denis Kudla (EUA) – 0/6, 6/4, 6/1, 1/6 e 6/0
David Ferrer (ESP) x Alexander Dolgopolov (UCR) – 6/5 (desistência)
Jared Donaldson (EUA) 3 x 1 David Goffin (BEL) – 4/6, 7/5, 6/4 e 6/0
Paul-Henri Mathieu (FRA) 3 x 0 Christian Harrison (EUA) – 6/0, 6/2 e 6/1
João Sousa (POR) 3 x 0 Victor Estrella-Burgos (DOM) – 6/0, 6/1 e 6/1
Feliciano López (ESP) x Borna Coric (CRO) – 3/4 (desistência)
Fabio Fognini (ITA) 3 x 2 Teimuraz Gabashvili (RUS) – 6/7 (11-9), 3/6, 7/6 (7-5), 7/5 e 6/4
Damir Dzumhur (BOS) 3 x 1 Bernard Tomic (AUS) – 6/4, 6/3, 4/6 e 7/6 (7-0)
Horácio Zeballos (ARG) 3 x 0 Florian Mayer (ALE) – 6/3, 6/4 e 7/6 (9-7)
Dominic Thiem (AUT) 3 x 2 John Millman (AUS) – 6/3, 2/3, 5/7, 6/4 e 6/3
Ivo Karlovic (CRO) 3 x 2 Yen-Hsun Lu (TPE) – 4/6, 7/6 (7-4), 6/7 (7-4), 7/6 (7-5) e 7/6
Juan Martín Del Potro (ARG) 3 x 0 Diego Schwartzman (ARG) – 6/4, 6/4 e 7/6 (7-3)
Donald Young (EUA) 3 x 1 Jan Lennard Struff (ALE) – 6/3, 7/5, 4/6 e 7/5
Steve Johnson (EUA) 3 x 2 Evgeny Donskoy (RUS) – 4/6, 1/6, 7/6 (7-2), 6/3 e 6/3
Gilles Simon (FRA) 3 x 0 Radek Stepanek (TCH) – 6/3, 6/1 e 6/4
Marcel Granollers-Pujol (ESP) 3 x 0 Juan Monaco (ARG) – 7/6 (7-5), 7/6 (7-2) e 6/4
Nick Kyrgios (AUS) 3 x 0 Aljaz Bedene (ESV) – 6/4, 6/4 e 6/4
Ricardas Berankis (LIT) 3 x 1 Malek Jaziri (TUN) – 3/6, 7/6 (7-3), 6/4 e 6/2
Paolo Lorenzi (ITA) 3 x 0 Carlos Berlocq (ARG) – 6/4, 6/2 e 6/1
Andy Murray (GBR) 3 x 0 Lukas Rosol (TCH) – 6/3, 6/2 e 6/2
Illya Marchenko (CRO) 3 x 1 Ivan Dodig (CRO) – 6/3, 6/4, 6/7 (4-7) e 7/5

FÓRMULA 1

Vettel vê punições desnecessárias e defende diálogo entre os pilotos



Sebastian Vettel não está satisfeito com a política de punições dos organizadores da Fórmula 1. Segundo o alemão, os responsáveis por analisar as manobras polêmicas deveriam deixar que os próprios pilotos resolvessem suas diferenças durante as práticas e caso algum deles não estiver satisfeito, que recorra às autoridades.
“Você quer ter uma corrida limpa, você não quer estar no tráfego quando começar a volta, especialmente em pistas como Spa, isso é o que todo mundo pensa. Às vezes você está em uma situação onde dois pilotos vão utilizar parte da zebra e é possível que venham conversar por conta do ocorrido. Mas no geral não sou fã disso, penso que eles deveriam nos deixar resolver sozinhos”, disse Vettel.
Durante o treino livre do GP da Bélgica, na última semana, Vettel comentou com sua equipe pelo rádio sobre a atitude inapropriada de Kevin Magnusen. O ferrarista não concordou com a conduta do rival da Renault que, mesmo sem haver disputas na prática do dia, tentou segurá-lo no traçado de Spa.
Apesar das reclamações, Sebastian Vettel conversou com a comissão de julgamento e defendeu Magnussen, dizendo às autoridades que a postura do dinamarquês não chegou a ser tão grave a ponto do adversário ser punido. O piloto da Renault reconheceu o ato do tetracampeão mundial e prometeu evitar mais problemas no restante da temporada.
“Ninguém saiu  da pista e não houve contato, deixei espaço para ele. Ele estava irritado, mas quando nós falamos com as autoridades, ele estava muito calmo. Na verdade ele disse que não achava que aquilo era passível de punição. Foi legal da parte dele ser justo. Garanto que irei melhorar na questão de administrar meus espaços da próxima vez”, comentou Magnussen.

