Escola de Governo já ofereceu 6.211 capacitações em 2016
O motorista Antônio Gabriel Bizerra fez o curso de condutores de veículos oficiais, um dos 163 concluídos até sexta-feira (26)
Há um ano e dois meses, Antônio Gabriel Fernandes Bizerra, de 48 anos, começou a trabalhar como motorista da Escola de Governo. Foi no emprego público que descobriu os cursos oferecidos pela instituição de ensino do governo de Brasília e fez o de condutores de veículos oficiais. “Tinha muita coisa que eu já sabia, mas relembrei e aprendi coisas novas”, diz o servidor.
O motorista Antônio Gabriel Bizerra fez o curso de condutores de veículos oficiais, um dos 163 concluídos até sexta-feira (26). Foto: Toninho Tavares/Agência Brasília
Bizerra transporta palestrantes, professores e alunos da escola e conta que as aulas o ajudaram a atender melhor às demandas do trabalho. Tanto que ele as recomenda para os colegas. “Vários nem sabiam que a Escola de Governo existia. Avisei para muita gente sobre os cursos, e eles sempre elogiam.”
O motorista é apenas um dos 6.211 inscritos para os 163 cursos ministrados de janeiro até 26 de agosto, entre presenciais e a distância. Até o fim do ano, a previsão é que sejam abertas mais 4,4 mil vagas em 88 modalidades.
Para o diretor-executivo da escola, José Wilson Granjeiro, esse efetivo de servidores qualificados representa o objetivo principal do órgão: tornar o governo mais eficiente para atender a população. “O maior ativo que uma pessoa tem é o conhecimento. O maior ativo da organização é o servidor. Dar qualificação para o servidor é ganhar no atendimento público”, defende.
Cursos disponíveis na Escola de Governo
No momento, a escola tem inscrições abertas para os cursos de elaboração do Plano Diretor de Tecnologia da Informação; educação financeira pessoal; formação para condutores de veículos oficiais; gestão e fiscalização de contratos; Lei Complementar nº 840, de 2011; e treinamento no Sistema Integrado de Controle de Processos. Além desses, há vagas para três palestras — uma de liderança e duas sobre prevenção e segurança do anexo do Palácio do Buriti — e para o 1º Encontro de Gestão de Documentos, Informação e Memória do GDF. Todos são presenciais.
Para se inscrever, o servidor deve entrar na página de cursos da Escola de Governo. Ao clicar no nome da capacitação escolhida, o internauta é direcionado para a ficha de pré-inscrição. No mesmo local, há informações como o objetivo, a carga horária, o conteúdo programático, as datas de início e de término e os horários. O site é atualizado diariamente.
Como se candidatar a ser instrutor ou tutor
Os instrutores e tutores são servidores efetivos com pelo menos três anos de exercício e precisam ter, no mínimo, ensino superior completo. Para se candidatar, os interessados devem comparecer à Gerência de Documentação daEscola de Governo, de segunda a sexta-feira, das 9 às 17 horas, com os seguintes documentos: ficha de cadastramento (no site da escola), carteira de identidade ou carteira de motorista, cadastro de pessoas físicas (CPF), declaração de vínculo funcional e de formação acadêmica ou comprovada experiência profissional na área de atuação, diploma de conclusão de curso de nível superior.
Uma vez cadastrado, o candidato fará uma aula-teste para que o conhecimento e a didática sejam avaliados por servidores da escola. Aqueles que atuam como instrutores e tutores e na elaboração de materiais para os cursos são remunerados com verba do Fundo de Melhoria da Gestão Pública. A instituição de ensino é vinculada à Secretaria de Planejamento, Orçamento e Gestão e financiada por ela.
Infraestrutura da Escola de Governo
Com acervo de quase 5 mil livros didáticos, a Escola de Governo tem auditório com 120 lugares, dois laboratórios de informática, 18 salas de aula climatizadas e uma sala de estudo com computadores on-line e ilhas de estudo. Fica no Setor de Garagens Oficiais Norte, Área Especial 1, Quadra 1, próximo ao Museu Nacional do Automóvel.
Tudo pronto para a passagem da tocha paralímpica por Brasília
Serão 103 condutores que se revezarão em sete pontos da capital
A tocha paralímpica passará por Brasília na quinta-feira (1° de setembro). Assim como ocorreu com o fogo olímpico em 3 de maio, o Distrito Federal será a primeira unidade da Federação a receber o que marca a chegada dos Jogos ao Brasil.
