quarta-feira, 31 de agosto de 2016

FUTEBOL

Palmeiras nega doping de Arouca e compara a caso de corintiano



O Palmeiras contesta a dopagem do volante Arouca. Em entrevista na Academia de Futebol, nesta quarta-feira, o médico do Alviverde, Rubens Sampaio, negou que o medicamento utilizado pelo jogador – hexacetonida de triancinolona, um anti-inflamatório – vá contra as regras da Fifa ou da CBF, e ainda eximiu o DM palmeirense de qualquer culpa.
“Desde ontem surgiu uma notícia que o atleta Arouca teria sido flagrado em exame antidoping após o jogo contra o Internacional, dia 17 de julho, em Porto Alegre. Fomos comunicados ontem pela comissão Antidoping da CBF que o exame mostrou resultado analítico adverso, testou positivo para a classe dos glicocorticoides, a substancia se chama triancinolona. Estamos absolutamente tranquilos em relação ao que causou essa notificação porque temos tudo documentado no prontuário e calcado nos exames de imagem”, disse o doutor.
Após negar a dopagem do atleta, Rubens Sampaio explicou como se deu a utilização do medicamento administrado pelo Departamento Médico do Palmeiras para Arouca. De acordo com o médico palmeirense, a substância utilizada contém glicocorticoides, que podem ser dopantes em algumas ocasiões e em outras não, que é o caso da aplicação intra-articular, segundo o profissional do Verdão.
“O Arouca foi operado do joelho esquerdo no dia 3 de junho por uma lesão de menisco lateral. Voltou a treinar no fim de junho ia jogar no início de julho. Começou a ter um processo inflamatório e no dia 13 de julho, antes do jogo contra o Internacional, tinha um quadro inflamatório importante, foi diagnosticado e documentado com exames de imagem, de ultrassonagrafia. Isso consta do prontuário do atleta. Nesse dia fizemos um procedimento, sedimentado na medicina, que foi uma medicina que é um medicamento chamado Triancil. Na caixa deste medicamento consta uso adulto e intra-articular.”
“É fundamental que o uso intra-articular seja ressaltado, porque os glicocorticoides são considerados dopantes em algumas situações e liberadas em outras. O uso intra-articular é permitido. O atleta está livre de qualquer dolo, o clube agiu de acordo com as regras. Não fizemos que ele levasse qualquer vantagem. É permitido pela Wada, pela Fifa, pela Comissão Antidoping, é um recurso de tratamento. É absolutamente frequente. Ele pode ser utilizado e deve continuar sendo, sem caracterizar nenhum dolo.”

Fonte: Gazeta Esportiva 

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