FUTEBOL

Corinthians visita o Fluminense em busca de recuperação e título



Pressionados por conta de fracassos recentes, Fluminense e Corinthians se enfrentam nesta quarta-feira, às 21h45 (de Brasília), no Estádio Giulite Coutinho, em Mesquita (RJ), em duelo válido pela rodada de ida das oitavas de final da Copa do Brasil. O Tricolor vem de derrota de 2 a 0 para o Palmeiras no Campeonato Brasileiro, o que lhe afasta da briga por esse título, aumentando a sua responsabilidade no mata-mata. Pelo mesmo placar, o Timão foi superado no sábado pela Ponte Preta e já vê na Copa sua possibilidade de título do semestre.
Os dois treinadores sabem como um resultado positivo é importante nesta quarta-feira. “No Rio a gente vai jogar para ganhar, como a gente sempre joga. Buscar o resultado, a vitória. Sabemos que temos condições. Se eu quiser colocar o Corinthians para jogar defendendo, dificilmente vai ganhar. Tem que jogar para ganhar. O Corinthians defende bem, mas não pode jogar se defendendo”, observou Cristóvão Borges, com opinião semelhante à do adversário.
“Esse é o típico jogo em que uma vitória pode ter uma influência muito importante na sequência da temporada. O Corinthians é um adversário que vai exigir demais do Fluminense e eliminá-lo será uma grande demonstração de força. Porém, para isso é muito importante que o nosso time tenha um bom resultado na partida de ida, em nossa casa. Em São Paulo o Corinthians, em vantagem, será ainda mais forte”, disse Levir Culpi, comandante do Fluminense.
Para que as palavras de Cristóvão se tornem realidade, os atletas corintianos sabem da necessidade de uma melhora, principalmente na parte individual. É consenso no elenco que as apresentações recentes pouco tiveram influência de Cristóvão, mesmo ele sendo o nome mais cobrado pela torcida.
“Eu preciso melhorar muito, tenho essa consciência, o resto do grupo também tem. Eu acho que é um jogo pra ser esquecido esse da Ponte Preta, um jogo que nós jogadores sabemos que foi muito abaixo, já tivemos uma conversa sobre isso. Não é o time que estamos acostumados a ver. Sabemos que precisamos melhorar muito. Esse jogo já é um jogo passado, a gente tirou algumas lições para não acontecer de novo nos próximos jogos”, assegurou o volante Cristian, que será mantido entre os titulares.
O Alvinegro não poderá contar nesta partida com o lateral direito Fagner, servindo à Seleção Brasileira nas Eliminatórias sul-americanas para a Copa do Mundo de 2018, assim como o atacante Ángel Romero, entregue ao time do Paraguai. Léo Príncipe será o substituto na defesa.  De última hora, Elias também foi cortado da viagem por estar em meio a uma negociação com o Sporting-POR.
Para o lugar do volante, Cristóvão não teve nem a oportunidade de treinar uma nova equipe. O mais provável é que Rodriguinho seja recuado à função de segundo volante e Giovanni Augusto retome uma vaga de titular na armação. Outra opção seria a escalação de Camacho ao lado de Cristian, mantendo Rodriguinho na armação.
O Flu, por sua vez, manterá a equipe derrotada pelo alviverde. O duelo de volta entre as duas equipes pelas oitavas de final será no estádio de Itaquera e está previsto, inicialmente, apenas para o dia 21 de setembro, às 21h45 (de Brasília).
FICHA TÉCNICA
FLUMINENSE X CORINTHIANS
Local: Estádio Giulite Coutinho, em Mesquita (RJ)
Data: Data: 31 de agosto de 2016, quarta-feira
Horário: 21h45 (de Brasília)
Árbitro: Elmo Alves Resende Cunha (GO)
Assistentes: Cristhian Passos Sorence (GO) e Leone Carvalho Rocha (GO)
FLUMINENSE: Diego Cavalieri; Wellington Silva, Gum, Henrique e William Matheus; Douglas, Cícero, Gustavo Scarpa, Marcos Junior e Wellington; Henrique Dourado
Técnico: Levir Culpi
CORINTHIANS: Cássio; Léo Príncipe, Yago, Balbuena e Uendel; Cristian, Rodriguinho, Marquinhos Gabriel, Giovanni Augusto e Marlone; Guilherme
Técnico: Cristóvão Borges