A tocha paralímpica passará por Brasília na quinta-feira (1° de setembro). Assim como ocorreu com o fogo olímpico em 3 de maio, o Distrito Federal será a primeira unidade da Federação a receber o que marca a chegada dos Jogos ao Brasil. Foto: Pedro Ventura/Agência Brasília
O artefato será levado ao Parque da Cidade Dona Sarah Kubitschek, ao Parque das Garças, à unidade da Rede Sarah do Lago Norte, ao Instituto Cultural, Educacional e Profissionalizante de Pessoas com Deficiência (Icep), no Setor de Indústria e Abastecimento; à Escola Nacional de Administração Pública (Enap) e à Associação de Centro de Treinamento de Educação Física Especial (Cetefe), ambas no Setor Policial Sul, e ao Centro de Ensino Especial de Deficientes Visuais (CEEDV), na Asa Sul.
Depois, a tocha voltará ao Parque da Cidade, onde haverá a festa de encerramento. O ponto de chegada e de partida será o Estacionamento 12, que está fechado desde o dia 25 para montagem da estrutura. Serão, apenas no local, 82 condutores (dos 103), que se revezarão pelo percurso de 10 quilômetros na pista de caminhada.
Atrações musicais no Parque da Cidade para encerrar o revezamento
O Parque da Cidade é o local mais indicado para quem quer ver de perto o revezamento, já que a maior parte dos outros locais continuará com as atividades ocorrendo normalmente. O protocolo inicial começará às 9h30, e o comboio para as visitas da chama sairá do estacionamento às 10h05 e retornará às 16h15. No parque, cada condutor percorrerá, em média, 120 metros.
As atividades culturais, no Estacionamento 12, terão início às 15h45. Cinco atrações locais passarão pelo palco (Josué do Cavaquinho, Namastê, Nó Cego, Luna Cavalcante e Surdodum). O cachê de R$ 7,5 mil, proveniente de patrocínio, será dividido entre os artistas. Da Secretaria de Cultura, o investimento é de R$ 104.840,17 para itens como transporte, alimentação, camarim e banheiro químico.
Linha especial de ônibus da Rodoviária do Plano Piloto para o Parque da Cidade
Para facilitar o acesso de quem for acompanhar o evento a partir das 15h45, um ônibus circular fará, entre as 15 e as 21 horas, o trajeto da Rodoviária do Plano Piloto ao Parque da Cidade — ida e volta. O preço da passagem será o mesmo cobrado nos jogos da Olimpíada na capital: R$ 2,25.
Não haverá interdição de vias em Brasília. Além do Estacionamento 12 do Parque da Cidade, já isolado, ficará fechado, à 0 hora de quinta-feira (1º), o Estacionamento 13 — que será exclusivo para pessoas com deficiência, autoridades, condutores e equipe organizadora — e os estacionamentos de frente ao Instituto Cultural, Educacional e Profissionalizante de Pessoas com Deficiência e ao Parque das Garças.
Schweinsteiger dirá adeus à seleção alemã em amistoso contra a Finlândia
O amistoso entre Alemanha e Finlândia que será disputado na quarta-feira em Mönchengladbach marcará o adeus do meia Bastian Schweinsteiger da seleção alemã, da qual se tornou um dos maiores ídolos da história recente.
"Sobre o novo capitão, falaremos disso na quinta-feira. Contra a Finlândia, o capitão é Bastian", disse o técnico Joachim Löw ao ser questionado sobre a sucessão da braçadeira.
Com o próximo amistoso, Schweinsteiger completará 121 partidas em 12 anos com a camisa da seleção, contagem que foi iniciada em um amistoso contra a Noruega em 2004.
O meia se tornou um dos ícones da Alemanha já na Copa do Mundo de 2006, apesar da importância do então capitão Michael Ballack e do artilheiro Miroslav Klose.
Schweinsteiger se consagrou como líder da seleção na Copa de 2010, da qual Ballack ficou fora devido a uma lesão. A faixa de capitão foi recebida por Philipp Lahm, mas, ao anunciar essa decisão, Löw afirmou que Schweinsteiger, vice-capitão, era o "líder espiritual" da equipe.
O primeiro torneio de seleções de Schweinsteiger foi a Eurocopa de 2004, na qual foi reserva e jogou poucos minutos. Nos torneios posteriores - Copas do Mundo de 2006, 2010 e 2014 e Eurocopas de 2008, 2012 e 2016 -, o jogador chegou pelo menos às semifinais e, quando não esteve lesionado, foi sempre titular.
"O melhor de todos estes 12 anos foi sentir que a torcida estava conosco, nos sentimos em casa em 2006 e também ao voltar de cada torneio", disse Schweinsteiger em coletiva de imprensa concedida nesta terça-feira.
A decisão de deixar a seleção foi tomada depois da última Eurocopa, competição que disputou com problemas físicos.
"Nas férias, me perguntei se futuramente estaria em condições de colocar a mesma paixão que em 2014, e a honestidade me obrigou a responder negativamente", explicou.
Com adaptações de clássicos, anos 80 voltam com força à televisão dos EUA
Com o entusiasmo gerado por "Stranger Things", último sucesso do Netflix, a febre dos anos 80 na televisão norte-americana irá se estender nas próximas semanas com adaptações de dois clássicos: "Máquina Mortífera" e "MacGyver".
"Stranger Things", lançada em julho, se tornou rapidamente uma das séries mais populares e melhor recebidas do ano pela crítica especializada. Também é um dos grandes sucessos de audiência de 2016 para o serviço de streaming de vídeos.
De acordo com dados divulgados à revista "Variety" pela empresa de medição de audiência Symphony Advanced Media, a primeira temporada de "Stranger Things" foi a terceira série original do Netflix mais bem-sucedida deste ano. Nos 35 primeiros dias à disposição do público, foi assistida por mais de 14 milhões de espectadores nos Estados Unidos.
Curiosamente, entre as outras duas séries do Netflix que conseguiram uma maior audiência neste ano está "Fuller House", um spin-off de "Full House", outro clássico dos anos 80, seguida da quarta temporada de "Orange is the New Black".
Ambientada na cidade de Hawkins (Indiana) durante a década de 80, "Stranger Things" conta a história de um menino que desaparece sem deixar rastros em estranhas circunstâncias, o que faz com que seu grupo de amigos comece uma busca.
A mãe do menino (Winona Ryder) abre uma investigação ajudada pelas autoridades locais e começam a descobrir uma série de mistérios relacionados com experiências secretas governamentais, forças sobrenaturais e uma menina mais do que especial.
O Netflix descreveu a série como uma "carta de amor aos clássicos onipresentes dos anos 80". Por isso, não é de se estranhar as inúmeras referências a John Carpenter, Stephen King, The Clash, o jogo de RPG "Dungeons and Dragons", além de filmes como "E.T", "Os Goonies", "Star Wars" e a série "Alien".
Esse amor pela década de 80, que em parte também contagiou o cinema com o sucesso de "Jovens, Loucos e Mais Rebeldes", do diretor Richard Linklater, vai continuar presente com o lançamento de "Máquina Mortífera", adaptação para a televisão da Fox da famosa franquia protagonizada por Mel Gibson e Danny Glover.
Gibson e Glover, na pele de dois policiais com características opostas, apareceram nos quatro filmes da saga iniciada em 1987. Agora, com Clayne Crawford no papel de Gibson e Damon Wayans no de Glover, "Máquina Mortífera" chegara às telinhas no dia 21 de setembro, como parte de uma estratégia dominada pela nostalgia que tem como foco apostar em grandes sucessos conhecidos pelo público.
O primeiro episódio, que promete um tom mais obscuro, foi dirigido por Joseph McGinty Nichol, mais conhecido como McG, diretor de filmes como "As Panteras", outro clássico da televisão norte-americana lançado em 1981.
"Nossa esperança é que com os títulos bem conhecidos pelos espectadores, se os fizermos com qualidade, tornem mais fácil o trabalho dos nossos companheiros de marketing", disse recentemente Dana Walden na convenção da Associação de Críticos de Televisão, na qual reconheceu que um nome familiar não é suficiente para garantir um produto de qualidade e bons números de audiência.
"Tratamos de elevar a marca. Temos consciência do ceticismo gerado por esses projetos. É uma franquia icônica que faz lembrar atores do passado. Mas temos um grande material", afirmou.
No caso de "MacGyver", o lendário agente secreto com uma infinidade de recursos inventados em situações limites, terá agora o rosto do jovem Lucas Till, que assumirá o papel deixado por Richard Dean Anderson.
A nova série, cujo piloto foi dirigido por James Wan, será exibido no dia 23 de setembro pela emissora "CBS", mais de 20 anos depois do lançamento da série original. Por isso, Peter Lenkov, encarregado da modernização, tinha certeza que deveria buscar um equilíbrio entre o clássico e novas contribuições.
Na convenção da Associação de Críticos de Televisão, Lenkov afirmou que o novo "MacGyver" é menos solitário que o anterior, terá a sua disposição tecnologia moderna e não esconderá seu nome de batismo até o capítulo final. Mas, sim, manterá a aversão pelas armas de fogo.
"Acho que MacGyver é o tipo de pessoa que, se precisa de uma pistola, a constrói. Nesse ponto, fomos muito fiéis ao conceito original, mas se trata de um herói diferente", prometeu Lenkov.
"Vladimir Putin" é detido em supermercado da Flórida
Um homem negro detido por distúrbios em um supermercado no condado de Palm Beach (Flórida, EUA) surpreendeu todo o mundo ao dar seu nome: Vladimir Putin, informaram nesta terça-feira os meios de comunicação locais.
O caso foi revelado hoje, dia no qual segundo o registro policial do condado de Palm Beach ficou em liberdade após pagamento de fiança por duas acusações: invasão de propriedade privada e resistência à autoridade.