FUTEBOL

Descartado no United, Schweinsteiger rejeita futebol português



Bastian Schweinsteiger não vive seu melhor momento no Manchester United. Fora dos planos de José Mourinho, o volante teria recebido propostas para jogar no Benfica e no Sporting, de Portugal, mas recusou as oportunidades, segundo publicou o jornalA Bola.
O alemão poderia disputar o Campeonato Português por empréstimo até o final da temporada, já que seu contrato com os red devils vigora até junho de 2018. De acordo com a publicação, o clube inglês estaria disposto a bancar, ainda, parte dos salários do jogador de 32 anos, estimado em cerca de 190 mil libras (R$ 806 mil) semanais.
Transferido do Bayern de Munique, o atleta chegou ao clube inglês em julho de 2015 para ser referência na reconstrução da equipe. A sua temporada, no entanto, foi muito abaixo do prometido. Sofrendo com repetidas lesões, o meia foi titular apenas 21 vezes. O jogador, que afirmou que o United é seu último time na Europa, já pensa em jogar na emergente liga norte-americana no futuro, mas ainda acredita que pode fazer com que Mourinho mude de ideia quanto ao seu desempenho.
“Os Estados Unidos são, certamente, uma opção, caso as coisas cheguem a este ponto. A janela de transferências já fechou lá, então não vou agora. Meu sonho ainda é jogar pelo Manchester United e, se eu receber uma chance justa, acredito que será possível”, disse Schweinsteiger aoDaily Star.

MOTO GP

Admirador de Silverstone, Rossi prega cuidado com chuva no circuito



Valentino Rossi quer repetir história do ano passado e vencer novamente em Silverstone (Foto: Mohd Rasfan/ AFP)
Valentino Rossi quer repetir história do ano passado e vencer novamente em Silverstone (Foto: Mohd Rasfan/ AFP)
Depois de passar duas corridas sem subir ao pódio, Valentino Rossi terminou o Grande Prêmio da República Tcheca na segunda colocação para ganhar mais confiança às vésperas de Silverstone. Vencedor na Inglaterra no ano passado, o piloto italiano quer repetir o resultado para diminuir a distância do líder Marc Márquez no campeonato, que atualmente é de 53 pontos.
“Tenho recordações muito boas de Silverstone. O ano passado ganhei uma corrida realmente incrível em condições muito difíceis. Espero que este ano tenhamos um bom tempo, mas desde o ponto de vista climático, a corrida é muito imprescindível”, disse.
O traçado inglês é conhecido por oferecer grandes dificuldades aos pilotos por conta do período em que recebe a MotoGP. Em pleno verão europeu, as chuvas torrenciais acabam caindo frequentemente na Inglaterra, o que torna as disputas em Silverstone ainda mais difíceis e emocionantes.
“Gosto muito de Silverstone, que é um circuito muito divertido, mas também muito exigente. Este circuito é muito grande e há muitas mudanças de direção com velocidades elevadas. É importante encontrar um cenário perfeito em relação à moto para poder percorrer de maneira satisfatória tanto as curvas rápidas como as lentas. Vamos trabalhar em todos os aspectos, como temos feito durante toda a temporada para conseguir o melhor resultado possível”, completou o hexacampeão da MotoGP.

FUTEBOL

Ainda com tempo, Galo não descarta perder novos jogadores



Empresário de Carlos já havia recebido sinal positivo para negociar atleta (Foto: Bruno Cantini/Atlético)
Empresário de Carlos já havia recebido sinal positivo para negociar atleta (Foto: Bruno Cantini/Atlético)
A janela de transferências para o futebol europeu se encerra nesta quarta-feira, às 23h59 (de Brasília). O tempo parece curto para novas transações. Mas não é o que considera o Atlético-MG. Atento ao mercado, porém, o Galo não descarta perder outros jogadores.
O nome que vem sendo mais especulado para deixar o Galo nas próximas horas é o atacante Carlos, embora não tenha nada confirmado até o momento. Há alguns dias o agente do atleta, Jorge Machado, recebeu carta branca para negociar o jogador.
O atacante atleticano desperta interessa a dois clubes do futebol russo: primeiro ao Zenit, clube que perdeu Hulk para o futebol chinês. Além disso, a equipe russa é comandada atualmente pelo Mircea Lucescu, antigo técnico do Shakhtar, que já havia sondado o nome do jogador em 2015. Outra agremiação que sonha em ter o jovem atacante é o Spartak Moscou, pois o diretor de futebol do time é amigo pessoal do procurador de Carlos.
Vale destacar que a janela de transferências para o futebol russo se encerra apenas no fim do mês de agosto – tempo suficiente para o andamento das negociações.