Em 21 de agosto, o homônimo do presidente da Rússia começou a gritar com os funcionários de um supermercado de West Palm Beach, ao norte de Miami, e, ao ser questionado por eles, se negou a deixar o lugar, até que a polícia chegou e o levou preso.
De acordo com sua ficha policial, o Vladimir Putin da Flórida é um homem de raça negra, de 48 anos e sem domicílio conhecido.
Vladimir Putin, que foi liberado após pagar fiança, deve comparecer perante um juiz na próxima segunda-feira, informaram hoje os canais de televisão da região.
Apple recorrerá de decisão da Comissão Europeia sobre impostos na Irlanda
A Apple informou nesta terça-feira que vai recorrer da decisão da Comissão Europeia (CE) que determina o pagamento de 13 bilhões de euros para a Irlanda ao considerar que a companhia americana se beneficiou ilegalmente de vantagens fiscais no país europeu.
Em comunicado, a Apple afirmou que paga todos os seus impostos em qualquer lugar em que opera e considerou que a decisão da CE "ignora" a legislação fiscal da Irlanda e advertiu que essa medida terá um efeito "profundo" nos investimentos na Europa.
"Vamos apelar e acreditamos que a decisão será revista", afirmou a empresa, depois que a CE concluiu que a Irlanda concedeu benefícios fiscais "ilegais" à companhia no valor de 13 bilhões de euros.
A empresa acrescentou que a CE fez um esforço para "escrever de novo a história da Apple na Europa" e "ignora as leis fiscais da Irlanda".
A decisão da Comissão não está relacionada com a quantidade de impostos que a Apple paga, "mas que governo arrecada o dinheiro". Para a companhia, a decisão "terá efeitos profundos e prejudiciais no investimento e na criação de emprego na Europa".
Mais cedo, o ministro de Finanças da Irlanda, Michael Noonan, também indicou que seu país tem intenção de recorrer da decisão da CE e revelou que não concorda com a mesma.
"Isto é necessário para defender a integridade de nosso sistema fiscal, apresentar certeza fiscal aos negócios e desafiar a usurpação das regras de ajuda comunitárias na competência fiscal de um Estado-membro soberano", acrescentou o ministro.
"É importante que enviemos uma forte mensagem, que a Irlanda continua como um lugar atrativo e estável" para o investimento de longo prazo, disse Noonan.
A CE concluiu que a Irlanda concedeu benefícios fiscais "ilegais" à empresa tecnológica no valor de 13 bilhões de euros, o que "permitiu que a Apple pagasse significativamente menos impostos do que outras companhias", segundo um comunicado da CE.
"Os Estados-membros não podem conceder benefícios fiscais a empresas específicas. Esta prática é ilegal sob as regras da UE sobre ajudas estatais", comentou a comissária europeia de Concorrência, Margrethe Vestager.
Comércio exterior volta a subir no G20 após quase dois anos
O comércio internacional de mercadorias cresceu de forma "modesta" no segundo trimestre no G20, após ter sofrido quedas ininterruptas desde o começo de 2014, anunciou nesta terça-feira a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE).
As exportações dos países do G20, que levavam sete trimestres consecutivos em queda, progrediram 1,5% entre abril e junho, enquanto as importações -que levavam oito trimestres retrocedendo- aumentaram 2%, precisou a OCDE em comunicado.
A principal explicação desta mudança de tendência foi o aumento do preço do petróleo, que era cotado em torno de US$ 50 o barril em junho, frente aos cerca de US$ 35 em dezembro, afirmou a organização.
As exportações no segundo trimestre aumentaram em todos os países do G20 salvo na Argentina (-7,3%), Canadá (-0,2%) e China (-2%). No caso do Canadá, seu volume é o mais baixo dos últimos seis anos e acumula sete trimestres consecutivos de descenso.
No outro extremo, Índia, África do Sul e Turquia experimentaram ascensões entre abril e junho superiores a 5%.
Com relação às importações, elas subiram em todos os membros do G20 salvo na Argentina (-3,7%), França (-0,5%), Índia (-3,7%), Indonésia (-1,2%), México (-0,1%) e, sobretudo, a Rússia (-5%).
A China se destacou com uma progressão de 6,6% no segundo trimestre. No entanto, seu volume foi 20% inferior aos máximos que tinha alcançado recentemente.
Rajoy abre sessão que decidirá seu futuro como chefe de governo na Espanha
O presidente do governo interino da Espanha, o conservador Mariano Rajoy, abrirá nesta terça-feira no Congresso a sessão de posse para revalidar seu mandato, com um discurso no qual defenderá seu programa e buscará apoio para a votação de amanhã, mas tudo indica que o político fracassará em sua tentativa.
A sessão de posse do líder do Partido Popular começa hoje às 16h locais (11h de Brasília) e se prolongará durante mais de um dia, já que consistirá em um debate parlamentar e pode ter até duas votações.
Rajoy chega ao parlamento após conseguir um acordo com outros dois partidos minoritários que lhe dão um total de 170 votos: os deputados de seu grupo (137), os liberais do Ciudadanos (32) e o voto de uma deputada nacionalista das Ilhas Canárias.
Com os outros grupos contrários (180 deputados) em um Congresso formado por 350 cadeiras, o apoio com o qual conta Rajoy é insuficiente para revalidar seu mandato, pois necessita da maioria absoluta, ou seja, 176 votos.
Se a primeira votação que acontece amanhã fracassar, ocorrerá uma segunda na sexta-feira, na qual Rajoy precisaria da maioria simples para continuar à frente do Executivo.
A jornada inaugural de hoje será protagonizada exclusivamente por Rajoy, com um discurso sem limite de tempo, no qual o líder conservador vai expor os principais pontos de seu programa de governo e pedirá a confiança dos grupos parlamentares.
Amanhã, quarta-feira, será a vez dos outros partidos e a sessão começará às 9h locais (4h de Brasília) com o pronunciamento da principal legenda opositora, o socialista PSOE, liderado por Pedro Sánchez.
Depois discursarão, nesta ordem, os líderes dos partidos de esquerda da coalizão Unidos Podemos (terceira força política); os do Ciudadanos (liberais) e os representantes dos partidos nacionalistas.
Uma vez finalizados todos os discursos, acontecerá a primeira votação. Se Rajoy não obtiver a maioria absoluta (176 votos) nesta, como é previsível, haverá uma segunda 48 horas depois, ou seja, na sexta-feira, na qual bastará a maioria simples para revalidar seu governo.
Se as duas votações fracassarem, como é esperado, será iniciado o mecanismo legislativo para a convocação de novas eleições, pela terceira vez em menos de um ano. No entanto, outros candidatos podem se apresentar, inclusive o próprio Rajoy, durante dois meses.
Se ninguém for eleito após todo esse processo, o parlamento será dissolvido em 31 de outubro e as eleições acontecerão em 25 de dezembro, dia de Natal.
Senado inicia debate prévio à votação final de impeachment de Dilma Rousseff
O Senado iniciou nesta terça-feira a sessão prévia à votação prevista para amanhã, na qual decidirá sobre o impeachment da presidente Dilma Rousseff, que, caso seja aprovado, deixaria o líder interino Michel Temer no poder até 1º janeiro de 2019.
A audiência está sendo conduzida pelo presidente do Supremo Tribunal Federal, o ministro Ricardo Lewandowski, como fiador constitucional de um processo que Dilma chama de "golpe de Estado", com um debate entre defesa e acusação em seu início.
De acordo com o que foi estipulado com ambas as partes, esse debate pode durar até cinco horas e será a última oportunidade, tanto para a defesa como para a acusação, de tentar convencer o plenário do Senado.
A partir desse momento, cada um dos 81 senadores poderá tomar a palavra durante um espaço de dez minutos, por isso, se todos decidirem falar durante todo esse tempo, esta etapa consumirá cerca de 14 horas.
Até o momento, segundo informou o Senado, 65 oradores se inscreveram para falar, mas a lista de discursos permanecerá aberta, por isso esse número pode aumentar nas próximas horas, ou até diminuir se algum parlamentar renunciar a seu direito.
Lewandowski esclareceu que, quando terminarem os pronunciamentos, a audiência será suspensa até amanhã, quando o Senado se reunirá para o capítulo final deste processo que vem se arrastando desde dezembro.
Antes da votação, o presidente do Supremo fará uma pergunta ao Senado:
"Cometeu a acusada, a senhora presidente da República, Dilma Vanna Roussef, os crimes de responsabilidade correspondentes à tomada de empréstimos junto a instituição financeira controlada pela União e à abertura de créditos sem autorização do Congresso Nacional, que lhes são imputados e deve ser condenada à perda do seu cargo, ficando, em consequência, inabilitada para o exercício de qualquer função pública pelo prazo oito anos?".
Em seguida, dois senadores favoráveis a condenar Dilma Rousseff e outros dois que se oponham a sua destituição terão cinco minutos cada um para expor suas alegações e, finalmente, se procederá à votação, por meio de um sistema eletrônico.
Para que Dilma seja destituída da presidência será necessária a aprovação de uma maioria qualificada de 54 votos, que equivalem a dois terços das cadeiras do Senado.
O resultado será conhecido imediatamente e, uma vez proclamado pelo presidente do Supremo, Dilma estará fora do poder ou, pelo contrário, se for absolvida, recuperará o cargo e relegará Temer outra vez à vice-presidência.
Entre os dois existe uma clara e manifesta inimizade desde o fim do ano passado, ao ponto que Dilma classifica publicamente Temer de "golpista" e "conspirador", adjetivos que utilizou com frequência ontem, quando apresentou suas alegações finais no Senado.