Fonte: Gazeta Esportiva 

FUTEBOL

Rafinha admite possibilidade de sair do Barça caso não seja utilizado




Medalhista de ouro com a Seleção olímpica, Rafinha admitiu poder deixar a equipe do Barcelona caso não receba muitas oportunidades nesta temporada. Atuando no meio-campo, o brasileiro tem de lidar com a grande concorrência no setor, que conta com estrelas como Iniesta, Rakitic e Arda Turan, além de André Gomes, Sergi Roberto e Denis Suárez.
Queridinho do técnico Luis Enrique, Rafinha retornou ao Barça após o treinador ser contratado pelo clube catalão. Ambos trabalharam juntos no Celta de Vigo, quando o meio-campista cumpria seu vínculo por empréstimo com o clube da Galícia.
“Não penso em sair. A verdade é que quero estar aqui no Barça. Logicamente, se não conto com minutos, vou procurar meu lugar, porque é normal um jogador querer jogar. O melhor para um jogador, o normal, é querer estar no campo. Se não chega aqui, não tem problema em ser emprestado a outro clube, mas me esforçarei ao máximo para ter minutos aqui no Barça”, comentou o brasileiro.
Rafinha perdeu espaço no elenco do Barcelona por conta de uma grave lesão no joelho, durante o confronto contra a Roma, pela Liga dos Campeões, quando sofreu um duro golpe de Nainggolan. Convocado também para a Seleção Brasileira, à época do técnico Dunga, o meia ficou afastado dos gramados durante longo período, mas espera reencontrar sua melhor forma o quanto antes para não só ter mais minutos pelo Barça, como também convencer Tite com seu futebol.

Fonte: Gazeta Esportiva 

PARALIMPÍADAS

Banida das Paralimpíadas, Rússia irá organizar torneio próprio para atletas



Vladimir Lukin anunciou que atletas paralímpicos russos terão competição própria (Foto: VASILY MAXIMOV/AFP)
Vladimir Lukin anunciou que atletas paralímpicos russos terão competição própria (Foto: VASILY MAXIMOV/AFP)
O presidente do Comitê Paralímpico Russo, Vladimir Lukin, anunciou que será organizado torneios para os atletas do país, que não poderão participar dos Jogos Paralímpicos do Rio de Janeiro, por conta da punição devido ao envolvimento de grandes esportistas russos em escândalos de dopagem.
Divulgado no início deste mês pelo Comitê Paralímpico Internacional, o banimento da delegação russa dos Jogos acabou forçando uma série de atletas a desistirem das disputas no Rio de Janeiro. No entanto, eles deverão competir em setembro entre eles, em torneios organizados pelo Comitê Russo.
“Estamos planejando fazer nos dias 7 e 8 de setembro uma série de torneios para os atletas paraolímpicos do país nos centros de treinamento na região de Moscou”, disse Lukin em entrevista à agência de notícias R-Sport.
A apelação ao Tribunal Arbitral do Esporte (TAS) também não surtiu efeito e, ao contrário das Olimpíadas, quando parte da delegação russa foi permitida a vir aos Jogos, os atletas paraolímpicos deverão ficar mesmo no país de origem.

Fonte: Gazeta Esportiva 

FUTEBOL

Atlético-MG confirma venda de Douglas Santos ao futebol alemão



O Atlético-MG confirmou no início da tarde desta quarta-feira a venda do lateral-esquerdo, Douglas Santos, ao Hamburgo, da Alemanha. O medalhista olímpico pela Seleção Brasileira já assinou contrato com seu novo clube.
O jogador viajou nos últimos dias para a Alemanha para definir os detalhes do contrato. O defensor fez exames médicos e na manhã desta quarta o clube alemão mandou a documentação para o Galo. O clube mineiro não revelou mais detalhes sobre a venda, mas disse que o Atlético segue com um percentual do ala em caso de futura negociação.
Questionado sobre valores, o Galo afirmou que nada poderá ser dito devido às cláusulas contratuais. Especula-se que o time receberá cerca de 10 milhões de euros (R$ 36 milhões, aproximadamente) com a transação.
Na semana passada, o Hamburgo enviou um representante para fechar a negociação e o primeiro valor oferecido teria sido de 6 milhões de euros (R$ 21,6 milhões), oferta que foi rejeitada pelo Galo.

Fonte: Gazeta Esportiva