Apesar de ainda não haver confirmação oficial, está prevista, caso Temer seja confirmado na presidência, uma breve cerimônia de posse no Congresso, após a qual o atual presidente interino partiria rumo à China para participar da Cúpula do G20, já ostentando o cargo de chefe de Estado efetivo do Brasil.
Dilma, por sua vez, deverá deixar definitivamente o Palácio da Alvorada, a residência oficial da presidência, onde permaneceu isolada desde que foi suspensa de suas funções, no dia 12 de maio.
Atentado com carro-bomba na capital da Somália deixa pelo menos cinco mortos
Pelo menos cinco pessoas morreram e outras cinco ficaram feridas em um atentado com carro-bomba perpetrado em um hotel perto do Palácio Presidencial de Mogadíscio, informaram nesta terça-feira os meios de comunicação locais.
Segundo as primeiras informações, um terrorista da Al Shabab teria se explodido nas imediações do conhecido hotel SYL e um número indeterminado de milicianos teria tentado entrar no recinto, por isso que o número de vítimas pode aumentar.
Entre os mortos havia oficiais das forças de segurança e jornalistas, já que o hotel, que sofreu grandes danos, está situado na mesma rua que a sede governamental e é um lugar frequente de reunião e residência para muitos deputados somalis.
A explosão aconteceu pouco depois que foi realizada no local uma reunião dos serviços de segurança da Somália, embora se desconhece se havia altos funcionários no recinto durante o ataque, que já foi reivindicado por Al Shabab.
É a terceira vez em menos de um ano que o hotel SYL é alvo de um atentado com carro-bomba.
Em fevereiro deste ano pelo menos 12 pessoas morreram depois que um terrorista detonou um carro-bomba em jardins situados junto ao hotel, enquanto meses antes quatro pessoas faleceram em um atentado similar.
Nos últimos meses, Al Shabab atentou contra vários hotéis e restaurantes da capital, o que aumentou a instabilidade de um país que dentro de poucas semanas realizará eleições legislativas e presidenciais.
A milícia islamita Al Shabab anunciou em 2012 sua adesão formal à Al Qaeda e luta por instaurar um Estado islâmico de corte wahhabista na Somália, onde controla grandes extensões de território no sul e o centro do país.
Santos assina decreto de plebiscito e anuncia pergunta sobre acordo de paz
Os colombianos responderão à pergunta "Você apoia o acordo final para a conclusão do conflito e a construção de uma paz estável e duradoura?" no plebiscito de 2 de outubro, informou o presidente Juan Manuel Santos nesta terça-feira, ao assinar o decreto para a convocação.
"Hoje, damos mais um passo rumo à paz. Graças ao Congresso da República, que por arrasadora maioria e em tempo recorde aprovou a convocação do plebiscito que informei na quinta-feira passada, o plebiscito é agora uma realidade", disse o líder na Casa de Nariño, sede do Executivo.
Acompanhado pelos ministros do Gabinete, que também assinaram o decreto, ele indicou que os colombianos terão como opções de resposta à pergunta "sim" ou "não". Segundo Santos, a consulta, que será realizado em um domingo, "é clara, simples e não dá margem a confusão".
O presidente destacou que com a pergunta a ideia é saber se "o povo aprova ou não exatamente as palavras que aparecem no título dos acordos".
"Não há espaço para confusão. Não é uma pergunta sobre se os colombianos querem ou não a paz. É muito concreta sobre se apoiam ou não o acordo final", disse.
O Congresso da Colômbia aprovou ontem que Santos convoque a um plebiscito para referendar o acordo de paz com as Farc, que procura acabar com um conflito armado de 52 anos. Se o acordo de paz for referendado nas urnas, o Congresso receberá um pacote legislativo que se tramitará por meio do procedimento especial que permitirá a aplicação do estipulado em Havana (Cuba).
No plebiscito, cuja realização foi avalizada em 18 de julho pela Corte Constitucional, a opção "sim" deve obter pelo menos 13% dos votos, o que significa que necessitará de 4.396.626 votos para ser aprovada.
Foragido por tráfico interestadual é preso com 140 kg de maconha no DF
PM achou pistola israelense, cocaína, dois carros roubados e ingredientes.
Homem era procurado pela Polícia Federal e foragido do sistema prisional.
Homens detidos com 140 kg de maconha nesta segunda-feira (29) em operação da PM do DF (Foto: Polícia Militar/Divulgação)
Um homem foragido do sistema prisional foi detido pela Polícia Militar na noite desta segunda-feira (29) com 5 kg de maconha quando tentava vender para um comprador em Taguatinga, no Distrito Federal. Após a abordagem, as PMs do DF e de Goiás ainda encontraram mais 135 kg na casa do suspeito, em Águas Lindas, no Entorno do DF. Outro homem foi preso na casa.
A prisão do foragido aconteceu no Setor de Oficinas de Taguatinga, quando ele carregava parte da droga para vender. Quando os policiais se aproximaram, ele tentou fugir em uma motocicleta, mas foi interceptado. Ele informou à polícia que guardava mais porções da droga em casa, em Águas Lindas.
No local, os militares do DF e de Goiás encontraram ainda dois carros roubados, um revólver israelense, 40 balas de calibre 9 milímetros, uma faca, um punhal, uma balança de precisão, quatro celulares, 5 litros de ácido, 100 gramas de cocaína e R$ 170. A polícia apreendeu oito frascos de essência de menta que supostamente era usada para disfarçar o cheiro da droga.
O homem detido em Taguatinga era procurado pela Polícia Federal suspeito de tráfico interestadual de drogas. Os dois detidos foram levados à 21ª Delegacia de Polícia.
Faixas exclusivas no trânsito voltam a ser restritas, decide GDF
Corredor de ônibus foi liberado durante greve do Metrô, que acabou sexta.
Medida afeta trânsito na EPNB, EPTG, W3 Sul e Norte e Setor Policial Sul.
Carros trafegam na EPNB (Foto: TV Globo/Reprodução)
Liberadas para o trânsito de veículos durante a grevê dos servidores do Metrô, as faixas exclusivas voltaram a ser interditadas para carros nesta terça-feira (30). A paralisação dos metroviários do Distrito Federal acabou na última sexta (26), mas as faixas ficaram disponíveis até esta segunda (29).
A decisão afeta o tráfego nas faixas exclusivas da EPTG, da EPNB, do Setor Policial Sul e das W3 Sul e Norte. O objetivo inicial para liberar os veículos na faixa reservada era desafogar o trânsito durante a greve.
Descumprir e trafegar em uma faixa exclusiva é considerado uma infração gravíssima. O motorista ou motociclista recebe multa de R$ 191,54 e leva sete pontos na carteira de habilitação. Só estão liberados ônibus, vans e táxis.
Greve mais longa da história O fim da paralisação dos metroviários foi decretado pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST) na última quarta-feira.
A ministra relatora do tema, Maria de Assis Calsing, também decidiu que um terço dos dias parados deve ser abonado pelo Metrô do DF. Outro terço será descontado da folha de pagamento ao longo de seis meses, e o terço restante será "compensado". A compensação será convertida em cestas básicas para entidades indicadas pelo Metrô e pelo sindicato.
O presidente do Metrô, Marcelo Dourado, disse em nota lamentar os "transtornos" causados pela paralisação. "Em qualquer greve, não há nem vencedores, nem vencidos", diz ele no texto.
No total, os metroviários ficaram 72 dias de braços cruzados, em mobilização por maiores salários e mais contratações. Com a divisão em três partes, os trabalhadores vão receber o equivalente a 24 dias.
Durante a greve, o Metrô funcionou apenas em horários de pico – das 6h às 9h e das 17h às 20h30. Segundo o sindicato da categoria, há déficit de cerca de 800 funcionários. A entidade diz que há 900 aprovados em concurso aguardando covocação. O quadro atualmente tem 1,2 mil servidores.
Os servidores cruzaram os braços para pedir a convocação dos aprovados no concurso de 2014 e a reposição da inflação anual na data-base (pouco mais de 9%). O salário inicial de um agente de segurança da empresa é de R$ 2,9 mil, o mais baixo da empresa. O maior salário inicial é o de engenheiro – R$ 6 mil.
TIM deve pagar R$ 1 milhão por anúncios enganosos, decide TJ do DF
Operadora não deixou claro que internet era limitada, entenderam juízes.
Decisão vale para todo o país; empresa não informou se iria recorrer.
Loja da operadora de celular TIM em um shopping em Brasília (Foto: Rafaela Céo/G1)
A 5ª Turma Cível do Tribunal de Justiça do Distrito Federal manteve a condenação da operadora TIM por publicidade enganosa e dano moral coletivo e individual, mandando a empresa pagar pelo menos R$ 1 milhão em indenizações. De acordo com os juízes, anúncios veiculados pela companhia – que prometiam internet ilimitada – violaram a boa-fé dos consumidores, pois eles tiveram a conexão reduzida quando o fim da franquia era alcançado. Até a publicação desta reportagem, a operadora não tinha informado se iria recorrer.
A nova decisão deste processo – que começou a correr em 2012 – é de 18 de agosto deste ano e vale nacionalmente. Para o promotor Paulo Binicheski, a condenação em segunda instância serve como exemplo para que as empresas não induzam o consumidor ao erro em peças publicitárias.
O promotor afirmou que outras operadores também podem ser processadas “desde que incorram em publicidade enganosa ou abusiva”. “No caso, a TIM prometia navegação ilimitada, o que não era verdade, pois reduzia a velocidade quando o consumidor atingia um certo volume de dados. A informação que iria reduzir a velocidade estava escondida nas letras pequenas dos anúncios.”
“Não se pode perder de vista o alcance geográfico da publicidade enganosa, a qual tinha o caráter nacional, e o tipo de serviço ofertado. A grande maioria da população brasileira utiliza dos serviços de internet diariamente. Tal proceder ocasionou dano moral coletivo indenizável”, considerou a juíza relatora do caso, Maria Ivatônia.
O valor estipulado em R$ 1 milhão será destinado a um fundo judicial. Ainda de acordo com a decisão, os consumidores que pagaram um complemento para que a velocidade fosse restabelecida serão reembolsados, com correção monetária. Aqueles clientes que rescindiram o contrato pela má prestação do serviço e foram cobrados por isso também deverão ser ressarcidos.
Outra condenação No fim do ano passado, o TJ mandou a TIM pagar R$ 100 milhões de multa por entender que derrubava de forma proposital chamadas da promoção Infinity – na qual o cliente paga um valor fixo pela ligação, independentemente da duração. De acordo com o TJ, o objetivo da empresa é cobrar do consumidor por novo telefonema.
No processo, a empresa negou tratar de forma desigual os clientes e afirmou seguir as regras da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). A operadora disse que a Anatel “já confirmou a inexistência de qualquer indício de queda proposital das ligações”.
Responsável pela ação, o Ministério Público disse que só no DF há quase 170 mil consumidores afetados pelo problema. O MP também argumentou que a TIM não presta os serviços com “devida boa-fé”.
Presidente do Metrô do DF aponta superfaturamento em contratos
Marcelo Dourado indica fraude em contratos envolvendo terceirizados.
O presidente do Metrô do Distrito Federal, Marcelo Dourado, foi gravado afirmando que existem contratos superfaturados na empresa. O registro foi feito em março do ano passado, em uma reunião com um grupo de servidores recém-aprovados em concurso, mas que não tinham ainda sido convocados.
Durante o encontro, Dourado diz que tem interesse em chamar concursados e acabar com contratos terceirizados, porque são superfaturados. "Não tem nem dúvida, cara, ‘tamo junto’. Não tem nem dúvida, cara. O que eu quero, o que eu quero é que o servidor concursado tenha aqui dentro do metrô. Quanto menos terceirizado tiver, melhor. Rapaz, os contratos estão ‘tudo’ superfaturados.”
Marcelo Dourado assumiu a presidência do Metrô em janeiro de 2015, dois meses antes da gravação. Segundo ele, os contratos a que ele se referia são um de manutenção e um de vigilância – ambos firmados durante a gestão anterior. Ele alega que assim que chegou à presidência, pediu uma auditoria das contas e percebeu o superfaturamento.
Não tem nem dúvida, cara, ‘tamo junto’. Não tem nem dúvida, cara. O que eu quero, o que eu quero é que o servidor concursado tenha aqui dentro do metrô. Quanto menos terceirizado tiver, melhor. Rapaz, os contratos estão ‘tudo’ superfaturados"
Marcelo Dourado, presidente do Metrô
De acordo com o presidente, desde aquela época tem tentado substituir as empresas responsáveis pelos dois contratos, sem conseguir por causa da “burocracia”.
A empresa de vigilância foi trocada por outra em abril deste ano, e a de manutenção, em agosto. A mudança vai trazer economia de R$ 70 milhões por ano, estimou.
"O que que eu fiz? Eu licitei conforme a legislação e tivemos um novo consórcio vencedor com essa economia fantástica para o Metrô. Isso mostra que talvez o valor no passado talvez tenha sido um valor elevado. Mas quem vai dizer isso é a Justiça e os órgãos de controle", afirmou.
Atualmente, os 202 aprovados em concurso continuam esperando convocação, ainda sem previsão para se juntarem à companhia. A última vez em que aprovados foram chamados foi em 2014. Depois disso, o governo deixou de contratar servidores devido aos limites impostos pela Lei de Responsabilidade Fiscal, que impede que mais da metade da renda do GDF seja desembolsada com pagamento de profissionais.
O Metrô circula nas regiões mais populosas do DF – Ceilândia, Taguatinga e Samambaia. Ele também passa por Águas Claras, Guará e Plano Piloto. O sistema tem 42,3 quilômetros de extensão. A estação com maior fluxo é a da Rodoviária do Plano Piloto, por onde passam 20 mil pessoas por dia.
Durante a greve mais longa da história, o Metrô funcionou apenas em horários de pico – das 6h às 9h e das 17h às 20h30. Segundo o sindicato da categoria, há déficit de cerca de 800 funcionários. A entidade diz que há 900 aprovados em concurso aguardando covocação. O quadro atualmente tem 1,2 mil servidores.